O amor pode vencer?! escrita por Raquel Potter


Capítulo 8
O fim de uma noite inesquecível


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo demorou mais pra ser escrito, por isso só foi possivel postar agora, ele ficou bem grande mas vale a pena ler até o final, se preferirem capitulos assim mais longos é só dizer se for o contrario também afinal espero agradar. Beijos



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    O céu estava belo, inundado de estrelas que brilhavam tão intensamente e a lua cheia iluminava a noite refletindo nas águas do velho chico, onde haviam deitados as suas margens sendo banhados pelas leves ondas um casal de amantes. Olívia estava deitada sobre o corpo de Miguel com a cabeça em seu peito, e juntos contemplavam aquele céu noturno, eles não sabiam dizer se a noite estava perto do fim ou se ela acabará de se instalar, estavam concentrados demais um no outro para terem notado a passagem do tempo. Mas Olívia pela primeira vez desde que saiu de sua casa lembrou-se que não havia avisado que passaria tanto tempo fora, e então levantou-se sentando assustada.

—Miguel, Miguel a gente precisa ir.- Disse Olívia chamando a atenção do rapaz que parecia cochilar.

—Eita, não se apoquente, não deve ser tão tarde.- Miguel logo se levantou, após pegar a mão de Olívia seguiram correndo e rindo em direção ao cavalo, amarrado logo ali perto.

—Painho e mainha vão me tira o coro.- Ela sabia que seu pai não seria um grande problema ao passo que gostava de Miguel e já conhecia seus sentimentos pelo rapaz, já sua mãe, bem, com ela as coisas seriam mais difíceis já que não confiava em nenhum dos de Sá Ribeiro.

—Oxii eu enfrento os dois se fo preciso.- Disse exibindo seu mais lindo sorriso, depois do que viveram está noite Miguel faria de tudo pela amada.

—Deixe disso e vamos.- Olívia tentou parecer séria mas seu sorriso e a alegria que parecia transbordar de seu coração impediam isso.

  Logo os dois estavam a caminho da fazenda Piatã, iam a toda a noite clara facilitava e o vento que soprava gelava os dois e secava suas roupas molhadas. Livres de preocupação a única coisa que se fazia presente ali era a alegria, e o amor é claro, tudo parecia tão perfeito tão certo, e no momento Olívia chegou a pensar que nada seria capaz de destruir isso.

    Quando estavam perto, ela não conseguiu deixar de se preocupar afinal as luzes estavam todas apagadas em sua casa, todos deviam estar dormindo isso significava que devia ser muito tarde. Miguel não pode deixar de notar que a moça realmente estava com um certo medo, seguiu com o cavalo até próximo a casa e sentiu a menina deslizar para fora do cavalo.

—Vou lá dentro vê se todo mundo dormiu, depois do um jeito de lhe traze uma toalha.- Falava baixo para o garoto ainda em cima do cavalo.

—Vó te aguarda no celeiro.- Disse entre sorrisos antes de virar com o cavalo e ir.

   No mesmo instante que ele abriu aquele sorriso que a deixava de pernas bambas quis agarra-lo pelo pescoço e beija-lo, mas se contentou com o encontro escondido na penumbra. Mas então percebeu que permanecia congelada no mesmo lugar, enquanto deveria estar entrando, com cuidado correu então para dentro e assim que chegou a porta a abriu com cuidado com a chave que tinha escondida no batente acima, estava para entrar quando seu passo causou um leve barulho, eram suas botas molhadas, apoiada a parede as retirou e com cuidado tomou o caminho de seu quarto, lá dentro viu que Isabel já dormia, tentou ser o mais silenciosa possível ao tirar o vestido molhado e deixa-lo pendurado numa cadeira ali perto enquanto procurava um seco no guarda roupas, nem viu qual pegara vestiu um casaco leve por cima e causou botas secas antes de agarrar uma toalha e sair do quarto, tendo cuidado para não acordar a irmã, mal sabia que ela apenas fingia dormir notando a movimentação da irmã que mal chegará já saia novamente e é claro sabia bem onde ela ia.

  Antes de ir, abriu uma fresta na porta do quarto dos pais, os dois dormiam tranquilos, isso deixou Olívia mais calma, antes de ir preocupou-se apenas em pegar um bolo de coco, que repousava em cima da mesa da cozinha, afinal nem ela nem Miguel haviam comido. Abriu a porta e saiu indo em direção ao celeiro, assim que entrou levou um susto.

—Achei que nem vinha mais.- Disse o rapaz saindo de detrás da porta com uma lamparina acesa nas mãos.

—Que susto, eu não disse que vinha?!-Perguntou aproximando-se mais dele.

—Disse.- Foi a única coisa que Miguel disse antes de dar um selinho na menina. Mas aí notou que ela tinha algo nas mãos.-Oxi que isso?-Perguntou.

—Bolo de coco, pra depos não sai dizendo que  não se trata bem hospede na fazenda Piatã.- Disse jogando a toalha no garoto que ainda estava meio enxuto.

Miguel se secou e depois se dirigiu a sua mochila, de onde tirou outra roupa tratou de tirar as que estavam em seu corpo e estendendo em cima de um monte de feno e vestindo uma calça leve e uma blusa de manga cinza com listras em diagonal cinza escuro. Enquanto isso Olívia ficou sentada quieta comendo um pedaço de bolo, mesmo após oque haviam feito mais cedo se sentia com vergonha de olha-lo trocando-se. Assim que terminou de vestir-se o rapaz tratou de sentar ao lado da menina e pegar um pedaço de bolo, que aliás estava muito bom, o silêncio reinou por um tempo, não um silêncio pesado incômodo mas sim um silêncio calmo e acolhedor. Quando viram os dois já tinham devorado o bolo inteiro, assim que notaram os dois se olharam nos olhos e riram.

—Acho que vo te que explica como esse bolo sumiu.- Disse Olívia rindo da situação. Mas então notou que ele a encarava com um olhar penetrante e apaixonado.

—Você fica  mais linda ainda com esse sorriso ai ô estampado no rosto.- Miguel ainda a olhava, registrando na memória o rosto da garota, de sorriso tão puro doce e singelo, a qual a face ganhava um certo rubor.

—Oque a gente vai fazer agora Miguel?- A pergunta fugiu por seus lábios antes que conseguisse impedir, ela estava feliz claro e sentia que seu coração batia ainda mais forte pelo rapaz, mas tinha um medo dentro de si, e se ele não quisesse ficar com ela?, será que ele sente o mesmo?, deveria mesmo ter se entregado a ele? Aquelas perguntas pairavam em sua mente não tinha como segura-las mais.

—Eu não sei tu, mas eu vo fazer de tudo pra tu não sair mais do meu lado.- Miguel sentiu a insegurança que cercava a garota e estava disposto a provar pra ela, que oque sentia realmente era correspondido, aproximou seu rosto do dela, e com a mão pós uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, por fim olhou em seus olhos e disse:

—Olívia eu não quero que essa noite termine, eu quero tu comigo.- Essas palavras fizeram desaparecer qualquer vestígio de duvida que ela ainda tinha, e não pode controlar a vontade de beija-lo.

  Aquele beijo foi a resposta que Miguel tanto esperava, ele sabia que ela havia entendido o significado daquelas palavras, e a medida que aprofundavam o beijo ele logo foi deitando-se sobre ela, a menina foi parando o beijo devagar e empurrando ele de cima dela, e o rapaz entendeu o recado já estava muito tarde e ela tinha de ir, ele pensou em prende-la em seus braços e passar a noite com ela ali, mas sabia que isso ainda não era possível então se afastou o suficiente para ela se levantar.

—Eu tenho que ir visse.- Claro que ela preferia ficar, mas se dormisse fora poderia se meter em encrenca.

—Se não posso faze tu ficar, tudo bem.- Não resistiu a fazer uma manha, levantando-se em frente a ela.- Boa noite.- Foi só oque disse antes de beija-la novamente. Olívia retribuiu o beijo e então se afastou correndo em direção a porta virando somente para desejar o mesmo ao amado.

  De volta a sua cama, deitada debaixo dos lençóis ainda sentia o beijo que ele havia lhe dado em seus lábios, e os toques de suas mãos em seu corpo, com certeza aquela era uma noite da qual nunca esqueceria. No celeiro Miguel ainda revivia a noite que tivera com Olívia, sentia falta de seu corpo junto ao seu, e ele soube que não esqueceria aquela noite.


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Notas finais do capítulo

Ainda tem muito pra acontecer, logo estarei postando mais então até logo.



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