Colúmbia Britânica
Canadá

Pov Freddie

Eu e Sam chegamos no Canadá, em Colúmbia Britânica, a um tempo já, a Sam disse que ainda hoje chegamos na base secreta. Estamos em um restaurante, jantando, sim, já estava a noite! Almoçamos a comida de um fast-food por onde passamos a caminho daqui. Acabamos de jantar e a Sam se pronunciou pela primeira vez desde que a comida chegou...

:- Maravilha! Que delícia!

:- Sam, para você, toda comida é uma delícia!

:- Errado. Ração de cachorro é horrível!

:- E você já comeu?

Perguntei irônico

:- Lógico! Mas não deixe o cheirinho daquele molho para ração te enganar, é horrível o gosto!

:- Eu já devia saber!

Revirei os olhos, sorrindo, mas Sam que tinha uma expressão divertida no rosto, mudou para séria

:- Nós já vamos. Fique atento a tudo e a todos

Nos levantamos, eu deixei algumas notas em cima da mesa, ainda bem que eu estava com a minha carteira no bolso, quando tudo isso começou. Só que agora eu só tinha 20 dólares na carteira! Antes de sairmos, vi Sam colocar umas luvas pretas que combinavam com seu sobretudo preto, sim, havíamos nos trocado, pegamos roupas na fazenda e nos hospedamos não muito perto deste restaurante. Saímos de lá e andavamos até nosso carro, quando vejo um rapaz correndo em nossa direção, antes de mais nada, Sam enganchou sua perna na dele e a puxou, o fazendo cair, levantou sua perna sobre o abdômen dele e com um golpe certeiro, rápido e potente, afundou seu pé na barriga do jovem - ele era mais jovem que nós - Que cuspiu muito sangue de uma só vez e caiu no chão desacordado, Sam olhou sua pulsação e voltou a falar sem me fitar...

:- Ele ainda tá vivo, mas é apenas um novato, não tem experiência, nem preparo, não vai nos dar trabalho

:- Eu...

:- Olha só, quando eu disser, você se abaixa e se joga em frente a primeira coisa que você vir!

Ela me interrompeu, logo depois gritando

:- AGORA!

Me abaixei e me joguei atrás de um carro que estava ao meu lado, nos mesmos segundos desta minha ação, Sam havia levantado uma das mão e quando a vi, ela tinha segurado uma bala, uma bala dourada, e mantinha um sorriso cínico no rosto, ela pegou algo como uma esculta, do ouvido do moço demaiado e colocou no seu ouvido, logo falando...

:- Ah, Bala de Ouro, ou devo lhe chamar somente de Charles? Contratar um dos novatos como distração? Jura? Para cima de mim? Muito previsível! Sempre foste um ótimo atirador, né? Mas nunca foste muito esperto! Calcula a direção e velocidade do vento, os obstáculos, a mira, a distância e velocidade da bala até atingir seu alvo, tudo certo e olha você quase sempre acerta, e sempre que tem certeza do final usa seu truque favorito, uma bala de ouro, só para deixar uma marca sua por onde passa, seu defeito é a sua transparência, eu vou te dar uma chance, vamos fazer assim, eu estou te vendo através da minha lente de longo alcance, ou você se vira e vai embora, ou morre!

Tentei seguir o olhar de Sam sem sair de meu esconderijo, enxerguei, com dificuldade graças a distância, um homem com uma rifle AS50, a 8 arma mais perigosa do mundo, absolutamente letal, que permite ao atirador efetuar tiros a distância com mais precisão graças a maior pressão que a arma impunhe a bala...

Certo, eu parei de praticar tiro ao alvo, mas continuei jogando jogos de tiros e estudando sobre o assunto, lógico que escondido da minha Mãe. O homem se virava de costas, parecia que ía desistir, deu dois passos para trás e se virou rapidamente, recebendo um tiro no peito, o jogando no chão, olhei para Sam e ela estava com uma pistola com um aparelho que permitia deixar o tiro mais forte e preciso, alcançando uma distância legal! Vi o rapaz, antes desmaiado, pegar no tornozelo de Sam e ela, em questão de segundos, da um tiro em sua cabeça o matando. Sam guardou a pistola e aí eu vim reparar que as poucas pessoas que passavam pela aquela rua, tentavam se esconder e estavam assustadas, rapidamente saí de detrás do carro e fui para o meio da rua, fazendo um cumprimento de agradecimento, curvando um pouco meu corpo e com um sorriso falei/gritei...

:- Obrigado, Obrigado à todos! Espero que não tenham ficado muito assustados. Sómos todos atores e estavamos fazendo uma apresentação ao vivo e para pegarmos as reações das pessoas, os tiros eram de mentira e o sangue é falso! Obrigado, novamente, e já podem continuar seus caminhos normais!

Vi algumas pessoas ficarem aliviadas, outras ainda terem expressões confusas, outras ainda em choque, contudo, todas seguiram seus caminhos. Ainda bem! Olhei para Sam e mesma me mirava sorrindo, parecia orgulhosa de mim, e se aproximava

:- Não é que o Benson aprendeu a mentir! E olha, tá pensando rápido, hein Garoto?

Apenas lhe devolvi o sorriso e a puxei pela cintura e a dei um selinho rápido e a respondi

:- Sim, muito rápido!

E antes de qualquer coisa a levei até o carro e entrei no lado do motorista

:- Freddwardo Karl Benson! Você é um abusado! E o que você está fazendo? Nem sabe o caminho!

:- Você vai me dizer!

:- Não vou!

:- Sammy...

Me aproximei dela e ela virou o rosto para a janela, tentando evitar meu olhar.

:- Não vem com "Sammy" para cima de mim!

Eu sorri e a puxei pela cintura, a deixando sentada no meu colo, ela arregalou seus olhos, mas depois abaixou seu olhar, para não me encarar, segurei seu queixo com delicadeza, o levantando para me olhar

:- Sammy... Minha Sammy

E a beijei, que saudades destes lábios doces e hálito quente, terminei o beijo com selinhos e grudei nossas testas, ficamos de olhos fechados até um determinado momento, nos encaramos um pouco e ela soltou...

:- Ei! Você tirou suas lentes?!

A abracei e afundei meu rosto em seu pescoço, dando uma risadinha, percebi que ela se arrepiou e sorri sentindo seu perfume. Ela me abraçou de volta, ficamos assim por um tempo, então levantei um pouco meu rosto e sussurrei en seu ouvido

:- Onde é sua base secreta, Sammy?

:- Numa ilha ao oeste daqui

Ela falou, ainda meio perdida, afastei um pouco meu rosto e selei nossos lábios levemente, só um selinho, quando me separei um pouco dela, Sam arregalou os olhos notando que me disse o que eu queria saber, me deu um tapa e voltou para o banco de passageiro, eu não pude deixar de rir!

:- Seu idiota! Nunca mais me use dessa maneira!

:- Ah, Sam, eu sei que você também gostou

:- DIRIGI LOGO, BENSON!

Ri mais e comecei a dirigir