Seattle

Sábado

Na Residência Benson (Mansão)...

Freddie por ser solteiro, sem filhos e sua Mãe morrera a anos atrás, de cancêr recém descoberto e já muito avançado, morava sozinho e só não vivia solitário, por ter Marie (lê-se Marri), a governanta de sua casa e sua segunda mãe, depois de Marissa, sua mãe biológica. Freddie estava em seu escritório trabalhando, já que sem família era a única coisa que lhe restara, então Marie entra com uma xícara de chocolate quente em uma bandeja...

Marie- Freddie, meu filho, pare um pouco de trabalhar, venha beber um chocolate quente que a Ma fez venha!

Freddie- Não, Ma. Me deixa aqui, trabalhar é o que me resta!

Marie- Não, Meu Bem! Você é jovem, é bonito, ainda tem muito o que viver, deixe um pouco o trabalho de lado

Freddie- Mas, Ma...

Marie- Venha, Meu Bem

Freddie deixou suas coisas de lado e seguiu Marie até seu quarto, onde ele se jogou a cama, Marie deixou a xícara no criado-mudo ao lado, então Freddie bebeu o chocolate quente e Marie o enrolou num cobertor

Marie- Eu tenho que ir fazer compras, Meu Amor. Fique bem

Freddie- Até mais, Ma

Marie sai e Freddie fica só em casa, tudo estava bem, Freddie ligou a tv de seu quarto e estava assistindo tranquilo, até que ouve um barulho e olha para a porta de seu quarto, não vê nada, porém, ao voltar sua visão na direção da televisão, encontra uma loira a sua frente, no susto, soltou a xícara que se espatifou no chão e, por isto, murmurou...

Freddie- Droga!

Foi apanhar os cacos, mas acabou por se cortar, com o dedo sangrando, viu a loira se aproximar

Sam- Calminha! Só sou eu. Me deixe ver

Pediu pegando a mão machucada de Freddie, que lhe deixou receoso

Freddie- Ai!

Sam- Ah, deixa de drama! Foi só um cortezinho

Sam foi atéo banheiro do quarto de Freddie e procurou um kit de primeiros socorros, encontrou rápido, voltou para o quarto, sendo seguida pelo olhar do moreno em todas as suas ações

Sam- Hey, eu não sou nenhuma criminosa pra você tá me olhando assustado assim não!

Freddie- Com você aparecendo do nada toda hora, eu tenho motivo para está assustado

Sam bufou, terminando de por o remédio e o curativo no dedo de Freddie, se levantou

Sam- Certo! Eu tenho três ordens para você, primeira, SEMPRE deixe as portas, cortinas e janelas fechadas, segunda, fique de olho na Marie, só por precaução, terceira, contrate seguranças para ficar na sua cola ou não sáia sozinho! Até mais ver!

Antes de Sam sair, Freddie a segurou por seu pulso

Freddie- Mas... Por que... Pra que?!

Sam- Não posso dizer agora

Freddie- Tá, mas... Fica aqui... Comigo?

Sam- Como?

Freddie- Vai, você sumiu faz tanto tempo, estou com saudades de conversar com você

Sam- Você lembra depois de que eu sumi?

Freddie- Lembro...

Suspirou

Freddie- Depois do fim do nosso namoro

Sam- E lembra como foi a última vez que nos vimos antes de mim sumir?

Freddie- ... Sim...! Você disse que queria conversar comigo, então a Wendy chegou me beijando e anunciando meu namoro com ela...

Sam- ... Então eu sai correndo, agarrei a primeira oportunidade que tive para ficar longe... Sumi...!

Freddie- Por que fugiste?

Sam- Não fugi! Me afastei, por você ser tão babaca, que poderia, além de mim, ferir ele!

Freddie- Ele?!

Sam- Cadê a Wendy?

Freddie- Fugiu com um advogado um dia antes do meu casamento com ela

Sam- Eu sei!

Freddie- Então, porque perguntou?

Sam- Para provar que você é um babaca! Mas acima de tudo, sinto muito pela sua mãe, apesar de que a Sra. Benson era muito maluca, entretanto, era gente boa!

Freddie- Como sabe da minha Mãe?

Sam- Freddie, não é perigoso?

Sam apontou para o lado de Freddie e quando ele olhou viu nada, voltou sua vista, às pressas, para onde Sam antes estava, mas ela já havia sumido e só deixado uma janela aberta com suas cortinas dançando ao vento, como marca de que passou ali, além de um moreno incrédulo por a loira de olhos cristalinos saber tanto de sua vida