In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 29
T1 EP 29




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P: Natasha disse que Zola está aqui. – Disse, confusa.

S: Que? Por que...?

T: Caralho! Formei uma teoria da conspiração aqui velho!

C: Lá vem merda.

T: Não é merda. Ouve só: E se o Bruce estivesse se metido com umas tretas que o fez ter problemas psicológicos, e ele ficou amiguinho do Zola?

S: Aí meu Deus.— revirou os olhos.

P: Mas pode ser. Precisamos descobrir por que ele está aqui. Vamos eu, Tony e Wanda segui-lo.

C: Nós vamos até Bruce.— Steve assentiu, e os dois foram andando pela escada.

T: Onde o doutor Arnim está?

P: Perto da piscina. – disse, andando apressada.

S: O que? Ele está perto da piscina? Vou atrás da Nat.

C: Não, faz parte do plano, Steve.

S: Não estou nem aí, não é seguro nem um de nós ficar sozinho.

W: Só vai atrás do Bruce, eu fico de olho dela. Vocês dois vão atrás do Zola.

P: Tá, agora vão. Não podemos perder mais tempo. – disse, indo com Tony ao encontro.

Os dois garotos subiram pro andar de cima, e Wanda foi até Natasha.

A ruiva, que já tinha o olhar de Brian sobre si, conseguiu alcança-lo.

N: Oi. Brian não é?

BR: Olá. Amiga do Bruce? Devo te chamar de amiga do Bruce?

N: É um bom nome.        

BR: E seu namorado, como devo chama-lo?

N: Não é meu namorado. — disse, pegando uma bebida com a garçonete que passava.

BR: Parecia.

N: Mas não é.— a ruiva olhou em volta, e viu Wanda, que piscou pra ela, despistando. – E... Você, me fala sobre você. Brian.

 

Em quanto isso, Pepper e Tony seguiam o homem pela casa.

P: Esse cara é muito chato.

T: Ele parou pra ler todas as plaquinhas explicativas das estátuas e pinturas desse lugar!

P: Uma dieta baseada em uvas é bem normal, então.

O homem seguiu, segurando um potinho de plástico azul, cheios de uvas, em quanto seguia pelos corredores. Os dois adolescentes o seguiam, entediados. Até ele se encontrar com uma certa pessoa.

T: Quem é ele?

P: Edwin Banner. Pai do Bruce. Dono da Slence Corpor, uma corporação de cientistas e técnicos mecânicos... Uma das melhores do planeta. Não contrata psicólogos.

T: A menos que ele não seja só psicólogo.

Edwin sinalizou a parede a sua direita. Arnim o olhou, em dúvida se ele falava certo. Mas o homem assentiu, o fazendo virar o castiçal na parede poucos centímetros a diante. Um ruído chato fez a parede de mármore se abrir, revelando uma passagem um pouco estreita. Antes de entrar, Banner olhou em volta, fazendo os dois voltarem completamente pra trás da parede de mármore.

A distância era curta entre os dois, e quando Tony se virou, um arrepio percorreu o corpo dos dois.

— Tem alguém aí?— Uma voz grossa perguntou.

— Vamos Edwin, despistei aqueles adolescentes me observando lá trás, deviam me conhecer da escola.  Não tem ninguém aí.

— Não é paranoia minha, julgando o que escondo aí, preciso de paranoia se quiser não ser preso.

Pepper olhou apavorada pra Tony.

— Por que fez essa festa então?

— Eu tenho dinheiro, as pessoas desconfiariam. Até o Stark júnior está aqui. Quem sabe eu o assuste um pouco?— disse, entre risos, antes da porta se fechar novamente.

T: Quem ele acha que é?! Quem vai assusta-lo sou eu...— disse arregaçando a manga da camisa.

P: Nada disso, você vai é seguir o plano.

T: Mas...

P: Não.

T: Por que vocês, garotas,tendem a ser tão manipuladoras?

P: Porque podemos. Agora cala a boca, e espere aqui, até eles saírem.

T: E onde você vai?

P: Comer. – disse, dando de ombros.

(...)

S: Como vamos saber onde é o quarto de Bruce?

C: Vamos saber. – falou irritado, por responder a mesma pergunta 4 vezes.

S: Mas como...?— disse, sendo interrompido pela mão de Barton, que tapou sua boca.

C: Betty Ross está saindo de um quarto. Por que será?

S: Não sei.

C: Você é extremamente ingênuo. Vamos, aquele é o quarto dele. — disse, vendo a garota se afastar até as escadas.

Os dois seguiram até a porta, e bateram três vezes.

C: Eu falo. Só...— Um tipo de inseto mecânico saiu de de baixo da porta. – Que coisa é essa?

— Identifique-se. Se não o fizer, dispararei um raio elétrico de mil volts...

S: Sou Steven!  Grant Rogers! Cidade natal Nova York, especificamente o Brooklyn, número 345! Nasci em 1997, 12:15, no Hospital Geral do Brooklyn! O nome da minha mãe é Sarah e do meu pai é Jake! Meu número de telefone é 34902314, o número da minha identidade é 54678...

B: Wizi. Desativar. – a porta estava aberta, com os dois garotos observando Steve.

C: Olá Bruce.

B: Barton. Am… Oi Steven Grant Rogers que nasceu 12:15…

S: Desculpe, não gosto de choques...

B: Ah, esse é o Wizi, minha barata mecânica. Ela elimina ameaças. Assim dizendo, meu pai. – Disse, apoiando na porta. – Mas, não estão aqui para contarem uma biografia, nem ouvir sobre minha barata.

C: Tem que nos responder umas coisas Bruce. É de extrema importância.

B: Não estariam se não fosse. Mas infelizmente, não quero responder nada. Passar bem. – Ia fechando a porta, mas Steve impediu com o pé. Clint esmagou o bicho, que voava no mesmo lugar, na parede. – Certo. Brian!— gritou.

C: Brian não vai te ouvir. – Clint sorriu. — Digamos que ele está entretido.

S: Ei, que coisa é essa, Barton?

C: O que? É verdade... — Nesse meio tempo, Bruce derrubou os dois, e saiu correndo. – Viu Steve? Se não estivesse me dando bronca...

S: Vamos atrás dele!— gritou, se levantando.

Perseguiram o cientista por alguns poucos minutos, já que corriam mais que ele. O seguraram, e o colocaram de volta dentro do quarto.

B: Me soltem seus malucos!

C: Cala a boca.

B: Se me matarem, nunca vão sair da cadeia! Para cumprir 2 assassinatos!

S: Não vamos te matar, nem matamos Sharon.

Eles o prenderam numa cadeira em frente a escrivaninha.

O quarto era perfeitamente limpo, e organizado, com telas e computadores tecnológicos, junto com móbiles do sistema solar, átomos suspensos no teto, e uma prateleira enorme com várias partes do corpo de vários animais dissecados.Um pequeno laboratório ficava ao canto, com diversos líquidos de cores diferentes.

C: Caracoles. Você é bem psicopata...

B: Não olhe pra eles.

S: É, não olhe pra...— Bruce o olhou. — Bem. Bruce, estamos aqui para termos informações. Então, cooperem conosco.

B: Nunca vou cooperar...— Clint pegou um dos vidros e jogou no chão, fazendo o pote estourar e olhos voarem por toda parte.

C: Ops...

B: Não! Os olhos do dragão de Komodo!

S: Vai cooperar?

B: Não. – disse, serrando os dentes.

S: Pega essa coisa aí ó.— apontou pra outro vidro.

B: Meu rato-pigmeo das montanhas! Quer dizer... Pode quebrar, não to nem aí... AAAH!— Gritou, vendo o pote estourar no chão.

S: Conte o que iríamos querer saber.

B: Como assim? Isso é generalizado de mais!

C: O que é isso?— disse tirando um pote menor que todos, com um pó branco dentro.

B: Não, não não... Meu pó de chifre de rinoceronte-de-sumatra não, por favor! Demorei 4 anos pra conseguir. Viajei pra malásia por cinco anos seguidos durante as férias, isso é tortura.

S: Então conte Bruce.

B: Qualquer coisa relacionado a Sharon?                                        

C: Que seja útil pra nós.

B: Uma coisa que eu notei... Foi que ela já se meteu com a cidade inteirinha. Bem ou mal. Mas tinha alguém que ela tinha medo. Sempre ficava com uma paranoia de que tinha alguém nos seguindo, ou tentando nos machucar.

S: Quem Bruce?

C: Eu nunca tive certeza. Desconfio de certas pessoas.

Flash back on

Todos riram da piada que Bucky contara a muitos minutos a trás, mas julgaram tão engraçada que continuaram rindo.

SA: Vocês são infantis, essa piada não tem graça.

BU:  Conte uma engraçada, por favor Sharon.

SA: Não vou contar uma piada só por que você pediu.

BU: Nossa.

M: É que ela não sabe contar piadas. Só mentiras.

SA: Do que você está falando Maxwell?

M: Só acho engraçado.

SA: O que?

M: Você. Sendo interesseira.

SA: Interesseira? Olha aqui menino, se você acha que...

TH: Ei, não tem necessidade disso. Vocês estão bêbados.

SA: Só pode. Brincando com fogo. Não se brinca com fogo quando tem coisas a perder.

B: Do que diabos vocês estão falando?

SA: Natasha.

TH: Natasha? Vocês estão brigando por Natasha Romanoff, a ruiva esquentada da escola?

M: Não estamos. Ela não tem nada haver. Nunca nem falei com ela.

SA: Mentiroso... — Isso fez o sangue do menino ferver, o que o fez levantar e bater na mesa.

M: Você não tem nada haver com minha vida, Carter!

SA: Mas é claro que tenho, preciso conhecer minha norinha...

Flash back off

B: Aí ele começou a enforcar ela... E uns dois meses depois ela some interessante.

S: Onde anda Maxwell?

B: Não sei. Nunca mais o vi depois daquela noite.

C: E mais o que?

B: Eu já dei uma bomba pra vocês!

S: Quer que seu pó de rinoceronte morra?

B: Certo. — suspirou. – Uns dois meses antes dela desaparecer... Bem, ela me pediu uma coisa. Um dos meus robôs de proteção avançada. Bem, não exatamente meu...

Flash back on

SA: Bruce... Sabe por que estou aqui?

B: N-Não Sharonzinha...

SA: Antes de qualquer coisa... Você acabou com o clube?

B: Acabei. Dizem que você não me ama. Eles são uns invejosos.

AS: Isso, são invejosos. E... sobre o que te pedi de presente?

B: Eu consegui. Ontem. – sorriu. – Invadi o laboratório secreto do meu pai e peguei. Eu consegui.

SA: Onde está?— perguntou, saltando da cama.

B: Venha. – disse, segurando a mão dela, e a arrastando pro outro lado do quarto. – Feche os olhos...— o moreno tirou um porta lápis do lugar, revelando um botão, cujo ele apertou, fazendo um armário secreto surgir. – Certo. Abra...

A loira sorriu, observando o manequim sem vida. Era idêntico a um ser humano. Usava apenas um short, e tinha cabelos ruivos, sobrancelhas grossas e pele extremamente branca.

SA: Por que ele é ruivo? Eu pedi loiro.

B: Foi meu pai que fez... B-Bem, ele colocou DNA de verdade nos robôs... E a pessoa é um russo que morreu a pouco tempo... Ele era ruivo, todos são...

SA: Qual a cor dos olhos?

B: Verdes.

SA: Agh! Pra piorar minha situação.

B: Por que precisa de um loiro?

SA: Que seja parecido comigo. Pra me proteger, como se fosse meu irmão.

B: Proteger do que?

SA: Não importa Brucezinho.

B: Mas se a questão é ele se parecer com você, posso dar um jeito. Posso moldar o DNA do rosto, mas não dá pra mexer nos cabelos. Eles são como um painel de energia solar.

SA: O que? O cabelo? Que falta de criatividade.

B: Na verdade é revolucionário... Quer dizer, é mesmo, sem criatividade.

Flash back off

B: Era só ela me chamar de Brucezinho...

— Eu sei como é.— Clint e Steve disseram juntos.

C: Mas você mudou a cara do robô?

B: Mudei. Ficou idêntico a ela. Mas ruivo.

S: Clint.— disse, respirando ofegante. – Clint, vamos. Precisamos ir, agora.

C: O que? Por que?                                         

S: Bruce, tem alguma foto dele?

B: Tenho. Guardei em algum lugar. Me desamarrem e eu prometo que pego. – Clint assentiu, e desamarrou o Banner, que foi até o armário e tirou de dentro de uma caixa um papel, e entregou a Steve.

S: Certo. Vamos. Obrigado Bruce.

C: Desculpe por... Bem, foi culpa sua, se tivesse cooperado... Não perderia nem um dos seus vidrinhos de psicopata.

S: Vamos te dar de presente olhos de dragão.

B: Só existem em Komodo e agora é ilegal. E custam 5 mil, cada um.

S: É, bom te ver Bruce. Tchau.

(...)

N: Ahn...— Natasha resmungou, desconfortável por Brian a olhar fixamente por vários e longos minutos torutrantes. – Você gosta de pão?

BR: Pão?

N: É...— Disse, olhando pra Wanda que a observava de longe, rindo. Conseguiu ver Steve e Clint entrando na área da piscina. – Bem, te vejo outro dia. Minha amiga está bêbada de mais, preciso leva-la.— A morena ruía com um copo na mão, fingindo.

BR: Quer que eu leve vocês?

N: Não, brigada. Adeus...

BR: Espera. Eu... Acho que gostei de você.

N: Desculpe, não vendo crack. Vamos Wandinha. Adeus.

As duas se afastaram rapidamente dele, indo ao encontro dos dois.

C: Como foi seu encontro?

N: Torturante. Nunca mais venho aqui. E o encontro triplo de vocês?

S: Nós sequestramos ele, e quebramos potes com partes de animais para tortura-lo.

W: Interessante. Onde estão Pepepr e Tony?

N: Me mandaram uma mensagem. Estão nos esperando lá fora.

Os quatros voltaram andando pro portão principal, o que fez o segurança abrir a porta com prazer, e os expulsa-los  dali. A rua estava lotada, e como Steve tinha prado o carro longe, foram andando. Os dois foram contando as duas o que descobriram.

N: Sharon tinha uma cópia dela mesma, versão masculina ruiva. Bem a cara dela.

C: Mas você não me disse por que saiu de lá correndo, Steve.

S: É que...

T: PEPPER! — Eles ouviram um grito vindo da rua ao lado. Eles se olharam, confusos, antes de chegar mais pra frente, conseguindo ver o que acontecia.

Tony pulou em cima de Pepper, a tirando da frente de um carro preto vindo a toda velocidade. O moreno caiu no chão quando o carro o atingiu.

P: Tony — disse, já entre lágrimas.

Os amigos encaravam a cena incrédulos, antes de irem correndo até os dois.

W: Pepper, se acalma...— pediu abraçando a amiga. Natasha ligava pra ambulância, e Clint e Steve checavam Tony, notando apenas agora  a mancha de sangue se formando na blusa que usava.

O loiro levantou os olhos pra quem dirigia o carro, que os observava sentadinho.

Era ele.

Usava a máscara, o casaco e as luvas habituais.

Deu ré, assustando todos, e saiu dali, antes das sirenes começarem a ser ouvidas.


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