In Common Dead escrita por Romanoff Rogers
P: Natasha disse que Zola está aqui. – Disse, confusa.
S: Que? Por que...?
T: Caralho! Formei uma teoria da conspiração aqui velho!
C: Lá vem merda.
T: Não é merda. Ouve só: E se o Bruce estivesse se metido com umas tretas que o fez ter problemas psicológicos, e ele ficou amiguinho do Zola?
S: Aí meu Deus.— revirou os olhos.
P: Mas pode ser. Precisamos descobrir por que ele está aqui. Vamos eu, Tony e Wanda segui-lo.
C: Nós vamos até Bruce.— Steve assentiu, e os dois foram andando pela escada.
T: Onde o doutor Arnim está?
P: Perto da piscina. – disse, andando apressada.
S: O que? Ele está perto da piscina? Vou atrás da Nat.
C: Não, faz parte do plano, Steve.
S: Não estou nem aí, não é seguro nem um de nós ficar sozinho.
W: Só vai atrás do Bruce, eu fico de olho dela. Vocês dois vão atrás do Zola.
P: Tá, agora vão. Não podemos perder mais tempo. – disse, indo com Tony ao encontro.
Os dois garotos subiram pro andar de cima, e Wanda foi até Natasha.
A ruiva, que já tinha o olhar de Brian sobre si, conseguiu alcança-lo.
N: Oi. Brian não é?
BR: Olá. Amiga do Bruce? Devo te chamar de amiga do Bruce?
N: É um bom nome.
BR: E seu namorado, como devo chama-lo?
N: Não é meu namorado. — disse, pegando uma bebida com a garçonete que passava.
BR: Parecia.
N: Mas não é.— a ruiva olhou em volta, e viu Wanda, que piscou pra ela, despistando. – E... Você, me fala sobre você. Brian.
Em quanto isso, Pepper e Tony seguiam o homem pela casa.
P: Esse cara é muito chato.
T: Ele parou pra ler todas as plaquinhas explicativas das estátuas e pinturas desse lugar!
P: Uma dieta baseada em uvas é bem normal, então.
O homem seguiu, segurando um potinho de plástico azul, cheios de uvas, em quanto seguia pelos corredores. Os dois adolescentes o seguiam, entediados. Até ele se encontrar com uma certa pessoa.
T: Quem é ele?
P: Edwin Banner. Pai do Bruce. Dono da Slence Corpor, uma corporação de cientistas e técnicos mecânicos... Uma das melhores do planeta. Não contrata psicólogos.
T: A menos que ele não seja só psicólogo.
Edwin sinalizou a parede a sua direita. Arnim o olhou, em dúvida se ele falava certo. Mas o homem assentiu, o fazendo virar o castiçal na parede poucos centímetros a diante. Um ruído chato fez a parede de mármore se abrir, revelando uma passagem um pouco estreita. Antes de entrar, Banner olhou em volta, fazendo os dois voltarem completamente pra trás da parede de mármore.
A distância era curta entre os dois, e quando Tony se virou, um arrepio percorreu o corpo dos dois.
— Tem alguém aí?— Uma voz grossa perguntou.
— Vamos Edwin, despistei aqueles adolescentes me observando lá trás, deviam me conhecer da escola. Não tem ninguém aí.
— Não é paranoia minha, julgando o que escondo aí, preciso de paranoia se quiser não ser preso.
Pepper olhou apavorada pra Tony.
— Por que fez essa festa então?
— Eu tenho dinheiro, as pessoas desconfiariam. Até o Stark júnior está aqui. Quem sabe eu o assuste um pouco?— disse, entre risos, antes da porta se fechar novamente.
T: Quem ele acha que é?! Quem vai assusta-lo sou eu...— disse arregaçando a manga da camisa.
P: Nada disso, você vai é seguir o plano.
T: Mas...
P: Não.
T: Por que vocês, garotas,tendem a ser tão manipuladoras?
P: Porque podemos. Agora cala a boca, e espere aqui, até eles saírem.
T: E onde você vai?
P: Comer. – disse, dando de ombros.
(...)
S: Como vamos saber onde é o quarto de Bruce?
C: Vamos saber. – falou irritado, por responder a mesma pergunta 4 vezes.
S: Mas como...?— disse, sendo interrompido pela mão de Barton, que tapou sua boca.
C: Betty Ross está saindo de um quarto. Por que será?
S: Não sei.
C: Você é extremamente ingênuo. Vamos, aquele é o quarto dele. — disse, vendo a garota se afastar até as escadas.
Os dois seguiram até a porta, e bateram três vezes.
C: Eu falo. Só...— Um tipo de inseto mecânico saiu de de baixo da porta. – Que coisa é essa?
— Identifique-se. Se não o fizer, dispararei um raio elétrico de mil volts...
S: Sou Steven! Grant Rogers! Cidade natal Nova York, especificamente o Brooklyn, número 345! Nasci em 1997, 12:15, no Hospital Geral do Brooklyn! O nome da minha mãe é Sarah e do meu pai é Jake! Meu número de telefone é 34902314, o número da minha identidade é 54678...
B: Wizi. Desativar. – a porta estava aberta, com os dois garotos observando Steve.
C: Olá Bruce.
B: Barton. Am… Oi Steven Grant Rogers que nasceu 12:15…
S: Desculpe, não gosto de choques...
B: Ah, esse é o Wizi, minha barata mecânica. Ela elimina ameaças. Assim dizendo, meu pai. – Disse, apoiando na porta. – Mas, não estão aqui para contarem uma biografia, nem ouvir sobre minha barata.
C: Tem que nos responder umas coisas Bruce. É de extrema importância.
B: Não estariam se não fosse. Mas infelizmente, não quero responder nada. Passar bem. – Ia fechando a porta, mas Steve impediu com o pé. Clint esmagou o bicho, que voava no mesmo lugar, na parede. – Certo. Brian!— gritou.
C: Brian não vai te ouvir. – Clint sorriu. — Digamos que ele está entretido.
S: Ei, que coisa é essa, Barton?
C: O que? É verdade... — Nesse meio tempo, Bruce derrubou os dois, e saiu correndo. – Viu Steve? Se não estivesse me dando bronca...
S: Vamos atrás dele!— gritou, se levantando.
Perseguiram o cientista por alguns poucos minutos, já que corriam mais que ele. O seguraram, e o colocaram de volta dentro do quarto.
B: Me soltem seus malucos!
C: Cala a boca.
B: Se me matarem, nunca vão sair da cadeia! Para cumprir 2 assassinatos!
S: Não vamos te matar, nem matamos Sharon.
Eles o prenderam numa cadeira em frente a escrivaninha.
O quarto era perfeitamente limpo, e organizado, com telas e computadores tecnológicos, junto com móbiles do sistema solar, átomos suspensos no teto, e uma prateleira enorme com várias partes do corpo de vários animais dissecados.Um pequeno laboratório ficava ao canto, com diversos líquidos de cores diferentes.
C: Caracoles. Você é bem psicopata...
B: Não olhe pra eles.
S: É, não olhe pra...— Bruce o olhou. — Bem. Bruce, estamos aqui para termos informações. Então, cooperem conosco.
B: Nunca vou cooperar...— Clint pegou um dos vidros e jogou no chão, fazendo o pote estourar e olhos voarem por toda parte.
C: Ops...
B: Não! Os olhos do dragão de Komodo!
S: Vai cooperar?
B: Não. – disse, serrando os dentes.
S: Pega essa coisa aí ó.— apontou pra outro vidro.
B: Meu rato-pigmeo das montanhas! Quer dizer... Pode quebrar, não to nem aí... AAAH!— Gritou, vendo o pote estourar no chão.
S: Conte o que iríamos querer saber.
B: Como assim? Isso é generalizado de mais!
C: O que é isso?— disse tirando um pote menor que todos, com um pó branco dentro.
B: Não, não não... Meu pó de chifre de rinoceronte-de-sumatra não, por favor! Demorei 4 anos pra conseguir. Viajei pra malásia por cinco anos seguidos durante as férias, isso é tortura.
S: Então conte Bruce.
B: Qualquer coisa relacionado a Sharon?
C: Que seja útil pra nós.
B: Uma coisa que eu notei... Foi que ela já se meteu com a cidade inteirinha. Bem ou mal. Mas tinha alguém que ela tinha medo. Sempre ficava com uma paranoia de que tinha alguém nos seguindo, ou tentando nos machucar.
S: Quem Bruce?
C: Eu nunca tive certeza. Desconfio de certas pessoas.
Flash back on
Todos riram da piada que Bucky contara a muitos minutos a trás, mas julgaram tão engraçada que continuaram rindo.
SA: Vocês são infantis, essa piada não tem graça.
BU: Conte uma engraçada, por favor Sharon.
SA: Não vou contar uma piada só por que você pediu.
BU: Nossa.
M: É que ela não sabe contar piadas. Só mentiras.
SA: Do que você está falando Maxwell?
M: Só acho engraçado.
SA: O que?
M: Você. Sendo interesseira.
SA: Interesseira? Olha aqui menino, se você acha que...
TH: Ei, não tem necessidade disso. Vocês estão bêbados.
SA: Só pode. Brincando com fogo. Não se brinca com fogo quando tem coisas a perder.
B: Do que diabos vocês estão falando?
SA: Natasha.
TH: Natasha? Vocês estão brigando por Natasha Romanoff, a ruiva esquentada da escola?
M: Não estamos. Ela não tem nada haver. Nunca nem falei com ela.
SA: Mentiroso... — Isso fez o sangue do menino ferver, o que o fez levantar e bater na mesa.
M: Você não tem nada haver com minha vida, Carter!
SA: Mas é claro que tenho, preciso conhecer minha norinha...
Flash back off
B: Aí ele começou a enforcar ela... E uns dois meses depois ela some interessante.
S: Onde anda Maxwell?
B: Não sei. Nunca mais o vi depois daquela noite.
C: E mais o que?
B: Eu já dei uma bomba pra vocês!
S: Quer que seu pó de rinoceronte morra?
B: Certo. — suspirou. – Uns dois meses antes dela desaparecer... Bem, ela me pediu uma coisa. Um dos meus robôs de proteção avançada. Bem, não exatamente meu...
Flash back on
SA: Bruce... Sabe por que estou aqui?
B: N-Não Sharonzinha...
SA: Antes de qualquer coisa... Você acabou com o clube?
B: Acabei. Dizem que você não me ama. Eles são uns invejosos.
AS: Isso, são invejosos. E... sobre o que te pedi de presente?
B: Eu consegui. Ontem. – sorriu. – Invadi o laboratório secreto do meu pai e peguei. Eu consegui.
SA: Onde está?— perguntou, saltando da cama.
B: Venha. – disse, segurando a mão dela, e a arrastando pro outro lado do quarto. – Feche os olhos...— o moreno tirou um porta lápis do lugar, revelando um botão, cujo ele apertou, fazendo um armário secreto surgir. – Certo. Abra...
A loira sorriu, observando o manequim sem vida. Era idêntico a um ser humano. Usava apenas um short, e tinha cabelos ruivos, sobrancelhas grossas e pele extremamente branca.
SA: Por que ele é ruivo? Eu pedi loiro.
B: Foi meu pai que fez... B-Bem, ele colocou DNA de verdade nos robôs... E a pessoa é um russo que morreu a pouco tempo... Ele era ruivo, todos são...
SA: Qual a cor dos olhos?
B: Verdes.
SA: Agh! Pra piorar minha situação.
B: Por que precisa de um loiro?
SA: Que seja parecido comigo. Pra me proteger, como se fosse meu irmão.
B: Proteger do que?
SA: Não importa Brucezinho.
B: Mas se a questão é ele se parecer com você, posso dar um jeito. Posso moldar o DNA do rosto, mas não dá pra mexer nos cabelos. Eles são como um painel de energia solar.
SA: O que? O cabelo? Que falta de criatividade.
B: Na verdade é revolucionário... Quer dizer, é mesmo, sem criatividade.
Flash back off
B: Era só ela me chamar de Brucezinho...
— Eu sei como é.— Clint e Steve disseram juntos.
C: Mas você mudou a cara do robô?
B: Mudei. Ficou idêntico a ela. Mas ruivo.
S: Clint.— disse, respirando ofegante. – Clint, vamos. Precisamos ir, agora.
C: O que? Por que?
S: Bruce, tem alguma foto dele?
B: Tenho. Guardei em algum lugar. Me desamarrem e eu prometo que pego. – Clint assentiu, e desamarrou o Banner, que foi até o armário e tirou de dentro de uma caixa um papel, e entregou a Steve.
S: Certo. Vamos. Obrigado Bruce.
C: Desculpe por... Bem, foi culpa sua, se tivesse cooperado... Não perderia nem um dos seus vidrinhos de psicopata.
S: Vamos te dar de presente olhos de dragão.
B: Só existem em Komodo e agora é ilegal. E custam 5 mil, cada um.
S: É, bom te ver Bruce. Tchau.
(...)
N: Ahn...— Natasha resmungou, desconfortável por Brian a olhar fixamente por vários e longos minutos torutrantes. – Você gosta de pão?
BR: Pão?
N: É...— Disse, olhando pra Wanda que a observava de longe, rindo. Conseguiu ver Steve e Clint entrando na área da piscina. – Bem, te vejo outro dia. Minha amiga está bêbada de mais, preciso leva-la.— A morena ruía com um copo na mão, fingindo.
BR: Quer que eu leve vocês?
N: Não, brigada. Adeus...
BR: Espera. Eu... Acho que gostei de você.
N: Desculpe, não vendo crack. Vamos Wandinha. Adeus.
As duas se afastaram rapidamente dele, indo ao encontro dos dois.
C: Como foi seu encontro?
N: Torturante. Nunca mais venho aqui. E o encontro triplo de vocês?
S: Nós sequestramos ele, e quebramos potes com partes de animais para tortura-lo.
W: Interessante. Onde estão Pepepr e Tony?
N: Me mandaram uma mensagem. Estão nos esperando lá fora.
Os quatros voltaram andando pro portão principal, o que fez o segurança abrir a porta com prazer, e os expulsa-los dali. A rua estava lotada, e como Steve tinha prado o carro longe, foram andando. Os dois foram contando as duas o que descobriram.
N: Sharon tinha uma cópia dela mesma, versão masculina ruiva. Bem a cara dela.
C: Mas você não me disse por que saiu de lá correndo, Steve.
S: É que...
T: PEPPER! — Eles ouviram um grito vindo da rua ao lado. Eles se olharam, confusos, antes de chegar mais pra frente, conseguindo ver o que acontecia.
Tony pulou em cima de Pepper, a tirando da frente de um carro preto vindo a toda velocidade. O moreno caiu no chão quando o carro o atingiu.
P: Tony — disse, já entre lágrimas.
Os amigos encaravam a cena incrédulos, antes de irem correndo até os dois.
W: Pepper, se acalma...— pediu abraçando a amiga. Natasha ligava pra ambulância, e Clint e Steve checavam Tony, notando apenas agora a mancha de sangue se formando na blusa que usava.
O loiro levantou os olhos pra quem dirigia o carro, que os observava sentadinho.
Era ele.
Usava a máscara, o casaco e as luvas habituais.
Deu ré, assustando todos, e saiu dali, antes das sirenes começarem a ser ouvidas.
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