In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 30
T1 EP 30




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698885/chapter/30

— Fale.— a voz gritou novamente.

Natasha abaixou a cabeça, fitando as próprias mãos algemadas a mesa pesada de madeira.

FALE! – O velho bateu contra a mesa. – Droga. – ele bufou. – Assim que conseguir a permissão do General pra me fazer de policial mal, você vai implorar pra falar antes.

N: Essa construção gramatical não está correta.

— FALE!

N: SHARON CARTER! ELA ESTÁ VIVA!

Ele bateu na mesa, esfregando os cabelos, antes de sair marchando, deixando a ruiva sozinha.

Quando ele pisou pra fora da sala, ela desabou em lágrimas, gritando e soluçando de dor.

 (...)

— Acharam Steve Rogers?

— Ele está desaparecido senhor.

— Pietro Maximoff?

— O mesmo.

— Maxwell Romanoff?

— Ah...

— Bucky Barnes. Clint Barton. Thor Odinson. Bruce Banner. Tony Stark? Você não sabe onde está nenhum deles?!

— Não senhor.

— Quem estiver atoa, quero que esteja procurando eles! Ligue para SHIELD.

— Sim senhor.

— Quero Nick Fury na linha em meia hora!

 

UM MÊS ANTES

S: Ei. Ele vai ficar bem. – sussurrou pra Pepper.

P: Tento pensar que sim. – limpou as lágrimas mais uma vez.

N: Ele vai ficar bem.— ela respirou fundo, voltando a encostar a cabeça no ombro do loiro.

W: Peps, onde está Rick?

P: Na universidade.

C: Pepper, acho que devia ligar pra ele. Sabe, ver se ele está bem.

Ela assentiu, pegou o celular e se levantou, indo pra longe.

N: É muita coisa pra ela.— disse, olhando pra Steve.

P: Rick?

R: Oi minha Virginia.

P: Você está bem?

R: Estou... O que foi smummulumblaah?

P: Tony foi atropelado...

R: O que? Certo, estou indo pra aí. Como ele está?

P:  Não sei.Mas... Cuidado.

R: Vou ter. Te vejo daqui a pouco. Beijo.

Ela suspirou guardando o telefone.

P: Ele está bem, e vindo pra cá.

(...)

— Ele está bem.

Todos suspiraram aliviados, e um sorriso surgiu nos lábios de Pepper.

— Não foi muito grave, ele fraturou um braço, teve ferimentos no rosto, e um um pouco mais profundo na barriga, mas vai ficar bem. Ele irá pra casa em alguns dias, dependendo da situação. — eles sorriram.

S: Eu disse.

J: Onde ele está? — Jarvis entrou desesperado na sala. – Onde está meu mini Stark?

P: Jarvis.

J: Oh senhorita Potts, muito bom revê-la, pena que seja nessas condições. Como ele está?

P: Vai ficar bem.

J: Graças a Deus. – ele abraçou a garota. – Olá, meu nome é Edwin Jarvis, prazer em conhce-los.

N: Você é britânico?

J: Sim senhorita...

N: Natasha Romanoff.

W: Wanda Maximoff. — apertou a mão das duas.

C: Clint Barton.

S: Steve Rogers.

J: Bom conhecer os únicos, repito, únicos amigos de verdade do chefinho. – ele sorriu.  Steve foi até a enfermeira.

S: Ele acordou?

— Não, sinto muito. Está sedado. Não é necessário que ninguém fique, podem ir pra casa tranquilos. Se quiserem deixar o seu número, podemos ligar quando acordar.

S: Sim. – ele anotou o número no papel, e acompanhou os amigos.

(...)

Droga, desliga sozinho...

É, não iria desligar. Aff pessoa insistente.

Natasha se desvencilhou dos braços de Steve, e levantou até seu celular, que tocava incessante mente.

N: Alô?— nada. – Alô caralho.

— Fique de olho em Pietro Maximoff.

N: Que? Quem é Pi...

“Meu irmão vai vir pra cá”

N: Quem tá falando? Aliena? Se for, vai tomar no...

— Aliena Bom.

Desligou.

N: Mas o que...?

S: O que foi?— perguntou, esfregando os olhos.

N: Alguém me ligou...

S: O que disseram?

N: Ah... Eu não sei. Esquece. Boa noite de novo.

Ela voltou pra lado de Steve, mas não conseguiu dormir.

“Aliena Bom”

”Aliena Bom”

Tá de brincadeira?

Aliena Bom?

(...)

P: Notícias?— Pepper perguntou vendo Steve e Natasha descerem.

S: Ainda não.— ela suspirou e apoiou a cabeça no braço.

N: Isso é normal Peps. Sedativos são fortes, mas numa pessoa preguiçosa como o Tony, dura um tempão... — ela riu.

P: É, acho que não tem muita coisa pra se preocupar. – ela voltou a encarar a televisão desligada.

W: Nat sua cara tá péssima.

N: Não consegui dormir.

P: Essas olheiras dedam.

S: Vocês não fizeram café?

W: Geralmente você faz a comida, e o Tony o café delicioso dele.

C: Hum, café sem Tony não dá.— disse, descendo as escadas rapidamente. O telefone de Wanda começou a tocar.

W: Alô?

— Wanda?

W: Sim. Quem é?

TH: Thor.

W: Oi Thor.

TH: Oi. Liguei pra avisar que Bruce sofreu um acidente.

W: Que? Como?

TH: Ele estava escalando a montanha Hill procurando um pássaro raro, sei lá. Mas enfim, eel caiu.

W: Meu Deus, ele está bem?

TH: Quebrou alguns mil ossos...

W: Nossa.

TH: Bem, só queria que soubesse.

— FALA PRA ELA QUE EU AMO ELA!

TH: Desculpa por isso.

W: É o Loki?

TH: É. Bem, Tchau.

W: Tchauzinho. — desligou.

C: Que história é essa de “tchauzinho!”?

W: Bruce caiu de uma montanha.

N: Que?

S: Ele está vivo?

W: Vivo tá, acho que por pouco.

N: Hum, bem legal. Mas podemos ir tomar café em outro lugar.

S: Aí sua insensível.

(...)

W: Um capuccino com croasant, por favor.

N: Só um café. Bem preto por favor. Muita cafeína. – pediu a pessoa que os atendia.

P: Café com leite.

C: Torta de framboesa por favor.

S: Café sem açúcar.

— Já trago.— respondeu.

S: Obrigado. Então, Clint, como estão seus irmãos?

C: Bem. Minha mãe ama eles.

W: E aquele seu irmão... Não apareceu?

C: Não. Ele matou meu pai Wan. Nunca vai voltar.

W: Sinto muito.                                                             

C: Mas tá, não precisamos falar disso. – Hum, tá demorando né?

S: Na verdade, ela acabou de...

C: Vou lá ver. – Eles estranharam o fato de Clint ter ido ao encontro da garçonete que saia da cozinha com os pedidos, e levou pra eles. Ele ajeitou a tampa do café de Natasha de colocou na mesa.

 P: Obrigada...

C:  De nada.— respondeu.

Eles continuaram conversando em quanto comiam, sobre Tony, Bruce, e outras coisas que os envolvia no momento.

W: Hoje vou buscar meu irmão no aeroporto.— Natasha olhou pra baixo, sentindo um mal estar a atingir.

C: Que? Vou comprar minhas passagens pra Malásia hoje.

W: Que comprar passagem o que! Você tem que conhece-lo.

N: Eu...— ela gemeu, fechando os olhos com força.

S: O que foi?

N: Nada... Vou pegar mais café.

C: Mais café? Você pegou um grande.

N: Preciso de mais café!— reclamou indo até o balcão. Em alguns minutos, a mulher deu a ela.Quando voltava pra mesa, viu algo que nunca achou que veria novamente. Sharon Carter, sorrindo pra ela do outro lado da rua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!