In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 2
T1 EP 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698885/chapter/2

Natasha entrava pelo portão principal, quando todos nos corredores pararam e a fitaram com um toque de medo e desdém.

— Ela matou Sharon?  - Um garoto sussurrou a uma menina que estava de olhos arregalados.

N: EU NÃO MATEI NINGUÉM  - Natasha disse.

Aposto que foi ela!— Outro gritou.

—Eu desconfio da morena estranha.

— E o ex namorado BadBoy da Sharon?

—  Aquele loiro é bonito de mais, deve esconder algo. – eles conversavam entre si, em quanto Natasha estava de olhos arregalados, parada encostada na porta da escola em quanto um circulo de gente se formava . Steve foi empurrando as pessoas, e a puxou desviando dos olhares dos críticos. Depois de virar o corredor, Natasha explodiu.

N: Eu não preciso da sua ajuda!

S: Natasha, eu só...

N: Me larga ou eu vou gritar.

S: Grita. – ela abriu a boca, mas ele a tapou. – Natasha, é importante. Tony pediu uma reunião na biblioteca.— ela tirou a mão dele de si, e saiu andando. – A biblioteca é pra lá. – ela passou com passos firmes em sua frente.

N: Eu sabia.

(...)

T: Está aqui em algum lugar...— Tony disse pela trigésima quinta vez, desde que eles chegaram.

N: Vamos Tony, agiliza! Temos aula em dez minutos!

T: Me ajudem então. Ah pera, achei.— Ele jogou um livro azul enorme e empoeirado na mesa. Steve leu o título.

S: Hospício Amstrong  Carter.

W: Olha o hospício da Sharon. Bem que desconfiava que ela sumia as vezes...

T: O avô dela era George Amstrong Carter. É o hospício da família dela.

N: Hm, a família inteira era louca.

T: Sim, sim, fiquem quietos. Pode ser um bom lugar para começarmos.

N: Por que?

T: Sharon ia muito lá né?

N: Não que eu saiba.

W: Nem eu.

S: Nem eu.

C: Muito menos eu.

T: É, mas achei outra pessoinha para integrar o grupo dos Pôneis.... Pepper!— Ele se virou e estendeu as mãos pra prateleira. – Am, Pepper... Agora...— ele sussurrou.

P: Hum? Ah, agora que é para mim fazer essa bobeira? Ah, sim okay. – a voz de trás da prateleira disse. – Sou eu, Pepper.— ela se sentou.

T: Ah, não era assim... Mas okay. Sharon contou a Pepper onde ela sumia toda quarta feira a tarde.

W: Não sabia que eram amigas.

N: Tem muita coisa que não se sabe sobre Sharon. – Ela disse, olhando pra Steve.

T: Huh que tenso. Bem, vamos até lá de tarde. Talvez ela tenha... Sei lá ficado doida? Hm nunca se sabe. É pode ser um bom exercício de confiança entre nós. Então já dividi os grupos. Os que mais precisam de amizade.  EU E PEPPER. Wanda e Barton, e Steve e Natasha, mas o resto é resto...

S e N: QUE? TA MALUCO? VOU DAR NA SUA CARA!— Eles se olharam. – Para de fazer isso! Para você, eu não estou fazendo nada! Argh!

W: Eu não sou muito simpatizada com Barton, mas prefiro ele que voes dois. – Wanda deu de ombros.

S: Nossa, que que eu fiz pra todo mundo me odiar?

N: E VOCÊ PERGUNTA?

S: SUA LOCA, EU NEM SEI SOBRE O QUE VOCÊ TA FALANDO!

T: Ai casal, menos, estamos numa biblioteca. Nos encontramos lá 14:00. – Tony se levantou.

(...)

Steve estava encostado no conversível, em quanto obsevava o local. Clint chegou em seguida, seguido por Natasha e Ppper. Tony chegou lá 2 e 15.

S: Tony, você esqueceu de mencionar uma coisa: isso está abandonado.

T: Oh. Devia ter imaginado. O livro é de 1989.

P: Ah Tony! Ainda chegou atrasado.

T: Atrasado, mas divando com rímel. MENTIRA EU SOU HETERO PEPPER. – Natasha foi ao porta malas do carro, e tirou de lá um alicate gigante.

S: Você não matou Sharon mesmo não? Carrega muita coisa perigosa ai...— ele disse avaliando seu porta malas.

N: Cala a boca.— ela quebrou o cadeado.

T: Você quer entrar aí? Gente alguém impede essa doida?

N: Tá com medo?— ela sorriu, já abrindo o portão que rangeu.

T: N-Não, é só um hospício abandonado cuidado por gente doida.

W: Sabiam que da azar falar mal dos mortos?

S: Então estamos mortos.— ele disse acompanhando Natasha pra dentro. A verdade, era que ele simplesmente não conseguiu deixar ela ir sozinha.

C: Vamos logo.— ele bateu nas costa dele.

P: Vem comigo, por favor...

T: AGORA MESMO.— Ele saiu andando e passou Steve e Natasha.

W: Boa Pepper.— ela deu um Hi Five a loira, que sorriu.

(...)

Eles já estavam andando em duplas depois de muita insistência, de ninguém menos que Steve e Natasha. Ele disse que ela poderia ir sozinha, mas ela não quis, e ele também não queria deixa-la.

S: Natasha, podemos falar sob...

N: Não. – E foi o fim. Sem mais palavras. Eles andaram pelos corredores, as vezes tropeçando com um rato, e tirando camas enferrujadas, e outras coisas velhas do caminho. Natasha tropeçou numa placa de metal no chão, mas Steve a segurou pelo braço.

S: Você está bem?

N: Tô, quer dizer, olha.— Ela apontou pra placa, que tinha o número 159. – Por que isso ta aqui?

S: Não sei, mas não queriam que soubéssemos desse quarto.— eles se olharam, e começaram a procurar o quarto.

N: Olha, 150. Ali é o 151, 152, 153, 154 ,15 5, 156, 157, 158... — No fim do corredor tinha uma porta de ferro sem placa.

S: 159. – Ele foi até ela, fez força pra abrir. – Me ajuda. – Natasha pegou a maçaneta na vertical de um lado e Steve do outro, fizeram força e ela abriu. Steve segurou a porta, em quanto Natasha ligou a lanterna do celular.

N: Tá vazio.

S: Decepcionante. – o celular dele tocou. – Alô? Pera o que? Como? Okay estamos saindo.

N: O que foi?

S: A policia. Vamos.— eles correram pelos corredores, quando ouviram vozes. Natasha fez sinal pra Steve entrar na porta ao lado. Ele obedeceu, e ela abriu a porta de madeira sem esforço. Eles encostaram contra a parede, e Natasha agarrou a mão de Steve prendendo a respiração.

— Achei que ouvi passos.

— Eu disse, devem ter sido adolescentes fazendo vandalismo de novo. Ross vai pirar. Vamos. – os passos se afastaram, até virarem nada. Eles soltaram a respiração. Steve olhou pra ela, e sorriu. Ela revirou os olhos, largou sua mão e abriu a porta.

(...)

Natasha estava estudando em cima da cama, quando viu uma movimentação fora do normal do lado de fora. Ela foi até a janela, e viu um circulo de pessoas em volta do bueiro no centro da rua. Haviam policiais e bombeiros. Eles tiraram de lá um corpo coberto por um saco preto. Pra fora, ela viu os cabelos ensanguentados e inconfundíveis de Sharon. 

N: Merda merda merda merda...— ela pegou o celular, e ligou pra Wanda.

Wanda acharam ela.

W: Ela? Ela... A acharam?

N: Sim. Ela está morta.

W: Que?

N: Acabaram de achar o corpo no bueiro em frente a minha casa.

W: Isso vai dar merda pra você, você sabe né?

N: Sei. Ross vai pirar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!