In Common Dead escrita por Romanoff Rogers
Natasha entrava pelo portão principal, quando todos nos corredores pararam e a fitaram com um toque de medo e desdém.
— Ela matou Sharon? - Um garoto sussurrou a uma menina que estava de olhos arregalados.
N: EU NÃO MATEI NINGUÉM - Natasha disse.
— Aposto que foi ela!— Outro gritou.
—Eu desconfio da morena estranha.
— E o ex namorado BadBoy da Sharon?
— Aquele loiro é bonito de mais, deve esconder algo. – eles conversavam entre si, em quanto Natasha estava de olhos arregalados, parada encostada na porta da escola em quanto um circulo de gente se formava . Steve foi empurrando as pessoas, e a puxou desviando dos olhares dos críticos. Depois de virar o corredor, Natasha explodiu.
N: Eu não preciso da sua ajuda!
S: Natasha, eu só...
N: Me larga ou eu vou gritar.
S: Grita. – ela abriu a boca, mas ele a tapou. – Natasha, é importante. Tony pediu uma reunião na biblioteca.— ela tirou a mão dele de si, e saiu andando. – A biblioteca é pra lá. – ela passou com passos firmes em sua frente.
N: Eu sabia.
(...)
T: Está aqui em algum lugar...— Tony disse pela trigésima quinta vez, desde que eles chegaram.
N: Vamos Tony, agiliza! Temos aula em dez minutos!
T: Me ajudem então. Ah pera, achei.— Ele jogou um livro azul enorme e empoeirado na mesa. Steve leu o título.
S: Hospício Amstrong Carter.
W: Olha o hospício da Sharon. Bem que desconfiava que ela sumia as vezes...
T: O avô dela era George Amstrong Carter. É o hospício da família dela.
N: Hm, a família inteira era louca.
T: Sim, sim, fiquem quietos. Pode ser um bom lugar para começarmos.
N: Por que?
T: Sharon ia muito lá né?
N: Não que eu saiba.
W: Nem eu.
S: Nem eu.
C: Muito menos eu.
T: É, mas achei outra pessoinha para integrar o grupo dos Pôneis.... Pepper!— Ele se virou e estendeu as mãos pra prateleira. – Am, Pepper... Agora...— ele sussurrou.
P: Hum? Ah, agora que é para mim fazer essa bobeira? Ah, sim okay. – a voz de trás da prateleira disse. – Sou eu, Pepper.— ela se sentou.
T: Ah, não era assim... Mas okay. Sharon contou a Pepper onde ela sumia toda quarta feira a tarde.
W: Não sabia que eram amigas.
N: Tem muita coisa que não se sabe sobre Sharon. – Ela disse, olhando pra Steve.
T: Huh que tenso. Bem, vamos até lá de tarde. Talvez ela tenha... Sei lá ficado doida? Hm nunca se sabe. É pode ser um bom exercício de confiança entre nós. Então já dividi os grupos. Os que mais precisam de amizade. EU E PEPPER. Wanda e Barton, e Steve e Natasha, mas o resto é resto...
S e N: QUE? TA MALUCO? VOU DAR NA SUA CARA!— Eles se olharam. – Para de fazer isso! Para você, eu não estou fazendo nada! Argh!
W: Eu não sou muito simpatizada com Barton, mas prefiro ele que voes dois. – Wanda deu de ombros.
S: Nossa, que que eu fiz pra todo mundo me odiar?
N: E VOCÊ PERGUNTA?
S: SUA LOCA, EU NEM SEI SOBRE O QUE VOCÊ TA FALANDO!
T: Ai casal, menos, estamos numa biblioteca. Nos encontramos lá 14:00. – Tony se levantou.
(...)
Steve estava encostado no conversível, em quanto obsevava o local. Clint chegou em seguida, seguido por Natasha e Ppper. Tony chegou lá 2 e 15.
S: Tony, você esqueceu de mencionar uma coisa: isso está abandonado.
T: Oh. Devia ter imaginado. O livro é de 1989.
P: Ah Tony! Ainda chegou atrasado.
T: Atrasado, mas divando com rímel. MENTIRA EU SOU HETERO PEPPER. – Natasha foi ao porta malas do carro, e tirou de lá um alicate gigante.
S: Você não matou Sharon mesmo não? Carrega muita coisa perigosa ai...— ele disse avaliando seu porta malas.
N: Cala a boca.— ela quebrou o cadeado.
T: Você quer entrar aí? Gente alguém impede essa doida?
N: Tá com medo?— ela sorriu, já abrindo o portão que rangeu.
T: N-Não, é só um hospício abandonado cuidado por gente doida.
W: Sabiam que da azar falar mal dos mortos?
S: Então estamos mortos.— ele disse acompanhando Natasha pra dentro. A verdade, era que ele simplesmente não conseguiu deixar ela ir sozinha.
C: Vamos logo.— ele bateu nas costa dele.
P: Vem comigo, por favor...
T: AGORA MESMO.— Ele saiu andando e passou Steve e Natasha.
W: Boa Pepper.— ela deu um Hi Five a loira, que sorriu.
(...)
Eles já estavam andando em duplas depois de muita insistência, de ninguém menos que Steve e Natasha. Ele disse que ela poderia ir sozinha, mas ela não quis, e ele também não queria deixa-la.
S: Natasha, podemos falar sob...
N: Não. – E foi o fim. Sem mais palavras. Eles andaram pelos corredores, as vezes tropeçando com um rato, e tirando camas enferrujadas, e outras coisas velhas do caminho. Natasha tropeçou numa placa de metal no chão, mas Steve a segurou pelo braço.
S: Você está bem?
N: Tô, quer dizer, olha.— Ela apontou pra placa, que tinha o número 159. – Por que isso ta aqui?
S: Não sei, mas não queriam que soubéssemos desse quarto.— eles se olharam, e começaram a procurar o quarto.
N: Olha, 150. Ali é o 151, 152, 153, 154 ,15 5, 156, 157, 158... — No fim do corredor tinha uma porta de ferro sem placa.
S: 159. – Ele foi até ela, fez força pra abrir. – Me ajuda. – Natasha pegou a maçaneta na vertical de um lado e Steve do outro, fizeram força e ela abriu. Steve segurou a porta, em quanto Natasha ligou a lanterna do celular.
N: Tá vazio.
S: Decepcionante. – o celular dele tocou. – Alô? Pera o que? Como? Okay estamos saindo.
N: O que foi?
S: A policia. Vamos.— eles correram pelos corredores, quando ouviram vozes. Natasha fez sinal pra Steve entrar na porta ao lado. Ele obedeceu, e ela abriu a porta de madeira sem esforço. Eles encostaram contra a parede, e Natasha agarrou a mão de Steve prendendo a respiração.
— Achei que ouvi passos.
— Eu disse, devem ter sido adolescentes fazendo vandalismo de novo. Ross vai pirar. Vamos. – os passos se afastaram, até virarem nada. Eles soltaram a respiração. Steve olhou pra ela, e sorriu. Ela revirou os olhos, largou sua mão e abriu a porta.
(...)
Natasha estava estudando em cima da cama, quando viu uma movimentação fora do normal do lado de fora. Ela foi até a janela, e viu um circulo de pessoas em volta do bueiro no centro da rua. Haviam policiais e bombeiros. Eles tiraram de lá um corpo coberto por um saco preto. Pra fora, ela viu os cabelos ensanguentados e inconfundíveis de Sharon.
N: Merda merda merda merda...— ela pegou o celular, e ligou pra Wanda.
— Wanda acharam ela.
W: Ela? Ela... A acharam?
N: Sim. Ela está morta.
W: Que?
N: Acabaram de achar o corpo no bueiro em frente a minha casa.
W: Isso vai dar merda pra você, você sabe né?
N: Sei. Ross vai pirar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!