Callie e Arizona: O Retorno ideal escrita por Olivia Lassance


Capítulo 10
Movimentos e Declarações


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO, ESTE CAPITULO É PARA MAIORES DE 18 ANOS!
Revisado por Mel Schocair.
Contribuições ao final por Mel Schocair.



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A cada segundo daquele beijo - tão esperado por ambas - sentiam cada vez mais atraídas uma pela outra, seus corpos estavam tão unidos que era quase como se contrariassem as leis da física, que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço.

Os instantes foram passando e o beijo que, começara delicado, foi gradativamente se intensificando. As mãos de Callie, que antes se encontravam na cintura e nuca de Arizona, agora percorriam suas costas por inteiro. As mãos de Arizona, por sua vez, não saíram das costas de Callie, mas a intensidade com a qual a puxava de encontro ao seu corpo aumentara. Callie iniciou passos para frente e Arizona seguiu o movimento, dando passos para trás, até que encontraram uma parede. Seus corpos diziam, com expressividade, o que as palavras não conseguiram. Para elas tudo recomeçara ali.

À medida que o clima esquentava, o beijo se intensificava mais... E mais... E mais... E as respirações ficavam mais curtas, intensas e ofegantes.

Entre os pequeníssimos intervalos dos beijos, Callie falou ofegosa:

— Como eu senti saudade de você! (Beijo no pescoço). Do seu corpo. (Mãos percorrendo o corpo com mais velocidade). Do seu gosto. (Beijo na boca).

Arizona, em um estado um tanto quanto “mole”, porém ganhando uma força gigante, repentinamente, respondeu:

— Você não imagina o quanto eu senti também.

Com força recém-adquirida, Arizona conseguiu se deslocar da parede e, em um giro de 180º, jogou Callie contra a parede que antes ela estava “colada”.

— Uou! – Disse Callie entre beijos e sorrisos!

Arizona ignorou a expressão dita por Callie. Sua concentração, definitivamente, não estava em suas palavras. Não naquele momento. Continuou a beijá-la e, agora, colava seu corpo no de Callie com mais força e facilidade. Em um puxão intenso, descolou Callie da parece e a puxou para a si e, em meio ao embolar de perna, segurou na cintura de Callie e foi guiando o movimento de decida do corpo de ambas, até atingirem o chão.

Agora, ambas estavam completamente no chão, Callie estava por baixo e Arizona por cima. Callie tentou girar seu corpo para que as posições se invertessem, mas foi bloqueada. Arizona sentou-se sob o corpo de sua amada e, imediatamente, retirou as mãos de Callie se sua cintura, segurando cada mão com uma de suas mãos e, em um movimento deslizante, foi percorrendo as mãos de Callie em seu corpo auxiliando-a a retirar a sua blusa.

Callie estava loucamente impressionada...

Assim que a blusa e o sutiã de Arizona estavam fora de seu corpo, Callie foi percorrendo todo o seu pescoço e colo com beijos e língua, mas foi levemente dificultada por Arizona, então, meio que sem entender nada, parou o que estava fazendo e olhou em seu rosto.

Com um ar bastante intenso e palavras baixinhas, Arizona sussurrou:

— Desta vez sou eu primeiro!

E em um movimento rápido retirou a blusa e o sutiã de Callie e, em seguida, deitou-se por cima de seu corpo segurando com uma de suas mãos as mãos de Callie sob sua cabeça.

Callie não ousou perguntar nada e nem fazer qualquer objeção ao controle que Arizona estava exercendo, na verdade, ela queria TUDO o que Arizona propusesse.

Arizona foi descendo seu corpo lentamente sob o de Callie e passeando seus lábios e língua por cada pedacinho: primeiro pelo rosto, boca, pescoço, colo, seios... Barriga. Desabotoou o botão da calça de Callie e a retirou, vagarosamente.

Callie estava nitidamente nervosa e ansiosa, mexendo-se sem parar.

Ao retirar completamente a roupa de Callie, Arizona levanta e retira a sua totalmente, então, volta a se colocar sobre o corpo de Callie, desta vez, volta a sentar-se sobre ela e puxa seu corpo para si, ficando ambas sentadas.

Abraçadas e agora livres de qualquer impedimento de acesso a seus corpos, ambas puxam seus corpos - um contra o outro - com uma sede e necessidade incontroláveis. Callie sobe suas mãos pelas costas de Arizona chegando à sua nuca. Por baixo do cabelo, dá leves “puxadinhas” e beija com intensidade seu pescoço e, depois seios. Arizona, por sua vez, puxa Callie cada vez mais para si.

Após alguns segundo assim, Arizona retorna à sua posição mais reta e vai deitando Callie de volta no chão, vagarosamente. Então, deita seu corpo sobre o de Callie, colocando-se em meio às suas pernas e, enquanto faz isso, realiza movimentos de deslizamento em “vai e vem”. Callie se sente mole. Arizona, então, volta a beijar seu corpo, desta vez com mais intensidade e vai descendo pelos seios... Barriga... Desce pela perna, pula para a outra e vai beijando a parte interna da coxa até atingir com sua boca e língua um ponto bastante sensível, permanecendo ali por algum tempo, fazendo com que Callie perca completamente as forças.

Tudo ali, para ambas, era um misto de sentimentos, não apenas amor e desejo, mas também realização, satisfação e vontade de aproveitar cada momento daquilo. Arizona precisava sentir que era capaz de trazer à Callie o que um dia já tinha dado, mas a preocupação era como se aquela estivesse sento a primeira vez.

Com uma velocidade e intensidade sentimental que há muito tempo não experimentava, Callie chegou ao ápice, deixando Arizona muito feliz com suas reações corporais. E, embora estivesse com seu corpo um tanto quanto desfalecido, ela tinha necessidade de satisfazer o corpo de Arizona tanto quanto ela tinha sido satisfeita.

Retirando uma força sobre humana de si, Callie puxou Arizona para cima e a girou, ficando agora, em cima de seu corpo. Embora ainda trêmula, posicionou seu corpo entre as pernas de Arizona e a beijou, deslizado sua mão direita pelo seu corpo, seios... Costelas... Até chegar à sua perna, levantando-a. Este movimento fez com que se encaixassem em perfeita harmonia, realizava, ali, deslizamento e fricção intensos.

 Agora era Arizona quem estava um tanto quanto mole. Callie, então, foi escorregando seu corpo até atingir o mesmo ponto que antes Arizona havia atingido nela, brincando com os lábios e língua até ver que Arizona estava ficando fora de si. Ela queria aquilo, precisava daquilo. Percebendo que o corpo de Arizona estava preparado, Callie voltou a posicionar-se por cima dela, voltando a deslizar suas mãos até a chegar àquele ponto sensível. Sentiu, então, o corpo e voz de Arizona corresponderem imediatamente quando se dispôs dentro dela, realizando movimentos de “vai e vem”.

Alguns minutos depois, foi Arizona quem atingiu o ápice. Tudo havia sido relativamente rápido e muito, muito intenso.

Callie e Arizona se olharam profundamente e em silêncio, enquanto o corpo de ambas se acalmavam.

Após alguns segundos assim, ainda com os seus corpos um sobre o outro e sentindo seus corações baterem, Arizona falou o que estava preso em sua garganta há muito tempo:

— Calliope...

Imediatamente os olhos de Callie marejaram e, em sua boca, um sorriso espontâneo ao ouvir seu nome de um jeito que somente a Arizona conseguia entonar...

— Sim...

— Eu te amo. – Completa Arizona.

Callie respirou fundo - uma respiração de alívio e felicidade – e respondeu:

— Ama...? – Sorriu. – Eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

Este capitulo foi particularmente dificil. Espero de verdade que vcs gostem, por favor continuem a me falar. bjs



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