Armações do destino escrita por Vih Sousa


Capítulo 4
Viagem


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii, desculpa a demora. *-*
Foi preguiça mesmo, podem brigar comigo.
Mas, tá ai mais um capitulo. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698739/chapter/4

Uma semana!

Foi o tempo que tive para poder preparar tudo para ir para Vegas, mamãe ficou surpresa e mais ansiosa do que eu, ao saber que o treinamento começaria em tão pouco tempo, disse que teria que correr para fazer a transferência da matrícula, o que não foi problema, afinal, já havia pesquisado para saber se teria uma turma no mesmo período em que estou, tinha e mesmo sem saber se passaria para o treinamento reservei a vaga. Depois foi a preocupação para arrumar um apartamento para mim, e apenas por brincadeira cogitei morar na faculdade, no entanto, ela fez questão de ressaltar que não deixaria.

Foi hilário vê-la tão preocupada, querendo resolver tudo, até parecia que dona Sara estava lidando com uma criança e não com adolescente de dezenove anos prestes a se formar e também que já havia demonstrado ser capaz de se cuidar sozinha. E embora ela tenha ficado mais calma ao saber que eu iria dividir um apartamento com Lindsey, não a impediu de questionar Catherine sobre o bairro e tudo mais, mesmo já sabendo o quando a mãe da Lind também era muito protetora. Só assim ela relaxou.

Nesses dias fiquei surpresa com meu irmão, ele não implicou comigo, na verdade mal pronunciou uma palavra se quer para mim, estranhei, mas na correria não consegui falar com ele. Era normal Henry implicar comigo e nada aconteceu, deveria ter gostado, porém achei estranho.Nem sequer o que ele mais gostava fazer, colocar vírus no meu computador, Henry fez. Isso me irritava, e por sorte salvava tudo em outro local, passei a salvar depois dele me fazer perder coisas importantes. E apesar do pestinha ter nove anos, ele era esperto quando se tratava de computadores, mas sempre me pedia ajuda quando o assunto era ciências.

Fui até o quarto dele. E o encontrei estudando.  

—Ei. _Sentei ao lado dele. Henry continuou olhando o livro. _Por que você não está falando comigo. Eu fiz alguma coisa?

—Fez! _Não me olhou. E tentei lembrar o que havia feito. O questionei. _Você vai embora. E não vou ter com quem implicar, nem sabotar o computador... _Sorri. Ele levou a mão ao rosto e o ouvi fungar, tentando evitar o choro. _E você não vai está aqui pra jogar vídeo game comigo, nem xadrez e nem pra me ensinar sobre os insetos.

—Ah, maninho. Também vou sentir saudades de você. Até das suas sabotagens ao meu computador.

Consegui fazê-lo sorrir, e recebi um abraço apertado. 

*********

Meu vôo foi anunciado.

E a ansiedade o medo que não senti durante a semana de repente caíram sobre mim imediatamente. Senti medo de não conseguir passar no treinamento... de tudo o que estou indo atrás. Meu coração estava acelerado e minhas mãos suando, minha mãe notou meu nervosismo, mesmo que eu tenha tentado disfarçar, ficou evidente para ela quando tocou minha mão.

—Ei. Vai dar tudo certo! _Ela me puxou para um abraço. Nem parecia a mesma da semana, agora estava me dando apoio para enfrentar minha nova vida. _Afinal, eu criei você muito bem.

—Sim, a senhora criou. E eu vou conseguir. Sabe de uma coisa? _Ela negou, mas ela sabia muito bem o que eu diria. E não me canso de repetir. _Você é a melhor mãe do mundo. E eu te amo muito.

—Minha menina. Eu também te amo.

Meu irmão nem se importou com a cena melosa, o que normalmente ele teria implicado, fazendo cara de nojo, mesmo também adorando receber os mimos e ser tratado como filhinho da mamãe. Ele ainda parecia triste com minha partida.

—Vem cá, pestinha. _Sem reclamar, ele me abraçou. _Eu vou para longe, mas não já disse que sempre podemos nos falar?

Ele afirmou, dando um leve sorriso. Então o último aviso do voo foi anunciado, mais alguns abraços, despedidas e mais um aviso da minha mãe.

—Filha, esqueci de dizer. Ainda vou falar com seu médico para que ele me recomende um em Las Vegas. Se não conseguir terei que pesquisar.

—Tudo bem mãe, por enquanto está tudo bem. Se tiver algum problema eu aviso.

 Me caminhei para o portão de embarque, não sem antes olhar para os dois, ambos não choravam mais, mas tinham um olhar triste. E veio a imagem do meu padrasto em minha mente, queria tanto que ele estivesse ali com os dois, ter dado um abraço nele também e ter escutado os seus conselhos. Onde quer que ele esteja, está feliz por mim.

Além da minha família, também sentirei falta de muitas coisas em São Francisco, a calmaria a cidade as belas praias, vários lugares, porém, o que mais sentirei falta será do belo parque Golden Gate, ali era meu paraíso, os jardins, museus, lago, tudo é simplesmente maravilhoso. Estava deixando minha cidade para ir para a cidade do pecado, não a passeio, estava indo em busca dos meus sonhos.

Formar-me e ser uma perita estava prestes a ser realizado.

Um deles, talvez também fosse realizado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Poucos esclarecimento, mas já sabem que Sara é mãe de Audrey e do Henry, que Liam é padrasto de Audrey. Mas também surgiram mais duvidas, que logo logo tbm serão resolvidas. Embora uma já desconfiem. hehehehehe
Bjussssss, até o próximo.




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Armações do destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.