San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax
Notas iniciais do capítulo
HEEEII PEOPLES! Tudo certo?
Estavam ansiosos para esse capítulo, né? Ai, eu também estava! Chega de esperar!
Boa leitura!
Olhamos para o palco ao mesmo tempo. Achei que o pessoal estaria ali, mas estava vazio.
— Tem alguém lá? — Yan sussurrou.
Então as cortinas começaram a abrir. Estava escuro atrás dela, mas logo as luzes foram acesas.
— SURPRESA! — gritaram.
Tinha umas quinze pessoas ali, em volta de uma mesa cheia de comida.
Yan estava boquiaberto e me olhou, abrindo um sorriso. — Você sabia!
Dei risada, de nervoso, alívio e alegria. — É claro! Feliz aniversário!
Ele riu e me abraçou apertado. Depois levantamos e subimos no palco. Todo mundo quis abraçá-lo ao mesmo tempo.
— Bom trabalho, Bru! — Gabriel me abraçou, desengonçado.
— Nossa, vocês demoraram demais!
— Foi mal, estávamos ajeitando os detalhes.
Depois de abraçar todos, Yan se aproximou e me abraçou de novo.
— Vocês estão de parabéns, eu não desconfiei de nada.
— Essa era a intenção. — Ri.
Eles arrumaram a mesa com pratos cheios de sanduiches, tortinhas, refrigerantes, sucos e o bolo.
Comemos um pouco, e Gabriel puxou uma cadeira e a colocou no meio do palco.
— Hora dos presentes! — Puxou Yan e o fez se sentar ali.
— Quê? Pra que isso? — Ele perguntou meio desesperado.
— Você vai adivinhar quem te deu cada coisa.
— De onde você tirou essa ideia?
— Nem sei, só sei que vai ser engraçado.
Então Gabriel fez todo mundo sentar no chão, de frente pro Yan. Ele deixou todos os presentes do lado da cadeira.
Vi o meu, o único com corações... Você me paga, Lili.
Yan pegou primeiro presente, analisou a embalagem e o abriu, tirando uma camiseta.
— Quem te deu? — Uma menina perguntou.
— Hm... Abriu a roupa, a olhou e a virou, mostrando a estampa. Era uma camiseta do Metallica. — Levando em consideração que essa é uma das poucas que eu não tenho... Só pode ter sido o Mateus.
— E como você sabe que não fui eu? — Gabriel perguntou, parecendo ofendido.
— Porque eu reparei que você tava tentando me distrair enquanto ele olhava meu guarda roupa. — Todos riram. — Valeu, Mat.
— De nada! — Ele respondeu, todo feliz.
Yan ganhou mais duas camisetas “normais”, um estojo de lápis de cor e começou a rbrir um pacote menor, meio quadrado. Abriu e tirou uma caixinha de plástico pequena. Ele ficou corado na hora e Gabriel começou a gargalhar.
— Ninguém precisa ver isso. — Guardou de volta.
— Ah, qual é! Olha a injustiça! — Gabriel disse. — Mostra!
Ele balançou a cabeça, negando, mas tirou a caixinha e mostrou. Era um conjunto de cuecas.
— Pretas sim pra ficar sexy! — Ele riu mais ainda, junto com todos.
— Uhum, valeu — disse sem graça e divertido, e guardou rapidinho, pegando o próximo.
Ganhou um readfone, um bloco de folhas com cor de caramelo e um livro. Então sobrou o meu e outro.
Meu estômago congelou quando ele pegou o meu. Mas eu vi algo diferente na embalagem.
— Olha atrás! — Mateus disse.
Yan virou o presente. Tinha um pedaço de papel grudado, e eu gelei.
Pera, o que era aquilo?
Ele tirou o bilhete e o abriu.
— Leia em voz alta — pediu Gabriel.
Todos sorriram, e eu não sabia que cara estava fazendo.
Pigarreou. — Yan... — Tentou falar sério, mas não conseguiu. — Rosas são vermelhas... — Alguém me tira daqui! — O leite vira queijo... — Quê? — Queria saber quando a gente vai dar uns beijo.
Ouvi gargalhadas altas e olhei pro lado. Gabriel estava deitado no chão, mijando de rir.
Olhei de volta pro Yan, que estava com cara de “tô rindo mas não entendi”. Então começou a abrir o presente.
Eu achei que poderia ter sido a Lili, mas ela com certeza não terminaria a frase daquele jeito.
Yan tirou as coisas da embalagem e sorriu.
— Esse é da Bru. — Me olhou rapidamente. — Mas o versinho com certeza não é dela.
— E como você sabe que foi ela que te deu? — Mateus perguntou.
— Porque fomos na papelaria e ela quase me bateu quando eu peguei um sket igual a esse. Agora entendi seu desespero.
— Que exagero — falei, ainda vermelha.
— Obrigado. — Sorriu, deixando as coisas junto com as outras e pegou o último.
Ele ganhou um estilete, e agradeceu todo mundo de novo.
Gabriel puxou todos pra mesa e colocou duas velas rosas de números um e sente no bolo. — Sinto muito, não tinha azul.
— Fazer o que, né? — Yan riu.
Mateus as acendeu, alguém apagou as luzes e cantamos parabéns. Yan assoprou as velas, acenderam as luzes e começaram a cortar os pedaços.
Felizmente ninguém começou o “com quem será”.
Enquanto comia o bolo, fiquei conversando numa rodinha com Mateus e algumas pessoas, e reparei que Yan e Gabriel estavam conversando mais afastados. Gabriel falava animado, e Yan parecia indeciso. E apesar disso, Gabriel se afastou.
— Gente, tive uma ideia pra acabar essa festa surpresa com chave de ouro. — Foi em algum lugar atrás das cortinas e depois voltou com um bloco de folhas.
Espera, aquilo não é...
— Só eu e o Mat que sabemos como a peça é, então que tal vocês fazerem alguma cena pra todo mundo ver? — Olhou pra mim e pro Yan.
Eu só não engasguei com o bolo porque já tinha comido.
Olhei pro Yan, que me olhou, e todos nos olharam.
Eita Deus...
— Vai, Bru, eu quero saber como vai ser a peça! — Letícia incentivou.
Não dá pra esperar ate o final do ano?
Suspirei. — Tá bom.
— Aê! — Eles comemoraram.
— Eu vou escolher a cena! — Gabriel começou a olhar o roteiro.
Não escolha uma vergonha demais, pelo amor...
Algumas meninas olharam com ele, e logo escolheram.
— Aqui, ó. — Chamou Yan e eu. — Essa. — Apontou.
Era uma das cenas da viagem onde Heitor estava hospedado no mesmo hotel que Jasmim.
— Okay. — Não era tão vergonhosa assim.
Gabriel fez todo mundo descer e sentar nas primeiras fileiras da plateia.
Isso é uma prévia, né? Só pode.
Sentei na cadeira e fechei os olhos. Não tinha cama, então tinha que improvisar.
Jasmim ainda estava acordada, quando ela escuta batidinhas na madeira da janela.
Olhei para o lado, e Yan estava ali, agachado, como se estivesse olhando para dentro do quarto.
— O que está fazendo? — perguntei indo até ele. — Não irá entrar?
— Hoje não, meu amor. Tive uma ideia. — Segurou minha mão e a beijou nas costas. — Por que não vamos andar um pouco?
— Agora? Perdeu o juízo? — falei assustada, mas ao mesmo tempo intrigada.
Ele sorriu. — Vamos mudar um pouco. Está uma noite agradável.
O olhei em dúvida, mas aceitei.
Jasmim sentou no batente da janela, e Heitor a ajudou a descer, a segurando pela cintura.
Nos olhamos de perto e ele sorriu. — A luz está brilhante... igual seus olhos. Provavelmente ela ficou com inveja.
Sorri. — Ela deve estar tão feliz quanto eu, então.
— Você está feliz?
— Como não ficaria estando em seus braços?
A mão esquerda do Yan foi parar na lateral do meu rosto, e eu fechei os olhos, tentando não pensar no nosso público.
Logo senti os lábios dele sob os meus. O beijei e ele me abraçou pela cintura, e girou 180°. Se afastou.
— Eu estou feliz também, por ter você perto. Poderíamos ficar aqui para sempre.
— Por que não podemos parar o tempo? — O abracei pela cintura.
— Me pergunto isso todos os dias.
Escutei um “own” e tentei não rir.
Os dois andaram um pouco pelos jardins vazios do lugar. Heitor puxou Jasmim para uma pequena colina gramada, e a segurou pela cintura e pela mão, no alto.
Segurei a mão do Yan e me apoiei em seu ombro, e começamos a dançar sem música.
Mas logo essa dança deixou de ter sentido, porque ele me girava, me inclinava para trás e voltava a girar.
Estávamos sorrindo, nos divertindo de verdade.
Heitor e Jasmim estavam em sua bolha, felizes e presos um no outro.
Yan me inclinou para trás de novo, me apoiando pelas costas e também se inclinou para mim. Nossos sorrisos foram diminuindo conforme nos olhávamos.
Ele se aproximou e me beijou de leve, mas como falava a cena...
Abrimos um pouco nossas bocas, e conforme nos beijávamos, íamos abaixando, até que ele me deitou no chão.
Nossa cena parava ali, mas Heitor e Jasmim continuavam fazendo... coisinhas.
Meu coração já estava acelerado...
Yan se afastou um pouco, me olhando, e eu achei que ele ia levantar, mas ele se aproximou de novo e me deu um selinho demorado e “apertado”.
Correspondi, mesmo em choque, e ele virou, se sentando.
— Pronto, vocês já viram demais. — Ele disse, e o povo riu, com alguém reclamando que queria mais.
Continuei ali, com os braços estirados ao lado do corpo.
Isso. Não. Tava. No. Roteiro. Meu. Deus.
— Acho que a Bruna faleceu. — Alguma menina disse rindo.
Pensa em algo... — É que o chão tá geladinho — falei.
O que foi isso? De verdade?
— Nossa, realmente tá geladinho.
Olhei para o lado, e Gabriel tinha deitado do lado do Yan. Ele me olhou e sorriu, parecendo divertido.
Me sentei rápido e senti tontura. Coloquei a mão na testa.
— Você tá bem? — Ouvi Yan perguntar.
— Sim, eu sentei muito rápido.
Esperei alguns segundos e levantei. O povo já tinha voltado pra perto da mesa, então fui até lá e me servi de um pouco de refrigerante.
— Vocês são muito fofos. — Me virei e vi que era Letícia. — Sério, muito.
Sorri, sem graça. — Obrigada.
— Agora eu tô bem ansiosa pra ver a peça toda.
— Ah... você poderia ter vindo nos ensaios. Pena que não teremos mais por enquanto.
— Sim, eu devia ter vindo! Mas depois das férias eu venho com certeza.
— E vai puxar todo mundo junto, né? — Yan ficou do meu lado.
— Claro. Todo mundo precisa ver algo assim!
Yan pegou refrigerante e segurou seu copo no “alto”, me olhando. O olhei sem entender.
— Saúde — disse, sorrindo.
Ah!
Tocamos nossos copos. — Saúde. — Ri e tomei um gole.
Ele colocou o braço nos meus ombros e me puxou para um meio abraço. — Obrigado por tudo isso. — Deu um beijo na minha testa.
Sorri, corando muito. — De nada, mas eu não fiz sozinha.
— Eu sei, mas você me distraiu e ainda me puxou pra cá.
Se eu fosse “cara de pau” até perguntaria o que ele ia fazer naquela hora quando ficamos no escuro, mas né...
— Ah, eu sou boa em técnicas de distração.
Ele riu e me soltou. — Isso eu já sabia.
Um pouco depois, começamos a arrumar as coisas e deixamos tudo limpo e no lugar.
Ajudei Yan a empilhar os presentes nos braços dele e saímos.
— Bom, feliz aniversário de novo — falei.
— Foi completamente feliz. — Sorriu e rapidamente beijou minha bochecha. — Obrigado de novo.
— O prazer foi meu — falei e saí rapidinho pro dormitório.
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MUITAS EMOÇÕES PARA UM CAPÍTULO SÓ, NÃO É? HAHAHAA
São tantas coisas pra comentar... Yan abraçando a Bru o tempo todo, aquele bilhete super romântico -q A propósito, quem vocês acham que teve a ideia do bilhete? Gabriel ou Mateus? kkkk
E ESSE BEIJO NO FINAL? NÃO ESTAVA NO ROTEIRO AAAAAAAAA ~surtem comigo
E com certeza o prazer foi seu, né Bruninha? shausauhs
Espero que tenham dado muitos gritinhos de alegria! Comentem! Vou adorar saber o que vocês acharam!
Até o próximo o/