San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax


Capítulo 66
Correio Elegante + Parque de Diversão


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEI PESSOINHAS! Tudo certo? :3

Hoje o capítulo é DAORAAAA! Muito fofo! Espero que gostem.

Boa leitura!

Edit: GENTE EU ESQUECI TENHO DUAS COISAS PRA FALAR E LEMBREI AGORA!

EM JULHO FEZ UM ANO QUE A SAN PETER ESTÁ SENDO POSTADA YAAAAY O/

E aí, eu reformulei a sinopse. Vocês viram? Eu acho que tá bem melhor assim :3 O que vocês acharam?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698681/chapter/66

No domingo quando Lili chegou contei sobre tudo o que aconteceu, e imagina que ela surtou. Ficou totalmente doida com o comportamento do Yan, e ela achou que ele ia me beijar quando ficamos no escuro. Mas bom... ele beijou depois, e ela deu pulinhos de alegria.

A semana já começou puxada. Era a semana das revisões das matérias, então foi só estudo para a semana seguinte: a temida última semana de provas.

Na quinta, já estávamos acabados. Na aula de português, a professora Aline foi boazinha e nos deu uma folga.

Estávamos conversando quando umas meninas entraram na sala e falaram coma professora. Elas estavam com uma cesta lotada de papeis vermelhos. Então ficaram na frente da sala.

— Oi, gente! Eu sou a Luna e ela é a Marcela. Nos somos do terceiro C, e estamos cuidando do correio elegante desse ano. Passamos em quase todas as salas já... Então viemos saber se vocês querem mandar um coração e um recado para alguém. — Sorriu e pegou um dos papeis da cesta, que era em formato de coração.

— Vai funcionar assim. — A outra disse. — Vocês pegam o coração, e escrevem o que quiserem de um lado, e do outro vocês colocam o nome da pessoa e a série dela. E caso queira, pode colocar o seu nome também. — Riu.

— Quem vai querer? — Luna perguntou.

Quase todos levantaram as mãos, e eu fiquei na minoria.

— Fiquem aí que vou passar nas mesas. — Marcela disse. — Só pode pegar até três corações, viu? — E começou a distribuir.

— Por que não vai pegar? — Lili me olhou.

— Ué, pra quê?

Ela me olhou tipo “que pergunta é essa?!” — Manda pro Yan, criatura.

Fiz uma careta. Que vergonha...

Mas eu não vou precisar colocar meu nome, né? Hmm...

Acabei pegando dois. Fiquei pensando no que eu poderia escrever, até que o sinal bateu, assustando todos que estavam concentrados escrevendo, então todo mundo começou a correr pra guardar o material.

— Vamos recolher tudo amanhã, e segunda vamos distribuir os recadinhos! — Luna disse antes das duas saírem.

Já tinha gente da outra turma na porta da sala.

Guardei meu estojo e o livro, e levei o caderno na mão. Enquanto andávamos, Lili bateu o braço no meu caderno e ele se espatifou no chão, espalhando todas as folhas soltas.

— Caramba, Lili! — reclamei abaixando e pegando tudo na pressa.

— Desculpa! — Ela me audou.

O povo nem esperou e começou a entrar.

Pegamos tudo correndo e saímos, e fomos para a próxima aula.

Mais tarde, Lili e eu fomos pro meu quarto. Sentamos na minha cama com os bilhetes.

— Vai mandar pro Júlio?

— Vou! E acho que vou mandar pro James, só pra zoar.

Dei risada. — Boa, acho que vou mandar também.

O do James era fácil. Escrevi:

“De: Bruna Para: James – 1ºA

James... bora jogar Guitar Hero”.

Idiota mesmo.

Pro Yan já era meio complicado. Se eu escrever “te amo desde que te vi pela primeira vez”, por mais que eu não coloque meu nome, tenho a impressão de que ele vai saber que sou eu...

— Não sabe o que escrever, né? — Lili perguntou. — Quer que eu escreva?

— Nem pensar! Com certeza você escreveria algo vergonhoso.

Ela riu e voltou a escrever o dela. — Com certeza.

Hm...

“Yan... Eu gosto de você. Não só porque você é bonito, mas também porque é carinhoso e cuidadoso com todos à sua volta. Te acho incrível.”

É, é algo bem resumido. Beeem resumido. Tá legal.

***

No dia seguinte, as meninas vieram recolher os papeis, e todos ficaram meio nervosos, tipo eu.

Lili me desejou um “bom passeio” com o sorrisinho malicioso dela antes de ir.

Felizmente meu pé estava muito melhor, então eu achava que poderia voltar pro treino,

No sábado de manhã, fiquei alternando entre fazer lição e escolher uma roupa

Eu precisar achar o Yan pra saber que horas vamos sair.

Coloquei uma roupa casual e desci para o almoço. Quando entrei no refeitório, vi Yan e Gabriel numa mesa.

Peguei minha comida e fui pra lá.

— Ei, Bru! — Gabriel sorriu quando eu me sentei na frente deles. — Me perdoa?

— Quê? Por quê?

Yan o olhou fazendo uma careta, como se pensasse “calma aí, né!”. Me olhou.

— Bru, desculpa, eu tinha esquecido que ia ajudar ele com a mudança. Não vai dar pra irmos hoje. Mas podemos ir amanhã, se estiver tudo bem.

— Ah... tudo bem. Vai se mudar pra longe? —perguntei pro Gabriel.

— Não, na verdade vai ser na mesma rua que eu moro... Me perdoa por roubar o Yan de você?

Dei risada. — Para de graça, se vocês já tinham combinado!

— Amanhã mesmo? Não tem problema? — Yan me olhou, querendo confirmar.

— Não, amanhã tá ótimo. Que horas vamos?

— Depois do almoço?

— Pode ser.

— Então combinado.

Ficamos conversando um tempo, e depois os dois foram embora. Subi, e voltei a minha missão de achar uma roupa legal.

Decidi colocar uma calça capri azul clara e uma camiseta cinza escura simples. E meus tênis pretos.

Aproveitei o resto do dia pra revisar todas as matérias, afinal, as provas começam terça.

Logo eu já estava jantando e indo dormir.

Acordei as onze e já fiquei pronta, só esperando pra descer. Quando deu meio dia, peguei minha bolsa e saí.

Yan ainda não estava lá. Peguei minha comida, e quando comecei a comer, ele chegou. Pegou sua comida e se sentou na minha frente.

— E aí, animada? — Ele perguntou sorrindo.

— Muito! Será que tem bate-bate?

— Deve ter. Tem vários brinquedos.

Comemos rápido e saímos da escola. Fomos para o ponto de ônibus.

— Vamos pegar o mesmo ônibus daquela vez do shopping?

— Sim, mas vamos descer bem mais pra frente.

Logo o ônibus veio e o pegamos. Passamos perto do shopping e continuamos. O veículo virou à esquerda, numa rua logo ao lado da praia.

Olhei pela janela, vendo as pessoas se divertindo no mar. Estava bem cheio.

Yan deu sinal e descemos. Andamos um pouco pelo calçadão da praia e atravessamos. E chegamos.

O parque parecia pegar um quarteirão inteiro.

— Vai ficar parada aí? — Yan riu da minha cara. — Vamos. — Me puxou.

Claro que o parque estava lotado. Entramos e pegamos a fila do caixa. Pelo que vi no cartaz, tínhamos que comprar as fichas para poder ir nos brinquedos.

Convenci Yan de me deixar pagar as minhas fichas, o que foi um milagre. Gastamos uns vinte reais de cada e entramos.

Estava muito barulho, mas dava para ouvir uma música tocando de fundo... “Rock your bordy” do Black Eyed Peas.

— Em qual vamos primeiro? — Yan olhava ao redor, parecendo criança.

Eu não estava diferente... — Bate-bate! — Apontei.

Corremos pra lá e ficamos na fila. Cinco minutos depois, entramos.

Peguei um carrinho vermelho e o Yan um azul.

Nos olhamos, já rindo, depois de colocar os cintos, enquanto outras pessoas pegavam os carrinhos restantes.

Uma campainha tocou e os carrinhos ligaram. Taquei o pé no acelerador, indo pra cima do Yan.

Ele arregalou os olhos e deu ré, mas o acertei com tudo.

Comecei a gargalhar e alguém bateu em mim.

E assim seguiu os próximos minutos.

Com certeza eu ficaria com uns hematomas nas costas, por causa das batidas que me faziam ir pra frente e pra trás com tudo.

Assim que a campainha tocou de novo, levantei meio tremendo e rindo. Yan veio até mim, também rindo, e saímos de mãos dadas e pernas bambas.

Logo vi algo que me chamou atenção. Era um escorregador gigantesco com sete listras coloridas em sua extensão. Tinha que subir uma escada pra chegar no topo.

Puxei Yan pra lá. Pegamos a fila e subimos. Lá em cima — e bota em cima nisso — pegamos uma espécie de tapete e nos sentamos bem na beirada, lado a lado.

Fiz uma careta de medo pro Yan e me impulsionei pra frente, descendo com tudo.

Não consegui não berrar e não rir ao mesmo tempo.

Não sei como, mas Yan chegou primeiro. Estávamos sorrindo de orelha a orelha e saímos, devolvendo os tapetes.

Fomos no barco-viking, Space Loop, num brinquedo de polvo que eu não sabia o nome, o elevador — que não era tããão alto assim — e a mini montanha russa.

Depois ficamos na fila da roda gigante. Ficamos uns vinte minutos ali até chegar nossa vez.

Subimos com mais duas pessoas. A cabine era aberta em cima. Me deu um frio na barriga quando começamos a subir.

Estávamos quase chegando no topo, e eu continuei olhando para o mar. Era uma visão maravilhosa. Mas pela minha visão periférica, percebi que Yan estava me olhando.

Assim que o olhei, o rosto dele virou um pouco e eu segurei o riso, olhando pra outro lugar, mas me arrependi e voltei pro mar.

Yan viu e olhou também. Fez exatamente igual a mim.

Nos olhamos e acabamos rindo baixinho.

Os dois que subiram junto com a gente estavam se beijando.

Yan virou de novo para o mar e colocou o braço nos meus ombros, apontando para algum lugar do calçadão.

— Depois a gente vai lá — falou aproximando o rosto do meu. — A pipoca daquele cara é ótima. — Reparei que ele apontava para um carrinho de pipoca. — Eu sempre compro quando passo aqui.

Eu conseguia sentir o calor que emanava da bochecha dele na minha, e meu coração estava sapateando.

— É doce ou salgada? — perguntei baixo.

— Tem das duas. — Virou um pouco o rosto pra me olhar. — Qual você vai querer?

Socorro, Deus... Ele tá muito perto...

Acabei rindo. — Não sei... Eu gosto das duas. — Devo estar da mesma cor que a pipoca doce.

— É, eu também. É uma decisão complicada. — Olhou pra frente.

Eu estou sonhando, né?

A cabine começou a descer, e saímos primeiro que o casal.

Enquanto decidíamos pra qual outro brinquedo íamos, olhei ao redor e reparei numa coisa.

Haviam muitos casais ali. Muito mais do que crianças. Tinham balões vermelhos e brancos em vários lugares, e nas barracas de jogos, os prêmios em destaque eram bichinhos ou corações de pelúcia, ou bichinhos de pelúcia segurando corações de pelúcia.

Olhei pro Yan, que parecia pensar nos brinquedos que restavam e parecia não ter reparado no que eu reparei.

— Yan, que dia é hoje?

— Doze, por quê? — Me olhou.

Travei.

Doze de Junho... DOZE DE JUNHO! DIAS DOS NAMORADOS!

Como eu não lembrei disso?! Alguém me mata!!

— O que foi?

— ... nada. Eu... tava... — Olhei ao redor. — Vendo os prêmios dos jogos. Tem uns bichinhos fofinhos. — Sorri. — Pra onde vamos?

Ele riu, vendo minha confusão. — Que tal o chapéu mexicano? — Apontou e eu olhei.

— Vamos!

Pegamos a fila, e quando chegou nossa vez, sentamos em cadeiras lado a lado, mas ainda meio longe.

Mordi o lábio e segurei firme as correntes quando as cadeiras subiram e começaram a girar.

Aquele era um dos meus brinquedos favoritos.

Já estava girando razoavelmente rápido e olhei pro Yan. Ele me olhou no mesmo momento, e sorriu, como se estivesse feliz da vida.

Sorri de volta, aproveitando o vento e a visão que eu tinha dele, com os cachos balançando e tentei memorizar cada detalhe daquela cena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:3

Esse Yan quer matar a Bru do coração (ou de combustão -q)

Gostaram? No próximo ainda teremos mais desse passeio dos dois! Espero vocês lá, hein!

Obrigada por tudo. Até sexta o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.