Nascida para Morrer escrita por F T


Capítulo 1
Introdução


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu sou a FT e essa não é a primeira vez que escrevo algo sobre Doctor Who, tenho muitas outras fanfics mas essa especialmente foi elaborada em tributo a todas as inúmeras vidas e histórias que a Clara viveu e que não foram exploradas em Doctor Who. Caso já me conheçam: é ótimo ter vocês aqui também. Caso não: sejam bem-vindos. Comentem por favor, me digam se é uma boa ideia e se devo prosseguir. Não deixem de falar comigo, comentários são essenciais. Espero que gostem.



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Lembra o tempo em que você sentia e sentir era a forma mais sábia de saber e você nem sabia? (Alice Ruiz)

A garota de cabelos castanhos curtos e roupas de Gallifrey não compreendia ainda porque havia dito para aquele velho Senhor do Tempo, conhecido apenas como Doctor, para roubar outra Máquina do Tempo. Ela não entendia porque havia dito que ele precisava escolher outra cápsula, contudo ele escolhera. Havia decidido fugir ao lado da neta, nem mesmo por um segundo cogitou levar também a garota que havia feito a sugestão, era estranho como o Doutor nem ao menos havia notado a real existência de Clara e o real perigo na qual ela se envolveu ao fazer a sugestão. O Doctor não percebeu que deixar uma garota que cometera uma terrível infração para trás daquele modo poderia condena-la a morte.

Clara se sentia perto da morte, ao encarar a cela que a encarcerava há dias, apenas conseguia sentir medo e ao mesmo tempo um aterrador desejo de compreender porque decidira ajudar um ladrão. Um ladrão que não merecia ser auxiliado. Ainda assim ela fizera exatamente isso. Ela escolhera ajudar um transgressor por nenhum motivo racional como se algo dentro dela gritasse que aquilo deveria ser feito.

Ela não era nascida em Gallifrey, pertencia a outro planeta próximo mas seus dois corações batiam como uma verdadeira Senhora do Tempo. Isso não mudaria nada, com a família morta e o único tio que poderia ajuda-la cada vez mais desacreditado no Alto Concelho de Gallifrey não haveria salvação. Ela seria condenada a morte, a uma terrível morte.

—Doctor, por que você não me salvou? Por que não pôde me ver? - Clara perguntava isso a si mesma por alguma razão desconhecida, como se aquele fosse o grande propósito de sua existência.

—Ele não virá por você - A porta automática da cela se abriu e Rassilon se revelou. - Ele despreza todos nós, ele não é digno de ser um Senhor do Tempo.

—Eu sinto muito por…eu jamais quis ajuda-lo a roubar… - Clara tinha os olhos aflitos, parecia cada vez mais incapaz de formular uma única sentença. - Eu jamais irei repetir meu erro.

—Uma máquina do tempo como aquela tem um valor inestimável. São únicas em todo o universo e você ajudou um problemático Senhor do Tempo a roubar algo precioso demais - A voz de Rassilon era autoritária e cheia de inconformismo - Você apontou a única que estava defeituosa e não poderia ser rastreada, agora me diga: como sabia qual máquina do tempo ele deveria roubar? Como poderia indicar a única que permitira fuga dele?

—Meu tio tem controle sobre a operação das cápsulas e eu…eu tive de avisa-lo que havia outra mais disponível para um ladrão - Clara falava cada palavra com os olhos voltados para o chão.

—Por que tinha de dizer ao Doctor? - Questionou Rassilon estreitando os olhos.

—Eu apenas sei que deveria dizer, eu apenas sei que deveria salva-lo - Clara tinha os olhos cheios de lágrimas. - Eu sinto muito.

—Será condenada a morte por isso, ou algo pior do que a morte. Seu tio não será capaz de salva-la assim como o Doutor não virá para salva-la — Assegurou Rassilon deixando a cela.

Clara sabia que estava morta. Sabia disso perfeitamente bem e foi exatamente isso que aconteceu: poucos dias depois foi condenada e sentenciada por ter ajudado um Senhor do Tempo conhecido como Doctor a roubar uma máquina do tempo que seria, um dia, chamada de TARDIS. Foi assim que a história de Clara Oswald começou, essa foi sua primeira morte. Ela morreu quando seus dois corações foram parados pelos Senhores do Tempo e então ela continuou a voar como uma folha. Sempre existindo através do tempo.

Esse foi apenas o começo de suas lendas, das histórias que viveria, das marcas que deixaria no mundo antes de pousar nas asas de um corvo e ser levada para o fim de sua história.

Ela é Clara Oswald e é tempo de conhecer todas as suas lendas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Devo continuar? Algum pedido ou sugestão? Foi uma boa ideia iniciar essa fic? Falem comigo por favor, preciso saber se devo seguir em frente. Beijos