Um destino traçado escrita por Geeis Everllark


Capítulo 5
Revelações e Decepções...


Notas iniciais do capítulo

Então leitores fantasmas como diria minha querida prima, estou feliz demais pois uma pessoa muito importante está acompanhando minha história, um amigo muito especial que logo logo será mencionado aqui, afinal ele agora faz parte da minha vida, e espero que ele não saia nunquinha dela! Então, ele disse que gostou muito da história, então hoje postei mais um capitulozinho pra vocês!



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Pego no sono, e acordo com meu pai vomitando... Minha mãe me chama

— LORENA! Me ajuda aqui, seu pai tá caído no banheiro...

Se tem uma sensação pior que querer se mover e não conseguir era essa, eu queria muito ajudar minha mãe, mas eu não conseguia,  desde pequena, sempre chorava ao ver meu pai bêbado, ele nunca foi forte para beber, então ele não bebia muito, nem com freqüência. Então, ela consegue carregar ele para a cama,  eu finjo que estou dormindo, mas lágrimas escorrem dos meus olhos...

No dia seguinte,  meu pai ainda estava péssimo, e arrependido de ter chamado tanta gente para nossa casa.

Fico o resto do dia pensativa, eu e minha prima preferida,  Letícia, sentamos no telhado e ficamos cantando...

Quando as pessoas vão embora eu resolvo ajudar meus pais a organizarem a casa.

Enfim terminamos, todos tomam banho, sou a última, quando me lembro que no dia seguinte iria ter aula, não deixo de sorrir, então decido  lavar e hidratar meu cabelo.

Depois, eu seco essa teia de aranha que eu chamava de cabelo. Faço meus deveres e vou dormir...

 O despertador toca, e se tem uma coisa que eu odeio é o som dele de manhã..

Me levanto com um olho fechado e outro meio aberto, lavo o rosto, me jogo debaixo do chuveiro e deixo a água lavar minha alma..

Saio do chuveiro e tenho a leve sensação que estou atravessando o polo norte pelada, o caminho até o meu quarto nunca foi tão longo.

 Abro o guarda roupa, e percebo que não tinha mais nenhuma blusinha bacana para usar, eu precisava comprar meu uniforme o mais rápido possível. Reviro tudo, e encontro uma velha blusinha jogada no fundo de uma gaveta, me visto, passo perfume e resolvo passar um pouco de make.

Termino de me arrumar  vou para a escola.

Ao chegar lá, tudo ocorre normalmente, eu e ele não nos falamos, mas nós conversamos com os olhos.

Começo a observar que os amigos dele começam a zuar ele, e logo imagino que era por minha causa. Óbvio, não sei se é porque eu tinha uma auto estima pra lá de baixa, mas eu não me considerava boa o suficiente para ele, nem para ninguém, talvez aí estivesse o motivo de eu nunca ter tido sorte no amor.

Os dias vão passando, e começo a interagir com o pessoal da sala, um menino chamado Marcos se torna um grande amigo meu.

Eu era amiga de uma boa parte da sala, mas eu, Marcos e Sara éramos um trio inseparável.

Quanto mais os dias passavam, mais eu gostava do Vitor, tudo que ele fazia tinha uma forma tão única e especial de fazer, parece que tudo ao seu redor tinha perdido a importância.

Numa noite de Sexta- Feira, resolvo chamar ele  para conversar no facebook, eu estava decidida a tentar me aproximar dele.

Espero ele entrar, mas como ele não entrava de jeito nenhum, então resolvo deixar uma mensagem.

— Oii

Alguns minutos depois, ele entra e responde:

— Oi

Minha vontade de conversar com ele tinha desaparecido, mas eu pensei em continuar, afinal eu não podia desistir... Então prossigo a conversa:

Tá tudo bem com você?

Ele demora  a responder, e quando responde, diz:

— To bem porque?

Nesse momento é como se eu tivesse levado uma facada, tento continuar a conversa porque simplesmente sou muito trouxa pra entender que ou ele não quer nada comigo, ou ele é um grosso caipira que não sabe sequer conversar. Sem sucesso, junto o que restou da minha dignidade, e saio sem ao menos dar tchau, eu estava muito decepcionada.

Então começo a pensar que existe algo errado comigo, talvez deva existir por gostar de alguém que eu simplesmente não conhecia.

Então no dia seguinte fico muito séria na escola, e sequer olho para ele, Marcos me chama num canto e diz que tem algo para me dizer. A única coisa que eu consigo pensar é que o Vitor tinha inventado alguma coisa e eu estava sendo motivo de chacota, então fico vagando em pensamentos até que volto para realidade com Marcos e Sara me olhando como se eu fosse um frango de padaria.

Então digo a  Marcos que tudo bem, que ele podia falar,  e ele diz que queria falar comigo a sós. Sara fica olhando tipo " COMO ASSIM VOCÊ NÃO QUER QUE EU SAIBA". Então digo que no intervalo podemos conversar, e ele consente.

Ele saí e vai sentar com os meninos, e Sara me diz:

— Você vai me contar tudinho né?!

— Dependendo do que for sim, mas não prometo nada!

Então, o sinal bate, e Marcos vem falar comigo, ele está diferente,parece envergonhado.

Ele começa a falar:

— Loren, eu queria falar uma coisa, na  verdade faz um tempo já, nem tanto assim né, afinal nos conhecemos a muito pouco tempo, mas cada dia que passa eu me apego mais a você, e você tem esse seu jeitinho único, e especial de ser, a verdade é que eu estou gostando de você, e não é pouco..

Fico em choque por alguns instantes, procurando alguma reação, a única coisa que consigo dizer é:

— Eu não acredito que se apaixonou por mim Marcos... Eu não sei o que dizer, na verdade eu te admiro muito, mesmo tendo te conhecido a pouco tempo, e gosto muito de você , mas não como você espera, eu simplesmente sou uma catástrofe no amor.. Me desculpa, espero que ainda possamos ser amigos...

—Eu sabia que ia dizer isso, só sendo cego para não ver o jeito que você olha pro Vitor, e como você fala dele.

— Eu queria ser honesta com você,  espero que me perdoe, de verdade..

— Tudo bem Lore, amigos ok?

— Ok!

Ele me abraça e voltamos para a sala. Eu fico quieta o resto do dia, quando a aula termina, Marcos me pega de surpresa e me dá um beijo na bochecha, quase viro sem querer.

Vitor fica imóvel parado olhando fixamente, e eu não entendia o porque.

Os amigos dele ficam zoando ele, e eu vou embora. Na volta para casa encosto a cabeça no ônibus, e fico pensando, porque eu não podia gostar do Marcos? Porque eu simplesmente tinha que ter me apaixonado por alguém que  eu havia idealizado completamente, aquela conversa com Vitor no facebook tinha me deixado completamente desolada. Mas meus pensamentos se voltaram para a viagem a Pirenópolis que eu iria fazer no próximo fim de semana, foquei completamente nisso para não surtar, mas talvez, só talvez eu já estivesse surtando...


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