A Filha das Trevas - Marcados (LIVRO 2 - COMPLETO) escrita por Ally Faro


Capítulo 9
Capítulo Nove - Umbridge.


Notas iniciais do capítulo

Demorei? :D
Espero que esse capítulo imeeenso faça valer a espera.
Espero que gostem.
Divirtam-se.



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Hogwarts estava reluzente quando ela desceu, mas apesar da felicidade de voltar a Escola, sentiu como se estivesse imersa em uma banheira de água gelada.
–Bem vinda de volta ao lar. —Marcos brincou, jogando o braço pelos ombros da menina, que mordeu a língua pra não ofegar pela dor.
–Obrigada. —Sorriu.
Belinda seguiu até a mesa dos Leões no Grande Salão e sentou próximo ao Trio de Ouro e Neville.
–E aí? —Sorriu para os amigos.
–Oi Bell. —Cumprimentaram de volta.
–Onde estão os outros? —Bell quis saber.
–Ginny está com os quartanistas, os gêmeos... —Harry deu de ombros. —São os gêmeos. —Aquilo fez a menina sorrir, mas notou que havia certa preocupação nos olhos de Potter, porém não estava conseguindo focar na preocupação de ninguém além da própria.
–Temos novidades. —Hermione comentou de repente, ganhando o olhar de Belinda. —Eu e Ron fomos promovidos a Monitores Chefes da Grifinória.
–Uau. —Disse rindo. —Parabéns.
–Aê, nossa Mione agora é Monitora. —Coren sorriu para a menina, que corou com a intensidade do olhar, mas bufou. —Será que foi isso que te deixou mais bonita que antes, Mi? —Os olhos se estreitaram e Bell sorriu da cena.
–Eu já disse que não vou cair nas suas cantadas baratas, Marcos. —Alertou simplesmente e Marcos riu, assim como o resto do grupo.
Belinda correu os olhos pela mesa dos professores e notou a mulher com cara de sapo ao lado de Dumbledore, o casaco ridiculamente rosa chamaria atenção de qualquer um a quilômetros.
–Umbridge. —Hermione respondeu a pergunta nos olhos da amiga, que desviou pra ela novamente, atrás de maiores informações. —Dolores Umbridge, trabalha para o Fudge.
Belinda voltou a olhar para a mulher, que trazia um sorrisinho forçado e estranho.
–Se ela continuar a sorrir daquela forma horrível, vai se tornar algo permanente. —Zombou.
Belinda sabia que não era comum a presença de ninguém do Ministério em Hogwarts e isso a incomodou profundamente. Dolores Umbridge, esse nome lhe trazia algum sentimento de inquietação, já ouvira esse nome, mas onde? Queria procurar o olhar de Draco, talvez ele tivesse a resposta que ela queria, porém estava de costas pra mesa da Sonserina.
Os novos alunos se reuniram para ouvir o Chapéu Seletor, como todos os veteranos, mas os olhos de Belinda continuavam indo em direção a mulher de casaco rosa, mas logo o Chapéu iniciou sua canção e a menina notou que era diferente das que já escutara, foi o que lhe chamou atenção para encarar "O Bisbilhoteiro" como a maioria o chamava, Bell assumia que era um nome inacreditavelmente apropriado para o Chapéu Seletor.
Belinda franziu o cenho e enquanto todos aplaudiam, ela encarava o Chapéu, que havia voltado ao seu estado de inércia, a música rondava sua mente como se estivesse programada para se repetir. Mas nada havia grudado tanto em sua mente quanto a parte final.
Algo dizia a Belinda que os perigos do qual o Chapéu falara que as histórias mostravam e os inimigos externos, eram a mesma coisa, ambos se referindo a volta de Voldemort. Mas como unir as Quatro Casas? Era o mesmo que dizer que os Fantasmas estavam vivos. A improbabilidade da situação a perturbou, se o Chapéu estivesse certo, o que provavelmente estava, então Hogwarts realmente iria ruir de dentro pra fora. Não que as Casas não conseguissem conviver, mas Belinda sabia que elas jamais iriam se unir realmente, não Gryffindor e Slytherin, infelizmente esse fato era conhecido por todos.
Lestrange não conseguiu se concentrar na Seleção dos novos alunos, ouvia as comemorações e acompanhava os aplausos junto com os demais, sem nem mesmo saber pra quem, novamente voltara ao modo automático e assim que notou, se repreendeu, a tempo de ver o banquete surgir magicamente diante de seus olhos.
Belinda agradecia que o jantar finalmente tivesse acabado, praticamente correra para fora do Salão Principal quando o diretor os liberou e logo notou que era acompanhada por Marcos e Murilo.
–Fugindo, Lestrange? —Marcos brincou e ela forçou um sorriso.
–Meu caro amigo, eu fujo de qualquer mulher com cara de sapo que use um casaquinho felpudo cor de rosa, principalmente quando diz que será nossa amiga e está a mando do Ministério. Isso me faz pensar muito em homicídios. —Falou e os dois rapazes gargalharam.
–Ela vai sofrer bastante aqui em Hogwarts, dependendo da vontade doa alunos. —Murilo disse, ainda rindo.
Belinda viu Malfoy e Parkinson caminhando na frente dos primeiranistas da Sonserina e encarou o loiro, que parecia nem escutar o que Pansy dizia aos novatos.
–Mas que merda é aquela? —Belinda perguntou para ninguém em especial.
–Malfoy e Parkinson são os novos Monitores da Sonserina. —Tayner respondeu, se juntando ao grupo com Daniel.
Uma menina de olhos muito verdes encarava Draco com uma quase adoração, o loiro parecia ter notado e a ignorava propositalmente, a garota quase andava encostada a ele. A cena era tão estranha que fez Belinda rir alto o suficiente para atrair atenção do loiro, que a encarou e leu a piada nos olhos dela, lhe mostrando o dedo médio em um gesto obsceno e ela riu de novo, lhe jogando um beijo brincalhão, que o fez rolar os olhos e começar a seguir para as escadas vai-e-vem.
–Tá aí algo surpreendente. —Disse ela sorrindo.
Douglas riu e deu de ombros.
–Eu também imaginei muita coisa, mas nunca Malfoy como monitor. —Daniel disse rindo.
–Pobre dos novatos e tenho certeza que a Serpente Loira vai usar e abusar do poder. —Coren disse de modo irritado e Bell deu de ombros. —Não vai defender seu queridinho? —Fingiu surpresa.
–Só um tolo pra não achar que o Draco vai se aproveitar disso. —Falou com calma surpreendente.
–Que bom que você vê isso.
–Eu vejo exatamente quem o Draco é, Coren. —Falou ela, se apoiando com total tranquilidade na parede e com um sorriso leve e feroz. —Sei quem ele é, mais que qualquer outra pessoa, porém não vejo só o idiota que todos vêem...
–Até parece.
–E —Continuou, como se não tivesse ouvido o amigo. —a não ser que você esteja tentando arrumar briga comigo, vamos mudar de assunto, o que acha?
Belinda o encarou diretamente e Daniel, ao lado de Marcos, notou o brilho de amargura nos olhos dela.
–Eu não quero brigar. —Bufou. —Só quero entender.
Lestrange suspirou, como qualquer pessoa mais velha faria ao ter que explicar pela milésima vez algo a uma criança.
–Quem sabe um dia eu ache um argumento válido o suficiente. —Disse ela sorrindo novamente e se desencostando da parede. —Ou talvez até lá você me convença que ele não tem um mínimo de caráter e não seja amigo de ninguém, mesmo meu, e me faça abandona-lo de vez.
Belinda sorriu e desapareceu entre a multidão que começava a seguir para seus dormitórios, sem se preocupar em despedidas ou ouvir o que tinham a dizer, não estava com cabeça para nada e sabia que caso perdesse o pouco de paciência que lhe restava e falasse tudo o que tinha em mente, talvez nunca mais retomasse a amizade com Marcos, não por somente querer defender Draco, mas porque tinha tanto em sua cabeça, que talvez a hora que entrasse em uma briga, fosse explodir e não conseguiria evitar enviar destroços a tudo que é lado, não estava disposta a correr o risco.

Belinda se virou na cama, estava na hora de se levantar para começar o primeiro dia de aula, não havia dormido e quando estava prestes a cair no sono, a memória de sua suposta paternidade lhe veio a mente e ela enfiou a cara no travesseiro, para abafar o grito de raiva, fazendo o sono desaparecer em seguida.
Não recordava de muita coisa desde que se separara dos amigos na noite anterior, para ser franca lembrava somente de Mimbulus Mimbletonia, mas não conseguia lembrar seu significado.
–Que maravilha! —Soltou irritada, enquanto sentava na cama e puxava a cortina para o lado, fazendo tanto Hermione, quanto Ginny e Kátia a encararem confusas.
–Mal humor tão cedo, Lestrange? —Kátia brincou.
–Alguém sabe o que é Mimbulus Mimbletonia? —Hermione riu.
–É uma espécie de cacto... —Kátia começou.
–É a nova senha da Grifinória. —Gina cortou e Belinda fez careta.
–Valeu. —Sorriu. —Eu sabia que era importante, só não lembrava o motivo.
–Só você. —Hermione disse rindo.
Belinda desceu junto com Ginny, após um banho longo, onde curara todos os machucados de seu corpo, em uma conversa leve e casual. Notou Marcos e Murilo no lugar de sempre e sentou distante, ainda sem disposição para uma mínima discussão. Os novatos, que pareciam ter se amontoado na ponta da mesa, mal a olhavam, envergonhados e meio amedrontados.
–Quase fez os moleques se borrarem. —Draco zombou, quando ela começava a deixar o Salão Principal, ainda tentando decorar os novos horários.
Belinda o encarou e bufou, continuando a andar, mas agora com ele ao seu lado, então guardou o papel no bolso da mochila.
–Problema é deles. —Disse suavemente e ele riu. —Fiquei sabendo que você foi eleito o novo Carrasco da Sonserina, junto com a Cadela-Parkinson.
–Carrasco? —Ele bufou.
–Você já era, agora o problema é que tem autoridade pra isso.
–Inclusive pra detonar você com uma detenção, tá sabendo né? —Ele a encarou e Bell devolveu o olhar, com um deboche claro em seu sorriso.
–Faço você engolir essa detenção e pela boca de baixo, Draco. —Ele riu.
–Ainda fico encantado com sua doçura. —Zombou e ela riu.
–Infelizmente tenho que abrir mão da sua doce companhia e seguir para minha maravilhosa aula de História da Magia. —Debochou de volta e ele sorriu.
–Binns vai te fazer dormir antes dos quinze minutos. —Zombou, começando a se afastar e ela rolou os olhos.
Draco nunca estivera tão certo na vida, não que Belinda fosse admitir isso em voz alta, mas nos dez primeiros minutos Belinda estava lutando com fervor contra o sono perdido da noite passada, que parecia estar se divertindo muito enquanto ela fazia força para manter os olhos abertos. Antes que os 20 minutos tivessem sido alcançados e ela nem sabia sobre o que o fantasma falava, finalmente tombou a cabeça no ombro de Dinno e sussurrou em seu ouvido.
–Me acorda quando acabar. —O moreno riu.
Belinda realmente dormira nos poucos minutos seguintes e logo Dinno a acordava, para seguirem os dois tempos de Poções com professor Snape.
–Você anotou alguma coisa? —Ela questionou o moreno, enquanto paravam de andar pra ela se alongar e ele riu.
–Os primeiros 5 minutos, depois me perdi entre um filme de heróis... —Belinda franziu o cenho e ele riu. —Coisa de Trouxa, um dia mostro. —Ela riu e concordou. —Mas ele passou dever de casa.
–Sério?
–45 centímetros sobre a Guerra dos Gigantes.
Todos sabiam que Binns os ignorava por completo, dava sua matéria e os enchia de deveres de casa, era seu modo de vingança daqueles que não davam atenção, não ligava realmente para os alunos, mas um dos únicos momentos que parecia lhe dar satisfação era quando alguém tirava notas miseráveis em suas mãos.
A Poção da Paz era terrivelmente difícil de ser produzida, Belinda sentia um calor terrível e já suava ao lado do caldeirão, o mexendo seguindo as ordens exatas que a poção pedia. Ela sempre quisera tirar boas notas nos N.O.M.s, mesmo ainda indecisa do que queria para o seu futuro, se ela realmente chegasse a ter um, com os últimos acontecimentos. Finalmente um vapor extremamente claro e prateado se formou sobre seu caldeirão e ela contou exatos 10 minutos e retirou o caldeirão do fogo.
Belinda não se surpreendeu quando Snape se aproximou de Harry e o provocou diante de toda a classe e nem quando os Sonserinos riram, mas todos viram o olhar gélido de Belinda encontrar Draco, que a encarou de volta e bufou, mas parou de sorrir com os outros, começando a encher seu frasco com a poção para levar para o professor. Belinda logo estava diante de Snape, entregando sua poção, a qual recebeu um olhar atento e nem um comentário.
Draco dobrava um corredor, junto a Zabini, Théo, Pansy, Crabbe e Goyle, quando um soco, não tão forte quanto seria se ela estivesse irritada de verdade, atingiu seu ombro. Ele obviamente sabia quem fora seu agressor.
–MERDA, BELINDA! —Disse ele irritado, enquanto se virava para encarar a menina, que o encarava severamente.
–Você será mandada a sala do diretor, imediatamente. —Pansy falou, abrindo um largo sorriso.
–A não ser que você pretenda continuar andando sobre suas duas pernas, Parkinson, acho melhor você nem tentar. —Alertou, a encarando severamente.
–Você acabou de agredir, não somente um colega de classe, como também um Monitor e...
–E a próxima a ser agredida será você se não calar sua maldita boca!
Théo e Zabini riram audivelmente, ganhando um olhar zangado de Pansy.
–Você vai...
–Chega Pansy, eu me resolvo com a Belinda. —Draco avisou.
–Você não pode me desautorizar assim e...
–Draco. —Belinda o encarou. —Ou você cala sua... Amiga ou calo eu.
Draco viu o olhar de advertência e o perigo em Belinda, Pansy a estava provocando em um momento extremamente delicado e mal sabia do que Bell era capaz.
–Pansy, eu resolvo. —Belinda nem mesmo debochou, como normalmente faria.
–Você me paga, Lestrange. —Disse Pansy, começando a se afastar duramente.
–Honestamente, como diabos vocês a aturam? —Perguntou para Blás, que sorriu.
–Nem todos são adoráveis como você, Bell. —Zabini brincou.
–Merlin. —Ela fez careta. —Pare de andar com o Draco, imediatamente, ele está afetando você. —Blás riu.
–Idiota. —Disse Draco, ainda massageando o ombro.
–Ninguém tinha me dito que Lestrange é tão encantadora. —Théo falou e Bell deu de ombros, o ignorando com tranquilidade.
Belinda nunca parara pra falar com Théo de verdade e nem sentia vontade pra isso, ele era só mais um dos irritantes Sonserinos. Foi ali que Belinda se pegou pensando, se ela que tinha amigos na Sonserina não conseguia aceitar a presença de todos, imagina o resto dos Grifinórios.
–E acho melhor deixarmos ela com o Draco, antes que o alvo da nossa querida Leoa mude. —Zabini brincou e ela lhe sorriu.
–Foi bom encontrar você, Blás. —Brincou de volta.
Draco se viu refletido nos olhos escuros e suspirou, quando estavam sozinhos.
–Por que você me atacou? Tá ficando doida?
–Pare de implicar com o Potter. —Advertiu.
–Fala sério. —Resmungou. —Você me bateu por causa do Cicatriz?
–Snape já encrenca o suficiente com ele, não precisa ficar rindo também. —Cruzou os braços.
–Ah, qual é? Potter e eu nos odiamos desde o começo, não sei porque tenho que fingir que a desgraça dele não me diverte.
–O caso é que a desgraça do Harry não é motivo de piada, Draco. Que droga.
–Faz favor.
A discussão parou quando chegaram ao Grande Salão, onde cada um teve que ir para sua mesa, mas ela já não estava mais tão irritada com ele e Draco sabia.

Ao fim da aula de Adivinhação, Belinda estava saturada de deveres de casa, parece que os professores decidiram que o primeiro dia seria para exaurir os alunos, porém o mais irritante era um Diário dos Sonhos para Adivinhação. Mas algo lhe dizia que a aula de DCAT seria pior, se é que era possível, mesmo sendo sua matéria preferida, a escolha da professora lhe deixava irritada sem nem mesmo a aula ter iniciado.
Belinda soube que a aula seria terrível quando ouviu com surpresa, como toda a turma, para guardarem as Varinhas, afinal DCAT exigia Varinha o tempo inteiro, mas foi feito, exatamente como pedido e logo Belinda estava com o livro aberto em sua frente, mas sem ler e sua mente vagando longe dali, mas algo despertou sua atenção, o nome de Cedrico.
–Acidente? —Soltou Belinda rindo, assim que Harry fora embora.
–Sua mão não...
–Minha mão não está levantada e nem levantará. —Disse se colocando de pé, as mãos tremiam nas laterais do corpo. —Mas eu gostaria de refazer a pergunta de Harry. Então Cedrico Diggory simplesmente caiu morto?
Belinda sentia sua raiva ficar cada vez maior. Bellatrix, Rodolphus, Rabastan, Mark, Voldemort e Umbridge, não somente querendo dar aulas totalmente inúteis, como colocando em jogo a morte de Cedrico.
–E quem é a srtª?
–Belinda Black. —Respondeu.
–Belinda Black, é? —Sorriu. —Esse é um nome...
–Acrescente o Lestrange. —Mandou Belinda, tremendo de raiva e viu pelo canto do olho Draco se mexer em sua cadeira, do outro lado da sala.
–Ah, sim. —Dolores sorriu. —Uma Black Lestrange. Sua família, ambas as famílias, já foram parar em Azkaban, não é?
–E talvez pela ineficiência do Ministério de não ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas, aconteceram fugas, não é?
–Você...
–Ou talvez por isso vocês tenham deixado Voldemort voltar e matar um dos alunos, bem de baixo dos malditos narizes de vocês!
–Uma semana de detenção. —Umbridge disse, mantendo um sorriso perigoso nos lábios e Belinda riu sonoramente, puxando a mochila para o ombro. —Onde a srtª. pensa que vai?
–Eu não estou pensando, estou indo.
–Sente imediatamente.
Belinda já estava fora da sala, tremendo dos pés a cabeça e correndo pelo castelo, precisava de ar, antes de atacar quem quer que fosse.
Sentou no chão da Torre que Ty a levara antes, mas agora estava sozinha e chorando de raiva. Nem lembrava a última vez que chorara, talvez no início dos treinos com Bellatrix, porém naquele momento estava tudo vindo a tona, todo seu ódio dos Lestrange, a raiva dos Malfoy por não lhe contarem quem eram seus pais, a mágoa e tristeza pela perda de Cedrico e o ódio por Umbridge, a vadia desgraçada do Ministério. E então sentiu sua aproximação, mas não se mexeu, mesmo quando ele a puxou para os braços, a única coisa que ela fizera foi enfiar o rosto em seu peito.

Draco correu para a Torre de Astronomia assim que saira da aula, mas Bell não estava lá, caçou em todos os lugares que imaginou, mas ela simplesmente sumira. Foi quando Draco viu Taylor que algo estalou em sua mente, a conversa que tivera com Bell sobre o menino, durante as férias.
–Hey. —Draco o chamou e o moreno se aproximou, abandonando os amigos.
–E aí, Malfoy. —Ty percebeu a preocupação no rosto do loiro e soube do que se tratava. —O que houve?
Draco resumiu em poucas palavras.
–Imagino que saiba onde ela tá. —Disse o loiro por fim.
–Deixa comigo.
Draco não teve tempo de contestar, porque Ty já corria para dentro do castelo, sob olhares de várias pessoas, mesmo de Granger, que parecia ter visto a conversa dos dois.
Malfoy se afastou, não podia fazer nada, só esperar que Taylor servisse para alguma coisa, encontrasse e acalmasse Belinda.


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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram?
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Beijos e até o próximo capítulo.



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