You're burning up, I'm cooling down. escrita por Thai


Capítulo 28
Rest easy, fearless warrior.


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltei o quanto antes pra poder acalmar o coração de vocês haha
Aqui nesse capítulo as circunstâncias vão ficar mais claras e tal. Espero que não tenham me abandonado depois do último capítulo. A fic tá quase chegando ao fim, meu coração tá apertadinho :/
Espero que gostem na medida do possível haha
Eu realmente queria a opinião de você aqui.
Musiquinha pra acompanhar o capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=cjjwwWzXEcA



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Todos costumavam pensar que Arya Stark se afastava da comitiva rumo à Muralha por causa do seu espírito aventureiro e desbravador, que passava horas explorando os arredores e seus segredos. A verdade, porém, era que a garota Stark sentia-se cada vez mais a vontade com a solidão. Passara tanto tempo sozinha que companhia era algo que raramente a agradava. Era claro que se sentia bem quando estava perto de Jon, tamanha havia sido a saudade que sentira dele, mas tentava acostumá-lo com a ideia de que talvez a pudesse perder um dia. E tinha Sansa. Não queria criar mais laços do que os necessários, para que a culpa não a consumisse de maneira que Arya não desejava para a irmã quando ela enfim tivesse partido. Às vezes sentava-se ao lado de Bran enquanto ele narrava suas visões, aquilo a agradava porque Bran parecia alguém distante contando aventuras que nunca viveu, como um cantor sem rimas, não era como se fosse seu irmão, ou pelo menos não gostava de pensar que era. A única presença que a agradava num todo era a de Nymeria. Sua loba sempre a acompanhava quando se metia na floresta e lá ficava por horas.

Ela pouco participava ativamente dos acontecimentos que rodeavam todos os cantos do acampamento. Exceto por uma vez quando viu Tormund e Jaime travarem um duelo que o Lannister acabou por perder. Na maior parte do tempo sentia que não havia mais do mundo que ela pudesse ver. Pensava na lista que havia feito tanto tempo antes, em sua busca incansável por vingança. Já havia alcançado completa retaliação. Tywin estava morto, assim como Joffrey e Cersei. E ela mesma havia matado Walder Frey. O que mais lhe sobrara? Tantos nomes riscados, tantas vidas perdidas, nada daquilo havia trazido sua família de volta. Nada voltaria a ser como antes. Por mais que ainda tivesse Sansa, Bran e Jon, nenhum deles era como antes, todos estavam quebrados a sua maneira, não havia mais a inocência anterior. Muitas vezes podia ouvir a voz de Eddard Stark sussurrando-lhe “Está tudo acabado agora, minha criança, pode descansar”. E aquilo quase era capaz de confortá-la. Tudo estará acabado em breve, pensava.

Havia aceitado o fim. Pensava constantemente em seu tempo em Bravos. Não havia terminado seu treinamento para virar uma assassina sem rosto, mas o conhecimento que havia adquirido serviria ao seu propósito. Não para matar, no entanto. Ela estava farta da matança. Das mãos sujas de sangue. Foi em um dia, quando viu Sansa e Jon discutindo de forma calorosa, que ela soube que a hora havia chegado. Eles já haviam chegado à Muralha e os dois gritavam um com o outro. Jon parecia perdido, seus olhos estavam distantes, mesmo assim ela conseguia sentir o desespero em sua voz. Sansa chorava aos soluços, implorava entre as lágrimas e Arya sentiu-se desolada.

— Nós chegamos até aqui, Sansa. Vamos até o fim! — Jon dizia, tentando parecer sensato, tentando fazer com que Sansa percebesse que era sensato o que dizia. Sim, irão.

— Não posso deixar isso acontecer, Jon. Todas essas pessoas... Cada uma delas. Irmãos, pais, maridos. Todas lutando por nós, porque acreditam em nós. Não posso deixá-los morrer por mim se eu não estiver disposta a morrer por eles! — Arya quase conseguiu ouvir aquelas palavras saindo da boca de seu pai. Deu um leve sorriso, mesmo que fosse um sorriso mórbido.

— Sinto que posso morrer no instante em que a ver em meus braços, sem vida. Como espera que eu o faça, Sansa? — Arya suspirou e se afastou. Conseguiu ouvir a voz de Jon desaparecendo enquanto ele dizia: “A amo mais do que todas as coisas no universo”.

E ela sentiu que era verdade. Não entendia de amor, não acreditou em amor, mas soube que era verdade. Ele a amava. Ela o amava. Quando Arya encontrou Jon naquela noite, ela prometeu que tudo acabaria bem.

Aquela já era a noite escolhida por Melisandre para se iniciar o ritual do Príncipe Prometido. A lua se ostentava tão brilhante no céu que parecia ter engolido as chamas da grande fogueira que havia sido acesa. Arya se afastou da pequena aglomeração que se formava ali. Encostou-se à parede do lado de fora da Torre do Rei e encarou a Muralha. O gelo se estendia de um lado para o outro, tão longe que Arya julgou que não tivesse fim. Tudo tem um fim, lembrou a si mesma. Apertou o pequeno embrulho que segurava com força. Os nós de seus dedos doeram com a pressão, mas ela não pareceu se importar, estava acostumada com a dor. Algo se enroscou em suas pernas e a garota deu um pequeno sobressalto, assustada.

— Oh, é você... — ela se agachou para acariciar os pelos da loba. Nymeria a encarava com seus profundos olhos amarelos. Soube que sua companheira sabia o que ela iria fazer, por isso os grandes olhos pareciam perfurá-la.

Então caminhou para dentro da torre e chamou Nymeria com um assovio para que a seguisse. Esgueirou-se para o aposento de Sansa e encontrou a irmã com uma expressão que partiu seu coração.

— Oh, Arya... — Sansa disse desanimada. — O que faz aqui? — esperou encontrar Sansa chorando, ou pelo menos com certo desespero em suas expressões, mas ela parecia anestesiada. Estava tão frio assim dentro de si? Mesmo assim, notou que ela apertava as pontas dos dedos em um gesto claro de nervosismo.

— Hey... — então viu Fantasma deitado sob os pés de Sansa, o lobo que sempre tinha um olhar altivo parecia partilhar da tristeza coletiva e estava cabisbaixo. Nymeria caminhou até ele e deitou-se ao lado do irmão. — Vim ver como está. — ela disse, sentando-se ao lado de Sansa na cama.

— Estou bem. — havia evoluído tanto até chegar aquele ponto. Em outros tempos, jamais teria concordado. Quando era uma garotinha egoísta e esnobe, jamais teria dado sua vida por pessoas que ela nem conhecia.

— Queria lhe dar isso — ela então estendeu o embrulho que segurava.

Sansa o abriu com certo cuidado, os dedos delicados e cuidadosos. Quando terminou, tirou de lá uma espada pequena demais para o seu tamanho. Fina e pontuda.

— É a sua espada... — ela olhou para Arya com dúvida nos olhos. — Por que está me dando Agulha?

— Jon deu para mim — disse. Era uma informação inútil e a dúvida apenas cresceu dentro de Sansa.

— Exatamente. Eu não posso aceitar, além do mais, não será muito útil depois que eu... — Sansa se interrompeu. Estendeu Agulha para Arya, mas a caçula recusou com um gesto.

— Jon deu para mim quando fomos para Porto Real... — ela retomou sua fala. — Foi o que me manteve perto de casa durante esses anos, foi o que me fez nunca esquecer quem eu era. Somos Stark, Sansa. Eu e você. Somos irmãs. E essa espada foi um lembrete constante disso. Sabia que um dia voltaria para Winterfell. Sinto-me... completa agora. Eu amo Jon, amo mesmo. E sou grata a ele por ter me dado Agulha e por te sido minha fortaleza. Quero que a guarde para mim, a coloque em um lugar bonito quando tudo isso acabar.

Arya então se levantou da cama. Sansa a encarava, mas a caçula não se atreveu a olhar em seus olhos. Quando se aproximou da porta, tirou a chave que estava na fechadura e depois a abriu.

— O que... — ouviu Sansa perguntar, mas então já havia fechado a porta atrás de si e a trancou em um gesto ágil e habilidoso. — Arya? Por que fechou a porta? Arya! Eu... — ouviu pancadas pesadas na madeira. Ouviu quando Nymeria e Fantasma começaram a arranhar a porta. — Eu sei o que vai fazer. Não faça, Arya! Está me ouvindo? Volte aqui!

— Será o melhor para todos nós. — disse em um sussurro.

Afastou-se tentando conter as lágrimas que se esforçavam para cair. Continuou a ouvir os gritos desesperados de Sansa atrás de si, mas nunca olhou para trás. Não posso olhar para trás.

Quando saiu da torre, sentiu a neve cair em sua face quase como o choro de uma mãe. Olhou para a lua e desejou que fossem as lágrimas de sua mãe. Sentiu-se uma garotinha indefesa. Não se lembrava de alguma vez em sua vida ter se sentido tão desamparada. Ela caminhou na direção da grande fogueira. Seus passos eram surdos sobre a neve que se acumulava e andava quase como se alguém a estivesse empurrando. Quando enfim estava perto o suficiente para ver quem estava ali, avistou Melisandre e Kinvara ao lado uma da outra. Viu Tyrion e Jaime. E viu também Daenerys Targaryen quase reluzindo à luz das chamas. Todos os olhos voltados para ela eram de pena. Exceto, talvez, por Brienne. Brienne a olhava como se quisesse tomá-la em seus braços e correr para longe, mas então viu que Tormund segurava a sua mão de maneira firme. Dois dos grandes dragões estavam lá também, Drogon e Rhaegal. Não encontrou Bran em meio às pessoas, mas não se demorou procurando. Só então ergueu seus olhos para Jon. Era seu irmão, não importava quem fosse seu pai. Era a pessoa que mais amava no mundo. E percebeu, então, que entendia sim de amor.

— Sansa... — o ouviu dizer, a olhando com seus dois orbes negros quase como se estivesse envolto em uma áurea de escuridão. — Eu não...

— A noite é escura e cheia de terrores — Melisandre começou. A Mulher Vermelha caminhou até ela e tocou-lhe os ombros. — Venha, criança de gelo, seu destino a aguarda. — quando Arya mirou os dois olhos vermelhos, a mulher lhe sorria um sorriso tão desconcertante que seu peito se comprimiu em um aperto angustiante. Ela soube que Melisandre sabia que era Arya e não Sansa, mas a mulher não fez nada para impedi-la.

— É agora, então... — ela tomou as mãos de Jon nas suas. Ele estava sem luvas assim como ela, então conseguiu sentir a pele gelada e os dedos trêmulos. — Não tema. Tudo ficará bem. — ela prometeu mais uma vez.

— A Grande Noite logo cairá sobre nós como um cobertor de escuridão. Levará muitas de nossas vidas, nossas esperanças. Levará aqueles que amamos. Vi nas chamas a neve caindo sobre o fogo, mas o fogo não apagava. Parecia alimentar-se do frio. Não entendi a mensagem do Deus da Luz para mim, mas então, quando R’hllor me enviou Kinvara, tudo fez sentido. — Melisandre havia começado um discurso, mas Arya não parecia assimilar suas palavras.

— O fogo e o gelo aqui se encontram nessa noite. — Foi Kinvara quem falou, ela apontou para Daenerys e então para Jon. — Um nos dará o fogo e o outro, o sangue. E então teremos a Luminífera. Uma espada lendária capaz de acabar com a escuridão que irá pairar sobre nós em breve. Deve ser feito agora, Snow.

E então Arya olhou para Jon. Ele parecia atordoado. Parecia não estar lá realmente.

— Jon... — ela o chamou, trazendo sua atenção para si. — Eu o amo.

— Não, Sansa. Eu não posso. — ele disse, mesmo assim tirou garralonga de sua bainha.

— Seja forte, ela irá precisar de você. — Arya falou, mas não esperou que ele entendesse naquele momento. Teria tempo o suficiente depois para refletir.

Ele então ergueu sua espada. Arya estufou o peito, pronta para o que viria a seguir. Quando sentiu a lâmina perfurar sua carne, não gritou, não chorou. Apenas sorriu. Um sorriso vermelho. E então sentiu suas pernas falharem e já caía em direção à neve, quase acolhida pelo frio completo, mas Jon a havia aparado antes. Ele a olhava de maneira desoladora, as lágrimas escorriam por toda a sua face. Arya reuniu todas as forças que ainda tinha para tocar seu rosto.

— Mais do que todas as coisas no universo. — disse. Ele tinha que saber que Sansa o amava, mas ela também.

As imagens ao seu redor se tornaram turvas até o ponto de escurecerem. E então se sentiu abraçada pela morte de uma maneira que sentiu conforto. Estava em paz.

***

Quando Sansa ouviu a chave girar em um sibilo agudo, seu coração deu um salto assustado em seu peito. Ela correu até a porta, batendo com força. Fantasma e Nymeria se reuniram em seu protesto.

— Arya? Por que fechou a porta? Arya! Eu... — lembrou-se de súbito da noite em que Arya havia vindo até ela quando ainda estavam em Winterfell. — Eu sei o que vai fazer. Não faça, Arya! Está me ouvindo? Volte aqui! — toda a sua tormenta emocional havia se transformado em dor física.

— Será o melhor para todos nós. — Arya sussurrou do outro lado e então tudo ficou em silêncio.

Sansa gritou até sentir seus pulmões explodirem em protesto por um novo ar. E então caiu no chão, sem forças, deixando que as lágrimas escorressem em uma tentativa de aliviar a angustia que sentia.

Não era o melhor. Arya iria se sacrificar por nada. Melisandre havia sido clara em dizer que Jon deveria matar aquela quem amava. Sentiu-se desamparada. Aquilo doía como nada antes. Queimava-a por dentro, consumindo-a, deixando-a em brasas e cinzas. Não era como as mortes de seus pais e seus irmãos, ali estava em uma posição que não poderia interferir, mas com Arya era diferente. Fantasma e Nymeria nunca pararam de arranhar a porta. A madeira era fraca. Sansa percebeu aquilo e foi como se uma pequena chama de esperança tivesse se acendido em seu íntimo, se colocasse esforço o suficiente poderia fazer a porta ceder. E então poderia impedir Arya de cometer aquele sacrifício insano. Ela então se ergueu com certo esforço, mas, uma vez de pé, ela começou a esmurrar e chutar a porta com tanta força que por um momento sequer sentiu-se ela mesma. Os movimentos eram desesperados e começava a sentir dores em suas mãos e pés. Então começou a usar o corpo, jogando-se contra a porta repetidas vezes. Foi então que a madeira enfim cedeu.

Quando a porta caiu, Sansa apenas correu. Correu como se a própria vida dependesse daquilo, não como se estivesse correndo para a morte. Nymeria vinha logo atrás de si, mas perdeu Fantasma de vista em algum ponto. Não se importou, no entanto. Desceu as escadas com pressa, tropeçando algumas vezes, e então correu até o pátio de Castelo Negro. Quando ali chegou, avistou o aglomerado de pessoas melancólicas reunidas. O ar era sepulcral. Foi então que viu a si mesma caindo nos braços de Jon. Nymeria uivou ao seu lado. Sansa gritou.

— Não! — gritou tão alto que chamou a atenção de algumas pessoas. Olhavam confusos para ela, depois olhavam para a pessoa caída nos braços de Jon. E então para ela novamente. — Não! Não!

Jon ergueu o olhar para ela. Sansa viu a confusão em seus olhos. Quando estava perto o suficiente caiu na neve e o empurrou, puxando Arya para seus braços.

— Sansa...? Eu... Não. Você está morta. — ouviu ele dizer, mas não respondeu.

— Não! Por favor, esteja viva, por favor. — Nymeria se meteu entre elas, mas Sansa nunca largou o corpo inerte em seus braços. — Volte para mim, irmãzinha, por favor, volte para mim. Não... — ninguém entendeu aquele lamento.

Foi então que ela olhou para Jon. Sentiu ódio. Não deveria sentir ódio. Mesmo assim... Não conseguia controlar.

— Você a matou! — gritou em meio às lágrimas de maneira acusatória.

— O que? — ele largou a espada no chão, o sangue tomando conta da neve. Tudo o que sentia era confusão.

Quando Sansa voltou a olhar para a irmã, a face de cavalo de Arya estava ali novamente. Os cabelos castanhos sujos de sangue. Sansa a abraçou, abraçou-a com tanta força e por tanto tempo que sentiu enquanto o calor deixava o corpo de sua irmã aos poucos.

E então um uivo foi ouvido. Mas não era Nymeria, a loba de Arya estava com a cabeça enterrada entre os braços de sua dona, quase que em negação, assim como Sansa. Jon procurou rapidamente pelo uivo de seu lobo e avistou Fantasma ao longe, quase engolido pela neve, uivando em direção à Muralha. Viu que a gaiola que servia para transportar as pessoas para o topo descia e estava quase tocando o chão. Viu Meera saindo de lá arrastando Bran em seu trenó. Os dois corriam apressados.  

— Jon! — Sansa então olhou para frente e viu seu irmão gritando. Ele estava cada vez mais próximo. Fantasma continuava a uivar para a Muralha. — Corra! A Muralha vai cair!

Sansa olhou confusa para os lados. Jon parecia entender ainda menos do que ela.

— Temos que terminar o ritual, Snow. — foi Melisandre quem falou.

Sentiu quando a brisa gelada passou cortante. Agarrou Arya com mais força. Pensou que nada poderia ser pior do que aquilo, mas quando Jon voltou a pegar a espada quase que como se estivesse agindo por impulso e ergueu-a na direção de Drogon, Sansa percebeu que as coisas apenas ficariam piores a partir daquele ponto. Daenerys afastou-se de seu dragão, Jon levantou a espada e alongou os braços o tanto quanto pôde.

— Dracarys — Daenerys deu o comando.

Então o grande dragão abriu sua boca cavernosa e lançou seu fogo em direção à espada. Quando ele parou, Sansa percebeu que garralonga estava em chamas. Mas não eram chamas comuns, as chamas eram altas e vívidas, quase como se fossem a própria lâmina. Poderia ter ficado olhando para aquela imagem fascinante por horas, quase alheia ao que tinha acabado de acontecer, mas quando Bran finalmente chegou até eles, Sansa voltou para a realidade.

— A Muralha vai cair! — ele repetiu, desesperado. Meera estava ofegante ao seu lado, mas seus olhos cheios de medo davam respaldo para o que Bran havia dito.

Fooooooooooooooon.

Sansa ouviu o barulho de um berrante. O som era tão grave e profundo que sentiu seu corpo retumbar ao som que fazia. Então um barulho ainda mais desconcertante passou a ser ouvido. Era como quando se pisava sobre um rio congelado e o gelo começava a ceder aos poucos, em rachaduras perigosas, mas muito pior e muito mais alto e muito mais perigoso. Seus olhos encontraram a Muralha e ela viu algo que nunca pensou que pudesse acontecer, nem mesmo quando a Velha Ama lhe contava histórias sobre aquilo. A Muralha estava caindo.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Acho que as duas situações não são nada boas, tanto Arya quanto Sansa... Mas eu tinha que fazer algo. Acho que no fim a Arya se sacrificando é algo que ela faria.
E sobre a Muralha... Acho que é algo que todo fã das Crônicas e de GoT meio que teme, né? Eu tenho medo real disso e acho que realmente pode acabar acontecendo, sem dragão de Gelo, tho, dessa parte eu não gosto. O que vocês acham? Me digam nos comentários.



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