You're burning up, I'm cooling down. escrita por Thai


Capítulo 23
You know nothing, Jon Snow.


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal. Finalmente estou de volta. Peço desculpas pela demora, mas tinha pouco acesso a internet na viagem. Já estou no conforto da minha casa, com meu computador e meu silêncio para poder não atrasar mais haha
Já tenho todos os acontecimentos dos próximos capítulos programados até o final, então ficará mais fácil o desenvolvimento.
Essa capítulo é bem calmo, sem grandes acontecimentos, mas a partir do próximo as coisas vão começar a ficar mais intensas. Espero que gostem, beijos ♥



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Sansa estava em sua sala de conselho. O lugar estava vazio naquele momento, havia começado a apreciar a solidão e a própria companhia. Embora Fantasma se aconchegasse sob seus pés, o lobo era uma presença silenciosa, tão quieto que poderia passar despercebido. Brienne vinha checá-la a cada hora, mas Sansa insistira para que  não se preocupasse. Agora a mulher passava bastante tempo ao lado de Bran e Arya. Tinha os dedos trabalhando de forma habilidosa com uma agulha de costura. Tecia uma longa capa de veludo com alguns flocos de neve em fios de prata. Os flocos eram delicados e iam do topo até o meio do tecido. Na barra, ela tinha a intenção de coser alguns lobos que simbolizariam a casa Stark. Era um presente para Jon. Aquilo a ajudava a se distrair de todos os acontecimentos recentes. Perdia-se em pensamentos muito frequentemente, mas quando costurava mantinha-se concentrada em sua tarefa.

As tardes de treino com Arya haviam se tornado menos frequentes. Sansa melhorara bastante seu desempenho, mas teve que ceder o tempo que dedicava aos treinos para cuidar de seus deveres no castelo. Desde que Bran tinha dito a Jon que deveriam se colocar em marcha para a Muralha o quanto antes, os preparativos para a partida haviam se intensificado. Além de ter que deixar o lugar abastecido para os que ficariam em Winterfell, tinha que cuidar dos suprimentos para uma jornada que seria árdua e longa. Escrevera muitas cartas para os vários senhores do Norte. Havia o casamento e todos os que ainda viriam a Winterfell. Membros de grandes casas como Umber, Kastark, Flint e de casas menores como Tallhart, Cassel e Forrester. Aquilo a perturbava. Teria que lidar com as reações imprevisíveis a respeito de Jon. Esforçava-se para ser uma boa administradora, mas o medo de falhar a consumia. Por esse motivo tinha se tornado cada vez mais próxima de Willas Tyrell. Ele sempre tinha algo a dizer sobre suas decisões, e aquilo não a incomodava, tinha mais experiência e sempre lhe presenteava com conselhos sábios.

Era esperado que seu tio Edmure chegasse em breve. Já fazia uma quinzena desde a carta que mandara informando que havia deixado Correrrio. A demora era dada devido ao inverno que se tornava mais rigoroso a cada dia. Tiveram que enfrentar inúmeras tempestades e muitos camponeses haviam ficado enfermos em sua estadia na Vila de Inverno. Sansa não se importara em ceder Meistre Moryn para cuidar dos doentes, tendo Sam como seu aprendiz. O homem também não havia se mostrado relutante, era um velho bom e calmo, quase nunca reclamando de alguma coisa. Era muito opinativo, no entanto. Ela valorizava seus conselhos tanto quanto os de Willas.

Parou seu trabalho com a agulha quando viu Fantasma se levantar do lugar onde estava e caminhar até a porta, começando a arranhar a madeira. Sansa deixou de lado a capa de Jon e se precipitou para deixá-lo sair quando alguém se antecipou ao seu movimento. Era Willas. Ele se apoiava sobre sua bengala de maneira firme.

— Desculpe, minha senhora, deveria ter me anunciado antes — ele sorriu.

— Tudo bem — Sansa retribuiu seu sorriso e voltou para seu assento. Fantasma a seguiu. — Há algum problema?

Willas caminhou sem pressa até uma cadeira, se aconchegando ali e deixando sua bengala encostada no canto.

— Nada sério. Um batedor anunciou que os selvagens se aproximam de Winterfell. Devem chegar ao final da tarde, só achei que gostaria de ser informada. — Sansa olhou pelas janelas, só então percebendo que o dia avançara enquanto se distraia na costura. A noite logo cairia. Ela acenou positivamente para Willas.— Jon foi até a Vila de Inverno ver se há algum espaço para acolher o povo livre, pretende oferecer aos homens mais fortes da Vila tendas para que cedam suas casas aos visitantes. A maioria dos que chegam são idosos e crianças. Há alguns doentes também. — Sansa sabia daquilo e Willas tinha conhecimento de que ela e Jon já haviam discutido sobre o assunto. Percebeu que ele dava voltas ao invés de dizer exatamente o que queria.

— Pode me dizer o que tem para dizer, senhor. — o incentivou, ainda mirando as janelas.

O pátio era abarrotado de tendas e barracas, homens se amontoavam ali de maneira precária. Cada dia mais Winterfell recebia cavaleiros livres que juramentavam suas espadas à Rainha do Norte e prometiam lutar sua guerra, buscando alguma glória em suas vidas. Recebiam também aqueles que fugiam do inverno, Sansa se esforçara para acolhê-los dentro das paredes do Castelo, mas não podia fazer o mesmo por todos.

 — Recebi uma carta de minha avó há poucos instantes. — Willas disse hesitante, ela então voltou sua atenção para o herdeiro Tyrell, sentindo-se curiosa.

— O que tem para nos dizer Lady Olenna?

— Daenerys Targaryen marcha em direção ao Norte. Acredito que já faça algum tempo desde que se colocou na estrada, minha avó afirma que a Rainha Dragão visita as sedes das diversas casas exigindo que se ajoelhem. É isso ou a morte. Chama a todos de usurpadores. Acredito que não irá demorar para que chegue até nós. Vem juntando cada vez mais seguidores por onde passa, pelos menos é que dizem aqueles que chegam trazendo notícias ou fugindo.

Sansa ficou em silêncio por um tempo que pareceu longo. Era certo que Daenerys não chegaria a Winterfell com esperança de que a casa Stark se ajoelhasse, visto o histórico que tinham suas famílias. Tinha medo de que um conflito acontecesse.

— Sua avó deu mais detalhes? — ela perguntou, por fim, suspirando profundamente.

— Ela aconselha que se ajoelhe. A garota Targaryen marcha com um grande exército e trás consigo seus dragões. Minha avó espera que minha presença aqui amenize a situação, a casa Tyrell se mostrou prestativa. Como apoiamos sua causa, talvez Daenerys também a apoie.


— Ela não tem uma escolha, no entanto. Teremos uma guerra em breve, aqueles que não somarem forças conosco se arrependerão quando a morte lhes bater à porta. — Sansa sentia-se cansada. Não nutria vontade alguma de ter qualquer atrito com a Rainha Dragão, mas não sabia o que esperar.

— Apenas seja receptiva. — Willas tentava parecer tranquilo, mas Sansa aprendera a lê-lo com o tempo e sabia que tinha ansiedade em sua voz.

— E quanto a Jon? Não acredito que ela irá acreditar em nossa palavra se dissermos que tem sangue Targaryen. Se estiver cruzando Westeros chamando a todos de usurpadores, o que pensará de nós? Lembre-se de que a casa Stark se opôs diretamente ao pai dela.

— Mas ela não é Aerys e você não é Eddard. Não há motivos para manterem essa rivalidade, Sansa. — Willas era sensato. Mas seria também Daenerys?

— Rezarei aos Deuses para que tenha tão bom senso quanto o senhor.

— Há algo mais. — ele disse, vacilante. Sansa quis fechar os ouvidos para mais problemas, mas o encarou, esperando. — Jaime Lannister viaja com ela.

— Perdão? — questionou, querendo acreditar que tinha ouvido errado. — Por que Daenerys Targaryen marcharia com o regicida? — Não recebera notícias de Jaime Lannister, mas concluíra que havia morrido junto de Cersei.

— Não apenas ele, Tyrion também. — aquela notícia foi inesperada. Mais inesperada do que ouvir que a Targaryen tinha o assassino de seu pai ao seu lado.

Tyrion era seu marido. A única forma de não sê-lo seria se estivesse morto e foi nisso que acreditou durante todo aquele tempo que se passou desde que fugira de Porto Real.

— Não conte a Jon — disse apressada, quase se embolando com as próprias palavras.  

— Não acho que seja sensato esconder...

— Apenas não diga nada, Willas. — sua fala era incisiva e sua face estava impassível. Não parecia que aceitaria questionamentos.

— Como queira. Irei deixá-la a sós. — ele então partiu, a deixando em silêncio.

Parecia que algo sempre conspirava para tirar qualquer resquício de felicidade que existia em sua vida. O casamento com Jon era o que a mantinha sã. A possibilidade de estar com ele não importando as circunstâncias pelo menos até que tivesse que ir até a guerra. Mas agora... Sou casada diante dos Deuses. Não posso me casar novamente. Aceitei Tyrion como meu marido. Sentiu Fantasma se enroscar entre suas pernas e se agachou para acariciar os pelos alvos do lobo-gigante.

— O que faço? — ela sussurrou. Esperou que o animal lhe respondesse, mas sentiu-se estúpida quando o silêncio a atingiu em resposta. — Apenas o mantenha a salvo. — mirou os grandes olhos vermelhos. — Proteja-o.

O lobo pareceu entendê-la. Ele grunhiu e moveu a cabeça sob a mão dela, intensificando o carinho que recebia. Sansa estampou um sorriso mórbido nos lábios. Lobos deveriam ser corajosos, não deveriam?

***

— Será muito bem recompensado, senhor — Jon dizia. O homem com quem conversava era um aldeão que vivia próximo à Baía de Gelo, no sopé das montanhas que ali se estendiam. Havia migrado para a Vila de Inverno quando os ventos começaram a soprar frios e permanecer ali já não era mais seguro.

— Sou apenas eu e meu filho no casebre, Lorde Snow, podemos viver muito bem em uma de suas tendas. — era um homem de meia idade, tinha um filho com não mais do que oito voltas da lua. Era um garoto magricela de cabelos longos e negros que fazia Jon lembrar-se de si mesmo, o menino escondia-se atrás das pernas do pai e o olhava curioso.

Jon acenou para o homem e se afastou, deixando que Davos lhe entregasse o ouro prometido. Três veados de ouro. Havia combinado aquele valor com Sansa. Olenna Tyrell tinha lhes enviado algum dinheiro quando Willas chegou e o restante fora cedido pelos vassalos, principalmente por Lorde Manderly. Dirigiu-se até o Tronco Fumegante, a estalagem simplória que ali se erguia. Sam o aguardava. Resolvera poupar o amigo das andanças através da aldeia. Avistou-o em uma mesa no canto oposto, a estalagem estava cheia. Cavaleiros livres, músicos, aldeões, alguns comerciantes. Jon abriu caminho entre eles e sentou-se ao lado de Sam.

— Teve sucesso? — perguntou o patrulheiro enquanto mordia o pedaço de uma coxa de galinha.

— Sim, consegui deslocar um bom número de pessoas para as tendas. Os velhos e crianças de Tormund encontrarão algum conforto. — acenou para o estalajadeiro e o homem encheu uma caneca de cerveja para ele. — Preciso conversar com você. — Jon mirou Sam, ponderando se seria o melhor momento para iniciar aquela conversa. Concluiu que sim.

— O que foi, Jon? — Sam o olhou curioso, deixando a comida de lado enquanto lambia os dedos para limpar os resquícios de gordura.  

— Preciso que fique em Winterfell quando eu partir para a Muralha. — foi ligeiro e direto, não havia motivos para dar voltas com o assunto.

— Eu sou um irmão juramentado da Patrulha da Noite, Jon. — lembrou-o, parecendo confuso.  

— Sei disso. Mas não quero que esteja lá quando as coisas começarem a ficar ruins. Além do mais, Winterfell precisará de alguém como você, Willas ficará também.  Levarei Meistre Moryn comigo para cuidar dos feridos. — Jon parecia convicto do que falava, mas Sam não se mostrou muito receptivo. A verdade era que queria proteger o amigo.

— Se ficar aqui estarei desertando. — argumentou.

— Estará sob as ordens da Rainha do Norte. — Jon retrucou impaciente.  

— A patrulha não toma partido! — queria forçar algum juízo no amigo, mas não parecia capaz de vencer aquela disputa ideológica.

— Olhe ao redor, Sam, a patrulha já tomou partido! Não irei discutir. Edd é o senhor Comandante e tenho certeza de que apoiaria minha ideia. Ficará aqui. — empurrou a cerveja para dentro da garganta, levemente irritado.  

Sam se deu por vencido. O clima pesou entre os dois, mas Davos não demorou a se juntar a eles e logo partiram, recolhendo os cavalos que haviam deixado nos estábulos. Avançaram pelas ruelas lamacentas e estreitas a trote moderado. Fora um dia lucrativo, conseguira avançar com várias pautas necessárias para a partida. Sam poderia não gostar de ideia, mas acabaria se acostumando, não era de sua personalidade questionar decisões. Além disso, os conhecimentos que adquiriu com o tempo que passou na Cidadela seriam importantes para manter o castelo de forma funcional enquanto estivesse fora. Sam não seria de muita utilidade na Muralha. Não era grande guerreiro e Jon não o colocaria em perigo. Quando se aproximaram do portão, Jon avistou ao longe a mancha de selvagens que se aproximava de forma lenta. O sol já se punha sonolento e a lua se mostrava tímida em um relance. Ele então deixou o cavalo para que cuidassem e partiu para encontrar Sansa.

Quando chegou à sala do conselho, encontrou a porta entreaberta e pode vê-la agachada enquanto acariciava os pelos de Fantasma. Ele encostou-se à soleira e observou em silencio. Aquela imagem o aquecia por dentro. Sansa tinha uma expressão triste, no entanto. Ela então percebeu sua presença ali e se levantou sem jeito.

— Não o vi chegar — falou, abrindo um sorriso desajeitado.

— Não quis atrapalhar o momento. — ele sorriu. Fantasma levantou as orelhas, atento, passando a caminhar em sua direção quando o viu. Abaixou-se para fazer um carinho entre as orelhas do companheiro. — Acabei de voltar da Vila de Inverno. Consegui fazer com que alguns homens trocassem suas locações por tendas nas muralhas do castelo. Em breve terão mais espaço, não é grande sacrifício. — informou, sentando-se de frente para ela com Fantasma se colocando em seus pés.

— Não sei se veados de ouro ainda valerão de alguma coisa — ensaiou um sorriso nos lábios, tentando soar divertida. Jon ficou confuso por um instante, e então ela continuou. — Willas me disse que Daenerys Targaryen marcha de encontro a nós. Não demorará muito para que tenhamos dragões de ouro. — Jon sorriu divertido com a tentativa de humor de Sansa, percebeu que ela se esforçara para soar descontraída.

— Então... Quer dizer que conhecerei minha tia? —sentiu-se ansioso, não conseguia imaginar como seria conhecer alguém que era da família de seu pai. — Mas ela marcha até Winterfell com que propósito?

— Vem cruzando Westeros exigindo que se ajoelhem. Acredito que espera que a reconheçamos enquanto Rainha.

— Não encontrará oposição aqui — tinha certeza em sua voz, mas quando olhou para Sansa pareceu vacilar. — Ou encontrará?

— Não pretendo me opor à ela, Jon. Não sei sobre os demais Lordes, no entanto e... — ela se interrompeu antes de concluir sua frase. — Espero que não tenhamos mais problemas.

— Tormund deve chegar até nós em alguns instantes. Quando voltei pude vê-lo se aproximar, pude ver seu povo no horizonte. Junta-se a mim no portão?

Sansa assentiu. Eles saíram da sala, Sansa agarrada ao braço de Jon, Fantasma os seguindo de perto. Esgueiraram seus corpos por entre as muitas tendas que tinham no pátio. Alguns homens faziam reverências quando percebiam sua presença, abrindo caminho para que atravessassem o mar de gente. Já era noite. A neve tinha lhes dado uma trégua e não caía, mas o tempo era frio e a brisa soprava incessante. Pode notar todos os homens do Sul que não estavam acostumados com o frio se esforçarem para manter o calor dentro de seus corpos. Acendiam grandes fogueiras onde se acumulavam para se manterem aquecidos. Os grandes portões estavam abertos, eles então saíram, podendo notar que Tormund vinha a trote em sua direção. Sansa sorriu com a imagem do homem. Observou enquanto ele descia de seu garanhão e seu povo se aglomerava ali, dentro de carroças e liteiras mal construídas, levemente acanhados. Nunca estiveram sob a proteção de um nobre senhor de Westeros. Nutriram certo desprezo por eles durante toda a vida. Mas Sansa era diferente.

— Jon Snow! Rainha Loba! —ele cumprimentou, abraçando Jon e beijando a mão de Sansa.

— Fez uma boa viagem? — Sansa perguntou de forma educada.

— Uma lenta viagem, é verdade. Tive que manter o ritmo de meus velhos, mas estão acostumados com o frio, suas carnes são fortes e resistentes. — o homem era bem humorado mesmo depois de longos dias em cima de um cavalo.

— Acredito que todos estejam cansados. — Jon falou quando Podrick se aproximou deles correndo. — Que bom que chegou, Pod. Faça como conversamos mais cedo, mostre ao povo suas locações e depois os guie até o salão onde a comida será servida na aldeia.

Podrick assentiu. Parecia um pouco intimidado, no entanto. Tormund balbuciou algo e os selvagens começaram a seguir Pod pelo caminho que ele guiou, ainda incertos.

— Irei com eles para me certificar de que tudo está certo. — disse o homem livre.

— Vá, mas se junte conosco no jantar — Sansa pediu de forma cordial.

— Será um prazer, senhora.

Ele então partiu, sendo seguido por mais um amontoado de gente. Alguns retardatários cumprimentavam Sansa, tocando em suas mãos e lhes agradecendo. Ela sorriu a todos. Eram o seu povo também. Jon ergueu o braço para que ela o agarrasse e fizeram o caminho até o salão principal. Agora só faltavam os senhores das demais casas do Norte e Edmure Tully. Logo seu casamento com Sansa chegaria e poderiam marchar rumo a Muralha. Jon sentia cada fibra de seu corpo protestar em um medo ofensivo, mas não deixaria que Sansa notasse. Era verdade que o temor de perdê-la o comprimia por dentro. Mas lembrava-se de quando Lorde Eddard Stark lhe dissera que para um homem manter-se valente ele tinha que conhecer o medo. Protegeria Sansa a todo custo. Você não sabe de nada, Jon Snow. Uma voz ecoou em sua mente. Não soube de onde vinha, mas sentiu cada pelo de seu corpo se eriçar e agarrou com força a mão de Sansa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, me deixem saber o que estão achando. Qualquer sugestão ou crítica será bem vinda. Até o próximo ♥



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