Mistakes escrita por Luc


Capítulo 7
Capítulo 07 - Faça O que É Certo


Notas iniciais do capítulo

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No fim de seu expediente, Nicolas se despediu de seus colegas de trabalho, e deixou o edifício da “Seattle Now’’. Se despediu do simpático senhor que trabalha na portaria, e enquanto enfrenta o tempo friento a espera de um taxi, fora surpreendido por um rapaz um tanto suspeito que se aproximou. Estava de capuz para se proteger da temperatura, mas logo se identificou. Era ninguém menos que... Eric Greyer.

                - Eu sou Eric. Irmão do Max. Acho que está na hora da gente bater um papinho. – Ergueu a mão para cumprimenta-lo enquanto o confrontou com os olhos.

                - Oi... Eu sou...

                - Nicolas, eu sei. Max ainda não tinha apresentado a gente, mas ele me fala muito de você...

                - Fala? – Nicolas sorriu. – Ele também fala de você. Sempre diz que são muito amigos.

                - É... nós somos e é por isso que estou aqui. – O semblante mudou. Eric ficou sério. – Vou mandar a real pra você. Até que você parece um cara legal, mas... Eu preciso que você fique longe do meu irmão. Nós já temos muitos problemas e acredite, você não vai querer fazer parte deles. E além do mais, o meu irmão é um príncipe, né? Mas ele não é gay, então me faça um favor? Se afaste! – Indagou virando as costas e partindo.

Nicolas ficou atônito, perplexo e tão pouco conseguiu assimilar tudo que Eric despejou.

Na manhã seguinte, um breve luminoso sol deu as caras transformando o dia em algo especial, já que tal acontecimento é uma raridade em Seattle. No prédio da “Seattle Now’’, Nicolas e Adam conversam enquanto admiram a beleza do céu claro através da extensa parede de vidro que os dá uma visão panorâmica de toda cidade. Adam desabafava sobre sentir falta do sexo que fez com Christian, mas Nicolas não parecia estar muito atento ao assunto, pois tudo que pensava era na conversa que teve com o irmão de Max na noite passada.

                - Eu acho que vou chamar ele pra sair, o que acha? Quer dizer, ele sabe que vai ser só sexo, né? – Adam disse. Logo em seguida percebeu que não tinha atenção do amigo. – Ei, Nicolas? – Estalar de dedos.

                - Desculpa. Desculpa. Eu... Estou pensando em...

                - Em tudo, menos no que eu estou falando. O que está acontecendo? Você está desde ontem assim.

                - Aconteceu algo estranho...

                - Estranho como?

                - Ontem eu conheci o irmão do Max.

                - Sério? Ah, isso é bom. Pelo menos demonstra que você está entrando mais na vida dele. Mas espera... Porque você está soando como se...

                - Não foi o Max que me apresentou. O irmão dele veio até mim. E foi muito estranho, ele é... Não sei explicar, mas a energia dele... – Nicolas ainda estava reflexivo.

                - O que ele foi falar com você?

                - Aí é que está. Ele pediu pra eu me afastar do Max.

Adam arregalou os olhos demonstrando surpresa. Em seguida recebeu uma mensagem de um número desconhecido, e quando viu a imagem do contato, reconheceu Christian.

                - É o Christian. Será que ele sabe alguma coisa sobre esse irmão do Max? Aliás, será que o Max sabe que o irmão dele foi falar com você?

                - Não sei... Eu estou confuso.

                - Fale com o Max e resolva isso. Essa situação toda é muito estranha. – Indagou Adam que em seguida voltou ao trabalho deixando o amigo sozinho.

O sol continuava dando as caras, apesar do nuvens carregadas começarem a pairar. Aproveitando tal clima, Christian tirou o dia para fazer uma maratona de corrida até a casa de seu amigo Max. Chegando lá, encontrou com Eric que estava saindo às pressas.

                - Aconteceu alguma coisa?

                - Não. Estou só indo resolver umas paradas. O Max está acordado no quarto dele. – Eric respondeu rapidamente, em seguida partiu.

Christian estranhou, e entrou em casa indo direto para o quarto de Max. Lá o encontrou com o celular em mãos tentando ligar para Nicolas.

                - E aí.

                - Fala, cara. Beleza? – Max o cumprimentou, mas ainda dando atenção ao celular.

                - Porque o Eric saiu daquele jeito... Está acontecendo alguma coisa?

Max então largou o celular e olhou para o amigo. Na expressão de Christian ele viu o mesmo jovem de anos atrás que sempre se preocupava com seu bem-estar. Era impossível esconder a verdade de uma pessoa que ele praticamente considera um irmão.

                - Você sabe que é difícil pra cacete esconder as coisas de você... Eu não queria te envolver nisso, cara.

                - Qual é, Max. Eu já estou envolvido. Sou seu irmão, cara. O que está acontecendo? Porque você estava na delegacia ontem? Porque o Eric está agindo desse jeito estranho desde que eu cheguei? O que ele fez?

Muitas perguntas, poucas respostas e centenas de possibilidades para as consequências que viriam. Max sentou-se na cama, abaixou a cabeça demonstrando bastante apreensão e em seguida encarou o amigo que estava encostado na porta esperando por uma resposta.

                - É pior do que você imagina... Fiz uma merda grande.

Christian sentou-se na cadeira a frente da mesa de computador pronto para ouvir a verdade.

Rondando uma loja de antiguidades onde é muito famosa pelos moradores de Seattle numa região nobre, Eric estava calculando o lugar para poder tentar fazer mais um assalto na expectativa de conseguir juntar todo o dinheiro a tempo de entregar para Lazer, o homem cujo está devendo uma bolada. Eric é muito observador, e todos os anos de assalto o transformou numa pessoa extremamente fria e calculista. Do lado de fora da loja, sutilmente ele observava as câmeras, memorizando se elas são giratórias, deu atenção as esquinas para saber se eram movimentadas e em seguida resolveu entrar para conhecer o ambiente, saber quem era o gerente e como poderia ser a maneira de aborda-lo durante o assalto. Ele tinha tudo em mente e com ele não havia falhas, só não contava com o fato de que estava sendo seguido por um policial.

Em trabalho, Nicolas estava tentando focar em mais uma matéria para entregar no próximo mês, e apesar de ainda pensar nas coisas que Eric disse, seu coração estava apertado por ter ignorado todas as mensagens que Max o mandou durante a manhã. A verdade é que ele não sabia como lidar com essa situação e tão pouco como dizer a Max sobre o acontecido da noite passada. Com uma ideia que já estava em mente há uns dias atrás, Nicolas foi até o escritório de seu chefe e lá bateu na porta antes de ser autorizado a entrar. Assim que entrou, sentou na cadeira a frente da mesa de Joseph e foi direto ao ponto ao falar sobre a oportunidade de emprego que soube através do porteiro do prédio.

                - Eu fiquei sabendo que podem estar contratando seguranças para tomar conta do nosso andar no horário noturno. É verdade?

                - Sim. Você está querendo a vaga? – Zombou.

                - Não, na verdade é para um amigo.  Queria saber se você pode me ajudar...

                - Eu posso tentar... Me mande o curriculum dele e eu vejo o que faço, só não posso prometer.

                - Está ótimo. Obrigado, de verdade!

Nicolas deixou a sala e voltou para sua mesa, onde lá foi interrogado por Adam.

                - O que você foi fazer lá? Se foi dar em cima dele, entra na fila. – Risos.

                - Só fui pedir uma ajuda... – Sorriu entusiasmado.

                - Nicolas, Nicolas...

Após tudo que Max o contou, desde as dívidas de Eric até os assaltos, Christian não estava tão surpreso, mas a notícia que o deixou perplexo foi quando Max revelou que estava envolvido com o irmão da vítima do assalto que colocou em coma uma pessoa. As mãos na boca e o olhar atônito demonstravam o nível de sua perplexidade. Suas primeiras palavras foram questionar Max com um ato totalmente incoerente de se aproximar de Nicolas.

                - No que você estava pensando? Você é maluco!

                - Eu não sei, cara, eu não sei. Eu só... Eu fiquei seguindo ele, pra saber se o irmão dele estava bem, e quando vi já tinha me aproximado.

                - E agora você está apaixonado pelo irmão de um cara que seu irmão botou em coma.

Max abaixou a cabeça, frustrado e culpado.

                - Eu não sei o que fazer...

                - Max, isso é muito maior do que eu poderia imaginar. Você já pensou em...

                - Contar a verdade? Eu não posso fazer isso com o Eric.

                - O que você vai fazer, então? – Questionou.

Max silenciou-se pensativo, como quem estava pensando em um plano.

A tarde chegou e o sol partiu. O céu nublado voltou a tomar conta e os moradores de Seattle já podiam esperar a típica chuva no cair da noite. Dentro de um carro, tentando argumentar um diálogo com Lazer, Eric clamou por piedade na expectativa de ganhar umas semanas a mais para poder fazer o pagamento de sua dívida, mas Lazer não é a pessoa mais flexível e compreensiva, logo, o pedido do vigarista foi negado e mais uma vez ele o ameaçou.

                - Você acha que eu estou fazendo isso por dinheiro? Você realmente acha? – Lazer tirou uma arma da cintura.

O coração de Eric cada vez mais acelerado.

                - Eu só estou te pedindo mais uma semana, cara, só mais uma... – Implorou.

                - Eu tenho uma reputação. Não se trata de dinheiro, se trata de respeito. – Tom de voz onipresente e ameaçador. – Os dias estão passando. Cinco dias, somente cinco dias. Agora saia.

Eric não tentou argumentar novamente e em seguida saiu do carro.

Abrindo a porta de sua casa, Adam recebe Christian que estava com o rosto levemente corado com a frente fria que enfrentou. Ao tirar o casaco, sentindo o ar moderadamente quente, Chris o pendurou num cabide próximo a porta e foram até a cozinha onde lá estava sendo preparado duas canecas de chocolate quente.

                - Fiquei surpreso com a mensagem... – Adam disse.

                - Estava na dúvida... Não sabia se devia mandar ou não. Devia? – Chris questionou num tom sugestivo e cheio de segundas intenções.

Troca de olhares.

                - Na verdade, foi bom você ter vindo. Eu precisava tirar uma dúvida. – Adam jamais admitiria que de fato queria revê-lo, ao menos para repetir o sexo.

                - Dúvida sobre o que?

Enquanto preparava o achocolatado, Adam perguntou.

                - O irmão do Max procurou o Nicolas ontem à noite. O irmão dele sabe alguma coisa sobre eles, ou...

Christian olhou para baixo, pensou duas vezes se devia responder.

                - É o Eric. Ele não sabe sobre o Max, na verdade eu acho que desconfia. O Eric é meio... Esquece!

                - Meio o que? Fala! – Insistiu. Em seguida entregou a caneca para Christian e foi até a sala. – Ele é homofóbico?

                - Cadê o Nicolas? Ele está aqui?

                - Ele foi encontrar com o Max, porque?

Silêncio por alguns segundos. A verdade que lhe foi despejada por Max era perturbadora. Christian jamais contaria, jamais invadiria a privacidade do amigo, mas no momento em que foi envolvido, ainda que involuntariamente, tudo se tornou mais complicado.

                - A gente pode fazer sexo e depois conversar? – Tentou um alívio cômico.

                - Eu não vou passar minha língua no seu pau enquanto você não me falar porque está desse jeito estranho. Eu não sou psicólogo, mas não precisa ser um para saber que alguma coisa está acontecendo. Fala! – Adam falou com seu tom irônico e autoritário.

                - Sinceramente? O Nicolas devia se afastar do Max.

                - Como assim? Porque? – Estranheza.

                - Eu não vou falar mais nada. O resto eles se resolvem.

                - Eu odeio ficar curioso! – Adam se levantou. – Fala logo o que está acontecendo? O que tem o Max? Fala!

                - Até que fica fofo você nervosinho. – Christian desconversou.

                - Você não vai falar, né?

Christian balançou a cabeça negando e Adam se aproximou novamente, abriu as pernas e sentou no colo dele.

                - Sabe o que acontece quando eu fico curioso? -  Sussurrou. – Eu fico mais agressivo. – Lentamente arranhou as costas de Christian, tirando sua camisa e sentindo sua pele se arrepiar.

O ato foi o suficiente para Christian se empolgar e envolver sua mão na nuca de Adam fazendo o beijar. O beijo intenso e avassalador desencadeou a excitação de ambos. Adam sentia o membro pulsante de Christian e já estava louco para tirar sua calça. O volume era evidente e conforme sentia, Adam fazia gestos com a cintura, rebolando e mordendo os lábios de Christian. Em seguida foi dominado, pelo soldado que o botou deitado no sofá e começou a tirar sua roupa. Christian dominou o pescoço de Adam, mordendo alguns lugares e sentindo suas unhas cravarem em suas costas ao ponto de deixar marcas. Os gemidos e sussurram demonstravam que ambos deviam continuar. A língua de Christian foi descendo cada vez mais lambuzando o corpo de Adam até chegar em sua calça. Imediatamente toda sua roupa foi tirada e Christian usou de sua língua para passar por toda nádega de seu passivo perfeito. Era impossível controlar os gemidos e Adam definitivamente não controlou. Cada vez mais intenso, cada vez mais gostoso, ele sentia a língua de Christian e isso era excitação pura. Novamente voltaram a se beijar, enquanto a mão de Chris acariciava o anus de Adam, a outra agarrava sua nuca. Não demorou muito para que Adam tomasse as rédeas da situação e ajoelhado no chão, começou a chupar o pênis de Christian. As curvas do seu membro e as bolas foram completamente lambuzadas. Não há como negar que a maneira como Adam usa sua língua é pra poucos. Depois de um belo boquete, Adam aproximou seu corpo ao de Christian que estava sentado, e sentou em seu colo sem deixar que seu pênis penetrasse. Voltou a fazer movimentos com a cintura, rebolando em velocidade lenta até que Christian não suportasse mais o tesão e segurasse em suas nádegas com força. Beijos e mais beijos, mordidas nos lábios que já estavam tão avermelhados que pareciam ter comido dúzias de cereja, Adam provocou Christian até onde pôde e em seguida, de forma sutil se afastou.

                - Você vai me deixar louco... – Ofegante.

                - Por hoje vai ser só isso. – Sorriu. Adorava ter o controle da situação.

                - Como assim, Adam?

                - Toma o chocolate quente, eu não fiz atoa. – Gargalhadas.

                - Você não vai me deixar assim, volta aqui. – Christian se levantou correndo atrás de Adam pelado, mas ele foi mais rápido e se trancou no banheiro. – Adam, isso é muito injusto, cara. Volta aqui. Eu tô de pau duro!

                - Foi mal, mas não vai ter sexo. Não consigo focar em nada quando estou curioso. Mais gargalhadas.

A pedido de Nicolas, Max foi se encontrar numa livraria no centro de Seattle, pois o jovem estava a procura de livros pertinentes a sua nova matéria no trabalho. Chegando lá, o ambiente é dividido entre três andares e tem uma arquitetura muito antiga, ao mesmo tempo bem decorada. Com mesas e cadeiras espalhadas por todo o primeiro andar que também serve como lounge, Max encontrou Nicolas num lugar mais reservado.

                - Ei. Desculpa pelo lugar, não deve ser seu favorito, mas...

                - E aí... – Tentou ser seco, mas logo assim que recebeu um beijo na bochecha, seu coração disparou. Literalmente apaixonado!

                - Eu precisava muito falar com você. Desculpa ter ignorado suas mensagens, mas é que ontem aconteceu algo muito estranho.

                - Relaxa, está tranquilo. Eu também precisava falar com você... Mas me diga, qual foi?

Foram servidos com xicaras de café por uma garçonete.

                - Eu não sei exatamente o que interpretar sobre o que vou falar, mas... – Hesitou antes. – O seu irmão foi falar comigo ontem à noite.

Olhar assustado e arregalado.

                - Eric? O Eric foi falar com você? O que ele queria?

Silêncio momentâneo.

                - Ele foi bem categórico em falar que era pra eu me afastar de você.

De surpreso, Max mudou de olhar para indignado. Não acreditou que seu irmão tinha invadido sua privacidade a tal ponto.

                - O Eric é maluco. Ele... ele... – Gaguejou.

                - Ele não sabe sobre sua sexualidade, né?

                - Eu sempre estive com mulheres, então pra ele isso é meio confuso.

                - Eu também estou confuso, Max. Eu... eu não sei o que interpretar sobre isso. Ele não me pareceu exatamente o pior tipo de homofóbico, até foi educado em alguns momentos... Porque ele pediu pra eu me afastar? Foi só porque eu sou gay?

Silêncio. Max estava com as mãos trêmulas, seu coração parecia querer sair pela boca, as palavras sumiram e por longos segundos tentou buscar forças para dizer algo.

                - Eu acho que a gente devia se afastar. – Abaixou a cabeça. – Eu... Eu... – Tentou encontrar palavras. – Eu não sou o cara ideal.

                - Porque você está dizendo isso? Eu não consigo entender. – Ingênuo, Nicolas estava completamente perdido.

                - Eu só não posso continuar fazendo isso. Não é justo com você. – Se levantou tentando não confrontar Nicolas com olhares.

                - Max... – Os olhos azuis de Nicolas estavam tão confusos e ao mesmo tempo carregados de emoções que até então eram desconhecidas.

                - Me desculpa. De verdade, foi mal mesmo. – Disse entrelaçando palavras entre o homem polido que gostaria ser e o rapaz um tanto desajustado que realmente é. Virou as costas, e covardemente deixou a biblioteca.

                - Max... – Sua voz mal conseguiu forças para falar.

Havia um certo desespero, uma busca por conforto, por sua verdade, por se sentir bem. Max estava a caminho de um conflito que veio carregando por um longo tempo e somente ele poderia terminar isso. Chegou a hora de fazer o que é certo.

Andando pela calçada enquanto respirava ofegante, carregando um olhar convicto de que para se libertar da vida atual era preciso deixar os erros no passado, Max foi surpreendido por Lazer, acompanhado de mais dois homens que o encurralou e sem chances de conversa começaram a espanca-lo até o deixar no chão. Socos, ponta pés, mais e mais socos e chutes agressivos.

                - Esse é o aviso para o seu irmão. – Lazer disse.

Max estava atirado no chão, com alguns ferimentos no rosto, sangue saindo da boca e desacordado. As pessoas começaram a surgir ao redor e imediatamente alguém se prontificou a leva-lo para o hospital mais próximo.


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