Do acaso à superação escrita por Paty Everllark


Capítulo 8
A advogada


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! Tudo bem com vocês? Eu estou MEGA feliz, hoje é meu aniversário êêêê, parabéns pra mim. Quero agradecer a Gaby Melo por favoritar a fic, e dizer a Luana Pires Nascimento que você é muito bem vinda por aqui, e a todos os 24 fantasminhas que me acompanham, fica um convite comentem, vou adorar conhecê-los e interagir com vocês. Bjs, boa semana para todos.
Ps: Me Perdoem os erros ortográficos, e qualquer coisa me avisem.



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                                                                      POV Peeta

— Senhor Mellark devo dizer-lhe o quanto fiquei chateado com sua saída repentina do Belle Mason? Pensei que ficaria para o jantar de lançamento da minha candidatura a presidência, por falar nisso o jantar estava divino, me fez lembrar o tempo que sua saudosa mãe cozinhava para mim.  

— O que Faz aqui Snow? Não me diga que em tão pouco tempo já sentiu saudades minhas?

— Não se dê tanta importância meu querido genro, estou aqui para certificar-me de que meu amigo Crane esta cuidando bem de você, afinal somos parentes não é verdade?  A propósito percebo pelo seu estado físico que meus seguranças te entregaram os presentinhos que eu lhe mandei, responda-me com sinceridade, gostou? Porque se não tiver gostado arrumarei outros que sejam mais adequados a sua pessoa.

— Seu canalha, o que quer comigo e com minhas filhas, Já não chega todo sofrimento que causou a mim e a Delly durante anos, por que não nos deixa em paz?

— Falando desse jeito você me ofende meu caro!  Minha preocupação com o bem estar de minhas netinhas é legítima. Pense um pouco, você é um ex-detento, desempregado, sem endereço fixo, e terá que enfrentar um processo por agressão ao governador em breve, estou te fazendo um favor ficando com a guarda daquelas adoráveis meninas, eu posso proporcionar um futuro digno para as três, algo que você não tem a menor condição no momento, isso não te deixa feliz meu rapaz?

— VOCÊ NÃO FICARA COM ELAS SEU HIPÓCRITA, EU PROMETI PARA MINHA ESPOSA QUE NUNCA CHEGARIA PERTO DELAS.

—Diga-me, como pretende cumprir sua promessa estando neste hotel cinco estrelas?  Cai na real Mellark, olhe a sua volta, não tem mais as costas quentes, seu patrão Cinna Thompson esta morto e nenhum juiz deste país ira tirar a guarda daquelas crianças de  Coriolanus Snow para dá-la a você, e mesmo que consiga um bom advogado para tentar algo contra mim não terá como arcar com as custas do processo.  Agora somos só eu e você, e eu farei de tudo para que não chegue perto de suas filhas outra vez,  estou até pensando em matricula-las no mesmo colégio interno que a mãe delas estudou no período que o senhor estava no reformatório, o que acha?

— NÃO VOU PERMITIR QUE AS LEVE PARA AQUELE LUGAR, SEU DESGRAÇADO.

— Isso é o que veremos. Chegou a hora de me pagar por toda a vergonha que você e aquela ingrata me fizeram passar por todos estes anos... Adeus senhor Mellark, espero que curta sua estadia aqui neste palácio, porque no que depender de mim permanecera aqui pelo resto da vida.

                           [...]

Vamos Mellark acabou o lazer, hora de ir para casa – o barulho nas grades e o som estridente da voz do delegado me arrancam de meus pensamentos.  Os três últimos dias haviam sido um pesadelo, fui despejado de minha casa e estava dormindo num abrigo público com minhas filhas como se fôssemos indigentes, ainda podia ouvir o choro delas quando foram arrancadas de mim pelo pessoal do juizado de menores, não fazia a mínima ideia de como faria para ajeitar as coisas, quando ouvi a voz dela.

— O que fizeram com o meu cliente?

 – Seu cliente? – questionei-a, olhando-a com certa desconfiança.

— Prazer, eu sou a doutora Katniss Everdeen sua advogada. – ela não mostrava ser um desses advogados porta de cadeia, pelo contrario, era uma mulher jovem e elegante, aparentava estar no lugar errado àquela hora da madrugada. Analisei-a vendo que experiência não lhe faltava devido sua desenvoltura ao lidar com o delegado, não fazia a mínima ideia de quem a havia contratado, mais não me importava desde que ela me tirasse dali, em resposta segurei sua mão estendida e não fiz nenhuma objeção ao que ela tinha acabado de dizer.  

 Não sei quanto tempo se passou até a advogada resolver todas as questões burocráticas referentes a meu caso, foi difícil por conta da minha situação, mas ela resolveu o problema responsabilizando-se por mim como se eu fosse um adolescente que acabará de cometer uma traquinagem.   Continuei Fitando-a, tentando entender por que uma mulher refinada como aquela estava fazendo aquilo por mim, mil suposições passaram pela minha cabeça, inclusive que ela pudesse ser alguém do Snow para me manter sob rédea curta,  ou quem sabe uma advogada em inicio de carreira tentando uma causa que lhe trouxesse um pouco notoriedade.

 Quando passei pela porta  da delegacia rumo à liberdade, só conseguia pensar em ir ao encontro de minhas filhas e acertar minhas pendências com Snow, meu corpo estava dolorido pela surra que os capangas dele me deram, e eu sentia o ódio crescendo dentro de mim.

— Onde você pensa que vai? – tinha me esquecido completamente da advogada, que vinha apressada atrás de mim e demonstrava um pouco de desespero em sua voz.

— Você não consegue adivinhar Doutora? Vou tirar minhas filhas da casa daquele desgraçado. – falei rudemente dando-lhe as costas como resposta, era o que eu pretendia fazer e ninguém iria me impedir.

— Está louco? Não pode fazer isso quer voltar para a delegacia? – não dei atenção ao que a mulher dizia, apenas segui rumo ao ponto de ônibus, ela então agarrou meu braço direito o que me deixou ainda mais enraivecido, virei-me abruptamente em direção a ela, jogando-a ao chão em seguida.

Percebi a sandice que cometi quando fitei seus olhos arregalados em minha direção e um semblante de dor em seu rosto, ela estava machucada e a culpa era toda minha, por alguns segundos fiquei sem reação olhando para aquela mulher se contorcendo de dor no chão, meu problema não era com ela e até que me provassem o contrario ela só estava ali para me ajudar.

— Me perdoe doutora não queria machucá-la – falei envergonhado enquanto caminhava ao encontro dela que tentava sem sucesso se levantar.

— Não tente se levantar – me abaixei a sua frente, notando que ela se retraiu com minha proximidade.

— Por favor, doutora não precisa ter medo de mim, sei que nos últimos minutos me viu agindo feito um troglodita mais normalmente eu não sou assim. —­ sob seu olhar atento tirei-lhe delicadamente a sandália dos pés e depois coloquei a mesma ao seu lado no meio-fio, quando toquei seu tornozelo ela soltou um gemido alto o que me deixou nervoso.

— Eu preciso colocar no lugar,  prenda a respiração vai ser rápido.

— N-Não! Esta l-lou... – sem dar chance para que ela pudesse pensar puxei seu tornozelo, ela deu um grito, mas logo constatei que minha ação tinha dado resultado.

                                [...]

— Pode usar essas roupas são do meu marido devem servir em você, tem toalhas limpas, aparelho e creme de barbear no banheiro.

— Seu marido não vai se importar em saber que me trouxe para a sua casa  e me deu as roupas dele para vestir. – fiz a pergunta enquanto segurava um porta retrato em minhas mãos, nele estava um homem moreno que deduzi ser o marido dela, ela e uma menininha de uns três anos aproximadamente, tinha muitos porta retratos como aquele pela sala, e em todos eles três pareciam ser uma família muito feliz.

— Meu marido não vai se importar – ela caminhou em direção a mim tirando o porta retrato de minhas mãos e acariciando o mesmo enquanto me respondia.

 – Ele me deixou há oito meses.

 – Sinto muito, foi um divórcio muito difícil?  E sua filha esta com ele? – a advogada apertou o porta retrato contra o peito e me olhou com os olhos marejados e naquele momento eu reconheci aquela dor. Ela então  não precisou falar mais nada.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam do primeiro ponto de vista do nosso loiro? Foi Bom? Ruim? Estou ansiosa para saber o que acharam do capitulo. Espero menos timidez e muitos comentários rsrs ;)



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