Do acaso à superação escrita por Paty Everllark


Capítulo 7
O primeiro contato


Notas iniciais do capítulo

Gente Voltei! E estou SUPER feliz , nem acredito a fic recebeu mais uma recomendação da linda Deborah, querida muito obrigada mesmo por ter tirado um tempinho para me dar esse presente, eu amei. Agradeço também a Gabi gama, Deborah e Ysa Karen que favoritaram a fic, e Ysa sou sua fã menina, rsrs. Bjs e um ótimo dia dos pais a todos.
P.s, Eu não mordo, comentem, vou adorar saber o que estão achando e me perdoem os erros ortográficos. ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/697887/chapter/7

 Katniss você NÃO esta ficando louca...  Repetia a bendita frase como se repete um mantra, enquanto aguardava sentada na sala do delegado a soltura de meu cliente, meu cliente? Tinha consciência que Johanna iria me estrangular se ficasse sabendo que eu estava na delegacia ás 03:40hs da madrugada para soltar o responsável pelo primeiro escândalo no Belle Mason, e Finnick então, nem queria pensar quando me deparasse com ele. Há menos de 24 horas discutíamos sobre os meus planos de largar tudo e fazer um “ano sabático” no 4 , e agora encontrava-me em uma delegacia pagando a fiança de um homem que até algumas horas, eu nunca tinha visto mais loiro. E por quê? Porque eu simplesmente me compadeci do seu caso quando Annie me contou por alto quem ele era.

— Quem tem o melhor assistente do mundo?  – enquanto batia meus pés freneticamente contra o piso da sala pensando nos últimos acontecimentos, o assistente que todo advogado gostaria de ter mais que, diga-se de passagem, só eu tinha, adentrou a sala com todas as informações que eu precisava para me convencer de que estava fazendo a coisa certa.

—  Você demorou Pollux.

— 'Chefa sabe como é difícil conseguir informações confiáveis a essa hora da madrugada e em tempo recorde como você me pediu?

— É por isso que eu tenho o melhor assistente do mundo e o pago muito bem por isso, anda desembucha o que descobriu sobre Petta Mellark?

— Hum magoou! Tudo bem está valendo. Ele acabou de fazer 29 anos é viúvo e pai de três meninas. Melissa oito anos, Amber seis anos, e Primrose de três anos a esposa Delly Cartwright Mellark morreu pouco tempo depois de dar a luz a caçula, ele foi preso aos dezessete anos e passou dois anos no reformatório, sabe sob qual acusação?

— Não enrola Pollux diz logo.

— Ok, ok apressadinha, foi preso e acusado pelo sequestro de Delly Cartwrigth de dezesseis anos, que na época usava o sobre nome do pai Snow.

— Não estou entendendo, ele não era casado com ela?  

—Greasy Sae Mellark , mãe de Petta  era cozinheira na mansão do governador, desde que o filho tinha dez anos, pelo jeito ele e a filha de Coriolanus se apaixonaram quando ainda eram crianças, mas nestas famílias tradicionais  sabe como é né? Tem esse lance de casamento arranjado e a garota era prometida em casamento para o filho de nada mais nada menos que Fhilipe Ritchson sócio de Coriolanus Snow.

— Gloss Ritchson o atual vice-presidente?

— Esse mesmo chefa. Aos dezesseis anos Delly foi obrigada a oficializar o noivado com o rapaz, foi quando ela e o filho da cozinheira tentaram fugir pela primeira vez, mais Snow mandou prender o rapaz, quando Delly fez dezoito anos deixou o pobre do Gloss plantado no altar e finalmente consegui fugir com o Mellark, O casal e a mãe dele viveram como ciganos durante anos, já que Petta jamais conseguiu um emprego fixo, parece que ser desafeto de Snow também não o ajudou muito, ele só conseguiu um emprego há quatro anos com o maior adversário político do governador, o senador Cinna Thompson, que morreu ano passado num misterioso acidente de carro, parece que ele ia ser a escolha do partido para a candidatura a presidência e não Snow. Após a morte de Cinna, as coisas começaram a ficar péssimas de novo para o seu cliente, a mãe dele que tomava conta das crianças também faleceu, devido às complicações de uma esclerose lateral amiotrófica que a acompanhava há uns dois anos, seu cliente gastou muito dinheiro com a doença da mãe ficando endividado, e como perdeu seu benfeitor, estava dormindo num abrigo da prefeitura com as filhas,  Isso é tudo. Katniss sei que não vai adiantar muita coisa, porém  eu preciso te dar um conselho, muito cuidado! Bater de frente com Coriolanus Snow pode ser muito perigoso.

— Não se preocupe, eu sei o que estou fazendo Pollux, só queria entender por que agora depois de tantos anos, ele pegou a guarda das netas?

— Isso eu não sei, talvez o seu cliente possa te dizer, a propósito ele já sabe que é seu cliente?

                               [...]

— Doutora Everdeen, bom dia! Eu fiquei muito surpreso quando me disseram que a senhora em pessoa estava aqui na minha delegacia, queira me desculpar à demora em atendê-la.

— Delegado Seneca Crane. – cumprimentei-o de volta deduzindo pelo tempo que eu fiquei em sua sala após a saída de meu assistente que o canalha deveria estar em casa dormindo ao invés de estar trabalhando.

  – Gostaria de saber se meu cliente já pode ir para casa? Perguntei secamente.

— Sim, pode me acompanhar vou levá-la até ele. – segui no encalço de Seneca pelos corredores da delegacia até chegar a uma das celas, meu cliente estava sentado no chão, abraçado os joelhos e com a cabeça encostada nos mesmos, o delegado bateu nas grades da cela chamando a atenção dele.

— Vamos Mellark acabou o lazer, hora de ir para casa – ele ficou de pé e pude perceber que Petta Mellark era bem mais alto e forte do que eu havia notado mais cedo o que por alguns segundo me fez sentir pena de Snow, foi uma briga injusta com toda certeza, notei também que suas roupas estavam sujas e rasgadas, e pelo estado que estava seu rosto tinha sido covardemente espancado.  

— O que fizeram com o meu Cliente? – falei antes mesmo da cela terminar de ser aberta.

— Seu cliente? –pude perceber seu olhar desconfiado sobre mim ao fazer a pergunta.

— Prazer, eu sou a doutora Katniss Everdeen sua advogada. – estendi a mão direita para ele, que prontamente a pegou e não fez nenhuma objeção.                                              

Aproximadamente cinco horas após ter chegado à delegacia, consegui a liberação de Petta Mellark, a dificuldade maior foi por ele não ter um emprego, nem endereço fixo, já que suas ultimas noites foram no abrigo da prefeitura, Então tive a brilhante ideia de colocar em sua ficha meu endereço, e me responsabilizar oficialmente por ele, mais tarde eu daria um jeito naquela confusão.

                    [...]

— Onde você pensa que vai?  Ao sair das dependências da delegacia a primeira coisa que meu cliente fez foi apressar o passo e seguir para um ponto de ônibus, ele andava com certa dificuldade seu semblante era duro e com certeza  estava preste a fazer alguma besteira.

— Você não consegue adivinhar doutora?  Vou tirar minhas filhas da casa daquele desgraçado.

— Está louco?  Não pode fazer isso, quer voltar para a delegacia ? – comecei a me desesperar , aquele idiota ia estragar tudo que eu tinha feito até aquele instante, apertei o passo para alcançá-lo e por instinto segurei em seu braço, foi quando ele se virou abruptamente e no segundo seguinte eu já estava me contorcendo de dor no chão.  Arregalei meus olhos em direção a ele, e não pude deixar de pensar. Será que eu realmente estava fazendo a coisa certa?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente tenso né? E ai vocês também acham que Katniss esta fazendo a coisa certa ?
deixem a opinião de vocês. Beijinhos
Ps. Ano sabático para que não sabe é uma decisão conjunta entre a empresa e o profissional, que suspende suas atividades normais para dedicar-se a uma atividade que permita refletir e avaliar sua vida profissional e pessoal.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Do acaso à superação" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.