Do acaso à superação escrita por Paty Everllark


Capítulo 28
Desespero


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, após muito tempo eis que apareci com um capítulo novo.

Peço mil desculpas pelo atraso e explico meus motivos:

Os últimos meses foram surreais para mim. Meu volume de
trabalho aumentou, e Consequência? Foi quase impossível digitar qualquer coisa, e quando consegui, tive que escrever minha one para a coletânea “Encontros, Acasos e Amores” que participo com outras autoras do site.

Quero pedir que tenham um pouco de paciência e não me abandonem, com certeza demorarei um pouquinho para trazer um novo capítulo por conta desse imprevisto, no entanto prometo me esforçar.
Agradeço a todos que ainda estão aqui, aos novos leitores e favoritos, e em especial a minha Beta/Amiga linda, BelRapunzel que tem sido um anjo em minha vida e me ajudado bastante nesses dois meses. Amiga muito obrigada.

PS: Aos leitores de MM. O próximo capitulo já esta sendo finalizado e em breve eu posto.

Boa leitura.



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— Eu preciso voltar para casa do meu avô. Pai, por favor, você não entende, precisa nos levar de volta para a casa do Snow. Por favor...

Os gritos desesperados de Melissa ecoavam pelo interior do quarto enquanto Peeta tentava imobiliza-la. Nenhum de nós sabia mais o que fazer. Era notório que a garota estava tendo uma espécie de surto. As lágrimas, o tremor do corpo, a fisionomia apavorada, eram sinais mais do que visíveis.  

— O telefone da doutora Elizabeth só dá fora da área de cobertura, Niss. Já liguei para o consultório, no número particular e nada! Acabei de abrir o portão, Finnick está estacionando o carro na garagem. 

— E as meninas, como elas estão?

— Amber e Prim se encontram fechadas no antigo quarto do Peeta. Coloquei no canal de desenhos, estão entretidas. Lá de cima não se ouve toda esta algazarra.

— Lavínia. – Segurei firme em suas mãos. – Me faça um favor, fique com elas, não as deixe sozinha em hipótese alguma e me perdoe por segura-la aqui até essa hora.

— Não há problema algum Katniss, agora vou lá para cima ver como as baixinhas estão, no mais, insistirei na tentativa de fazer contato com sua médica.

 – Muito obrigada minha querida, nem sei como te agradecer por tudo que tem feito por mim.

— Sabe que pode contar comigo sempre que precisar. – Lavínia me deu um abraço e seguiu em direção à escada de acesso ao andar superior, assim que ela se colocou fora do alcance de minha visão, encarei mais uma vez a cena triste que ocorria entre pai e filha dentro do quarto. Peeta havia dominado Mel dentro de um estranho abraço, porém ela ainda continuava agitada e chorando muito, o que cortava meu coração de uma maneira que não conseguia explicar. Nunca tinha visto uma criança agindo daquele jeito em toda minha vida.

— Gente o que está acontecendo? Lá de baixo se escuta esse escândalo. – Finnick perguntou ao adentrar o corredor. Segui até ele e o abracei.

 – Finn, graças aos céus vocês chegaram, onde está a Annie? – Me afastei buscando atrás de si a ruiva, mas nem sinal dela.

— Ela está com as crianças, Madge chegou da casa de Johanna um tanto febril... – Antes que pudesse completar a frase Melissa começou a vomitar e rumei para dentro do quarto.

— Precisamos leva-la ao hospital Katniss, ela está passando mal. – Peeta disse exasperado. A filha parecendo perder as forças em seu colo

— Venham, eu os levo em meu carro. – Finn disse e foi ligar o automóvel, Peeta assentiu e ergueu Melissa do colchão pondo-se a segui-lo.

— Vou pegar um agasalho pra ela, os encontro lá fora.

— Preciso ir para a casa do vovô... Vocês não entendem... Eu preciso...— A voz da loirinha saiu mais como um sussurro do que qualquer outra coisa. Suas bochechas estavam avermelhadas, embora sua pele estivesse pálida. Deixei os homens no corredor e entrei no quarto das crianças, dentro do armário das meninas peguei um conjunto de moletom e alguns outros itens de primeira necessidade.

No gancho de metal onde as mochilas das meninas ficavam, apanhei a bolsa de Mel, sequer esvaziando o conteúdo presente nela. Dentro da mesma coloquei tudo que havia separado para a loirinha e fechei o zíper.  Sob a cama, busquei seu tênis, me certifiquei que não estava faltando nada após percorrer com o olhar todo o aposento. Assim que apaguei a luz do abajur e sai do cômodo Lavínia me interceptou no corredor:

— Ouvi o Finnick ligar o carro, vocês irão sair?

— Lavínia que bom que desceu! Iremos levar Mel ao Hospital, não tem como continuar com ela em casa desse jeito.

 Deixei algumas recomendações com Lavínia e fui ao encontro dos rapazes no Jeep. Sentei-me no Assento dianteiro, visto que Peeta já estava no banco traseiro.  Mel em seu colo, não havia melhorado e continuava a chorar agarrada ao pescoço do pai, ela parecia atormentada. Era de cortar o coração vê-la daquele modo e não poder fazer nada para acalenta-la.

O caminho até a clínica aonde eu tinha convênio nunca pareceu tão longo, a angustia de Peeta era palpável. Chegando ao centro médico nos encaminhamos à recepção, por sorte no balcão de atendimento encontramos a antiga pediatra de minha filha que se despedia das atendentes e se deteve assim que nos viu entrar no hospital. Era final de seu turno, mas Jamile fez questão de nos atender.

Mesmo sendo uma senhora já na casa dos sessenta anos a médica se recusava a parar de trabalhar, dizia que preferia à morte a aposentadoria, a mulher era apaixonada por crianças, cuidou de minha filha desde as primeiras horas de seu nascimento. Sempre tive muita consideração e carinho por ela.

— Katniss vá encontra-los, pode deixar que concluo a ficha dela para vocês.  

 Finnick colocou a mão em meu ombro num gesto gentil ao notar minha aflição quando a médica seguiu para o elevador com Peeta e a filha.

 – Obrigada Finn. – O loiro acenou em resposta, lhe sorri aliviada.

 Peguei minha bolsa e a mochila de Mel e fui para o elevador. A ala pediátrica ficava no quinto andar e pela angustia sustentada por Peeta,  sabia que ele precisaria de minha presença ao seu lado durante o atendimento de Mel.

 Dentro da caixa fechada senti uma forte pressão na nuca que fez com que minha cabeça rodasse, cerrei as pálpebras com força e apoiei minhas costas na parede do elevador.

— A senhora está bem? – Ao meu lado um rapaz que eu não havia notado questionou com a voz preocupada.

— Sim. – Tentei ser simpática ao encara-lo.

— Qual andar?

— Quinto, por favor  – pedi.

Assim que coloquei os pés fora do elevador, senti uma leve tontura, mas algo bem breve, perfeitamente justificável sendo que mal tinha me alimentado durante o dia.  Levantei a cabeça e puxei ar para os pulmões, um maqueiro conduzindo uma maca vazia pediu passagem, já que eu estava em seu caminho.

— Me desculpa senhor.

— Tudo bem senhora. – Deixei-o passar, aproveitando os segundos para organizar os pensamentos após a vertigem súbita que tive na subida.  Me sentido melhor dei os primeiros passos até os consultórios.

 A sala anexa a de Jamile estava aberta e um enfermeiro tentava ajudá-la a retirar Mel dos braços do pai, a garota estava se agitando outra vez. Batia as pernas, distribuía socos e pontapés no ar, e chorava intensamente. Parada à porta, notei quando a pediatra preparou uma substância em uma seringa e injetou no bracinho dela que logo começou a amolecer, por fim conseguiram coloca-la na maca.

— O que deu a ela doutora?  

— Não se preocupe paizinho é só algo que irá acalma-la, ou não tenho como trabalhar aqui. Prometo que ela ficará bem, agora preciso que saia, e nos deixe sozinha com sua filha, ok?  

— Não vou deixar!  Olhe o estado dela.  – Jamile não deu tempo para réplica, somente segurou meu noivo pelo braço e de forma seca o encaminhou até a porta.

— Sr. Mellark é justamente pelo estado que sua filha está que eu lhe peço que saia. – A senhora fez um sinal para o enfermeiro que a acompanhava, como se lhe pedisse ajuda para afastar Peeta do consultório.

— Vem amor. – Entrei na sala e segurei-o pelo braço, e assim o conduzindo para fora.

*****

— Consegue lembrar se a sua filha já teve alguma crise como esta Sr. Mellark? – Peeta me fitou antes de respondê-la.  Estávamos na unidade há pelo menos quatro horas e sem autorização para ver Melissa, que agora dormia tranquilamente, sendo acompanhada por uma enfermeira que cuidava de sua medicação.

— Não, nunca. – respondeu. A médica continuou fazendo anotações no computador deixando o loiro mais apreensivo.  Apertei a mão dele por baixo da mesa. Jamile havia solicitado nossa presença em seu consultório, disse que era importante que fossemos os dois juntos.  

— Aconteceu algo em sua casa que possa ter desencadeado esse comportamento agressivo nela?

— Isso é um interrogatório? Já lhe contamos tudo que aconteceu...

— Tenha paciência amor sussurrei em seu ouvido – As perguntas são necessárias para que ela entenda o que aconteceu.

— Doutora o que houve com minha filha? – Jamile respirou fundo antes de falar.

— Katniss está certa, me desculpe insistir com tantas indagações, mas é preciso para que eu saiba qual foi o estopim desse colapso nervoso que sua menina teve. – A senhora suavizou as linhas do rosto.

— Colapso nervoso? – Peeta abriu bem os olhos ante o diagnóstico.

— Sim. Sua filha teve um colapso nervoso, para ser mais exata um pico de estresse que desencadeou essa violenta crise...  perdoe-me pela minha insistência nesse interrogatório, todavia o quadro geral com o qual a menina deu entrada na clínica requer atenção e investigação. Nesses casos em especifico é correto agirmos assim... vamos tentar novamente. Aconteceu algo em casa para justificar a crise nervosa?

— Não... nada, contudo Melissa estava estranha desde que chegou em nossa casa para passar o final de semana conosco. – Meu noivo contou.

De fato, desde sua chegada na sexta-feira à noite Melissa  estava arredia, esquisita, acuada. Analisando imparcialmente seu comportamento enxerguei nos detalhes que ela estava diferente. Até mesmo com o pai com quem tinha uma afinidade incontestável.

— Estranha?

— É estranha doutora. Introspectiva, triste e bastante ansiosa. Por favor, doutora o que aconteceu com minha filha?

— Com licença doutora.

Na porta, um rapaz trajando jaleco branco se anunciava.

— Por favor, entre Kepler. Sr. Mellark, Katniss, esse é nosso psiquiatra Doutor Alex Kepler. Sente-se aqui querido.  – Jamile indicou a cadeira ao seu lado para o colega sentar-se, Peeta e eu nos encaramos.

 – Por que ele está aqui? – O loiro questionou apontando para Alex. Mais cedo quando tivemos que deixar Mel sob os cuidados de Jamile, o médico havia sido chamado pelo sistema interno de comunicação do hospital para comparecer na enfermaria onde minha enteada estava sendo atendida.

 – Como lhe expliquei antes, o quadro com o qual a menina chegou a clínica requer atenção e investigação. Para que possamos tomar as medidas cabíveis inerentes ao caso, se necessário é claro.

— D-do que estão falando? – Peeta se alterou.  Ambos os médicos se entreolharam de maneira cúmplice. Sendo advogada logo percebi o que estava acontecendo.

— Sua filha tem apresentando sintomas clássicos de quem está sendo vítima de maus tratos e abuso emocional, Sr. Mellark... – Kepler  anunciou. – Precisamos descobrir quem é o agressor, ou mesmo os agressores.

— O-o que!? – Peeta recostou as costas na cadeira tomando ciência da gravidade da acusação feita pelos profissionais. 

— Sim... E pelas normas do hospital teremos que apresentar uma denúncia aos órgãos responsáveis... – O médico disse num tom baixo.

— Vocês não estão pensando...?

— Katniss, eu a conheço há anos. Somos amigas de longa data, cuidei de sua filha desde que nasceu, sei que jamais seria capaz e pelas atitudes de seu noivo posso ter a certeza de que com ele não seria diferente... E isso...

— E isso? – incentivei-a prossegui.

— E isso me remete a outro nome...

— Coriolanus Snow. – Foi a vez de Alex falar.

*****

— Peeta, por favor, não dá para agirmos sem pensar dessa maneira, não agora. Olhe como sua filha está. – Apelei, ao apontar Melissa dormindo na cama hospitalar.

— Katniss você os ouviu. Viu o estado que minha filha quando chegou aqui... Não quero nem imaginar quais infortúnios elas e as irmãs estão passando naquela casa.

— Amor eu posso supor, mas sei que se batermos de frente com o Snow podemos acabar estragando tudo que conseguimos até aqui – falei tentando acalma-lo, em especial por não querer acordar a menina.

— Katniss, você viu o que a Mel fez contigo. Ela simulou que você tivesse a agredido, para voltar para a casa do avô. Por que acha que ela fez isso? Eu conheço minha filha, ela está agindo sob ameaça... – Peeta estava em seu limite. – Que tipo de pai eu seria se permitisse que minhas filhas voltassem para a casa daquele louco?

Procurei falar com o máximo de cautela, seria minha última tentativa de fazer meu noivo refletir.

— Peeta, espere ao menos até amanhã. Os médicos têm razão, seu ex-sogro tem olhos em todos os lugares, sabemos do que ele é capaz.    Acha mesmo que ele já não saiba que trouxemos a Mel para cá? Finnick já ligou para a Glimmer, ela está vindo para cá e nos orientou a não tomar nenhuma atitude precipitada antes dela chega. Se for preciso ela ajudará com a liminar, entretanto hoje é domingo, vamos ter que esperar até amanhã, nada pode ser feito antes disso.

  Alex e Jamile nos disseram que tanto Melissa, quanto Amber e Primrose deveriam estar em acompanhamento psicológico devido os acontecimentos dos últimos meses. Os dois reforçaram que era uma negligência da parte do avô não prover assistência psicológica as menores.  No entanto, ir até o governador tirar satisfação, estava fora de questão. Tampouco segurar as crianças e não as devolver para o tutor, como era desejo de Peeta.  

— Katniss, eu te amo, mas não me peça para ficar aqui parado sem fazer nada, minhas filhas não voltam mais para aquele lugar.

Eu sabia o quanto seria difícil controlar Peeta após termos ouvido tudo que ouvimos da boca dos médicos. Em se tratando de sua prole, meu noivo ficava cego e dispensava o uso da razão. Eu era a maior testemunha disso, visto que foi por causa dessa paixão incondicional  por suas filhas que me tornei sua advogada.  Ainda estava viva em minha memória a imagem dele desesperado na porta do Belle Mason socando o rosto de Snow porque este tinha lhe tirado a guarda das meninas.

— Pai?  – O que eu temia estava acontecendo. A vozinha grogue de Mel ecoou no quarto chamando nossa atenção. 

— Oh, meu amor... – Enquanto Peeta se aproximava da cama e falava com ela meu celular começou a tocar. Era um número desconhecido, ainda assim atendi.

— Doutora Katniss?— Não foi difícil de reconhecer a voz de dona Magda - cozinheira na mansão do governador - havíamos nos falado algumas vezes por telefone, no entanto, em nenhuma das vezes a mulher  me deu qualquer informação sobre maus tratos psicológicos por parte do governador em relação as netas.

— Me desculpa, não poderei falar agora... – Tentei encerrar a ligação, afinal ela não havia cumprido seu trato comigo, o qual se resumia em reunir qualquer prova que me ajudasse no processo de guarda das meninas. Era impossível que aquela mulher não estivesse ciente dos maus tratos que Melissa estava sendo submetida na mansão de Coriolanus Snow.

— Por favor, não desliga...–  Do outro lado sua voz soava nervosa e alertou todos os meus sentidos. – É muito importante, é sobre suas enteadas, elas estão correndo risco...

Um vento frio percorreu minha espinha e meu coração falhou uma batida, a simples menção de minhas enteadas. Vendo a mudança em minha fisionomia Peeta inqueriu apreensivo:

— Quem é Katniss? – Ergui as mãos para que ele me deixasse ouvir a ligação.

— Fale dona Magda – disse para que a mulher pudesse continuar sua fala.

— Um homem veio aqui, ele e o governador brigaram.  Da cozinha, eu e meu filho ouvimos toda a discursão..  O doutor Snow e a esposa fizeram algumas malas, limparam o cofre e disseram que iam para a sua casa pegar as crianças...

— O quê? Que homem? Como assim, limparam o cofre e foram para a minha casa pegar as crianças? – Peeta arregalou os olhos e apertou a filha em seus braços ao ouvir minhas perguntas, Melissa começou a chorar e a falar alto.

— Ele as pegou pai! ele disse que faria isso... – A menina disse em total desespero, começando a agitar-se como havia acontecido em minha residência.

— Melzinha calma. — Esqueci totalmente da ligação e coloquei o aparelho sobre um móvel ao meu lado, logo me encaminhei para perto da loirinha e do pai. Melissa ainda falava quando a porta do quarto foi aberta com violência e um Finnick com a expressão do rosto atordoada passou por ela.

— Katniss, estou vindo de sua casa...  – Antes que Finn concluísse sua fala senti minha cabeça rodar novamente como aconteceu no elevador, e um mal-estar se apossou de meus sentidos. No aparelho ainda podia ouvir Magda me chamando do outro lado da linha, coloquei a mão na boca, do contrário vomitaria.  

— O que foi Finnick? – Peeta perguntou num tom de voz que demostrava medo, Melissa chorava agarrada ao pai, Magda gritava meu nome pelo celular, Finnick parecia apavorado, mas continuou: 

— Fui pegar as meninas como combinei com vocês, ia leva-las para a minha casa, mas...

— Mas? – Peeta incentivou.

— Mas quando cheguei a sua casa, o portão estava escancarado a casa toda aberta e Lavínia desacordada no chão da sala...

— Minhas filhas?

— Sinto muito Peeta... elas não estavam em lugar algum.

— Pai, ele vai matar as minhas irmãs como matou a vovó Marta, o tio Cinna e o marido da tia Magda... ele disse que ia mata-las. Disse... que mataria você, a Katniss. Que mataria todos vocês... O vô Snow é um homem mau.     


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?

A fic esta entrando na reta final, mas ainda tem muitas emoções pela frente.

Bjs. Bom final de semana.




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