Do acaso à superação escrita por Paty Everllark


Capítulo 19
A Noite poderia ter sido Maravilhosa.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite a todos. Espero que estejam todos bem!

Quero mais uma vez pedir mil desculpas por minha demora, começo de ano, falta de tempo, retorno ao trabalho depois de férias, Pc resolvendo dar defeito... Ufa! Muitas coisas que tornaram difícil a atualização de DAAS, mas eis que trouxe um capítulo fresquinho em plena quinta feira para vocês, e espero realmente que gostem.

Agradeço aos comentários no último capitulo e aos novos acompanhamentos quero dizer que todos são muito bem vindos.




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Após deixar uma Rue aos risos na cozinha, entrei em meu quarto e coloquei minhas coisas sobre a cama. Tornava-se cada vez mais difícil administrar tantos sentimentos novos ao mesmo tempo em minha cabeça. Paixão? Atração? Desejo? E agora, ciúmes?  Agindo por completo impulso saí do meu quarto e segui em direção ao sótão. Precisava vê-lo, toca-lo, saber que ainda me desejava e que a noite anterior não tinha sido uma ilusão, ou surtaria. Entrei sem bater pela porta do quarto do loiro que se achava entreaberta. Com certeza eu devia estar ficando completamente louca. O Mellark despertava em mim sentimentos que me davam medo, ao mesmo tempo em que me faziam querer estar perto dele. 

— Katniss? – Peeta assustou-se com minha entrada abrupta no recinto. Céus o que estava acontecendo comigo?  O loiro trajava apenas calça jeans e uma toalha descansava ao redor de seu pescoço. Seus cabelos úmidos e seus pés descalços revelavam que tinha acabado de sair do banho.  O admirei por uma fração de segundos e deliciei-me com o aroma de sua colônia masculina.

— O que houve? – com o cenho franzido questionou-me desconfiado. Nada falei apenas me aproximei e o beijei, com urgência, desespero e saudades, sendo correspondida com igual necessidade.  Eu poderia facilmente me viciar naquele ato, os beijos dele eram indescritíveis. Um. Dois. Três minutos se passaram e eu não queria parar de beija-lo, todavia precisávamos respirar.

— Me desculpe... – sussurrei ofegante. – Eu precisava muito te beijar. – assumi sem retirar meus braços que durante o beijo envolveram seu pescoço.  Peeta que segurava firme minha cintura deu-me um lindo sorriso torto e mais um selinho em meus lábios.

— Não se preocupe, namorados fazem isso! – afirmou com um ar convencido, no entanto fofo e eu sorri sincera. 

— Namorados? Está me pedindo em namoro, senhor Peeta Mellark? – uma alegria que há meses não sentia se alojou em meu peito.

— Na verdade, eu ia te pedir em namoro esta noite, por isso dispensei a Lavínia e te preparei um jantar especial, mas...

— Minha querida priminha chegou de visita e estragou seus planos? – o cortei.  

— Nem tanto! – como nem tanto? O olhei de forma inquisidora sem deixar de abraçá-lo.

— O que voc...? - ele se desvencilhou de meus braços e ajoelhou a minha frente e pegou minha mão direita me fazendo rir mais alto.

— Ainda posso fazer o pedido. – sorriu. – Katniss Everdeen aceita ser minha namorada? – eu não acreditei no que acontecia diante dos meus olhos. Peeta me pedindo em namoro.

— Bem... – surpresa fiquei feito uma adolescente boba cobrindo os lábios com a mão esquerda para esconder o riso idiota estampado em meu rosto.

— Por favor, não demore a me dar uma resposta afinal temos uma hospede nos esperando para o jantar. – fez uma careta no final da frase, me ajoelhei também dando minha resposta em forma de beijo.

E que beijo.

                                            (...)

Como sempre o jantar preparado por Peeta estava divino. Não poupamos elogios a ele que, modesto como sempre, somente agradeceu.  Graças aos céus me controlei diante das insinuações que Rue uma hora ou outra lançava em nossa direção apenas para me irritar. Percebi também que o loiro ficou pouco à vontade quando entramos no assunto Woody, então por iniciativa própria pediu-nos licença e nos deixou na sala enquanto foi para a cozinha nos passar um café.

— Niss, o seu hóspede é uma bênção. Fez o jantar, nos serviu e agora vai nos preparar um cafezinho que feito por ele, imagino ser uma delícia... – Rue deu uma pausa e me fitou. Revirei os olhos. – Vou te dizer uma coisa, um homem assim é sonho de consumo de muitas mulheres. Tenho certeza que o Mellark deve ser do tipo romântico ao extremo.

— Cala a boca e me mostra logo esse dossiê. – sem chances que entraria no jogo dela.  

— Eu já te disse que a senhora fica uma graça quando está exalando ciúme?

— Anda! – ela riu com gosto e lhe joguei uma almofada que a acertou em cheio antes de cair no chão.

— Ok. Ok, não está mais aqui quem falou. – a morena fez um sinal de zíper fechando nos lábios e buscou sobre a mesinha de centro uma pasta preta. Seu semblante tornou-se sério, como acontecia quando Rue tratava de trabalho. Não demorou muito para que a descontração que envolvia o ambiente desse lugar a uma apreensão palpável em ambas as partes.

— Katniss, nós descobrimos a verdadeira identidade do canalha do Woody. – um arrepio alojou-se em minha espinha assim que Rue concluiu a frase.  Pus-me ereta na poltrona.  Por algum motivo eu sabia que fosse o que fosse presente naquela pasta em relação ao ex da minha irmã. Isso interferiria em nossas vidas de maneira drástica, e as consequências na vida de Johanna poderiam ser irreparáveis. – prendi minha atenção nas mãos da morena enquanto essa retirava os documentos da pasta e espalhava sobre o móvel.

— Como sabemos o Woody demorou anos para agir novamente, após lesar você e Johanna.  Papai tentou seguir seu rastro, mas o cara sumiu sem deixar pistas.  Nenhuma informação, nenhuma nova queixa, mesmo sendo ele um falsário conhecido em pelo menos cinco distritos.  Tudo relacionado a seus crimes despareceu misteriosamente do sistema.   Meu pai sempre acreditou que a dificuldade em se ter quaisquer pistas sobre seu paradeiro se dava ao fato de sua verdadeira identidade.  

— Como assim?

— Eu sei que talvez seja difícil entender o que estou tentando lhe falar, mas tentarei ser mais clara possível para que me entenda. Nós sabemos que o nome Woody era um, entre tantos que ele usava e que sua irmã foi apenas uma das muitas vítimas dele. Todavia foram poucas as mulheres que conseguimos contatar ao longo dos anos, e isso sempre foi muito suspeito. No início, meu pai pensou que as mulheres não queriam aparecer por vergonha, levando em consideração o tipo de crime que sofreram. Porém, algum tempo depois ele descobriu que as poucas que abriram processos contra o Woody retiraram as queixas por coincidência na mesma época e as duas únicas vítimas que meu pai conseguiu encontrar não quiseram dar nenhum tipo de informação sobre o criminoso. Elas pareciam estar amedrontadas.

— E, por qual motivo meu padrinho nunca nos colocou a par dessas descobertas?

— Em primeiro lugar, porque ele não tinha nenhum tipo de novidade que pudesse ajudar no caso de vocês e não queria causar alardes, e em segundo porque meu pai sempre achou que havia alguém influente dentro da polícia por trás do desgraçado e as duas correriam riscos desnecessários se soubessem de qualquer coisa. – meu coração falhou uma batida ao tomar ciência da gravidade da situação. – Katniss, o que eu vou lhe dizer é uma informação confidencial, de jeito algum poderá vazar, caso contrário pode prejudicar o andamento da investigação... – Rue me encarou e pegou algumas fotos que eu ainda não tinha reparado em meio à papelada. – Niss, você conhece este homem? – peguei a foto das mãos de minha prima e analisei. Eu conhecia aquele rosto.

— Alexander Golding? – perguntei na dúvida.  Alexander era secretário nacional de segurança pública. Ele também era pai de Enobaria Golding, colega de faculdade de Johanna e atual esposa do governador Coriolanus Snow.

— Rue o que esse homem tem a ver com o Woody? – minha voz soou vacilante e um desespero começou a me invadir.

— Quando eu e Joshua nos mudamos para o distrito 4 há dois anos e meu noivo assumiu a delegacia fomos procurados em nossa casa por uma médica, o nome dela era Eleonor Wever de sessenta anos.  A senhora tinha uma irmã chamada Clarisse e esta era dois anos mais nova.  Um mês antes de Eleonor nos procurar a irmã dela cometera suicídio depois de uma desilusão amorosa.  A médica acreditava que sua irmã fora vítima de um golpe também, no entanto ficou com medo de procurar a polícia depois das descobertas que fez sobre o jovem com quem a irmã estava saindo, logo nos procurou.   

— E qual a ligação disso tudo com o Golding? – me encontrava cada vez mais confusa com tudo que minha prima me contava.

— Eleonor nos contou que a exigiu ser apresentada ao namorado de Clarisse quando percebeu os gastos absurdos que a mais nova estava tendo com o cara, e que só diante de muita insistência ela conseguiu conhece-lo, o mesmo se apresentara as duas como Olivier Schneider e dizia ser advogado. Entretanto a Wever teve certeza que o conhecia de outro lugar. A certeza lhe consumiu até que ela se lembrou de que muitos anos antes o atendeu na clínica onde trabalhava. Ele tinha doze anos na época e Alexander o levou até lá para que fosse realizado um teste de DNA no menino.

 – Rue você está tentando me dizer que... – minha cabeça começou a girar.

— De posse dessas informações que Eleonor nos deu sobre o acontecido com Clarisse e os prontuários médicos da época do atendimento hospitalar do Woody, você já pode deduzir o resto.

 – Rue? Por favor... – era difícil imaginar que um homem que tinha tudo pudesse escolher um caminho tão absurdo quanto o que ele tomou. Minha prima mostrou-me algumas fotos do canalha ao longo dos anos, e era nítido nelas o quanto ele estava diferente, mas não era apenas pelo passar dos anos.  

  – O nome de batismo dele é Samuel Ruiz, ele é filho do Golding com uma amante. Alexander assumiu a paternidade dele assim que ficou provado que Samuel era seu filho. Quando o chefe de segurança descobriu a existência do garoto retirou a guarda da mãe o levou para viver consigo dando-lhe seu sobrenome.  Ao que parece o relacionamento entre pai e filho nunca foi muito saudável a ponto de o filho fugir de casa por diversas vezes durante toda a adolescência, se meter em brigas, pequenos furtos que nunca era registrado. Woody era o típico rebelde sem causa. Já o relacionamento dele com Enobaria era o oposto, muitas vezes ela era cumplice do irmão em pequenos delitos. Os dois passaram várias noites juntos em delegacias, e sempre pela manhã o pai liberava os dois. Quando Samuel completou dezoito anos fugiu de casa de vez. Eu e Joshua acreditamos que nessa época ele começou a se valer de identidades falsas e a praticar as fraudes.

  – Mas ele está tão diferente de quando nós o conhecemos! – exclamei ao pegar uma das fotos.

 – Ele passou por diversos procedimentos cirúrgicos para mudar a aparência, esta foto é a mais recente foi tirada pela própria Eleonor no dia em que o conheceu. Uma semana depois ele desapareceu, não sem antes limpar uma das contas de Clarisse, que pouco tempo depois do ocorrido se matou. – assim que minha prima terminou de falar ouvimos um barulho estridente de vidro se estilhaçando próximo à poltrona. Peeta, estava com os olhos arregalados e uma fisionomia para lá de assustada. Atrás de nós havia derrubado a bandeja com as xicaras e o café que trazia, em seguida tirou a foto das minhas mãos e ficou transtornado encarando-a.

 – K-katniss... Eu conheço esse homem. – sua voz encontrava-se trêmula e ele estava pálido.

 – Peeta, calma. Sente-se aqui. – Rue apelou e eu o puxei pelo braço até senta-lo na poltrona. O loiro estava visivelmente abalado e nervoso.

  – De onde você o conhece, Mellark?

 – Rue espere ao menos ele se recompor. – pedi. ­

Enquanto Peeta se reestabelecia do susto retirei os cacos do chão e limpei o café que ele derramou. Depois de alguns minutos e já recomposto do baque causado pela foto, o loiro começou a nos contar tudo que sabia sobre o Woody, ou melhor, Samuel Ruiz Golding.

— Ele era amigo íntimo do meu falecido patrão.  – eu não sabia muita coisa sobre o senador Cinna Thompson, apenas que era alguém bem reservado no quesito vida particular e que lutava até as últimas consequências pelas minorias sendo um dos mais honestos e carismáticos políticos do país. – Cinna Thompson, era mais que um patrão para mim. Ele era como um pai. Acolheu a mim e minha família em sua casa quando mais precisamos. Chegando a nos defender do meu sogro.  Meu patrão era um homem bom e íntegro, detestava injustiça, e era incapaz de fazer mal a uma mosca. – a voz do Mellark começou a ficar embargada, e ele me pareceu nostálgico ao falar do amigo.

— Peeta, você está me dizendo que trabalhava para o senador, Cinna Thompson? E que este homem era amigo íntimo dele? ­– Rue parecia não acreditar no que tinha acabado de ouvir. – O que quer dizer com amigo íntimo? – perguntou.

 – Sim, eu trabalhei como cozinheiro por quatro anos na residência dele e morei com minha mãe, esposa e filhas na fazenda. Depois da morte de Delly continuei vivendo no mesmo lugar com minha mãe e as meninas.  – suspirou um instante e continuou. – Cinna era homossexual... Poucas pessoas sabiam disso, e ele preferia assim principalmente por causa do meio em que vivia. Meu amigo sempre foi muito discreto nos seus relacionamentos e com a possível candidatura à presidência tinha que ser. Não que Cinna tivesse algum problema com a própria sexualidade, no entanto foi uma exigência do partido que o senador omitisse sua opção sexual.

Peeta continuou com seu relato dizendo que em uma conversa o patrão confidenciou que tinha se apaixonado por uma pessoa e que seria capaz de largar tudo por ela se essa pessoa lhe pedisse. Alguns meses após ter revelado isso pediu para que Peeta preparasse um jantar romântico para o namorado. Disse não ter entrado em muitos detalhes só contou que comemorariam uma data muito especial. No dia do jantar, o patrão o apresentou para todos os empregados como Franklin, dizendo que ele era médico, não lembrou o sobrenome. Só que o homem aparentava estar num personagem todo tempo. Peeta afirma que ele não tinha os cabelos loiros como na foto, diz que os mesmos se achavam negros e bem calvos e o nariz mais largo.

Peeta pegou novamente a foto e a observou com atenção.  

— Ele passou duas semanas na fazenda. Quase não falava conosco ou saia do quarto, Cinna permaneceu radiante o período que o homem ficou por lá.  Algum tempo após sua partida, meu patrão começou a agir de maneira estranha. Ele que sempre foi tranquilo e alegre encontrava-se inquieto e triste. A princípio pensei que fosse uma briga entre os dois, porém percebi que devia ser algo mais sério levando em consideração às atitudes de Cinna nas semanas posteriores a visita do moreno. Thompson contratou alguns seguranças particulares e uma empresa de vigilância, também instalou câmeras para todos os lados da fazenda e se negava a atender ao telefone. Passou a andar de motorista coisa que detestava.  Parecia estar sendo chantageado ou seguido constantemente.  No dia em que faleceu, Cinna abriu o cofre que tinha em casa e retirou uma grande quantia em dinheiro. Algumas horas antes ele discutiu com alguém ao telefone dizendo que levaria o dinheiro, mas queria uma garantia que teria os vídeos e as gravações dos telefonemas em suas mãos.  Ofereci-me para acompanha-lo a onde quer que fosse naquela noite já que havia dispensado o motorista, entretanto meu patrão não aceitou minha companhia. Ele pediu que se não voltasse até o amanhecer que eu pegasse uma caixa que estava sobre o seu guarda roupa e entregasse a seu pai.

Peeta falava sem pausas e a cada palavra meu coração acelerava.

 – Na madrugada que aconteceu o acidente fomos acordados por quatro policiais. Vieram em dois carros e dentro de um dos automóveis permaneceu um homem idoso e muito bem vestido. O senhor aparentava ser alguém importante. Os homens nos comunicaram da morte de Cinna, disseram que o SENTRA dele perdeu o freio e despencou de um precipício próximo à fazenda. Esses mesmos homens entraram na casa sem se importar com os protestos dos empregados que estranharam o fato de não nos ter sido apresentado nenhum mandato ou coisa do tipo. Apoderaram-se de diversos documentos e caixas e os entregaram ao homem que ficou no carro.

 – Peeta o que você está nos contando, é muito grave.  – enquanto eu falava o óbvio, minha prima começou a remexer nas fotos buscando uma especifica.

— Mellark, você reconheceria o homem que ficou no carro se eu te mostrasse uma foto dele?

— Com certeza Rue. – ela pegou a foto de Alexander Golding e mostrou-a para o loiro, que respondeu sem titubear.

— É ele! Este é o senhor que ficou no carro.

— Peeta, por que não contou isso para a polícia? – indaguei.

— Os policiais que foram até a fazenda tomaram nossos depoimentos e nos informaram que tudo que havíamos dito em relação ao tal Franklin, não tinha relevância, porque o senador tinha falecido em um acidente. No dia seguinte o pai de Cinna apareceu na residência do filho, não tinha caixa nenhuma sobre o armário, o velho parecia estar com medo de alguma coisa. Rescindiu todos os contratos com os funcionários nos indenizou com dinheiro vivo e pediu que eu desocupasse o imóvel que eu morava em até uma semana.

— Você acha que o pai do senador, estava sendo obrigado a ter tal atitude?

— Eu tenho certeza Rue.

 Defronte a tudo que eu ouvia um desespero ainda maior começou a tomar posse de meu ser.  Podia parecer loucura, mas minha mente começou a trabalhar em uma velocidade incomum. Em meu pensamento veio à imagem de Magda e Otto. Eles me contando sobre as suspeitas que tinham em relação ao governador. Woody ou Samuel, ou seja, lá como fosse seu nome verdadeiro, era irmão de Enobaria. Consequentemente cunhado de Snow. Levantei-me da poltrona meio perdida. Na minha fisionomia devia estar claro minha aflição, pois Peeta se colocou de pé e ao segurar-me pelo pulso me interrogou preocupado:

— Katniss o que houve? – eu conhecia o loiro o suficiente para saber que depois de lhe contar tudo. Que Magda e Otto me revelaram após minha visita a casa de Coriolanus, eu teria que amarrá-lo a uma cadeira para que este não fizesse nenhuma besteira que colocasse todo o processo da guarda das filhas em risco.

— Peeta, preciso que você me prometa que, não agirá por impulso depois que eu te contar o que tenho para lhe contar. – falei me enrolando nas palavras.

— Katniss, está me assustando. O que você tem para me contar? – questionou tenso.

— Só me prometa, por favor. – apelei.

Ele iria surtar quando soubesse que suas filhas corriam risco em estar na companhia de um suposto assassino e uma suposta cúmplice de assassinato caso meus pensamentos tivessem algum tipo de fundamento plausível.

— Eu prometo. – confirmou.  


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Notas finais do capítulo

Gente capítulo tenso né? Espero mesmo que tenham gostado. E por favor, deixem seus comentários, é sempre bom saber a opinião de todos.

Um recadinho para os fantasminhas: Não sejam tímidos eu sou boazinha e gosto de interagir com todos.

Beijos, e se tudo correr bem para semana estou de volta.



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