Do acaso à superação escrita por Paty Everllark


Capítulo 18
Novos sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galera! Primeiro quero pedir desculpas por não ter postado na semana anterior, tive um perda em minha família e não consegui ter cabeça para escrever.

Quero agradecer mais uma vez pelos favoritos e comentários feitos no último capítulo, e aos novos acompanhamentos quero dizer que vocês são muito bem vindos.

Agora quero fazer uma observação:
Não sou advogada e nem trabalho na área, então meus conhecimentos são basicamente adquiridos através de pesquisas, e em conversas com amigos que são advogados e me dão umas dicas... Se tiver algum erro quanto a isso na fic me perdoem desde já, ok? E quem sabe se alguém quiser me dar umas orientações... Não sejam tímidos, eu vou adorar uma consultoria gratuita rsrs.

Bjokas e boa semana.



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Minhas pálpebras tremeram devido ao incomodo causado pela claridade do sol que transpassava a cortina rendada. Demorei alguns instantes para me situar no tempo logo que acordei. A visão de um Peeta dormindo serenamente a minha direita e nossas mãos entrelaçadas sobre seu peito foram que me revelaram que os acontecimentos da madrugada não haviam sido uma ilusão.  

Lentamente libertei minha mão e por reflexo ele se moveu voltando-se para mim e envolvendo minha cintura com seu braço direito. Seria impossível sair da cama sem acordá-lo. Fiquei imóvel por alguns minutos apenas sentindo sua respiração calma em minha face. Seus cabelos desceram por sua testa e eu não resisti à tentação que sempre tive de tocá-los. Delicadamente retirei os fios loiros que cobriram seus olhos tomando cuidado para não o despertar no processo. Um leve sorriso brincou em meus lábios e um sentimento bom preencheu meu peito enquanto o admirava, e aproveitava para lhe acariciar o rosto. “O loiro além de gato, é um espécime em extinção no mundo atual. Lindo. Perfeito. Cavalheiro e o melhor de tudo, sabe cozinhar”. As palavras ditas por Lavínia no dia anterior invadiram meus pensamentos. Tinha que dar o braço a torcer, a ruiva era uma mulher faladeira, porém, esperta. – Céus como Peeta Mellark era lindo!  

— Eu tenho medo de abrir os olhos e constatar que as últimas horas foram apenas um sonho. – o loiro ainda estava de olhos fechados quando sussurrou a frase no ar, sobressaltei-me e automaticamente me retraí tirando minha mão de seus cabelos sentido ele me puxar ainda mais para junto de si.  

— Ah não! Continua, por favor, estava tão bom. – Ele abriu os olhos e pegou minha mão que antes o acariciava, beijou-a na palma demoradamente e logo me deu um sorriso acompanhado por olhar provocante.  Tal proceder me desconcertou, ainda permanecia fresca na minha cabeça a conversa que tivemos após os beijos que trocamos e antes de nos entregarmos ao sono.   O pedi para ter muita paciência comigo, e ele me pediu a mesma coisa alegando que desde a morte da esposa não tivera com ninguém intimamente. Foi uma maneira que Peeta encontrou de me revelar que, não fazia sexo há três anos.  

— Eu preciso ir para o trabalho. – com certeza devia estar corada quando puxei minha mão e num impulso me preparei para levantar da cama, entretanto, fui surpreendida pela rapidez com que Peeta capturou meus lábios antes que eu conseguisse erguer meu corpo. Minha primeira reação, foi não ter reação. A atitude obrigou-me a deitar novamente só que dessa vez sobre o corpo dele.  Segurando meu rosto entre suas mãos, o loiro começou me beijando de forma lenta e suave, logo inverteu nossas posições aprofundando mais o beijo e me fazendo ficar completamente amolecida sobre os lençóis. 

O Mellark deslizou suas mãos calmamente para a parte inferior do meu corpo, passando por minha cintura até finalmente pousá-las em minhas coxas. Arqueei minhas costas e não consegui reprimir um gemido baixo quando ele apertou minhas pernas com um pouco mais de força. Seus beijos desceram para meu pescoço foi quando senti sua excitação por baixo da calça do pijama.

— P-Peeta. – a voz saiu falha e rouca.  Coloquei as mãos em seu peito e o empurrei com delicadeza, o loiro parou o que fazia e depois de um suspiro fundo sentou-se na cama de costas para mim dando-me espaço para levantar também.

— Me desculpe, é só que eu... – não tive condições de completar a frase.  Tive receio que ele pensasse que estivesse o rejeitando, quando na verdade também me encontrava excitada, porém, tudo acontecia rápido demais para alguém que mal se descobrira apaixonada. Lembrei-me por algum instante das palavras que Annie me dissera em sua casa. “...Niss você está certa, deixou de ser mãe e esposa no mesmo dia como acabou de dizer, mas não deixou de ser mulher. É feita de carne e osso, tem apenas vinte e nove anos e têm desejos, isso jamais poderá negar. O Peeta é um homem lindo, é real, e está próximo demais. É natural que se sinta atraída por ele. Que mal, ou pecado pode haver nisso?  Às vezes parece que está se punindo por estar viva... do você que tem medo afinal? ”.  Meu coração batia acelerado quando Peeta interrompeu meus pensamentos.  

— Eu sei Katniss... não precisa explicar nada... acho que me empolguei um pouquinho. Prometo que tentarei me conter a partir de agora. – seu constrangimento era nítido. Contive a vontade de abraçá-lo enquanto via-o passar as mãos pelos cabelos, demostrando certo nervosismo. Permanecemos em silêncio por um tempo até que ele o quebrou falando baixo.

— É que desejei tanto estar assim com você que... sei lá.  Preciso ter certeza de que não é um déjà vu, que é real... Eu vou descer e te preparar um café, enquanto você se arruma. – se levantou rápido e vindo até mim com um sorriso lindo depositou um selinho em meus lábios, depois saiu como se aquilo que acabara de fazer fosse algo muito comum entre nós dois.

Assim que me vi sozinha corri em direção ao banheiro e trancando a porta me escorei atrás da mesma.  A declaração que acabara de ouvir e o selinho que se seguiu a ela, deixaram minhas emoções em ebulição.  De olhos fechados maneei a cabeça de um lado para o outro tentando organizar um pouco a bagunça que se achava minha mente após os toques ousados que acabei de receber em meu corpo. No entanto, pouco adiantou. Tudo ficou pior quando me deparei com meu reflexo no espelho ao abrir os olhos. Eu aparentava um espantalho. Cabelos emaranhados, olheiras profundas, enquanto o homem que passou a noite ao meu lado se encontrava ainda mais bonito ao acordar. Sentindo-me péssima tirei a roupa e me enfiei embaixo do chuveiro.

Eu sempre me arrumava bastante para ir para o trabalho, todavia resolvi caprichar esta manhã.  Escolhi um vestido transpassado verde na altura do joelho. Fiz uma maquiagem leve e escovei meus cabelos usando secador para secá-los. Os sapatos altos de cor nude completaram meu visual e me deram confiança para encarar o loiro que me aguardava na cozinha para tomar café. Não era a primeira vez que fazíamos isso, porém eu estava nervosa. Não parava de pensar em como nossa relação avançou tanto em tão poucas horas e no, como eu conseguiria lidar com tudo isso de imediato. Tendo em mente que não dava mais para retroceder depois dessa madrugada tempestuosa.   

                                 (...)                                      

— Chefa? Katniss está me ouvindo?

— Ah! O que foi Pollux?

— Chefinha você está bem? Está parecendo tão aluada hoje. – já era a segunda vez que meu assistente entrava em minha sala e eu só me dava conta da sua presença após um tempo. Não conseguia parar de pensar em certo loiro que havia deixado em minha casa nem no último beijo que trocamos na cozinha.  Eu não julgava que Peeta fosse um homem tão... afogueado. Contudo, a cada novo beijo seu, eu o sentia ainda mais fogoso e ele estava despertando em meu corpo vontades que há muito se encontravam adormecidas.

— Não é nada querido, o que você quer?

— Vim lhe relembrar que, a audiência do Sr. Morelli está marcada para às 15h, e lhe trazer os documentos do caso Mellark que me pediu para digitar. – Pollux me entregou a documentação e se encaminhou para sair de minha sala.

— Que documento é esse? – questionei intrigada analisando um documento entre os demais que eu não o havia pedido para preparar.

— Desculpa Katniss, foi a Glimmer que me orientou... ela disse que você iria precisar caso, quisesse que o seu cliente pudesse ver as filhas o quanto antes. – olhei para o documento em minhas mãos e fiquei surpresa. Desde que peguei o caso de Peeta, eu sabia inclusive por ela que não seria fácil ele conseguir reaver a guarda das meninas. Esse foi o motivo de eu ter tentado fazer um acordo amigável com Snow.

— Por que ela fez isso? – estranhei o fato de minha sócia orientar meu assistente a preparar um documento que beneficiaria de algum modo um caso que ela foi avessa.  

— Não sei... acho que só ela poderá lhe dar essa resposta. – Pollux deu de ombros e saiu da minha sala. Dei mais uma encarada na folha que eu segurava. AÇÃO DECLARATÓRIA DE ALIENAÇÃO PARENTAL COM REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITAS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. E segui direto para a sala da minha sócia.

— Glimmer, o que significa isso? – a loira que estava analisando alguns processos sobre a mesa me fitou por cima dos óculos e respondeu.

— Uma ação decla...

— Eu sei o que é. Estou lhe perguntando, por que você se deu ao trabalho de preparar um documento que me beneficia num caso que você é totalmente contrária?  

— Eu continuo achando que você está cometendo uma loucura defendendo um caso contra Coriolanus Snow, contudo eu tenho um filho e consigo imaginar como deve ser difícil para seu cliente ficar longe das filhas... A ação para reaver a guarda das filhas talvez se arraste por anos. E, seu cliente não tem nenhuma garantia de vencê-la. Porém, Snow não tem o direito de proibi-lo de ver as três. Isso é arbitrário, até onde nós o sabemos ele sempre foi um bom pai... abrindo essa ação paralela ao processo e se o juiz entender que de fato Coriolanus está interferindo na formação psicológica das crianças e que essa atitude está resultando num sério prejuízo ao estabelecimento e manutenção de vínculos que as meninas têm com o pai.  Ele poderá autorizar as visitações imediatamente, mesmo que supervisionadas por um assistente social, e posteriormente se ficar comprovada a alienação parental, ou seja, que Snow está incitando as netas a odiarem o genitor, o juiz também poderá ser favorável ao Mellark no processo de guarda provisória.  

Não dava para entender por que a loira estava fazendo aquilo.  Talvez seu instinto maternal realmente estivesse falando mais alto, ou fosse só o seu lado implacável que ditava as regras naquele momento. Os motivos dela realmente não me interessavam. Entretanto, a ajuda dela fora de grande serventia só me restava agradecê-la.  

— Muito obrigada, Glimmer. – falei sincera enquanto ela apenas fez um gesto afirmativo com a cabeça, e voltou sua atenção para os documentos que estava sobre sua mesa. Ainda fiquei parada por alguns segundos a analisando depois retornei para minha sala. Peguei minha bolsa, as chaves do carro e me encaminhei para o tribunal ou me atrasaria para a audiência do Sr. Morelli.

                                       (...)

Olhei para o visor do celular e franzi o cenho. Pelo adiantado da hora julguei que nem Peeta, nem Lavínia estivessem em casa. Porém enquanto o portão automático se abria notei que as luzes do andar inferior de minha residência encontravam-se acesas, e que todas as janelas se achavam abertas. Estacionei o carro no jardim e segui em direção à porta de entrada. Um delicioso cheiro de carne assada veio ao meu encontro assim que abri a porta da sala. Todavia antes mesmo de terminar de entrar no recinto ouvi risos e vozes vindos de minha cozinha. Reconheci uma das vozes como sendo de Peeta, mas não reconheci a voz feminina que dialogava com ele. Procurando ser discreta tranquei a porta e deixei minhas coisas sobre o sofá. Sorrateiramente caminhei em direção à cozinha fazendo o mínimo de barulho possível e prestando atenção na voz.  

Nós estávamos brincando de pique esconder na minha festa de aniversário de oito anos, quando Katniss se escondeu no sótão e acabou pegando no sono. Nossos pais e Johanna quase viraram o Distrito 12 de ponta à cabeça a procura dela. Só ao cair da noite, é que ela apareceu na sala perguntado o que ela tinha perdido.

 Abri um sorriso ao reconhecer a voz doce da minha prima de coração. Havia me esquecido completamente de sua visita, ainda assim, ao chegar à porta do cômodo o sorriso deu lugar a um estranho desconforto. 

Deparei-me com minha prima sentada na mesa de madeira com uma toalha evolvendo-lhe os ombros, pelos cabelos úmidos acabara de sair do banho. Balançava os pés descalços no ar, do mesmo jeito que fazíamos quando ela passava férias conosco na adolescência e nós duas observávamos minha irmã preparando uma nova receita na pensão da saudosa Mags. Rue, trajava um micro short jeans, uma camiseta branca de alças finas sem sutiã e segurava um aparelho de celular. Ela se encontrava totalmente à vontade, rindo e conversando com Peeta que se achava de costas para a mesma sorrindo da história que era lhe contada, enquanto mexia uma panela no fogão. O olhar que a morena lançava para o corpo dele que vestia um bermudão preto e uma camiseta da mesma cor era avaliativo e aquilo - não sei por que - me deixou irritada.

— Boa noite. – cumprimentei séria. Rue, soltou um grito estridente e correu até mim me abraçando. Por cima do seu ombro vi Peeta se virar em minha direção com um sorriso enorme no rosto, porém, não retribui mantendo a fisionomia emburrada, vendo-o arquear a sobrancelha de forma inquisidora.    

— Olhe para você. Está linda! – minha prima exclamou, se afastando para me olhar.  Forcei-lhe um sorriso.   

— Obrigada. – foi difícil demonstrar a mesma empolgação. – Você também está ótima. Desculpe-me, não estar em casa para recebê-la, o dia foi tão estressante que me esqueci de que chegaria hoje. – disse seguindo em direção à geladeira já de posse de um copo que peguei no escorredor.

— Não se preocupe o Peeta me recepcionou assim que cheguei e me fez sala até agora, aliás, você não havia me dito que ele era tão simpático. – de frente para o eletrodoméstico respirei fundo ao ouvir o comentário frisando o nome dele. Peguei a garrafa de água e me servi tomando de uma só vez o líquido que coloquei no copo, depois me virei para Rue e questionei:  

— Por que o Joshua não veio com você? – a simples menção do nome do noivo fez minha prima ajeitar o corpo e mudar a fisionomia antes alegre para aborrecida e aquilo não me passou despercebido.  

— Nós estamos brigados... – ela pegou a garrafa e o copo que ainda estava em minhas e também se serviu – E, eu não quero falar nele, não enquanto eu estiver aqui. – Rue disse lançando um sorriso em direção ao loiro, que apagava o fogo e se direcionava a pia para lavar as mãos.

— E, o que veio fazer aqui? – Rue me analisou de cima abaixo, provavelmente estranhado meu jeito de tratá-la após tanto tempo sem vê-la. 

— Eu deixei um recado em sua secretaria eletrônica dizendo qual o assunto que tinha para tratar aqui. O que houve, Niss? Está tudo bem, com você? – o Mellark que até aquele momento apenas observava a conversa nos interrompeu.

— Me desculpe meninas, eu vou subir e tomar um banho daqui a pouco desço para jantarmos juntos. – Peeta disse enxugando as mãos no pano de prato e o deixando sobre o balcão.

— O que você está fazendo em casa uma hora dessas, já não deveria ter ido para o Belle Mason? – a pergunta soou rude, como se fosse uma cobrança. Me arrependi no momento que ele franziu o cenho e me olhou de cima a baixo novamente de um modo questionador.

— Esqueceu que hoje é minha noite de folga? Dispensei a Lavínia e resolvi preparar um jantar para nós dois, foi quando a sua prima chegou...

— Eu esqueci completamente, me desculpe. – não o deixei concluir e lancei lhe um sorrisinho sem graça, vendo-o suavizar a expressão.  Após minha fala ele me deu um beijo na bochecha, nos pediu licença e saiu em direção ao corredor. Acompanhei Peeta com olhar até ele sair de meu campo de visão.

— Pode me contar tudinho. O que está rolando entre você e o loiro gostoso. E, não tente me enganar, porque eu não sou boba priminha querida. – Rue se colocou na minha frente.

— Não está acontecendo nada, ele é só um amigo que está hospedado por um tempo em minha casa. – falei indo em direção ao fogão e destapando a panela de carne.

— Por que eu não estou conseguindo acreditar nisso? – questionou maliciosa. – Além disto, sua atitude para com sua priminha torta que não vê, há vários meses prova justamente o contrário. O que foi essa ceninha de ciúme que, eu acabei de presenciar aqui? – deixei a panela de lado e rebati indignada.

— Rue, ceninha de ciúme? Faça-me um favor! Eu já disse que não tenho nada com o Mellark. – a afirmação saiu vacilante. – E, mesmo que eu tivesse, você me conhece o suficiente e sabe muito bem que eu nunca fui uma mulher ciumenta.  

 Será que eu estava sentindo ciúmes do Peeta? Nunca havia sentido nada parecido por ninguém. Todavia ver o olhar desejoso que minha prima lançava para o loiro quando entrei na cozinha fez meu sangue fervilhar e meus sentidos me traírem.

— Para tudo sempre tem uma primeira vez. Será que o loirinho não está despertando na minha priminha querida, novos sentimentos? Vai saber... – o sorriso sarcástico de minha prima invadiu o recinto e aquilo me deixou ainda mais furiosa.  

— Eu vou tomar um banho e já desço para o jantar. – saí da cozinha indignada e pisando duro, precisava tomar um banho de banheira urgentemente ou iria enlouquecer.  


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Notas finais do capítulo

Gente o que vocês acharam do capitulo?

Ps: Estamos entrando na reta final da fic, e posso adiantar que a chegada da Rue vai trazer uma reviravolta para a história que acho que vocês Irão gostar.

Meus lindos sintam-se a vontade para deixar seus comentários. Bjs



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