"Ela sorri e coloco mais café para ela, que pega. Coloco um pouco para mim, e nós tomamos. De repente ela me olha rindo."

— Que foi? 

— Está sujo o canto da sua boca. - Ela fala rindo.

— Ah sim. Limpa para mim? -Ela se aproxima e ficamos centímetros distantes, ela passa um dedo lentamente onde estava sujo. 

Olho pra boca dela e ela chega mais perto, nossos lábios se encostam lentamente, passo uma mão pela cintura dela e a pouco para mais perto, com a outra mão seguro a nuca dela e a beijo.
Ela corresponde o beijo e ela segura meus cabelos, paramos por falta de ar.

— Desculpa. -Me afasto.

— Não precisa se desculpar. -Ela limpa minha boca que estava suja de batom e eu sorrio. – Desta vez faltou o Sheldon aparecer na sua casa. -Ela ri.

— Concordo. -Também rio e ouço a campainha tocando. –Vou atender. -Abro a porta e dou de cara com Sheldon. –Oi cara. -Fala sem jeito.

— Não vai convidar para entrar não? Ou está com alguma gata aí? Deixa eu adivinhar, é uma tal de Jess? -Ele ri falando.

— Er.. Agora não dá. Sheldon. -Eu estava sem jeito, mas revoltado.

— Tá, desculpa cara. -Fala rindo. –Divirta-se, vou convidar o Danny para dar um rolê. -Ele fala saindo e eu fecho a porta.

— Quem era? -Jess vem até mim.

— Sheldon.

— Não vou falar mais nada hoje, viu ficar muda. -Fala rindo.

— Não precisa. -Também rio.

— Acho melhor eu ir para casa. -Ela sussurra no meu ouvido e sorri.

— Okay, pode ficar com minha camisa, depois você me entrega.

— Melhor não, vai que o Sheldon aparece lá em casa também. -Ela ri e tira minha camisa. –Para de me olhar assim Don Flack! Posso usar isso contra você. -Ela me encara.

— Você não vai passar no corredor só de sutiã. -Falo demonstrando ciúmes.

— E quem vai me impedir? -Ela fala seriamente.

— Eu. -Fico olhando pra ela que começa rir e abre a porta. Seguro ela pela cintura, e um cara que passava pelo corredor a olha e assobia.

— Vai me soltar? -Ela me olha, e eu puxo ela pra dentro de casa e fecho a porta. –Tudo isso é ciúmes? -Ela fala rindo.

— Claro que não. Só não quero que fiquem olhando para você desse jeito. -Falo sem graça.

— Posso ir ou não, detetive? -Ela cruza os braços parando em frente à porta.

— Coloca minha camisa primeiro

— Negativo!

— Então não. -Estava de cara fechada.

— Ei, calma. -Ela ri. – Quer me acompanhar até lá então?

— Pode ser.

— O que eu faço para desfazer essa cara amarrada? -Ela para na minha frente.— Ah, não sei. -Olho pra ela.

— Talvez isso? -Ela alisa meu peitoral.

— Ah.. Pode ser que sim... -Sorrio e ela me beija, eu retribuo.

— E agora? -Ela para o beijo, eu não falo nada, apenas a beijo de novo. E ela corresponde.

Sento no sofá e coloco ela no meu colo. Paramos o beijo por falta de ar e ela me olha nos olhos. Nós sorrimos.

— Está muito safado, viu?

— Eu não. -Sorrio.Ela também sorri e sai do meu colo, mas antes eu a puxo.

— Que foi?

— Você já vai? -Passo a mão no cabelo dela de leve e ela sorri.

— Deveria ficar? -Ela senta do meu lado.

— Se você quiser. -Olho nos olhos dela e ela encosta sua cabeça em meu ombro.

— Amanhã continuaremos nossa briga diária no laboratório?

— Sim. -Sorrio e aliso os cabelos dela, que sorri e me dá um selinho.

— Melhor eu ir embora, não quero que se atrase para o trabalho amanhã. -Ela sorri de canto.

— Okay, não quero que se atrase também. -Nos levantamos e ela me beija. Ela para o beijo e morde meu lábio.

— Amanhã eu te devolvo, boa noite detetive. -Ela coloca minha camisa, sorri e vai embora. Eu fecho a porta e vou deitar.

Pov Jess

Vou pra casa, tomo banho e deito. Fico pensando um pouco, e depois de um tempo acabo dormindo.No outro dia, assim que acordo, me arrumo e vou pro laboratório. Eu estava conversando com Mac, e Don chega.

— Não temos casos hoje felizmente, então estão dispensados, mas se aparecer algum os chamarei. -Mac fala e sai.Concordamos.

— Esqueci de trazer sua camisa, te entrego depois, tá?

— Okay. -Ele fala e sorri.– Bom, vou sair antes que o Sheldon apareça. -Falo rindo e levanto.

— Tenho que ir falar com a Lindsay, não quero perder a aposta com o Sid, Sheldon, Adam e Mac. -Sorrio.

— Que aposta?

— Segredo. -Falo rindo parada na sua frente.

— Não posso contar, detetive!