A descoberta de um sentimento escrita por smacked


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora gente :/



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"— Que aposta?

— Segredo. -Falo rindo parada na sua frente.

— Não posso contar, detetive!"

— Ahh vai me deixar curioso? -Ele faz beicinho e sorri.

— Vou. -Sorri.

— Sem graça. -Ele mostra língua pra mim.

— Sem graça? -Falo soando de ofendida. - Eu tenho sentimentos sabia? -Seguro o riso. 

— Ah tadinha. -Ele ri.

Olho séria pra ele e faço bico. Ele sorri.

— Vou me vingar detetive, me aguarde. -Sussurro no ouvido dele e sorrio.

— Okay. Vou esperar. -Ele também sorri.

Danny entra na sala e estávamos bem próximos.

— Hey gente, o horário não permite isso. -Ele fala e ri.

— Não estamos fazendo nada. -Ele fala com uma aparência de revoltado.

— Sempre quando alguém diz isso tem algo por trás, gente, se quiserem vão sei lá, pro banheiro... Mas as salas são de vidro. -Danny fala rindo.

— Daniel Messer, se não quiser que eu seja presa por assassinato premeditado, melhor ficar quieto. -Falo e Don olha pra ele revoltado.

— Se ele falar que somos um casal novamente, eu quebro ele. -Falo bufando.

— Ta bem casal estressadinho, não está mais aqui quem falou. Sem ressentimentos. Fui! -Danny fala e sai da sala.

— Eita, calma Jess. -Don tenta me acalmar.

— Sou um poço de calmaria, Don. -Sorrio.

— Sei, super calma. -Ele também sorri.

— Muito. -Rio. -Vai ficar aqui na sala do Mac?

— Ah... Não... Vou pra minha sala.

— Vou arrumar minha make. -Sorrio- Daqui uns minutos te encontro... Que tal um café? Por minha conta. -Ele concorda e sorri. Saio e vou para o banheiro.

Vou para o banheiro e sinto um reflexo passar por mim enquanto arrumava a maquiagem na pia.

"Sinto-me gelar, poderia jurar que era o Andrews... Só de lembrar o quanto sofri com ele enquanto o namorava..."

Para Jess... É só sua mente lhe pregando uma peça. -Falo comigo mesma.

De repente sinto alguém me puxar.

— Me solta, idiota! -Tento me soltar.

— Fica quietinha!! -Era Andrews.

— O que você que? -Falo ainda tentando me soltar.

— Você.

— Você nunca vai me ter seu idiota! -Tento me soltar novamente e ele me segura mais forte.

Pov Don

Ouço gritos no banheiro e resolvo entrar. Era Jess. 

Um cara estava apertando ela contra a parede. Ela consegue se soltar mordendo o braço dele.

O cara ficava cada vez mais nervoso, e tenta ir para cima dela de novo. Eu o empurro contra a parede e bato nele. 

Ele logo desmaia, Jess chama um policial e ele vem ajudar. Ele leva ele de lá.

Jess me olha.

— Está tudo bem? -Chego perto dela, que deixa umas lágrimas caírem, a abraço.

Ela balança a cabeça negativamente e senta no chão do banheiro.

— Vai ficar. Estou aqui com você. -Acaricio o cabelo dela.

— Obrigada Don. Não sei o que aquele idiota teria feito se você não aparecesse. -Ela me olha nos olhos com algumas lágrimas que ainda caíam.

Seco as lágrimas dela.

— Não precisa agradecer.

Ela sorri fraco e alisa meu rosto.

—Vou te levar para a sua sala. Vou ficar com você lá até ficar melhor.

— Obrigada! -Ela sorri e vamos para a sala dela.

Chegando lá vejo um porta retrato com foto dela com quatro homens.

— Quem são? -Resolvo perguntar.

— Meus irmãos. -Ela sorri ao olhar a foto.

— Ah sim. -Sorri.

Ela se senta e vejo que ela segurava para não chorar.

— Não chora. -Fico perto dela.

Ela sorri e alisa meu cabelo...

— Acha que ele ainda vai vir atrás de mim? -Ela respira fundo.

— Não vou deixar ele fazer nada com você.

Ela sorri e beija perto da minha boca

— Acho melhor eu ir para casa, Mac disse que não temos caso hoje, e não quero te atrapalhar.

— Não está atrapalhando.

— Você mente muito bem, Flack. -Ela fala se levantando e ficando na minha frente. -Acho melhor eu ir Don, ficar no laboratório só vai me lembrar do que aconteceu no banheiro.

— Não estou mentindo. Se quiser posso te levar para casa.

— Ok, aceito detetive. -Ela sorri.

Levo ela para casa e paro no estacionamento, desligo o carro.

— Quer entrar? Não me sentiria bem sozinha. -Ela pergunta

— Pode ser. 

Pov Jess

Saímos do carro e subimos para o apartamento, ao abrir a porta vejo várias fotos minha com a família, porta-retratos de vidro quebrados e espalhados...

— Meu Deus... Não pode ser. -Fecho os olhos

Sento no chão perto de algumas fotos que eram minhas e dos meus pais e deixo umas lágrimas caírem.

— Eu mato o Andrews! -Vocifero e dou um soco na parede.

Don agacha do meu lado e me abraça.

— Don, eu não aguento mais. -Choro com a cabeça apoiada no ombro dele.

— Não fala assim. -Ele acaricia meus cabelos.

Desfaço o abraço e passo uma das mãos em seus cabelos próximo a sua testa.

— Desculpe por encher sua cabeça com meus problemas, Don.

— Sem problemas, estou aqui pro que você precisar. -Ele sorri e me dá um beijo na testa.

— Tenho medo dele tentar algo Don, não sei o que ele fez aqui hoje depois de ir ao laboratório,  e a questão é como ele soube que eu estava aqui. -Falo olhando para tudo que ele havia feito na casa.

— Eu não vou deixar ele fazer nada com você.

Sorrio e levanto, fico uns segundos olhando para as fotos lembrando de tudo que havia acontecido comigo quando estava com Andrews. Don fica me olhando. Eu olho para ele e começo a limpar as coisas que havia quebrado, quando acabo volto até onde ele estava.

— Obrigada Don, por tudo. Não sei o que seria sem você. -Abraço ele e ele retribui.

Olho nos olhos dele, sentindo nossas respirações bem próximas. Ele me olha nos olhos e se aproxima ainda mais. Nossos lábios se encostam dando início a um beijo com mais intensidade. Don me puxa pra mais perto e eu respondo o beijo, colocando uma das mãos nos cabelos dele. Paramos o beijo por falta de ar. 

Olho para ele com a respiração ofegante e com uma mão ainda nos cabelos dele.

— Até que beija bem. -Falo em um tom provocador.

— Você também até que beija bem. -Ele ri entrando na brincadeira.

— Até? -Falo fingindo estar ofendida.

— Boba. -Ele ri e me da um selinho. Olho para ele fingindo estar magoada.

— Onw, ficou magoada é?

— Ahan! -Faço bico.

— Tadinha dela. -Ele fica me olhando nos olhos e sorri.

— Depois fala que não me olha igual um maníaco sexual. -Falo no ouvido dele e começo a rir.

— Não olho. -Ele mostra língua pra ela e depois ri.

— Sei que sou linda, Flack. -Falo me convencendo.

— Convencida? Não, imagina. -Ri

— Já você... É... Tendo saúde é o que importa... -Falo rindo sem parar e Don ri.

— Encarei como se concordasse comigo. -Olho ele de cima a baixo e rio.

— Não concordei... Mas... Melhor não continuar. -Ele ri.

Sentamos no sofá da sala.

— Alguma ideia do que fazer? -Encaro ele.

— Não sei.

— Também não, quando estou em casa... Eu durmo. -Rio.

— Nossa, que interessante. Dormir. -Ele ri

Jogo uma almofada nele.

— Engraçadinho.

— Obrigado. -Ele ri e eu encaro ele. Ele também me encara.

— Olhar de 007? -Falo rindo igual uma louca.

— Não. -Ele ri

— Você me dá sono. -Bocejo e logo após começo a rir.

— Eu? Arruma alguma coisa pra gente fazer então.

— Alguma coisa? Tipo, brincar? -Falo irônica.

— Uai, se quiser.

— Brincar de quê, Flack? -Começo a rir

— Cobra cega?

— Tem outra opção? -Rio

— Hum... Polícia e ladrão?

— Pode ser. - Rio.

— Okay.

— Quem vai ser o ladrão?

— Pode ser eu.

— Okay. -Levanto. - O que você vai roubar? -Falo o encarando. Ele me beija e sai correndo.

Vou atrás. Ele entra no quarto, consigo alcançá-lo e o algemo na cama. Ele sorri.

— Cometeu um crime grave. -Encaro ele.

— Sério? Acho bem que você gostou desse crime.

— Que eu gostei? -Começo a rir.

— Acho que sim. A senhorita podia me soltar? Podíamos trocar. Agora sou a polícia e você o ladrão.

— Talvez. -Me aproximo.

— O que a senhorita vai fazer?

— O que sugere? -Sorrio de canto

— Não sei...

— Pensa... To sendo boazinha.

— Pode escolher.

Sorrio e paro ao lado dele.

— Que foi?


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Notas finais do capítulo

O que será que ela vai fazer hein gente?
Comentem!!