A filha de Alvo Dumbledore escrita por Nessa Hoff


Capítulo 3
A Batalha




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As pessoas corriam por todos os lados, causando muito tumulto.

Eu não conseguia sair do lugar, estava encurralada na parede.

Quando a multidão diminuiu um pouco eu sai do meu lugar e fui de encontro aos Comensais. Quando os vi fique paralisada.

No mínimo 30 Comensais estavam correndo e azarando bruxos, especificamente bruxos nascidos trouxas.

Havia um grupo de 5 Comensais rindo e gargalhando... Eles estavam segurando um menino de no mínimo 5 anos pela perna, o erguendo no ar. A mãe do garoto estava próxima e gritava:

— Por favor! Meu filho não!

A mulher estava em prantos. Fui até ela e pedi que ficasse em silêncio.

— Senhora... Senhora! Me escute. Vá se esconder, eu salvo seu filho.

Ela olhava espantada para mim mas concordou.

— Eu vou estar no Olivaras. Por favor, salve meu menininho.

Assenti e me virei para o grupo de Comensais. Me escondi atrás de um banco que havia ali e comecei a lançar alguns feitiços.

—Estupore!

Um dos Comensais caiu, os outros nem perceberam. Deveriam estar tão empolgados que não percebem nada a sua volta.

Assim fica mais fácil para mim.

Lancei o mesmo feitiço em outro Comensal.

— Estupore!

Lancei outro feitiço estuporante, outro Comensal caiu. Pelo menos desta vez eles tiveram a decência de notar algo estranho. Me arrisquei e lancei mais um feitiço.

— Petrificus Totalus!

Usei um feitiço diferente na esperança de eles me verem e isto deixar de ser tão fácil. Desta vez eles me viram.

Ainda bem! Tava na hora de vocês perceberem otários. Amo um desafio.

— VOCÊ!

Um dos 2 que sobraram apontou a varinha para mim.

—Cruci...

Ele vai realmente tentar isso?!

—EXPELLIARMUS! - Gritei antes que ele me lançasse a maldição Cruciatus. A varinha dele voou para minha mão.

Apontei minha varinha para o último Comensal que estava segurando o menino pelo ar.

— Me dê ele e eu deixo você ileso.

Ele riu escandalosamente.

— Até parece que eu tenho medo de você!

— Deveria ter... - Dei um dos meus melhores sorrisos marotos ao Comensal, para ficar bem claro que eu não levava ele a sério. - Petrificus Totalus! - Antes que ele pudesse raciocinar, lancei um feitiço. Com o Comensal petrificado, o menino começou a cair. Corri muito rápido e consegui pega-lo,mas acabei caindo de joelhos.

Coloquei o menino no chão e o puxei pela mão até no Olivaras.

— Meu menino!

O garoto correu em direção aos braços da mãe. Eles se abraçaram por um tempo até que eu virei as costas e fui em direção a rua.

Quando estava saindo uma mão em meu ombro me fez parar. A mãe do garoto me envolveu em seus braços em um abraço de agradecimento.

— Muito, muito obrigado por salvar a vida do meu filho.

— Não foi nada.

— Você salvou a vida do meu filho! Como eu posso agradecer?

Olhei em volta. Tinha várias pessoas se escondendo no Olivaras.

— Proteja esse lugar.

Sai do Olivaras e entrei novamente na luta. Me machuquei muito, mas eu não dei atenção.

Dei prioridade a luta do que em mim. Fui arremessada para vários lados. Torci o tornozelo, levei vários arranhões no rosto e nas pernas. Levei alguns cortes profundos de facões nos braços. Em uma das vezes que fui arremessada, arrastei as costas no chão e agora ela estava esfolada. Bati a cabeça com muita força várias vezes resultando em várias concussões. Apesar de tudo isso eu continuava com meu sorriso maroto para deixar bem claro que eu não levava nenhum deles a sério. Eles eram meros idiotas achando que tinham algum poder. E eu usava isso contra eles para me divertir.

Em uma luta um Comensal estava com uma bruxa decidindo que feitiço usar.

—Sectumsempra? Avada Kedavra? Ah! Já sei! Cruci...

De novo esse feitiço?

— Ei! Você é valentão? É? Ah, que bom... É difícil achar alguém do meu nível por aqui.

Ele se virou para mim deixando a bruxa de lado.

— Crucio!

To cansando disso...

Desviei e por pouco o feitiço não me pega no pescoço.

—Sério? Ah! Vá a excelentíssima merda, tenho certeza de que ela lhe receberá bem.

— Crucio!

De novo?

Vocês Comensais não tem criatividade? Seu Bosta de Dragão! Bastardo metido a besta!

Agora ele ficou vermelho de tamanha fúria.

— O QUE VOCÊ DISSE?

— C-R-I-A-T-I-V-I-D-A-D-E. Sabe, é quando uma pessoa tem...

— EU SEI O QUE É CRIATIVIDADE MENININHA IRRITANTE!

Agora eu que me irritei.

— Do que você me chamou?! Expelliarmus! Estupore!

Primeiro peguei a varinha dele e a quebrei para ter certeza de que ele não iria lançar mais nenhum feitiço e depois deixei ele desacordado.

— Antes de me insultar verifique seu nível, otário.

Dei uma risada maldosa e sai a procura de outros Comensais idiotas o suficientes para me desafiar. 

 Já era noite quando a batalha tinha acabado. Aparatei em frente A Toca.

Quando senti o chão sobre meus pés, tive que me firmar em uma árvore para não cair. Quando fui dar um passo, cai no chão. Por conta de tudo o que houve, acabei desmaiando.

A ultima coisa de que eu me lembro e de alguém me carregando.


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