Escrito nas estrelas escrita por Ra Jones
Notas iniciais do capítulo
Olá! Como estão? Esse capítulo é uma fofuraaaaa! Aproveitem.
POV KILLIAN
Emma cai desmaiada em meus braços. Não sei o que fazer. Me desespero, chamo a ambulância e em seguida David.
A ambulância chega, peço para ir com ela e eles deixam. Vou sentado ao lado de Emma, segurando sua mão. Fico dizendo em seu ouvido baixinho que irá ficar tudo bem com ela e com Olivia.
Estou muito preocupado, será que a culpa foi minha? Ela desmaiou logo depois de eu ter falado de Tinker.
Chegamos ao hospital. Eles tiram Emma da ambulância rapidamente e saem quase correndo e não me deixam entrar junto dela
– Me deixem entrar!
– O senhor é parente dela? - uma enfermeira me perguta.
– Não, mas...
– Então desculpe, não pode entrar.
– Cadê nossa filha? - escuto David e Mary Margareth - estávamos no meio do ultrassom quando você ligou, mas não podíamos sair de lá porquê Dr. Whale não deixou.
– Ela está lá dentro, mas não me deixam entrar.
– Licença, sou o pai da Emma Swan e ela é a mãe. Queremos entrar.
– Sim, por aqui.
Vejo os dois entrarem e fico me perguntando do qual o problema de eu entrar, afinal, eu a trouxe aqui.
Algumas horas depois
David finalmente volta e eu o pergunto:
– Cadê ela? Ela tá bem? Por favor, me diz que ela tá bem. O que ela teve?
– Calma, uma pergunta de cada vez. Ela está bem sim, parece que foi uma queda de pressão, você estava com ela né? Vocês discutiram antes disso acontecer?
– Não tecnicamente, ela e eu estávamos conversando sobre nossa relação. E eu posso ter mencionado algo que tenha a deixado meio triste.
– Então foi por isso, por causa da gravidez, Emma anda muito cansada mentalmente e fisicamente, e ela realmente gosta muito de você, mas não quer admitir. E quando ela viu você e uma outra mulher juntos.... E ainda por cima, você conversa com Emma sobre isso.
– Desculpa, não foi a intenção de jeito nenhum. Eu a amo! Por favor deixa eu ver ela.
– Okay, mas antes vou perguntar pra ela se ela quer te ver.
– Vou ficar esperando a resposta bem aqui.
POV EMMA
Quando acordo olho pro teto branco e fico me perguntando onde estou, só me lembrei da conversa que estava tendo com Killian e mais nada
Meus pais me disseram que eu desmaiei por causa de pressão baixa. Eles passaram todo esse tempo que estou aqui, comigo. Mas e Killian? Cadê ele? Eu sei que foi ele que me trouxe aqui, porquê estava conversando com ele quando desmaiei.
Meu pai entra no quarto e me pergunta:
– Filha, o Killian está querendo conversar com você, posso autorizar?
Penso um pouquinho mas decido aceitar, afinal, nós não terminamos a conversa.
– Sim.
Meus pais saem do meu quarto e depois de alguns minutinhos, killian entra.
– Toc toc, posso entrar? - Killian pergunta com um sorriso no rosto.
– Pode sim - retribuo o sorriso.
– Desculpe Emma, eu sei que foi por minha causa.
– Tá desculpado.
– Eu fiquei tão preocupado - ela enfatiza o preocupado - liguei pra Regina pra ver se ela podia trazer o Henry aqui pra te visitar, mas infelizmente ela não permitiu.
– Tudo bem, eu ainda vou consegui-lo. Foi você que me trouxe aqui?
– Foi. Estou aqui desde que te trouxe, não arrastei o pé deste hospital.
– Sério? - fico comovida - por quê? Pensei que estivesse com outra.
– Estar não é bem a palavra. Nós apenas passamos a noite juntos, queria te esquecer, mas meu coração ainda te pertence. Me promete uma coisa?
– O quê?
– Me promete nunca sair da minha vida? Me promete nunca me abandonar? Eu sinceramente não quero passar por isso de novo. Não quero te ver num hospital assim.
– Prometo. E você me promete que nunca irá me esquecer? Eu sei que é horrível te pedir isso, mas me promete? Por favor?
– Prometo. Mas eu não posso prometer que irei ficar separado de Tinker, eu realmente gostei dela.
– Tudo bem - fico triste e feliz ao mesmo tempo por ele continuar interessado na sirigaita mas feliz por nunca me esquecer - o médico disse que amanhã de manhã posso ter alta.
– Que notícia ótima! E que bom que não foi nada demais. Nem sei o que sentiria se fosse algo mais sério. Acho que me mataria.
– Que isso, Killian! Não diga isso.
Continuamos conversando ali, como se nenhuma briga tivesse acontecido, se nenhum desentendimento tivesse acontecido. Como dois melhores amigos conversando e rindo um com o outro.
3 meses e algumas semanas depois:
NARRADORA POV
Emma já estava chegando ao fim com sua gestação, Olivia podia chegar a qualquer momento, por isso evitava ao máximo fazer forças físicas.
Killian esteve a acompanhando durante todo esse tempo, sempre lá para dar suporte. Como seu amigo. É claro que nenhum dos dois esqueceram um ao outro, mas nunca foram além do relacionamento "amizade". Killian e Tinker engataram um namoro. Ao conhecer Tinker, Emma teve um pressentimento de que Tinker não era uma boa pessoa, mas o que poderia fazer? Ela fazia Killian feliz e era isso que realmente importava.
Emma se mudou da casa dos pais, comprou uma casa linda perto da praia, onde também ficava a casa de Killian. Lá ela fez um quarto lindo para Henry e também um para Olivia.
Emma não teve muito contato com Henry, afinal, ele estava com muita raiva dela e ela sempre ia na escola onde ele estuda para tentar vê-lo e falar com ele, mas quase nunca dava certo.
Mary Margareth descobriu que estava esperando um menino e decidiu chamá-lo de Neal. Emma não gostou ao início, por ser nome do cretino que a abandonou, mas depois aceitou e começou a gostar do nome.
EMMA POV
Estou muito irritada! Olivia pode chegar a qualquer momento. Aquelazinha que o Killian namora vive me dando patada, ela realmente não gosta de mim e nem eu dela. Até agora não achamos uma prova sequer de incriminar Zelena. Meu filho está longe de mim e principalmente, com muita raiva de mim, e com razão. E não mexer para quase nada, não deixam eu fazer comida, nem arrumar a minha casa, nem ir na delegacia. Aff que saco!
No momento estou deitada na minha cama, Killian e Tinker (que nome horroroso sério) estão comigo no quarto. Os dois tão conversando melancolimante (nem sei se essa palavra existe), sério que nojo!
– Oooh seus dois nojentos, arrumem um quarto no Granny's pra vocês. Não sou obrigada a ficar vendo e nem ouvindo os dois.
– Ah desculpe se eu tenho o namorado mais lindo do mundo inteiro - Tinker responde com essa cara nojenta que ela tem. As vezes só tenho vontade de voar na cara dela, mas não posso fazer isso. - e você não tem ninguém - okay, respira Emma, respira.
– Tinker!! Não fala assim com ela - Killian que defende. Que fofo!! (Fofo? Por que pensei fofo?) quero dizer, ainda bem.
– Não precisa me defender Killian, eu não ligo.
Tinker o beija de surpresa, onde arranjo um fuzil para acertar essa mocréia?
Sinto um líquido percorrer minhas pernas.
– Ah não!
– Que foi? - Killian larga Tinker rapidamente e vem até mim.
– Acho que a bolsa estourou.
– Vem, vou te levar ao hospital e fique calma, e só respire.
– Fácil dizer isso né? Mas não ajuda. - digo com dificuldade, por causa da dor.
– Vamos para o hospital - Killian responde.
Ele me coloca no carro, Tinker entra e senta no banco de trás e Killian vai dirigindo, quase correndo.
Chegamos ao hospital, Killian me pega no colo e chama a enfermeira. Eles me levam ao quarto, mas no corredor eu chamo Killian para me acompanhar.
Entramos na sala onde vai ser o meu parto, me deram a anestesia e só ficam me dizendo para respirar e empurrar, como se fosse fácil! Pego na mão de Killian e toda vez que me pedem para empurrar eu aperto cada vez mais a mão dele. Coitado, acho que vou arrancá-la de tão forte que estou apertando.
– Respira, respira, amor. - Killian me diz. - tá quase lá.
Dei um último empurrão e só escuto um choro, o choro da minha filha! Tento vê-la pois a levaram para limpar, consigo ver seu rostinho, ela é tão linda! Não consigo segurar as lágrimas.
– Você conseguiu, love. Parabéns! Ela é linda, igual a você - Killian me diz e logo em seguida me abraça e me dá um beijinho na testa.
– Quero pegá-la.
– Calma, vão terminar de limpá-la primeiro.
A enfermeira chega com Olivia em seus braços e a me dá para segurar. Me sinto a mulher mais feliz do mundo, ver a minha filha em meus braços, um ser indefeso que precisa de mim. Toda a dor valeu a pena.
– Ei minha linda - digo segurando as pequenas mãozinhas dela - eu sou sua mamãe. Você é linda meu amor.
– Ei Olivia - Killian brinca com ela - eu sou o tio Killian, seu padrinho. E também vou ser um pai para você, prometo. - me derreto com essa fala dele - posso segurá-la Swan?
– Claro - deixo ele a segurar, ele a pega no colo e fica olhando para ela como se Olivia fosse sua filha. - afinal, você é pai dela!
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Eai o que acharam?