Safe and Sound... escrita por Day Alves


Capítulo 45
Está insinuando o que?


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! Tudo bem? Espero que sim.

CAPÍTULO HOT!

Boa Leitura! ♥



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Ele não diz nada, apenas vem até mim, abraçando-me fortemente como se quisesse ter certeza de que eu estou aqui.

— Você está mesmo aqui? – Ele pergunta e eu apenas assinto, sentindo suas lágrimas molharem meu ombro esquerdo.

Ficamos abraçados por um tempo indeterminado, Peeta chorava baixinho e eu sentia meu coração doer por vê-lo assim e saber que a culpa é minha.

— Katniss, e-eu preciso te explicar o que a-aconteceu aquele dia... Eu...

— Shh... – Digo colocando o indicador sobre seus lábios. — Eu sei que você precisa, e eu quero e vou te escutar. Mas agora, eu quero que você suba, tome um banho, faça a barba, ponha uma roupa de frio, desça aqui, me dê um beijo, tome essa sopa divina que eu estou te preparando e diga que eu sou a melhor cozinheira que você já viu. – Digo e ele sorri.

— Mesmo se isso for mentira? – Ele sorri e eu bato em seu braço.

— Está insinuando o que? – Finjo ficar com raiva e ele me aperta mais em seus braços.

— Que você é a melhor cozinheira do distrito. – Ele sorri. — Agora eu vou lá tomar banho e já volto. Não pense muito enquanto eu estiver lá em cima, dá última vez você teve a brilhante ideia de ir embora. – Sorrio para ele que passa a mão suavemente por minha barriga e sobe as escadas.

Sento-me na mesa ficando sozinha mais uma vez. Começo a pensar na loucura que minha vida se transforou essa última semana. Eu descobrindo que estou gravida de um menino, Peeta beijando Delly, Gale beijando Madge, eu e Johanna na Capital e agora eu chego aqui e encontro Peeta assim. Sou tirada de meus devaneios quando ouço Peeta descer as escadas e vir até mim penteando os cabelos com a mão, parando poucos centímetros da minha boca.

— Aquele beijo ainda está de pé? – Ele pergunta encarando minha boca.

— Sempre... – Dito isso ele leva sua mão direita a curva entre meu pescoço e minha nuca, enquanto a esquerda vaga por minha cintura - se é que ainda tenho uma – colando nossos lábios em um beijo totalmente apaixonado. Seu cheiro amadeirado invade minhas narinas me causando um arrepio involuntário, ele tem cheiro de casa. Quando nos separamos ele encara meus olhos e eu me levanto indo até o fogão. — Sua deliciosa sopa está pronta.

Ele sorri, e eu nos sirvo a sopa.

— Você é decididamente a melhor cozinheira do Distrito doze. – Peeta diz quando termina de comer seu terceiro prato.

— Você só diz isso por que está a dias sem comer nada. – Digo sorrindo e ele solta uma risada.

— Realmente, mas sua sopa está mesmo boa. – Diz ele. — Se compararmos a que você fez para mim na primeira arena.

Solto uma risada e dou um tapa em seu braço, não sei bem se isso foi um elogio ou uma crítica. Mas isso não importa. Terminamos de comer e eu junto a louça. Eu lavo e Peeta enxuga e guarda, fazemos esse processo totalmente em silêncio. Assim que terminamos, Peeta pega em minha mão e nos guia até a sala. Nos sentamos no sofá um ao lado do outro.

— Katniss...

— Deixe-me falar primeiro... – Suspiro. — Eu quero te pedir desculpas, eu sei que aquilo não foi premeditado por você... sei que foi uma armação da Delly, uma armação muito boa e eu novamente cai como um patinho. Nunca deveria ter lhe deixado, e quando eu cheguei aqui, e vi o seu estado, tive mais certeza ainda de que isso foi uma burrada. Eu deveria ter escutado a sua versão da história. Eu sinto muito... – Digo segurando firme em sua mão. — É bom você aceitar logo minhas desculpas, não sou muito de me desculpar.

— Tem razão, melhor eu aproveitar essa oportunidade em que você assume que errou. – Ele solta um risinho. — Eu realmente fico muito magoado com você quando faz essas coisas... Katniss, você tem que confiar em mim, eu sei que não se pode explicar o obvio, realmente Delly me beijou. Mas você tem que acreditar quando eu digo que ela não significa nada para mim, ela sempre foi uma boa amiga, agora nem isso. A única mulher que eu amo e desejo desde sempre é você... E odeio realmente quando você faz de conta que não sabe disso. Se não pode confiar em mim, não sei como esse casamento pode dar certo. – Ele diz e eu sorrio.

— Hum, então quer dizer que, você sempre me desejou? – Pergunto e ele sorri confirmando com a cabeça. — E eu só descubro isso agora?

— Não se faça de boba. – Ele diz, puxando-me para seu colo.

Coloco minhas pernas, uma em cada lado da sua cintura, enquanto suas mãos vão para meu quadril, ele cheira meu pescoço e minhas mãos acariciam sua nuca e seus cabelos.

Nos beijamos, uma, duas, dez vezes. Ou iriamos ao paraíso ou ao inferno. Peeta me deitou sobre o sofá colocando seu corpo parcialmente sobre mim, sentia falta de não ter nada entre nós – incluindo minha barriga -, desci minha mão até a barra de sua calça e o fiz retirá-la, fiquei brincando com o elástico de sua cueca enquanto ele ora beijava, ora mordia meu pescoço. Retirei sua blusa e em seguida sua cueca, envolvendo seu membro em minhas mãos. Peeta soltou um gemido rouco em meu ouvido e em seguida beijou minha boca, com um pouco mais de volúpia que das outras vezes.

— Você realmente... é a minha perdição. – Ele sussurra em meu ouvido e em seguida tira minha blusa.

Não demorou muito para ele estar dentro de mim novamente, e aquela sensação maravilhosa de que eu estava finalmente completa me preencher, Peeta foi cuidadoso para não colocar muito peso sobre minha barriga e nem a apertar. Quando terminamos ele se deitou ofegante do meu lado e eu agradeci a Capital por fazer esses sofás grandes e confortáveis. Ele me fez deitar a cabeça em seu peito, e ficou acariciando o meu cabelo com uma mão, enquanto a outra desceu até a minha barriga, acariciando-a. Apoiei-me em um cotovelo para poder encará-lo e ele sorriu.

— A propósito, você será pai de um menino. – Digo sorrindo e vejo um dos sorrisos mais lindos que eu já vi rasgar o rosto de Peeta, acompanhado de algumas lágrimas que eu presumi serem de felicidade, já que ele me abraçou escondendo o rosto na curva do meu pescoço ainda sorrindo e chorando.

— Obrigado por isso. — Ele diz, com a voz embargada.

— Eu te amo. – Digo sorrindo contra sua pele.

— Eu te amo. – Ele encara meus olhos já parando de chorar, mas ainda sorrindo. Acaricio seu rosto antes dele me puxar para um próximo round. Passamos a noite nos amando, apenas queríamos ter certeza de que estávamos aqui, juntos de novo. Não tivemos pressa, queríamos apenas sentir um ao outro e reafirmar a ideia de que não importa o que fique entre a gente – mesmo que seja minha briga –, sempre voltamos um para o outro.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! LALALALA ELES VOLTARAM LALALALALALA... Espero que tenham gostado, não deixem de comentar. Sei que esses capítulos estão meio chatinhos, mas prometo dar um pouco de emoção a partir do próximo kkkk. COMENTEM! E se gostarem, favoritem! Fantasminhas... Apareçam! Kkkkk

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ♥