Safe and Sound... escrita por Day Alves


Capítulo 34
Te assustei?


Notas iniciais do capítulo

Oii tributos! Tudo bem? Espero que sim!

CAPÍTULO HOT!

Boa leitura! ♥



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Caminho em direção a casa de Peeta e vejo as luzes da sala acesas. Bato na porta e ouço ele murmurar um “pode entrar”, entro e me deparo com ele jogado no sofá, apenas com um moletom cinza e sem camisa. Tem uma vasilha com o que devia conter pipoca na mesa de centro e latas de refrigerante. Confesso que é estranho ver ele assim, provavelmente ele ainda não tomou banho e a sua barba está por fazer.

— Trouxe o jantar. – Digo deixando a bandeja na mesa da cozinha e voltando para a sala. Confesso que me sinto meio acanhada aqui, não vim na casa de Peeta mais do que umas três vezes.

— Ah, tudo bem. – Ele diz desviando o olhar da Tv para mim. — Você está linda.

— Obrigada. – Sorrio. — Você está feio. – Digo olhando para ele que fecha a cara.

— Obrigado Srta. Gentil. – Ele se senta no sofá e dá um risinho.

— Ainda não tomou banho? – Fico de frente para ele que balança a cabeça em negação. — Vem, eu te ajudo.

— Sério? – Ele pergunta com um sorriso.

— Quantas vezes eu já te vi nu Peeta? E também, você vai ficar de cueca. – Digo e ele gargalha. Se ele soubesse o quanto é bom vê-lo sorrir, não pararia nunca.

Ele se levanta pegando as muletas e eu o guio na escada.

— Eu sei que minhas mãos estão frias, ninguém manda você ficar desfilando por aí seminu. – Digo, quando vejo sua pele ficar arrepiada quando eu ponho minha mão em volta de sua barriga.

— Suas mãos não estão frias. – Ele diz com as bochechas um pouco vermelhas.

Ele me coordena até seu quarto e eu faço ele se escorar na parede enquanto tiro sua calça. Isso seria constrangedor se não fosse tão engraçado.

— É melhor você tomar banho na banheira, é mais fácil do que você ficar tentando se equilibrar em um pé só no box. – Digo enchendo a banheira e colocando sabonete na água. Ajudo-o a entrar na água e saio do banheiro para arrumar uma roupa para ele vestir. Abro uma gaveta de sua cômoda e encontro-a recheada de peças intimas, escolho uma qualquer e fecho a gaveta, abrindo a próxima que contém várias camisas todas bem organizadas e dobradas, pego uma branca com mangas longas e abro a gaveta de calças, pegando um moletom preto. Assim que termino de arrumar volto ao banheiro e lhe entrego uma toalha e a cueca. Saio novamente para ele se enxugar e se vestir. Quando entro no banheiro novamente ele está secando os cabelos, ajudo-o a se vestir e ele faz a barba rapidamente, descemos e eu o ajudo a se sentar na mesa enquanto ponho os pratos.

— Você que fez? – Ele pergunta mastigando um pedaço do rosbife ao molho de laranja.

— Não, minha mãe. – Digo tomando um pouco de suco.

— Peça a ela a receita para mim, por favor. – Ele sorri.

— Pode deixar.

Jantamos enquanto falamos do casamento de Effie e Haymitch, Peeta acha que vai ficar tudo bem, já eu penso que um dos dois vão desistir antes. Terminamos de jantar e eu junto a louça e começo a lavar. Assusto-me quando sinto os braços de Peeta em minha cintura.

— Te assustei? – Ele pergunta no meu ouvido, fazendo meu corpo estremecer.

— O que você acha? – Pergunto tentando manter o foco no que eu estava fazendo.

— Eu acho, que quero te beijar. – Ele diz, virando-me para ele. — Aliás, tenho certeza. 

— Isso não faz sentido. – Digo olhando seus olhos.

— Nós nunca fizemos muito sentido. – Ele diz, antes de selar nossos lábios em um beijo calmo, não havia pressa, somente necessidade. Necessidade de sentir um ao outro, necessidade dessa aproximação. Desse beijo. Nos separamos quando o ar nos falta, eu abro meus olhos mais vejo que Peeta mantem os seus fechados e antes de eu possa dizer alguma coisa ele me puxa para mais um beijo, levando suas mãos para cada lado do meu rosto e pedindo passagem com a língua, que eu logo cedo. Nossos lábios se mexem constantemente e nossas línguas se movimentam em sincronia. Eu não sei onde isso vai dar, mas não quero que pare. Sinto seus braços ao redor da minha cintura me dando impulso para sentar na bancada ao lado da pia. Peeta coloca suas mãos em minhas coxas apertando-as um pouco e vai subindo em minha cintura por dentro da blusa, ele passa a mão suavemente por minha barriga e eu dou um sorriso entre o beijo por pensar que ali está o nosso filho. Logo minha blusa está no chão junto com a dele, Peeta começa a massagear meus seios por cima do sutiã e dou um gemido de dor quando ele aperta um deles.

— Te machuquei? – Ele pergunta, parando o que estava fazendo.

— Não, só estão um pouco doloridos. – Digo sorrindo e ele volta a me beijar.

Sinto seus dedos tentando abrir o fecho do meu sutiã, mas o paro antes que ele tire a peça.

— O que foi? – Peeta pergunta.

— Aqui não. – Digo indo para a sala. 

“Errado Katniss, na verdade deveria ser apenas: NÃO!”.

Tento vestir minha blusa mas sinto alguém puxá-la com força de minhas mãos e me abraçando por trás. Peeta começa a distribuir beijos e mordidas por meu pescoço e nuca, viro-me para ele jogando-o sobre o sofá com força sentando sobre o seu colo com uma perna de cada lado. Peeta leva suas mãos para o fecho do meu sutiã e o tira jogando-o em algum canto da sala. Logo ele volta sua atenção para meus seios e eu o puxo para um beijo, que começa calmo, mas logo fica acelerado e quente. Fico de pé tirando sua calça junto com a cueca e vejo que seu “amiguinho” já está bem animado. Sorrio tirando minhas últimas peças de roupa e sento-me novamente sobre ele, fazendo nossas intimidades se tocarem, sem penetração. Rebolo sobre ele e ouço um gemido de Peeta em resposta, ele quer isso tanto quanto eu.

Desço minhas unhas pelo seu abdômen e vejo sua pele se arrepiar, quando chego em seu membro, aperto-o em minhas mãos o estimulando um pouco e logo o posicionando em minha entrada. Aos poucos vou descendo, fazendo Peeta arquear as costas de olhos fechados e mordendo o lábio reprimindo um gemido. Agora eu estou no comando, vou subindo e descendo sobre seu membro. Vou aumentando a velocidade, vejo o suor brotar em sua pele e sei que está acontecendo o mesmo comigo.

Ofegando, estou chegando ao meu limite e sei que Peeta também está, aumento a velocidade o máximo possível com a ajuda de Peeta que segura forte em minha cintura se movimentando também. Sinto um formigamento em meu baixo ventre e agarro os cabelos de Peeta, enquanto ele beija meu pescoço e massageia meus seios.

— Peeta... – Gemo seu nome enquanto um forte orgasmo me atingi, sinto minhas pernas fraquejarem. Peeta continua com os movimentos, quase me levando a loucura. Logo ele solta um gemido abafado por meus beijos e vejo que ele chegou em seu máximo. Ele vai diminuindo seus movimentos, até parar totalmente.

Saio de cima dele pensando na grande burrada que acabei de fazer. Isso não está certo.

— O que foi Katniss? – Ele pergunta enquanto veste sua cueca e sua calça. E eu também vou até minhas roupas, porém ele me para vestindo-me com sua blusa que vai até o meio das minhas coxas e cobre a metade dos meus dedos.

— Isso não está certo Peeta. – Digo saindo fora do alcance de seus braços e ele pula em um pé só até o sofá se sentando.

— Eu sei, não tenho palavras para me desculpar. Mas quer saber? Eu não tenho que me desculpar. Eu não me arrependo, faria tudo de novo se você quisesse. – Ele sorri e eu fecho a cara.

— Eu vou embora... – Digo pegando minhas roupas.

— Katniss, não. Fica, por favor. – Ele pede tentando vir até mim, porém se desequilibra e quase cai.

— Calma, você não pode ficar tentando se aventurar assim, se cair pode acabar piorando esse pé. – Digo ajudando-o a se sentar novamente no sofá e ele me puxa para seu colo. — Peeta...

— Shhh... Não estraga o momento. – Dito isso ele me puxa para um beijo calmo, logo sua língua está explorando cada canto da minha boca assim como a minha explora a dele. Nos separamos por falta do ar, Peeta encosta sua testa na minha e quando eu abro meus olhos vejo os seus me encarando.

— Seus olhos... – Digo quase hipnotizada.

— O que tem meus olhos? – Ele pergunta curioso.

— São tão azuis... parecem o céu na primavera. São tão lindos. – Sorrio passando a mão por seu rosto.

— Os seus também são. Sempre me senti atraído por essa tempestade. – Ele diz, retribuindo o carinho.

Nos deitamos no sofá e Peeta liga a Tv, colocamos em vários canais até ele por em um filme de ação qualquer, aconchego-me em seus braços e quando vejo que estou quase pegando no sono, pergunto se Peeta quer que eu o ajude a subir as escadas para ele dormir. Ele assente e eu o ajudo a subir as escadas e a deitar em sua cama. Assim que ele deita, me puxa para ele e eu desequilibro-me caindo sobre ele.

— Eu não mereço. – Digo quando ele me deita ao seu lado abraçando-me com força.

Pego o cobertor com dificuldade e o estendo sobre nós. Com toda essa chuva dos últimos dias, o clima está ficando bem frio. Peeta põe sua perna direta debaixo da minha esquerda e põe a esquerda em cima direita, de forma de ficamos totalmente enroscados, e assim eu logo pego no sono.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado, não deixem de comentar e se gostarem, favoritem! FANTASMINHAS! APAREÇAM... Amo vocês de qualquer jeito! Beijos. *-*

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ♥