Safe and Sound... escrita por Day Alves


Capítulo 24
Muito mais do que bem...


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! Como vocês estão? Espero que bem...

CAPÍTULO HOT!

Boa leitura! ♥



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A noite passou rápido, assim que o sol deu seus sinais de vida, Annie acordou e pudemos ir visitá-la no quarto. Ela estava radiante, emanava uma felicidade que contagiava todos, até mesmo Haymitch. Estávamos todos em seu quarto, Effie chorava desconsolada. Annie amamentava Finnick enquanto conversávamos coisas sobre bebês.

— Como vai meus pacientes preferidos? – Diz minha mãe entrando no quarto.

— Muito mais do que bem. – Diz Annie sorrindo de orelha a orelha.

— Annie, como posso ver você já está muito melhor. Pode ir para sua casa depois do almoço. – Minha mãe vem até Finnick segurando seu dedinho.

— Já acabou? Eu não tenho que fazer mais nada? – Annie pergunta e nós sorrimos.

— Sua única obrigação agora, é aproveitar esse pequeno pedaço de céu.

Passamos alguns minutos com Annie até que Peeta encara o relógio e suspira.

— Pessoal, eu tenho que ir para a padaria, Annie mais tarde eu gostaria de passar em sua casa para ver o Finnick mais um pouco, se você não se incomodar. — Peeta diz com um brilho diferente no olhar, ele adora crianças, e ter o Finnick por perto parece fazer bem para ele.

— Claro que não me incomoda Peeta. – Annie responde e eu e Peeta saímos do quarto.

— Vou fazer de tudo para sair mais cedo da padaria. Qualquer coisa você me avisa, certo? – Ele diz abraçado a mim.

— Ok. – Peeta se afasta e deposita um beijo em meus lábios.

— Eu te amo. – Ele diz sorrindo.

— Eu te amo. – Digo e ele se vai, quando viro-me para o quarto de Annie, vejo Haymitch caminhando em minha direção, pelo sorriso em seu rosto ele viu o beijo.

— E então, você e o garoto se acertaram? – Ele pergunta.

— Sim, estamos tentando.

— Katniss, o garoto é bom. Vê se não pisa na bola dessa vez. – Haymitch diz sério, encarando meus olhos e eu assinto.

— Vou fazer a coisa certa dessa vez. – Sorrio de lado e entro no quarto de Annie novamente.

Após alguns minutos conversando com Annie eu decido ir para casa, estou faminta e incrivelmente cansada. Effie me acompanha. Entramos em minha casa e preparamos um café para nós duas, comemos enquanto falamos sobre Annie e o bebê. Eu me levanto para lavar a louça e sinto uma forte tontura. Levo minha mão a cabeça enquanto tanto me segurar em algo com a outra. Effie dá um gritinho assustada e vem até mim me ajudando a sentar novamente.

— Você está bem? – Ela pergunta com um tom de preocupação.

— Sim, eu devo ter levantado muito depressa. Já passou. – Digo me sentindo melhor.

Levanto-me e vou lavar a louça, Effie passa o resto do dia comigo, falando que tenho que me cuidar mais e que eu deveria marcar uma consulta com o Dr. Aurelius.

Após algumas horas Effie vai embora e eu vou preparar o almoço, faço meu prato preferido: Carneiro ao molho de laranja. Assim que termino sento-me no sofá e ligo a Tv esperando por Peeta.

— Oi, desculpa nem bati na porta. – Diz Peeta vindo até mim e depositando um beijo em meus lábios.

— Tudo bem, não precisa. – Digo. — Vamos almoçar? Estou morrendo de fome.

— Você e essa sua fome. – Ele diz sorrindo.

Fomos para a cozinha e nos servimos, conversamos sobre o pequeno Finnick e Annie. E como estávamos felizes pela chegada do bebê.

— Você vai voltar para a Padaria? – Pergunto terminando de lavar a louça.

— Não, vou passar o dia com você. – Ele diz me abraçando por trás.

— Peeta, não começa. – Digo tentando me livrar de seus braços.

— Tarde demais. Já comecei. – Ele diz me pegando no colo e me levando para o quarto.

E assim passamos a tarde, comendo, assistindo filmes e fazendo amor. Até tiramos um tempinho para ir ver Annie e o bebê. E confesso que fiquei com um pouco de ciúmes da atenção exagerada que Peeta dava para o bebê, por um momento imagino o pai maravilhoso que ele seria. Mas ainda está muito cedo para pensar nisso. Apesar de que a ideia “filhos” não passa nem por um segundo na minha cabeça. Imagino que me casar com Peeta não é uma coisa aterrorizante de se pensar.

Voltamos para casa e fizemos nosso jantar, Peeta era bom em muitas coisas. Mas na cozinha ele se superava. Apesar disso não pude evitar de sentir meu estômago revirar quando vi aquele prato servido com carne e babatas, mas ignorei isso e por fim consegui comer alguma coisa.

— Não gostou do jantar? – Peeta pergunta enquanto estamos deitados no sofá.

— Gostei, estava delicioso. – Digo olhando para ele. — Como tudo o que você faz. – Sorri maliciosa e ele me beijou.

— Você não comeu quase nada. – Ele diz encarando a Tv.

— Eu não estava com muita fome. – Digo. — Vamos dormir? Estou cansada.

Peeta apenas assente desligando a Tv, subimos para o quarto e nos deitamos, eu me aconchego em seus braços e desta vez não fazemos nada. Apenas aproveitamos o calor um do outro e é assim que pego no sono.

*-*

Uma semana se passa, uma semana cheia de felicidade, eu estava radiante com Peeta ao meu lado, nunca imaginei tamanha felicidade. Eu e Peeta fomos dormir depois de um dia longo e cansativo. Acordo-me em um sobressalto com os gritos de Peeta, sento-me na cama e vejo que ele está tendo um pesadelo. O suor escorre por sua testa molhando seus fios loiros, vejo lágrimas descerem de seus olhos que estão fechados e ele está gritando meu nome. Começo a sacudi-lo, inicialmente de leve, ficando mais bruta à medida que Peeta não acorda.

— Peeta, acorda. É só um pesadelo, Peeta! – Grito sacudindo-o.

Ele se senta na cama de forma brusca, ofegando e tateando a cama em minha procura.

— Katniss? – Ele diz me encarando.

— Hey, eu estou aqui. – Digo abraçando-o forte.

Assusto-me quando vejo Peeta chorar, ele não está chorando em silencio como todo homem faz, como se estivesse com vergonha. Ele está chorando alto, chega a soluçar. Levo minhas mãos em seus cabelos, acariciando-os.

— Foi só um pesadelo. Não foi real. – Digo baixinho em seu ouvido. Mas não adianta, Peeta está agarrado a mim e não parece querer soltar.

— Foi horrível. – Ele diz ainda soluçando.

— Eu sei... eu sinto muito.

— Você está bem? – Ele pergunta passando a mão em meu rosto, examinando-o com os dedos.

— Estou. Volte a dormir, foi só um pesadelo. – Eu digo, mas isso só faz Peeta voltar a chorar.

É estranho vê-lo tão frágil assim, com certeza ele deve ter sonhado com as torturas que sofreu. Mais uma vez a culpa me acerta como uma flechada no peito, e eu engulo as lágrimas, chorar vai somente piorar a situação.

— Não foi real, não foi real. – Peeta diz para si mesmo.

— Peeta...

— Eu preciso tomar um banho. Eu vou tomar um banho. – Ele diz se levantando e indo para o banheiro.

Encaro a cama por alguns segundos e me levanto indo atrás dele, ele está precisando de mim, eu sei o quanto é horrível acordar no meio da noite neste estado.

Entro no banheiro e encaro Peeta, ele está parado, apenas deixando a água quente cair sobre seu corpo nu.

— Katniss? – Ele indaga.

Eu não respondo, apenas tiro minhas roupas e entro no chuveiro com ele. Abraço-me ao seu corpo e começo a distribuir beijos por seu pescoço e tórax, sinto ele levar suas mãos até minha cintura, apertando-a. Peeta beija meus lábios com urgência, mordendo-os – um pouco forte demais – mas eu não ligo, sinto que ele está triste, não quero falar com ele sobre esse pesadelo. Quero apenas que ele esqueça.

— Katniss... – Ele se afasta, receoso.

— Deixe-me ajudá-lo a esquecer. – Digo perto de seu ouvido.

Peeta me pega pela cintura colocando minhas pernas em torno de seu quadril e eu sinto o quanto ele está excitado. Ele beija meu pescoço puxando de leve meus cabelos e eu arranho suas costas. Peeta me penetra devagar e com cuidado, não aumentando a velocidade, eu não me importo. Devo isso a ele. Devo carinho para o homem que amo.

Peeta aumenta a velocidade apertando minha cintura, enquanto eu beijava seu pescoço e gemia baixinho em seu ouvido.

— Oh meu Deus, Peeta! – Digo, depois de um tempo chegamos ao ápice. Peeta me tira de seu colo sem desgrudar-se de meus lábios.

E por algum momento ele fica encarando meus olhos, aqueles olhos azuis que eu poderia ficar admirando por horas que eu jamais me cansaria. Voltamos a nos beijar, e quando nos separamos Peeta desliga o chuveiro, nos enxugamos e nos vestimos, voltando para a cama em seguida.

Desta vez ele que se abraçou a mim, procurando um porto seguro, e eu o abracei o mais forte que pude. Como se dissesse que tudo ficaria bem.

— Você está bem? – Pergunto.

— Agora estou. – Ele diz e eu sorrio beijando o topo de sua cabeça.

Eu não dormi enquanto Peeta não pegou no sono, assim que vi que ele estava dormindo tranquilamente, acabei dormindo quase que instantaneamente.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado! Não deixem de comentar o que estão achando da história, hein? Beijos e até mais...

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ♥