Safe and Sound... escrita por Day Alves


Capítulo 23
Finnick Odair Júnior...


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos, eu realmente me emocionei com esse capítulo, detesto falar sobre o Finnick por que sempre me lembro de sua morte e isso realmente me deixa mal... Ainda não superei isso, como ainda não superei Prim. Espero que gostem!

CAPÍTULO HOT.

Boa leitura! ♥



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Passamos o resto do dia conversando e ela dizendo que com certeza Peeta logo me pediria em casamento.

— E ele vai dormir com você aqui hoje? – Ela pergunta.

— Sim. Você não se importa, não é? – Pergunto sorrindo.

— Não, na verdade vou dormir com Annie na casa dela. Ela está morrendo de medo de ganhar o bebê sozinha.

— Então Paylor já liberou uma casa para ela aqui, na Aldeia dos Vitoriosos? – Pergunto.

— Sim, ela se instalou hoje. A casa fica logo aqui, ao lado da de Haymitch.

Minha mãe me ajudou a fazer o jantar e depois foi para a casa de Annie, eu tomei um banho e sentei no sofá esperando Peeta. Liguei a Tv e estava passando um programa do Caesar, é um programa onde ele faz entrevistas com pessoas famosas, sem perder o mesmo hábito engraçado e zombeteiro de sempre. Porém, nada parecido com o mesmo roteiro das entrevistas da época dos Jogos.

Ouço alguém entrar e vejo Peeta se sentar do meu lado.

— Oi amor. – Ele diz, beijando-me apaixonadamente.

— Já tomou banho? – Pergunto sorrindo.

— Sim, estou limpo e cheiroso. – Ele diz sorrindo. — E com fome!

Peeta começa a beijar meu pescoço enquanto suas mãos sobem e descem em minha cintura.

— Nosso jantar está pronto. – Digo tentando manter o controle sobre seus beijos.

— Estou com fome de outra coisa. – Dito isso ele me deita no sofá se colocando sobre mim e beijando minha boca com fervor enquanto sua mão passeava livremente por todo meu corpo.

— Mais tarde, agora vamos jantar. – Digo tentando tirar ele de cima de mim e sorrindo.

— Ah...

— Vamos logo Peeta. – Tiro ele de cima de mim e caminho até a cozinha, colocando a mesa.

Peeta vem atrás de mim agarrando forte em minha cintura enquanto distribuía beijos e mordidas por meu pescoço e nuca.

— Vai ser rapidinho. – Ele diz com a voz rouca em meu ouvido.

— Não, Peeta. – Digo saindo de perto dele. Encaro seu rosto e ele está com uma expressão tristonha, vou até ele e aperto sua bochecha e ele faz bico. — Senta aí. – Digo beijando seu biquinho e gargalhando.

Peeta se senta à mesa e me encara, seus olhos estão com um brilho diferente, e percebo que ele se segura o jantar inteiro para não me agarrar.

— Paylor já liberou uma casa para Annie morar, você sabia? – Pergunto enquanto lavo a louça e ele enxuga e guarda.

— Sim, topei com o Haymitch hoje, e ele me disse. – Ele diz com um ar cansado.

— Está cansado? – Pergunto quando termino de lavar a louça.

— Estou. – Ele diz me puxando para ele. — Cansado de me segurar para não te agarrar. Você sabe o que é passar o jantar inteiro excitado?

— Não Peeta. Não podemos fazer isso. – Digo encarando seus olhos.

— Por que não? – Ele me encara com uma expressão perplexa. Um tanto cômica para o meu gosto.

— Não somos casados.

— Não seja por isso, nos casamos amanhã mesmo se você quiser. – Ele diz acariciando minhas costas e beijando meu pescoço.

— Estou falando sério.

— Katniss, para de enrolar. Eu sei que você não liga para essa de casamento. E não vejo problema nenhum, duas pessoas que se amam fazerem isso.

— Vamos subir. – Digo.

Subimos para meu quarto e assim que chegamos lá, Peeta me pega pela cintura beijando-me com fervor, nos encaminhando até minha cama sem desgrudar os lábios dos meus, ele deita por cima de mim sem fazer peso. Enquanto eu passo a mão por dentro de sua roupa, fazendo-o se arrepiar. Em pouco tempo eu tiro sua camisa jogando-a em algum canto por aí. Eu passo minhas mãos por suas costas, apertando-as de vez em quando. Desço minha mão por sua barriga até chegar em sua calça, quando a abro Peeta solta um gemido baixo. Em segundos Peeta já estava apenas com uma box preta. Mordo o lábio inferior ao ver o volume sobre sua cueca. Sento-me na cama com ele ainda beijando meus lábios e tiro minha própria blusa. Logo Peeta tira meu sutiã enquanto o xinga dizendo coisas que eu não presto muita atenção. Suas mãos acariciam meus seios e puxam meu cabelo, enquanto ele distribui beijos por meu pescoço. Inverto nossas posições ficando por cima de Peeta sentando em seu colo, ele solta um gemido baixo e eu arfo ao sentir sua excitação em minha coxa. Prendo suas mãos em cima de sua cabeça enquanto mordo seu pescoço descendo até seu abdômen, assim que chego ao cós de sua cueca mordo seu elástico dando um sorriso safado e Peeta geme. Passo minha mão sobre seu membro e tiro sua cueca, Peeta senta na cama e me deita tirando minha calcinha e a jogando longe.

— Em Panem deveria existir uma lei que proíbe as mulheres de usarem calcinhas. – Ele diz e eu gargalho.

— Cala a boca Peeta. – Digo voltando a beijar seus lábios.

Peeta volta a ficar sobre mim e eu começo a acariciar seu membro quase o fazendo perder o equilíbrio. Peeta está com suas mãos apoiadas na cama, gemendo com minhas carícias.

— Está brincando com fogo, Everdeen. – Ele diz com a voz rouca e os olhos brilhando de desejo.

— Isso é normal, sou a Garota em Chamas, lembra? – Digo arfando enquanto ele morde meu pescoço.

Nos beijamos novamente enquanto Peeta ingressa para dentro de mim, não sinto nenhuma dor agora, somente prazer. Ele faz movimentos rápidos fazendo meus gemidos ficarem cada vez mais altos e prazerosos. Mudo nossas posições novamente, ficando por cima dele me movendo constantemente. Peeta segura forte em minha cintura enquanto nos beijamos. O suor pinga da minha pele se misturando com a dele, nesse momento estamos unidos. Como um só. Sinto uma onda de prazer maior do que as outras se apoderar de mim chegando ao ápice e logo Peeta também chega. Nos beijamos comigo ainda sobre ele.

— Você ainda vai acabar comigo. – Ele diz, eu saio de cima dele e me aconchego em seus braços sorrindo.

— Até parece que não era você que ficou pondo fogo em mim. – Digo sentindo o cheiro do seu perfume.

— Acontece que eu não resisto a você. – Ele diz beijando minha cabeça.

— Eu sei, sou irresistível. – Digo sorrindo e ele me aperta em seus braços.

— Ainda bem que você sabe.

— Boa noite amor. – Digo lhe dando um selinho.

— Boa noite.

Peeta puxa a coberta para nos cobrir e eu me aconchego em seus braços. Não demoro muito para pegar no sono.

*-*

Acordo-me em um sobressalto com gritos me chamando, olho para o lado e vejo que Peeta também acordou.

— Haymitch. – Digo me levantando da cama e colocando meu roupão.

Desço as escadas com um Peeta somente de moletom atrás de mim, ele está sem camisa e seus cabelos estão bagunçados. Ou seja, a imagem da perfeição. Ignoro alguns pensamentos maliciosos que aparecem involuntariamente na minha cabeça e abro a porta. De início Haymitch se assusta, mas logo se recompõe, ele não parece estar bêbedo. Aliás, depois que está morando com Effie ele anda estranhamente sóbrio.

— Hm, bom. Eu vim a mando de sua mãe. Ela mandou te avisar que precisou levar Annie às pressas para o Hospital, parece que o Finnick Júnior quer nascer logo. – Haymitch sorri e eu estou em estado de transe.

O filho da Annie já vai nascer!

— Sua mãe me ligou do Hospital, disse que na correria esqueceu a bolsa do bebê dentro de casa. Me pediu para ver se vocês podiam levar a bolsa e alguns documentos de Annie para o Hospital. Eu poderia fazer isso, mas tenho uma mulher gritando e chorando histericamente dentro de casa. – Ele diz passando a mão sobre os cabelos.

— Obrigado Haymitch, iremos agora mesmo para o Hospital. – Digo.

— Amanhã bem cedo apareço por lá. – Assim que diz isso ele vira as costas seguindo para sua casa.

Peeta e eu subimos correndo para meu quarto, nos vestimos e fomos para a casa de Annie, minha mãe já tinha me dito que era ao lado da de Haymitch. Pegamos a bolsa e os documentos de Annie e corremos até o hospital. Assim que chegamos lá encontramos minha mãe.

— E então, como ela está? – Pergunta entregando a bolsa.

— Chagaram na hora, Finnick acabou de nascer. Annie está bem, continua sobre o efeito da anestesia. Ela estava de oito meses e três semanas, então o bebê nasceu saudável. Nem irá precisar ficar na incubadora. Vocês querem vê-lo? – Minha mãe pergunta e assentimos.

Seguimos minha mãe por vários corredores, até que paramos de frente para uma sala cheia de bebês. Nós nos desinfetamos e colocamos uma roupa especial, minha mãe nos guia até um berçário onde está um lindo menino de cabelos loiros e olhos verdes. A mistura perfeita de Annie e Finnick: Finnick Odair Júnior.

Encaramos o bebê por alguns minutos até minha mãe dizer que precisava sair. Eu e Peeta não pronunciávamos nenhuma palavra. Não era preciso, estávamos emocionados demais para isso, abracei-me a Peeta e deixei-me chorar. Chorava de alegria por esse pequeno ser estar aqui, vivo e bem. Chorava por ele nunca ter a oportunidade de conhecer o pai maravilhoso que tem. Chorava pela experiência emocionante que eu tirei de Finnick, e chorava por mais algumas coisas que não vinham na minha cabeça na hora.

— Hey, fica calma. Está tudo bem. – Diz Peeta acariciando meus cabelos.

— Ele é tão lindo. Sento-me tão culpada por Finnick nunca poder conhecê-lo. Ele com certeza ficaria muito orgulhoso. – Digo brincando com os dedinhos de Finnick, enquanto ele me olhava curioso. — Oi pequeno, eu sou sua tia Katniss. Eu sinto muito ter tirado seu pai de você. Mas eu prometo, por tudo que eu mais amo, que sempre vou te falar dele, irei te contar o quanto ele era bom, e um ótimo amigo. E vou te dar todo o carinho e amor que eu puder. – Lágrimas caiam de meus olhos, e como se Finnick pudesse intender o que eu dizia, ele sorriu para mim. Um sorriso doce e inocente.

Eu e Peeta sorrimos, apesar das dificuldades, naquele sorriso vimos que a paz estava finalmente voltando para nossas vidas. E de alguma forma. Finnick Odair continuava conosco.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado. Deixem suas opiniões para mim seus lindos! Até breve!

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ♥

Beijos... *-*