Safe and Sound... escrita por Day Alves


Capítulo 22
Temos que conversar...


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! E então, obrigada pelas palavras de consolo sobre a volta ás aulas, kkkk sinto-me bem melhor agora. Quero agradecer a todos que estão comentando, vocês são uns anjinhos! ♥

CAPÍTULO HOT!

Boa leitura! ♥



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Apesar desta casa ser enorme sinto-me enclausurada aqui, parece que não estou cabendo em nenhum desses cômodos. Vários pensamentos percorrem a minha cabeça, e eu me sinto tonta. Eu tenho muitas dúvidas nessa vida, mais de uma coisa eu tenho certeza: do meu amor por Peeta. Então se eu o amo, se já me entreguei para ele. O que eu tenho a temer? Peeta nunca me disse com todas as palavras, mas já me provou mais de uma vez que me ama incondicionalmente, e se eu o amo da mesma forma, não preciso ter medo. Passaremos por todas as dificuldades juntos. Levanto-me do sofá subindo até meu quarto e colocando um vestido azul claro, preciso ir até Peeta, preciso dizer a ele que o amo, e preciso fazer isso olhando dentro daquele oceano em seus olhos, só assim terei certeza que mesmo depois de uma forte tempestade que as ondas podem voltar a se acalmar novamente.

Caminho apressada pelas ruas ignorando o olhar curioso das pessoas. Entro na padaria e vejo Ramon na recepção. O movimento está grande, mas ele se vira para mim perguntando se preciso de algo.

— Peeta está aqui? – Pergunto.

— Sim, no momento ele está no escritório conversando com uma moça, mas assim que ele sair eu digo que você está aqui. Deseja mais alguma coisa? – Ele pergunta.

Uma moça? Como assim uma moça? Sinto uma vontade imensa de quebrar aquela porta, entrar dentro daquela sala e bater em Peeta. Mas, no entanto, dou um sorriso simpático para Ramon encarando a vitrine.

— Essa torta de morango com chantilly e chocolate, um pedaço desse bolo de chocolate com morango e creme branco, quinze pãezinhos de queijo recheado de frango e catupiry e um suco de laranja natural com pouco açúcar e muito gelo. – Digo colocando a mão na cabeça como que para me lembrar de algo. — Ah, pode me dar também um mousse de chocolate com morango e... Não, por enquanto é só. – Termino me sentando em uma mesa perto da janela.

— Aqui está senhora. – Diz Ramon colocando tudo sobre a mesa.

— Por favor, pode me chamar de Katniss. Obrigada por tudo Ramon. – Digo sorrindo e ele volta para seus afazeres.

Não demoro nem um segundo e começo a devorar toda aquela comida, estou sentindo mais fome do que o normal, será que isso pode ser algum problema no estômago? Realmente não sei, mas se continuar assim, vou engordar muito em breve. Não que minha aparência me preocupe. Tudo que eu quero é comer.

— Ramon. – Chamo e ele que está no caixa se vira para mim. —  traz a conta por favor.

Quando já estou em um dos últimos pãezinhos de queijo, uma porta se abre e Delly sai de lá acompanhada por Peeta. Este tem uma expressão séria, porém assim que me vê, abre um sorriso - lindo diga-se de passagem.

— Então nos vemos depois Delly. – Ele diz se despedindo dela com um beijo no rosto.

— Até! – Ela diz e se vira para mim. — Como vai Katniss?

— Muito bem Delly. E você? – Pergunto sem me levantar e eles vem até mim.

— Também.

— Temos que conversar. – Encaro Peeta e ele assente.

— Até mais Katniss, bom te ver. – Ela diz já saindo.

Encaro os olhos de Peeta e percebo que ele está com os seus fixos em mim. Abaixo a cabeça pegando mais um pãozinho.

— Aqui está senhora. – Ele sorri para mim de forma estranha e Peeta limpa a garganta com uma expressão séria.

— Obrigado. – Digo sorrindo.

— Vem para minha sala, vamos conversar. – Peeta vem até mim me pegando pela mão e me puxando até sua sala, assim que entramos ele fecha a porta e se vira para mim.

— Sente-se. – Ele diz puxando a cadeira para mim.

— Obrigado.

Peeta não se senta, ele fica do outro lado da mesa com os braços escorados nela e me olhando de forma indecifrável.

— Quer um café? – Ele pergunta se virando para uma cafeteira.

Eu estou paralisada, não sei o que falar, nem o que fazer. Peeta continua de costas. “Vamos lá Katniss, é fácil. Você só precisa falar!”. Minha cabeça lateja e eu fecho os olhos com força pedindo a Deus para não desmaiar aqui mesmo.

— Eu quero você Peeta. – Digo e ele se vira instantaneamente para mim.

— O quê? – Ele pergunta visivelmente surpreso.

— Eu te amo Peeta. – Digo e sinto meu coração doer de tão forte que bate em meu peito. — Eu nunca disse isso antes. Porque, sei lá, eu nunca me dei bem com os meus sentimentos, ainda mais depois de tudo. Eu não tinha coragem, e eu também, tinha muito medo de sofrer. – Paro sorrindo um pouco, sinto lágrimas em meus olhos e não tenho coragem de encarar os de Peeta. — O que não adiantou muito, já que eu acabei sofrendo de qualquer jeito. E foi ainda pior, por que eu fiquei me cobrando por não ser sincera com você. Eu fui muito boba, agora, eu penso que o amor sempre é bom, sempre é bem-vindo. Tanto para quem sente quanto para quem recebe. – Deixo-me encarar Peeta e me surpreendo, ele está parado me encarando. Nem parece respirar direito. — Você está chocado?

— E-eu não sei o que dizer. – Ele diz e seus olhos brilham.

— Dá para ver na sua cara. – Sorrio um pouco. — Eu também não me reconheci, quando decidi vir até aqui e te dizer essas coisas. Mas eu precisava fazer isso, por você e também por mim. Desde que eu me dei conta que te amava, eu venho esperando o momento certo para te dizer essas coisas. E, não consigo encontrar um momento mais certo do que esse.

Peeta me olhava estático, eu tive a iniciativa de ir até ele e sorri encarando seus olhos.

— Eu te amo, Peeta Mellark. Eu te quero mais que tudo. – Digo próximo de seus lábios. Peeta leva sua mão até minha cintura e me puxa para ele.

— Não faz isso comigo. – Ele sussurra e eu sorrio.

— Está bem, eu vou embora e você finge que eu nunca estive aqui. – Digo virando-me e ele me abraça por trás.

— Não diz isso nem de brincadeira. Você não sabe o quanto eu sonhei com esse momento. Queria poder guardá-lo na minha cabeça e nunca o esquecer. – Peeta diz, segurando forte em minha cintura.

Eu me viro para ele, colocando minhas mãos sobre seus ombros e sorrindo.

— Eu te amo com toda minha vida. – Ele diz, e não espera nem um segundo até juntar nossas bocas em um beijo urgente. Eu enlaço seu pescoço e Peeta passa a mão com força sobre a mesa jogando tudo que estava sobre ela no chão.

— Peeta, algum problema? – Pergunta Ramon entrando na sala sem bater.

— Não, nenhum. – Diz Peeta sorrindo e eu sinto meu rosto corar.

— Hm, desculpe-me. Não sabia que ainda estava aqui senhora. Com licença. – Diz Ramon com o rosto vermelho, saindo e fechando a porta.

— Acho melhor eu ir. – Digo sorrindo.

— Nada disso. – Peeta vai até a porta e a tranca colocando a chave no bolso.

Ele vem até mim me puxando pela cintura com força e me colocando sentada sobre a mesa. Sem rodeos Peeta puxou meu vestido para cima, tirando-o em seguida, beijando toda extensão do meu pescoço e descendo até meus seios, beijando-os por cima do sutiã fazendo-me arfar ao toque. Eu tirei sua blusa e comecei a acariciar seu abdômen, enquanto Peeta tirava meu sutiã e acariciava meus seios com as mãos, fazendo gemidos abafados saírem de minha garganta. Eu coloquei minhas pernas em torno do seu quadril sentindo o quanto ele estava excitado, Peeta puxou minha calcinha com força, rasgando-a e a jogou em algum canto da sala. Eu não sei exatamente quando ele ficou tão agressivo, mas eu estava até gostando. Ele abaixou a calça e penetrou, fazendo um gemido mais alto sair de minha boca.

— Shh... – Ele diz sorrindo e colocando o dedo indicador em minha boca. — Não podemos fazer barulho, ou os clientes vão escutar.

Eu apenas assenti sorrindo e fechando os olhos enquanto Peeta se movimentava dentro de mim, eu fecho os olhos com força tentando reprimir meus gemidos de prazer enquanto Peeta aumenta a velocidade de suas investidas, ambos estamos suados e ofegantes. E eu estou me sentindo ser guiada novamente pelo caminho do prazer, um caminho que somente Peeta pode me levar, um caminho que eu não seguiria com outro se não fosse ele. Sinto espasmos em meu corpo e solto um gemido perto do ouvido de Peeta, chegando ao meu limite. Ele se movimenta mais algumas vezes antes de gemer o meu nome baixinho em meu ouvido. Chegando também ao ápice.

Aos poucos, minha respiração vai voltando ao normal, Peeta se afasta de mim com um sorriso no rosto.

— Acho melhor eu ir agora. – Digo vestindo minhas roupas, enquanto Peeta faz o mesmo.

— Nos vemos à noite. – Ele diz vindo até mim e me dando um beijo. — A propósito, nem pense em pagar a conta. – Ele diz colocando uma mexa de cabelo atrás da minha orelha.

— Está bem. – Digo sorrindo.

— Eu te amo. Nunca se esqueça disso. – Ele diz me abraçando forte.

— Eu também te amo, muito. Jamais se esqueça também. – Digo sorrindo.

— Não vou. Depois de hoje, jamais vou poder esquecer. – Ele diz.

Peeta me dá mais um beijo e eu saio de sua sala. Ando pelas ruas ainda atônica, eu e Peeta fizemos amor em sua sala. Meu Deus, aquilo é uma padaria. Aonde eu fui chegar? Chego em casa vejo minha mãe mexer com algo na cozinha.

— Oi mãe. – Digo beijando seu rosto.

— Oi filha! Como você está? – Ela pergunta colocando um pouco de chá em uma xícara e me entregando.

— Melhor impossível. – Digo me jogando em uma cadeira.

— Hmm, vejo que se resolveu com Peeta, não é? – Ela pergunta com um sorriso malicioso.

— Mãe! – Digo sentindo meu rosto esquentar. — Sim, nos resolvemos. Eu o amo, e disse isso a ele.

— Imagino que ele não poderia ter ficado mais feliz. – Ela diz sorrindo.

— Não, realmente. Peeta ficou muito feliz. – Digo.

— Finalmente, as coisas se resolveram. Vocês sempre se amaram, eu sabia que iam acabar juntos. – Ela diz com um ar sabia.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo, espero que tenham gostado! Deixem comentários seus perfeitos!
E fantasminhas... Apareçam! *-*
Que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ♥