Avatar a lenda de Wher.Livro 1:Caminhos escrita por Tonny


Capítulo 2
A jornada do Herói


Notas iniciais do capítulo

Então, segundo capitulo, sei que tá meio sem ação mas não se preocupem que melhora. O quarto capitulo vai estar cheios de luta e ação.



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—E então eu me segurei nas paredes da caverna com os pés e uma das mãos e então disparei um raio na água, ela morreu eletrocutada por meu raio.

 -Que incrível! Você ganhou dela mesmo ela estando em plena vantagem?- digo animado.

 -Não é bem assim Wher, nunca, ninguém tem plena vantagem ,sempre á uma saída uma solução, você só precisa aprender a ser criativo pra descobrir qual é.- ele diz guiando o dragão azul pro lado.

  -Mas mesmo assim, você é incrível!-digo.- deve ter sido épico viver todas essas aventuras. A única coisa que faço é treinar movimentos repetitivos achando que sabem oque é melhor pra mim.

   Mako ri como se fosse uma piada.

    -Sei oque você diz. Por crescer nas ruas nem eu nem Bolin tivemos mestres, eu aprendi a dobra de fogo sozinho e depois que recebi um treinamento apropriado acabei melhorando demais me tornando até um dos 10 melhores dominadores de fogo em todo o mundo, mas os movimentos tradicionais não são tudo, eu combinei os dois estilos criando algo único, por isso cheguei onde cheguei.- ele diz.- Versatilidade é um dos meios mais confiáveis sabe? Foi assim que derrotei ming hua.

    -Ei você poderia me ensinar algumas coisas, eu sou um dominador de fogo tão fraquinho.- digo mentindo com um tom de tristeza falso.

     Mako ri novamente, seu riso é alegre e deve ser difícil de conseguir arrancar algumas gargalhadas dele mas, é tão autentico, dá vontade de conseguir mais. Me pergunto se Korra sentia o mesmo.

    -Não é o que jinora me falou...-ele diz e eu já começo a murchar. – Mas posso te mostrar algumas coisas. Também ensinei Korra quando jogávamos pró-dobra.

   -Sério? Legal!- digo

   -Mas...depois agora, temos coisas de avatar pra fazer. –ele diz olhando fixo pra um ponto abaixo.

  Olho na mesma direção mas não consigo ver nada.

  -E oque seriam essas “coisas de avatar” ?

  - Você vai ver agora. –Mergulhamos e passamos por uma nuvem e eu avisto uma espécie de templo feito com colunas de mármore e detalhes em ouro, platina e diamantes.

   O dragão pousa no templo e nós descemos dele.

   -Por Raava!- digo. - Mas o que é?

  - O templo dos príncipes de metal. –diz Mako ajeitando o dragão.

  Olho em volta admirando todo o lugar .

 -A Korra criou esse templo junto com o Bolin e a Kuvira quem deu a ideia.- Diz Mako. –Ele ensina centenas de crianças órfãs a dobra de metal, areia, lava e outras subdobras.

  -Que demais!- digo.

   -Aqui nós vamos encontrar um guia pra você. – Mako começa a andar na direção da entrada do templo.

   Corro pra alcança-lo, realmente acho que dominadores de fogo não tem muita paciência.

    - Um guia? Tipo espiritual ? –pergunto.

    -Não, tipo animal.- ele diz.- Todos os avatares anteriores tinham guias animais, o de Aang era um bisão voador, o de Korra foi um cão-urso-polar.  Temos de achar um pra você.

    -Legal, e oque vai ser? Uma toupeira texugo? Ou talvez um cão enguia do mar. –digo.

    -Nós vamos descobrir.- ele diz e nós continuamos andando por um amplo corredor feito de pedra polida. Nas paredes feitas de ouro tem os desenhos de toupeiras-texugo ensinando dominadores de terra a manipular o elemento. O teto é amplo e é um mosaico de pedra azul. Dos lados da parede tem cristais verdes fluorescentes que servem como tochas.

      Mako para ao lado de uma porta e coloca a mão na maçaneta.

       -Pronto?- ele pergunta.

       -Pronto.- respondo.

        Ele abre a porta e vamos parar em um lote  cheios de toupeiras texugo sendo tratadas por homens e mulheres de meia idade com cabelos pretos e longos.

          Os tratadores dão banho nelas e escovam os seus pelos e algumas até recebem mamadeira na boca.

           -Uhh, que demais. –digo e me aproximo de uma toupeira texugo presa no que parece um berçário gigante. Ela não é tão grande comparada ás outras mas com certeza não nem um pouco pequena.

          -Esta é Zira, seus pais foram mortos por caçadores, a achamos vagando sozinha por aí.- diz um homem de pele morena clara e cabelos pretos que vão até a sua cintura e olhos verdes. –acho que cabelos longos deve ser algum tipo de tradição por aqui como os nômades do ar em que a maioria é careca.

         -Ela será a minha guia animal?- pergunto olhando pra Mako.

         -Eu não sei mas pelo que a Korra me disse não é você quem escolhe, tem de ser uma escolha de ambos.- diz Mako            

          -Vamos tentar. –digo curvando as sobrancelhas.

           Fomos até um pátio aberto onde os homens dominadores de metal tentaram segurar Zira para que ela não me matasse enquanto eu tentava de novo subir em cima dela.

           Mako me impede de tentar mais uma vez me segurando pelo ombro.

           -Eu acho que isso não vai dar certo. –ele diz.

           Bufo.

           -Tá bom. –digo saindo de perto da toupeira texugo.

           -Calma.- diz Mako colocando as mãos nos meus dois ombros.- Eu tava até torcendo pra isso não dar certo, acho que tenho uma ideia de seu guia animal. –ele dá um sorrisinho e eu dou um enorme sorriso.

        [...]

Voamos até a nação do fogo até um antigo templo em uma das ilhas e Mako me leva até um terreno amplo atrás do templo.

    -Vamos visitar muitos templos não é?-pergunto brincando mas  Mako apenas me ignora e isso me parece muito, muito familiar.

       Alguns homens se curvam pra ele de forma respeitosa.

       -Podem trazer.- ele diz pra eles que se retiram.

         -Aonde eles vão? Meu guia animal vai ser um dragão?-pergunto

        -Quase isso.- Diz Mako .

        Os homens trazem um animal quadrupede marrom listrado de branco e grandes bigodes brancos, ele tem azas brancas parecidas com asas de anjo. Seus olhos são verdes escuro e brilhantes. Ele tem o comprimento daquela toupeira texugo e tenho certeza de que caberiam 5 pessoas folgadamente em cima dele. Ele também tem 3 chifres no rosto e se parece muito com o dragão de Mako.

        -Um cruzamento de dragão com cão enguia do sol.- diz Mako. - um animal interessante não é? Uma pena que não é muito sociável.

        -Sociável?- pergunto

         -Ele não deixa ninguém se aproximar, até mesmo eu e Bolin não conseguimos pega-lo sem 4 dardos tranquilizantes e a ajuda de alguns dominadores de fogo.- diz Mako.

         Observo o animal preso por cabos de metal e o focinho amarrado.

          Não consigo evitar ter pena do pobre animal, e então percebo o que Mako queria me trazendo aqui. Talvez se eu conseguir doma-lo possa tira-lo do sofrimento.

          -Eu quero tentar. –Digo.

—ótimo. Solte-o  e tente sei lá, fazer amizade com ele-Diz Mako.

  Fazer amizade, falar é fácil .

  Me aproximo do animal com cuidado para não assusta-lo ,oque não acontece, ele tenta fugir mas está preso ao chão pelas correntes vou e fico parado alguns segundos pra ele poder perceber que não vou machuca-lo. Ele parece melhor e então eu toco em sua cabeça com cuidado pra não tocar nos seus chifres que estão com as pontas pra fora. Faço carinho por um tempo e ele parece gostar, seus pelos são rasos mais quentinhos .

      -Vou tirar isso da sua boca mas fique calmo ok?-digo puxando o cabo de metal preso ao seu focinho, ele se move devagar.- Calma rapaz ,eu vou tirar isso de você.- digo e dobro o metal e o tiro da boca do animal na minha frente.

      Ele abre a boca e solta um rugido, eu me afasto dele mas ele ainda está calmo. Tento transmitir confiança e pego novamente em seu rosto e faço um carinho, ele fecha os olhos poe um instante e quando tiro a mão ele os abre de vagar e sacode a cabeça pedindo mais, sorrio e volto a fazer um cafuné nele, desço a mão indo até o seu pescoço ,vou descendo até que chego em suas costas.

     -Tá bom, fique calmo, eu só vou tirar isso da sua barriga.- dobro o cabo preso a sua barriga e costas. Ele move as asas de leve e eu movo minha mão até elas sentindo o calor que emana de seus pelos rasos. As asas são como os do dragão de Mako mas possuem penas brancas, estão presas a sua barriga, dobro o metal fazendo elas se afrouxarem devagar para não assusta-lo.

      Até que uma de suas asas está completamente livre e ele a abre.

      Faço um carinho em suas costas e vou me deitando em cima dele distribuindo o meu peso devagar para que ele se acostume até que, eu subo em suas costas, ele balança um pouco mas logo para. Me inclino em seu pescoço e faço um cafuné em sua bochecha olhando em seus olhos.

       -Calma tá bom? Eu vou soltar a sua outra asas agora.- Digo e me afasto, assim como fiz com a primeira vou afrouxando devagar até que a solto e ele a alonga como se estivesse preparando pra voar.

          Solto uma das correntes presas a sua pata dianteira, depois solto uma da traseira, e a outra até que finalmente solto a ultima corrente que faltava.

          Ele não pula, nem voa, nem tenta me derrubar, oque é uma coisa positiva.

          Me deito em seu pescoço e faço um carinho.

          -Você é meu agora.- digo pra ele e ele fecha os olhos como se concordasse.           


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