Dream Trip escrita por feehkaulitz96


Capítulo 8
O que rolou entre a gente, não terá mais volta.


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo gente... Ç_Ç Agora, o último capítulo, só vou postar quarta e sepa terça. Espero que gostem



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Tom narrando:

- Hey Tom, cheguei. - eu virei o rosto e vi Bill entrar no quarto.

- Ah, oi. - disse sorrindo.

- Tenho uma carta da Fernanda para você. - ele disse me entregando um envelope.

- Da Fernanda? - perguntei enquanto abria o envelope - Mas, como assim?

Tirei uma folha de dentro do envelope e comecei a ler:

 

Bem, primeiramente, essa é a minha última carta para você.

Nunca mais vou perder meu tempo escrevendo para você. Que fique bem claro.

Bem, tenho que admitir que aquilo que você me disse me machucou por dentro, e muito. Mas é como você disse: "Você não consegue manter um relacionamento a distância que nem Georg". Mas, aí vem a pergunta: "Você não queria mudar? Então porque não começa arriscando algumas coisas pela menina que você diz amar tanto?".

Bem, acho que você sabe o que faz, não é?

Mas enfim, tenho que te dizer que, do momento que você saiu por aquela porta, o que rolou esses dias, não terá mais volta. Acho que aqueles momentos, aquelas declarações todas, agora só vão se manter vivas na nossa memória. Ou melhor, acho que na minha,não é? Porque bem, você vai estar ocupado demais ficando com outras meninas, à procura da certa.

Sabe, acho que foi até bom isso... Porque, cada vez mais eu ficaria iludida pelo o seu "amor" e, eu não posso guardar algo que não me pertence, e está na cara que você NUNCA me pertenceu.

Droga, quando eu olho para trás, quando eu me lembro de tudo eu começo a chorar e você não sabe o quanto essas lembranças me machucam.

Antes de você sair por aquela porta, você disse que "espera que eu possa te perdoar". É, talvez quando o tempo passar, eu vou entender, mas não te perdoar. Não vou te perdoar por quebrar meu coração, disso você pode ter certeza. Acho que depois do que você disse você deve estar pensando que perdeu uma fã, mas não, eu sempre te admirei e vou continuar te admirando. Pelo seu talento, não mais pela sua personalidade, pelo seu jeito de ser.

Daqui em diante, vamos fingir que eu parti pra outra. Assim eu talvez ache um meio mais fácil de dizer a mim mesma que a vida continua sem você. E é assim que fica.

É Tom Kaulitz, eu te amo e espero que você tenha certeza dos seus sentimentos e do que você quer. Porque, você quebrou o coração de uma fã e sei que não há coisa pior do que isso.

Até mais e boa viagem.

 

Eu lia cada palavra atentamente e sentia as lágrimas caírem. Cada palavra machucava e agora, eu sabia o que ela se sentiu quando eu disse aquelas coisas para ela. Bem, parece que meu plano não vai dar certo... Ou vai? Não custa tentar.

Dobrei a carta e a guardei novamente no envelope.

- Bill, eu já volto, não se preocupe comigo, ok? - eu disse saindo do quarto. Eu fui direto para o meu e peguei meu violão e fui para o estacionamento. Eu não iria esperar até amanhã para por meu plano em prática, teria que fazer isso hoje e aproveitar que eu só voltaria à estrada domingo.

Entrei no carro e saí em disparada do estacionamento, indo direto para o hotel onde ela está hospedada, rezando para encontrá-la lá e para ela me perdoar. Eu iria arriscar, por ela eu irei fazer isso.

 

Fernanda narrando:

Eu havia acabado de chegar ao hotel e fui direto para a recepção. Uma moça alta de cabelos bem loiros com uma maquiagem bem escura e uma roupa bem justa ao seu corpo esbelto estava lá, teclando sem parar no seu computador.

- Hey... - eu disse, chamando sua atenção

- No que posso ajudar? - ela perguntou

- Poderia me dizer o número do quarto de um rapaz ruivo, chamado Chris? - perguntei, cruzando os dedos atrás do balcão.

- Chris do que? - ela perguntou

- Ah, não sei, só sei que seu nome é Chris. - sorri de canto. Ela bufou e revirou os olhos

- Como ele é? - ela perguntou.

- Bem, você viu aquele casal se beijando no elevador? - perguntei.

- Ah sei, eles estavam quase se comendo lá. - ela disse rindo

- Bem, é... Éramos nós. - eu ri

- Ah, então é aquele ruivinho bonitinho? - ela perguntou - Ah, quarto 253. - ela disse

- Obrigado. - sorri indo para o elevador.

- FERNANDA! - ouvi gritarem meu nome. Olhei para trás e vi quem eu menos queria ver, Tom Kaulitz. Ele estava com um violão na mão e um papel em outra. Seria minha carta?

- OH MEU DEUS, É O TOM KAULITZ, DOS TOKIO HOTEL! - a recepcionista gritou e então, realmente todos que estavam lá olharam para nós.

- O que você quer Tom? Não entendeu a carta e quer que eu a desenhe para entender melhor? - eu perguntei

- Não, eu vim aqui para pedir desculpas e... - ele disse ajeitando o violão - ...dizer uma coisa que está entalada na minha garganta desde a primeira vez que ficamos juntos. - ele disse chegando mais perto de mim - É uma música de uma banda que eu achei na internet, Nevershoutnever - Simple Enough. Só estou dando os devidos créditos - ele disse rindo e em seguida, começando a tocar o violão - And I know that you'll see someday that I can`t live without you. And I know what I say is true, cause I'm so stuck on you girl. I'm in love from the first time I let my eyes on you. I sure do do do do do. There`s nothing I can do... - ele começou a cantar. Era a primeira vez que eu o ouvia cantando, somente ele, sem Bill ou Georg. Sua voz era linda, talvez a mais linda de todas. Eu me derretia o vendo tocando e cantando para mim, aquilo não parecia ser verdade. - ... And I'm in love from the first time I let my lips on yours. Now you're walking out my door and there's nothing I can do. - Ele terminou de tocar e de cantar e foi então que eu percebi, era uma música daquele cara, o Chris. Eu não sabia o que dizer, o que fazer, o que pensar. Tom estava ali na minha frente, esperando uma resposta e eu em transe, esperando cair a ficha.

- E-e-e-eu não sei o que dizer Tom. - eu disse olhando para ele. - Eu não sei mais de nada. - eu disse tampando meu rosto com as mãos e em seguida destampando e indo para o elevador. Eu apertei o botão do elevador desesperadamente e fiquei esperando a porta se fechar. E quando estava se fechando, vejo uma mão segurando a porta, impedindo-a de se fechar. Ah não, de novo? '-'

- Espera. - eu vi Chris entrar no elevador. Chris? Como assim?

- Hey, obrigado cara. - e logo atrás dele, Tom. Puta que pariu, fudeu. :O

- Oi Fê. - Chris disse sorrindo.

- Chris! - eu disse o abraçando. Sim, eu iria provocar Tom agora. - Nossa, e aí, como você tá? - perguntei

- Ah, estou bem. - ele disse sorrindo.

- Que bom. - eu disse, sorrindo também. - Nossa, eu ouvi uma música sua agora a pouco, incrível como você escreve bem! - eu disse

- Ah, obrigado Fê. - ele disse com um sorriso ainda maior no rosto.

- Então, qual o número do seu quarto? - perguntei

- É 253. - ele disse

- Ótimo, depois dou uma passadinha lá. - sorri

- VOCÊ TÁ LOUCA? - Tom perguntou

- Não, eu estou lúcida, sóbria, o que for. - eu disse

- Fernanda que merda, eu te amo cara. Não viu o que eu fiz por você? E eu sou capaz de fazer ainda mais! - ele disse

- AH, É MESMO? ENTÃO, PORQUE VOCÊ NÃO COMEÇA TENTANDO UM RELACIONAMENTO A DISTÂNCIA? AH É, VOCÊ NÃO CONSEGUE MANTER UM, PORQUE VOCÊ NÃO É DOCE E GENTIL COMO GEORG E NÃO ME AMA O SUFICIENTE, NÃO É? - eu gritava com ele e me segurava ao máximo para não chorar.

- Fernanda, cara, me desculpa...

- Não, pára de falar Tom... Eu disse na carta, que do momento que você saiu pela porta do meu quarto, aquilo que rolou entre a gente não teria mais volta. - eu disse. E então, a porta do elevador se abriu. - E eu estava falando sério. Até mais Tom. - eu disse enquanto saía do elevador.

- Você e o Tom do Tokio Hotel... Quem diria. - Chris disse dando uma risadinha

- Ah, você não sabe o quanto eu me arrependo disso. - eu disse

- Jura? Não parece. - ele disse enquanto pegava a chave do seu quarto.

- Ah, mas acredite, eu me arrependo, e MUITO! - eu disse. Ele abriu a porta do quarto e deu passagem para eu passar.

- Primeiro as damas. - ele disse com aquele sorriso doce dele. Sorri também, agradeci e entrei no quarto. Eu me sentei na sua cama e ele se sentou do meu lado.

- Então... - eu disse olhando o quarto - ...quanto tempo pretende ficar aqui?

- Não muito... - ele disse olhando o quarto também. - ...acho que no final de semana eu estou indo embora. - ele disse sorrindo de canto

- Ah jura? Eu vou embora ao final de semana também! - eu disse sorrindo.

- Legal! - ele disse sorrindo também.

- Pois é. - eu disse.

- Agora, me diz uma coisa, o que era mesmo o que você queria fazer antes de morrer no elevador? - ele perguntou rindo.

- Nada, oras. - eu disse.

- Aham, sei. - ele disse com um sorriso malicioso dessa vez.

- Você tá duvidando? - eu perguntei

- Não, claro que não! - ele disse

- Tá, tudo bem então... - eu disse. - ...então, me mostre mais músicas suas. - eu disse pegando o violão que estava na cama e entregando para ele.

- Tudo bem mocinha. - ele disse.

Nós ficamos por um bom tempo desse jeito, ele tocando e cantando para mim e eu só admirando. Nós conversávamos sobre tudo, nos divertimos juntos e é, a tarde foi ótima. Quando já estava escuro lá fora, eu olhei para o relógio, era quase meia-noite.

- Nossa, como o tempo voou! - eu disse me levantando da cama.

- Que horas são? - ele perguntou

- Dez para meia-noite. - eu disse olhando para ele.

- Quer dormir aqui hoje? - ele perguntou

- Não, não precisa, meu quarto fica aqui perto. - eu disse. - A tarde foi ótima Chris. - sorri

- A tarde não foi ótima, foi fantástica. - ele disse e nós rimos juntos. Ele se levantou da cama e abriu a porta para mim. - Tchau Fê. - ele disse sorrindo de canto.

- Tchau Chris. - eu disse e dei um beijo em sua bochecha.

- Hey, espera. - ele disse puxando meu pulso. Virei-me para ele.

- Sim? - eu disse indo até ele.

- Posso fazer uma última coisa antes de você voltar para o seu quarto? - ele perguntou.

- Claro, o que? - eu perguntei. Ele foi chegando mais perto e foi chegando seu rosto mais perto e me deu um selinho demorado. Assim que ele se afastou um pouco de mim, ele deu um sorrisinho de canto.

- Boa noite. - ele disse.

- Até mais. - sorri e fui para meu quarto.

Assim que eu pisei no quarto, Larissa veio toda desesperada falar comigo.

- Fernanda! Onde você tava? Eu ligava pro seu celular, mas você não atendia, passou o dia inteiro fora, o que aconteceu? - ela perguntou.

- Calma Lala, senta na cama que muita coisa aconteceu hoje. - eu disse. Ela se sentou na sua cama e eu me sentei do seu lado. Contei para ela tudo o que aconteceu no dia, desde o negócio do Tom até o selinho do Chris e ela ouvia tudo boquiaberta.

- Menina, terminou com um e já tá com outro? Poderosa hein... - ela disse rindo

- Af Larissa, nem é isso. - eu disse - Chris é só um amigo que por acaso eu já beijei duas vezes. - eu disse me levantando e indo até o banheiro, pegando um pente e penteando meu cabelo na frente do espelho.

- Eu queria ter mais amigos assim... - Larissa disse do meu lado passando rímel.

- Haha, procura que você acha. - eu disse dando uma piscadinha e rindo

- Mas, e o Tom? Como é que ele fica nessa história? - ela perguntou.

- Ué, cada um foi pro seu lado. - eu disse saindo do banheiro.

- Tem certeza? - ela perguntou

- Absoluta. - eu disse.

- Tudo bem então... - ela disse se sentando na sua cama e pegando o notebook - ...só espero que você esteja disposta a enfrentar as conseqüências dos seus atos.

- O que você quer dizer com isso Larissa? - eu perguntei fechando o notebook na sua cara obrigando-a a olhar para mim.

- Nada, oras. - ela disse - Agora, licença, vou falar com minha mãe no MSN.

Eu saí da cama dela e fui para o terraço. Fiquei lá um tempo, olhando para o céu, que estava lindo e assim que me deu sono, eu voltei para o quarto e me preparei para dormir.

 

Acordei com uns sussurros que eu ouvia lá em cima, no terraço. Eu levantei, e fui para cima com os olhos meios fechados. Quando eu chego lá, eu vejo Larissa, Bill e Tom conversando.

- OOOi gente. - eu disse com um sorrisinho. Todos olharam para mim assustados

- Fernanda? O que você tá fazendo acordada? - Larissa perguntou

- Ah, eu ouvi uns sussurros aqui e vim ver o que era. - eu disse - por quê?

- Nada, hehe. - Larissa disse dando uma risadinha, o tanto suspeita.

- Há quanto tempo você tá aí? - Bill perguntou

- Acabei de chegar... - eu disse - ...o que vocês estão aprontando? - eu perguntei

- Nada, oras. Porque estaríamos aprontando algo? - Tom perguntou

- Hm, por nada... Vou descer e vou ver o Chris, tudo bem? - eu perguntei com um sorrisinho de canto

- Tá. - Larissa respondeu.

- Qualquer coisa, estou no quarto nº 253 - sorri - Até mais gente, continuem com o planinho diabólico de vocês. - acenei para cada um e desci de volta pro quarto.

Eu fui para o banheiro, escovei os dentes, tomei um banho, coloquei um shortinhos jeans preto, uma regata vermelha, coloquei duas argolas, penteei meu cabelo, fiz uma maquiagem leve e já estava pronta. Saí do quarto e fui direto pro quarto 253. Bati três vezes na porta e esperei ele abrir. Passou-se uns minutos e nada dele me atender. Eu estava voltando pro meu quarto quando...

- Fê? - Chris me chamou

- Chris! - eu exclamei ao ver ele - Eu achava que você estava no quarto e ia dar uma passadinha pra dar um oi e conversar um pouco, se você não estivesse muito ocupado. - eu disse sorrindo e indo até ele.

- Ah, eu fui até ali e já voltei. - ele disse sorrindo enquanto abria a porta. - Primeiro as damas. - ele disse dando espaço para eu passar.

- Hm, que gentileza da sua parte, obrigado. - eu disse rindo e entrando no quarto e ele logo atrás.

 

Tom narrando:

- Então está combinado? - Larissa perguntou

- Com certeza, pode contar com a gente! - Bill disse - Não é Tom? Tom? - Bill me chamava

- Ah, claro. - eu disse levando um susto. Eu não estava conseguindo me concentrar no que eles falavam, minha cabeça estava no quarto 253 e no que podia estar acontecendo lá. - Gente, já volto, ok? - eu disse saindo da varanda e saindo do quarto.

Eu fecho a porta e olho para o lado e vejo Fernanda conversando com aquele tal de Chris.

- Chris! Eu achava que você estava no quarto e ia dar uma passadinha pra dar um oi e conversar um pouco, se você não estivesse muito ocupado. - ela disse indo até ele.

- Ah, eu fui até ali e já voltei. - ele disse sorrindo enquanto abria a porta. - Primeiro as damas. - ele disse dando espaço para ela passar.

- Hm, que gentileza da sua parte, obrigado. - ela disse rindo e entrando no quarto e ele logo atrás.

Eu não estava nada bem com essa relação entre os dois, mas, o que eu podia fazer? O nosso lance não vai mais ter volta, a única coisa que me falta fazer é desejar o melhor para ela.Eu fui para o elevador e apertei o botão para o térreo, observei as portas se fecharem e tentei pensar em outra coisa que não fosse a Fernanda.Teria que fazer o máximo para esquecê-la e o máximo para protegê-la de quem fosse, não queria ela triste de maneira nenhuma.


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Notas finais do capítulo

Gemt,não consegui achar uma música do TH pro momento que combinasse,então,ele teve que "pegar" uma música do Never Shout Never pra serenata da Fer rs. Anyway,não esqueçam dos reviews



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