Dream Trip escrita por feehkaulitz96


Capítulo 7
Eu te amo, mas... Não vai dar certo.


Notas iniciais do capítulo

eu AMO de paixão esse capítulo E cara,eu rio muito com ele... É esperar pra ver se vocês gostam também rs. Gente,MUITO obrigado pelos reviews



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Acordei e já era de madrugada. Olhei para o lado e vi Larissa dormindo e em seguida olhei para o relógio. Eram quase 4 horas da manhã. Levantei da cama e fui para o terraço do quarto. Lá estava meio frio e estava tudo escuro, só os postes nas ruas que davam um pouco de luz. Eu fiquei lá, olhando o céu e pensando um pouco. Com certeza esses três dias foram os mais loucos de todos e, os mais maravilhosos também. Eu tenho só mais 4 dias aqui e tenho medo do que possa acontecer, ou deixar de acontecer. E, bem, tem o Tom. O que tornou essa viagem a mais emocionante e perfeita de todas. Eu sei que isso entre eu e ele não vai passar de um caso entre um guitarrista e sua fã. E é isso que me entristece, saber que não vai passar de um caso. Afinal, eu o amo, um simples "caso" não basta para mim. Eu quero um romance pra durar a vida toda, entre eu e ele. Mas isso nunca vai acontecer, não é?

- O que você tá fazendo acordada? - levei um susto ao ouvir Larissa falar comigo. Virei para trás e vi-a coçando os olhos,bocejando e de pijama.

- O que VOCÊ tá fazendo acordada? - perguntei

- Sei lá, acho que perdi o sono... - ela disse e deu uma risadinha - ...e você?

- Também. Eu to refletindo um pouco. - eu disse com um sorriso de canto.

- Sobre...?

- Tudo. - eu disse voltando a olhar pro céu - A viagem, os shows...

- O Tom. - ela disse. Olhei para ela e ela também estava olhando para o céu.

- É, o Tom. - eu disse. - Pra falar a verdade, é nele que eu mais estou pensando.

- Imaginei. - ela disse rindo

- Eu, queria tanto que, aqueles romances em que eu me imaginava com Tom se tornassem reais... - eu disse

- E estão se tornando, não estão? - ela perguntou

- Isso não chega nem perto. - eu disse rindo - E, nem é um romance, é um caso. Não vai passar disso. Tenho que encarar a realidade. - eu disse enquanto saía do terraço e entrava no quarto.

- Mas Fê, tudo pode acontecer, não é? - ela disse enquanto vinha atrás de mim.

- E quem me garante isso? - eu perguntei virando para ela com as mãos na cintura.

- Bem... Eu não posso garantir, mas, nunca se sabe... - ela disse

- "Nunca se sabe" odeio isso. - eu disse me sentando em minha cama.

- Fê, ele gosta de você, dá pra ver... - ela disse se sentando do meu lado - ...mas dá um tempo. Ele sempre tinha todas na mão e agora que apareceu você, que realmente mexeu com ele e com seu coração, ele deve ter ficado confuso ou coisa assim. Se apaixonar não é uma coisa que se acontece todo dia, Fê. Não é normal. - ela disse me abraçando.

- Mas Lala, não é questão dele gostar ou não de mim... - eu disse - ...é questão de, ver que tudo isso não vai passar disso.

- Disso o que? - ela perguntou.

- Disso, oras. Esse lance entre eu e ele. Não vai passar disso... Um "lance". - eu disse

- Bem, já que eu não consigo te fazer mudar de idéia, eu vou tentar voltar a dormir. - ela disse se levantando e indo deitar-se em sua cama. - Bom dia. - ela disse se cobrindo com o cobertor e virando-se para a parede.

- Bom dia. - eu disse. Eu olhei para a porta do terraço e vi que o céu estava ficando claro. Dei um suspiro e deitei na minha cama. Peguei meu celular e fiquei escutando música, até eu adormecer de novo.

 

Acordei com meu celular tocando. Olhei no visor e vi que era Tom me ligando.

- Alô? - disse ao atender

- Oi Fê. Pode abrir a porta pra mim? - ele perguntou.

- Como assim? Você tá aqui? - eu disse me levantando e indo abrir a porta.

- É, eu estou aqui. - ele disse assim que abri a porta. Ele estava segurando um buquê de orquídeas roxas numa mão e o celular em outra. Eu desliguei o celular e ele também. - Posso entrar? - ele perguntou. Acenti com a cabeça e dei um espaço para ele entrar. - Nossa, você tava dormindo? Ah, por isso que você não me ouvia. - ele disse se sentando na minha cama.

- É, eu acordei de madrugada sem sono, então eu fiquei ouvindo música no meu celular até dormir denovo. - sorri e me sentei do seu lado.

- Pra você. - ele disse me entregando o buquê.

- Obrigado. - disse sorrindo ao pegar o buquê.

Ficamos um tempo sem falar nada. Eu olhando o buquê e ele olhando para mim.

- Você.. Gostou do buquê? - ele perguntou, dando uma pausa

- Gostei. - sorri. Não sei o que estava acontecendo entre a gente. Estávamos tensos um com o outro. - Tom...

- Sim?

- Você tá arrependido? - eu perguntei com um sorriso malicioso.

- Arrependido? Eu? Do que? - ele perguntou, todo sem graça.

- De você ter... - eu disse chegando mais perto dele - ...ficado com... - cheguei meu rosto perto do dele - ...as minhas amigas.

- Porque eu estaria arrependido disso? - ele perguntou ainda mais sem graça.

- Ah, não sei... - eu disse - ...por que não me conta você?

- Eu... Eu... - ele gaguejava.

- Haha, adooooro. - eu disse me afastando dele e levantando da cama.

- O-o-o que? - ele perguntou gaguejando

- Nada. - eu disse sorrindo. Peguei o telefone e liguei para a recepção do hotel. - Oi? É da recepção? Ah, poderiam me trazer um vaso com água? Obrigado. - desliguei o telefone

- Fê... - Tom me chamou

- Sim? - eu disse me sentando

- Eu, só vim me despedir e dizer... - ele disse olhando para nossas mãos, que estavam entrelaçadas - ...Eu te amo. - ele disse e olhou para meus olhos.

- O-o-o que? - eu perguntei gaguejando com um sorriso de canto.

- Eu... Te Amo, Fernanda. - ele disse sorrindo.

- Tá, tudo bem, pode parar de mentir agora. - eu disse rindo.

- Eu to falando sério! - ele disse rindo também. Nós ficamos rindo por um tempinho e logo depois, Tom continuou. - Mas, eu tenho que te dizer agora para não te magoar depois... - ele disse com a cabeça baixa.

- Tom, o que foi? - eu disse e, devagar, aquele sorriso que estava estampado no meu rosto, estava desaparecendo.

- Fernanda, eu sei que você queria ouvir que, nós vamos ficar juntos para sempre e tal, mas, sinto em lhe dizer que... Isso não vai dar certo, NUNCA. - ele disse. - Eu, vou voltar pra estrada hoje e... Bem, vai saber quando nos veremos denovo, não é? E, eu não sou igual ao Georg que consegue manter uma relação à distância. Desculpe Fernanda, eu realmente gosto de você, álias, eu te amo, mas... Não vai dar certo. O que rolou entre a gente foi ótimo, eu nunca vou esquecer. Da carta, dos amassos... Você vai ficar sempre guardada na minha memória, mas...

- Tom, chega, por favor. - eu disse de cabeça baixa, chorando. - Sai do quarto.

- Não, Fernanda, espera. Pára de chorar, por favor. - ele disse tentando levantar meu rosto. Eu virei o rosto, impedindo ele de levantá-lo.

- Sai do quarto. - eu disse tirando minhas mãos das mãos dele e com o rosto virado.

Ele se levantou e foi até a porta, abrindo-a um pouco.

- Fê, sinto muito. Espero que um dia você possa me perdoar por isso. - ele disse e em seguida, saiu do quarto.

Eu esperei ouvir o barulho da porta se fechando e me levantei da cama, indo até o buquê, que estava na mesinha do lado da televisão. Eu peguei aquele buquê de orquídeas e observei um pouco. Passei a ponta dos dedos em algumas e fechei os olhos. Alguns momentos comigo e com o Tom começam a se passar na minha cabeça, me dando mais vontade de chorar. Eu subi até o terraço e, com toda a força que eu tinha, joguei o buquê. Não queria mais nada que me lembrasse ele, não por enquanto.

 

Tom narrando:

Eu havia acabado de sair do hotel. Estava me sentindo péssimo pelo o que eu fiz e pelas coisas que eu disse para a Fernanda. Peguei minhas chaves e fui até meu carro. Abri a porta e quando estava prestes a entrar, ouço um barulho de uma coisa caindo no chão. Eu olho para o lado e vejo o buquê de orquídeas que eu havia dado para a Fernanda. Eu olhei o buquê caído no chão, despedaçado e naquele momento, eu tinha certeza de que, ela não iria me perdoar tão cedo. Senti uma lágrima descendo pelo meu rosto. Não acredito que estava chorando por ela. Limpei essa lágrima insignificante e entrei no carro, ligando-o e saindo dali. Quando cheguei ao hotel onde estávamos hospedados por um tempo, estacionei o carro, e fiquei lá dentro por um tempo. Encostei minha cabeça no banco, fechei os olhos e respirei fundo. Ter falado aquelas coisas para ela e vê-la chorando me machucou por dentro. Eu estou me sentindo arrasado, mas, o que eu posso fazer se eu apenas estava falando a verdade? Às vezes, a verdade machuca. Não podia fazer nada. Sai do carro e fui para o elevador, apertei o botão do andar onde estava meu quarto e esperei o elevador subir. A todo tempo, Fernanda não saía da minha cabeça, eu já estava começando a ficar frustrado. Quando o elevador chegou ao andar onde fica meu quarto, fui correndo para o quarto do Bill, queera no mesmo andar. Precisava dele naquele momento. Bati na porta três vezes e demorou um pouco até ele atender.

- Hey Tom, entra. - ele disse dando espaço para eu passar.

- Cara, to precisando de ti. - eu disse me sentando em sua cama.

- O que foi? - ele perguntou, se sentando do meu lado.

- Eu fui ao hotel, lá onde as meninas estão hospedadas, falar com a Fernanda...

- E aí? - Bill perguntou ansioso

- E tipo, eu falei pra ela que não dava mais e tal e... - eu abaixei a cabeça - ...e, eu a fiz chorar cara. Você não sabe como me machucou ver aquilo... - eu disse - ...eu sinto que eu fiz a coisa certa, mas... Ah cara, eu to mal.

- Cara, o que você disse, exatamente, pra ela? - Bill perguntou

- Primeiro eu disse que a amava, depois disse que não ia dar pra nós ficarmos juntos, já que eu não sou de namoro a distância e ela começou a chorar. - eu disse

- Cara... Você ama a Fernanda? - Bill perguntou

- Bem...

- CARA! TU AMA A FERNANDA? SIM OU NÃO? - ele disse segurando nos meus ombros e me balançando.

- Cara, você tá me assustando. - eu disse

- SÓ RESPONDE, PORRA. - ele disse

- TÁ! EU AMO ELA, PRONTO. - eu disse

- ENTÃO PRONTO PORRA, VAI ATRÁS DELA E VIVAM FELIZES PARA SEMPRE! - ele disse, ou melhor, BERROU.

- Bill, não dá. - eu disse - Eu não vou conseguir manter o relacionamento, vou acabar traindo ela e a machucando ainda mais.

- Tom, você tem que tentar. - ele disse me segurando pelos ombros, de novo. - Se você a ama, você vai conseguir manter o relacionamento. E outra, do que adianta você estar desesperado procurando a garota certa se quando aparece, você a deixa escapar?

- Ah, tá. - eu disse tirando suas mãos dos meus ombros e levantando. - Mas, espera, ela nem vai querer me ver hoje depois do que eu disse '-'

- Você vai amanhã. - Bill disse

- Mas cara, a gente vai viajar hoje. E aí? - eu perguntei me sentando na cama de novo

- Quem disse que a gente vai viajar hoje? - Bill perguntou

- Ué, eu só achei que...

- Não Tom, nós vamos viajar no domingo. Bem, vou visitar a Larissa, já volto. - ele disse saindo do quarto.

Eu observei ele sair do quarto e assim que ele fechou a porta, eu saí a procura de um papel e uma caneta. Eu bolei o plano perfeito.

 

Fernanda narrando:

Eu olhava a carta que eu segurava nas mãos. Havia escrito tudo o que estava dentro de mim e me sentia bem melhor. Larissa me disse a pouco que Bill viria aqui. Melhor para mim, assim ele entregaria essa carta para Tom. Seria minha última carta para ele. Do momento que ele disse que NUNCA daria certo, eu comecei a desistir dele.

Eu estava no terraço, relendo a carta e a cada palavra, uma lágrima caía dos meus olhos. Eu não queria viver dessa maneira por causa de alguém que não vale a pena e eu não iria viver assim. Limpei as lágrimas, respirei fundo e guardei a carta num envelope. Olhei a carta mais uma vez e levei um susto ao ouvir a porta se abrindo. Quando eu vi, era Bill. Larissa foi correndo abraçá-lo e beijá-lo. Por dentro, eu queria que Tom estivesse li atrás, esperando os pombinhos saírem da frente para me encontrar. Olhei os dois abraçados e se beijando e sentia meu coração de despedaçando aos poucos. Quando um soltou o outro, eles se sentaram na cama da Larissa e eu fui até eles.

- Bill... - eu disse com um sorrisinho de canto.

- Sim?

- Pode entregar isso ao Tom? - disse entregando o envelope a ele.

- Tá, tudo bem. - ele disse sorrindo.

- Obrigado. - eu disse com o mesmo sorrisinho.

Fui até o guarda-roupa, peguei um casaco e sai do quarto. Não ficaria lá vendo os dois juntos e lembrando os meus momentos com o Tom. Entrei no elevador e apertei o botão para o térreo e fiquei esperando a boa vontade do elevador de descer. E então, quando as portas do elevador estavam se fechando, eu vejo uma mão segurando a porta, impedindo-a de se fechar. De repente, um rapaz ruivo com um violão entra no elevador.Ele sorri ao me ver e diz:

- Olá.

- Olá. - digo sorrindo também.

Ele aperta o botão para o térreo também e então, as portas se fecham. Eu olhei para o violão dele e em seguida para ele. Ele olhou para mim novamente com um sorriso doce, que me fez derreter por dentro.

- Hm, então... Você toca? - perguntei apontando para o violão

- Aham, toco. Na verdade, eu tenho uma banda. - ele disse

- Ah é? Estão em tour pela Europa? - perguntei

- Não, na verdade, eu estou de férias. - ele deu uma risadinha, me fazendo derreter por dentro mais uma vez.

- Toca uma música sua para mim? - perguntei, dando o sorriso mais doce que eu conseguia fazer. Ele sorriu e começou a tocar.

- You say we're both little people and you like it that way. But in time I'm gonna put this body to shame, and grow old... - ele começou a cantar. Incrível como sua voz era doce e como ele ficava lindo cantando. - ... Wear a suit like my old man .Pack up all my things and get my ass out of town... - eu realmente estava encantada com ele - ...We've got it good, whether you like this town or not. I know it's small but with a big head it's bound to get hot. In the summer, but the summer is a bummer. If you can't leave, this pathetic excuse for a town... - e então, ouvimos um barulho estranho. Olhamos para cima sem entender nada e sentimos o elevador parar de andar. Espera, o elevador parou?

- O que aconteceu? - eu perguntei

- Acho que o elevador parou. - ele disse.

- DROGA! - berrei

- Calma, vamos apertar aqueles botões de emergência e esperar o resgate, ok? - ele disse. Eu fui até o painel e comecei a procurar desesperadamente um botão vermelho ou coisa do tipo "Emergência", mas, não encontrei.

- Se eu falar que eu não achei esse botãozinho mágico, você acredita? - eu disse me virando para ele.

- COMO ASSIM? - ele berrou. Ele jogou o violão num canto e foi desesperadamente pro painel e começou a procurar o botão. - PUTA QUE PARIU! - ele berrou de novo. É, ele não achou o botão - COMO ELES FAZEM UM ELEVADOR SEM BOTÃO DE EMERGÊNCIA? - ele berrava enquanto se sentava num canto do elevador.

- Calma, vamos manter a calma. - eu disse respirando fundo, mas, meu coração estava acelerado. É, eu não conseguia manter a calma - CARAAAAAALHO, VAMOS MORRER AQUI! - eu gritei sentando no chão e apoiando minha cabeça nos meus joelhos.

- Olha, você tá certa, vamos respirar fundo, manter a calma. - ele disse se levantando - Uma hora eles vão sentir nossa falta, não é? - ele perguntou olhando pra mim

- Tipo, é mais fácil sentirem a sua falta né, porque minha amiga tá com o "namorado", meu "namorado" terminou tudo comigo e as minhas duas outras amigas foram embora ontem, então... - eu disse dando os ombros

- Velho, eu vim sozinho pra cá. - ele disse. Tá, agora estávamos perdidos.

- Meu, e agora? - eu disse me levantando e ficando em frente a ele.

- Vamos gritar? - ele perguntou

- É uma boa idéia. - sorri.

E então, nós dois começamos a bater nas paredes do elevador e a gritar desesperadamente, mas, parecia que ninguém ligava. Aí se passou uma hora ou mais e nada. Estávamos sentados no chão do elevador, cada um num canto, ele tocando e cantando umas músicas, até que bonitinhas, e eu o admirando, ou melhor, o ouvindo tocar e cantar.

- E então... - ele diz colocando o violão de lado - ...nem nos apresentamos direito, meu nome é Chris.

- O meu é Fernanda. - sorri

- Bonito nome. - ele diz

- Obrigado.

- De nada. - ele sorri docemente.

- E então, qual o nome da sua banda? - eu pergunto

- Nevershoutnever. - ele diz

- Tudo junto assim? - perguntei rindo

- É. - ele ri também

- Legal, diferente né? - sorri

- É... - ele dá um sorrisinho de canto.

- Quanto tempo será que já se passou? - perguntei olhando para o painel procurando um relógio.

- Trouxe celular? - ele perguntou. Passei a mão nos meus bolsos e nada.

- Não. - eu disse - e você? - ele passou a mão nos bolsos também e balançou a cabeça negativamente

- Desculpa Fê, não trouxe. - ele disse.

- CARAAAAAAAAALHO. - berrei - SERÁ QUE NINGUÉM TÁ OUVINDO NÃO NESSA BODEGA DE HOTEL?

- Calma, deve ter se passado uma meia hora. Tenho certeza que sua amiga vai sentir sua falta, vai sair pra procurar você e quando ver que o elevador não tá pegando, vai pensar que você tá presa aqui e pedir ajuda. - ele disse sorrindo.

- Cara, tem 2 elevadores. Se demorar 1, ela vai no outro. - eu disse

- É, vamos morrer aqui. - ele disse. - Pelo o jeito eu vou ter que me casar com você, você vai engravidar e vai ter o filho aqui e vamos ser felizes. - ele disse. Nós rimos juntos.

- Será? - eu perguntei - Sabe, nunca imaginei meu futuro assim tão promissor. - eu disse rindo.

- Nunca se sabe. - ele disse rindo.

E então, ouvimos um barulho estranho novamente.

- Será que vamos cair agora? - perguntei

- Caralho, me dá a mão. - ele disse

- Sabe, eu te achei um gato. - eu disse

- E eu te achei uma gostosa. - ele disse

- Nossa, legal. - eu disse rindo

- Pois é. - ele riu - E agora?

- Sabe, uma coisa que eu gostaria de fazer antes de morrer, pra ter uma história pra contar pra Deus lá em cima... - eu disse chegando mais perto dele.

- Isso né? - ele disse me beijando. Caralho, na mosca! E então, eu parei o beijo

- Mais ou menos... - eu disse

- Ah claro, saquei. - ele riu. E então me puxou e continuou a me beijar, um beijo mais quente dessa vez.

E então, ouvimos a porta se abrir. Paramos de nos beijar e olhamos para o lado e vimos dezenas de pessoas vendo a gente lá. Me levantei, me arrumei e ajudei Chris a se levantar.

- Então, até mais Chris. - disse sorrindo

- Foi bom te conhecer Fernanda. - ele disse. Demos um aperto de mão e cada um foi pro seu lado.

Eu fui andando para a saída do hotel, mas sempre olhando para ele. E então, quando encontro seu olhar, eu viro meu rosto e sinto minhas bochechas pegarem fogo, eu estava corada. Eu olho para ele novamente e ele está olhando para mim. Dou um sorriso de canto e atravesso a rua. Pois é, aquele beijo não foi meu último, mas, até agora foi o melhor. Tirando o de Tom, claro.


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Notas finais do capítulo

Ah,eu recomendo que ouçam algumas músicas dessa banda... Never Shout Never. São LINDAS Ah,desculpe o sotaque paulista dos personagens,ok? -qq Não esqueçam dos reviews hein? Beijos :*



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