Inequações do Amor escrita por May Winsleston


Capítulo 11
Capítulo 11 - (Sem mais) Explicações


Notas iniciais do capítulo

Desculpa o atraso pessoas! Eu juro que tentei escrever o mais rápido que pude, porém outubro é um dos meses mais atarefados para mim. :( Vou tentar o meu máximo para que o próximo saia bem rapidinho ta! Um obrigada especial a Dani, que tem me alegrado constantemente com reviews ♥ Esse capítulo não é um dos melhores, e consequentemente não gosto muito dele, por isso creio que talvez vocês não achem tão bom, mas logo virão capítulos melhores! Hehe Bem, finalmente, boa leitura!!



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— Vamos concordar, a melhor coisa do filme foi o Chris! – Kiara comentou, enquanto pegava mais uma batata frita. – Liz, vai acabar virando uma bolinha se comer tanto! – advertiu.
Revirei os olhos e dei a última mordida em meu cheeseburguer. Quando acabei, ataquei as batatinhas com cheddar e bacon. Como perdi isso por tanto tempo? Era delicioso!
— Eu mal consegui prestar atenção no filme. Tinham alguns casais super barulhentos e inconvenientes no cinema. – E umas latinas com cantadas muito ruins!
— Eu amei o filme! – Joane berrou com sua voz estridente.
— Estou surpresa por ter prestado atenção em alguma coisa. – cochichei.
— Han? – a curiosa quis saber.
— Nada! – retruquei, colocando um sorriso no rosto e enchendo minha boca de batatas.
— Amor, não acha melhor escutar a Kiara? – Kay, começou – Se comer tanto vai acabar...
— Com licença! – disse, já levantando da mesa. – Vou ao banheiro. – caminhei para longe, ignorando os olhares dos meus acompanhantes e entrei no banheiro mais próximo.
Abri a torneira e observei a água correr pela pia e sumir no ralo. No espelho, uma garota de olhos castanhos retribuía o olhar fixo. Como isso tinha ficado assim? Quer dizer, é possível gostar de alguém que você mal conhece? Não é loucura? E quais são meus verdadeiros sentimentos pelo Zack? Eu não deveria pensar somente no Kay? As perguntas vinham como cascatas, e eu estava prestes a me afogar naquele mar desconhecido. Por fim, molhei o rosto, dei palmadinhas nas minhas bochechas pálidas e fechei o registro. Puxei a porta do sanitário feminino, e dei de cara com o garoto que tinha feito da minha vida um filme mais confuso que o final de Matrix.
— Está bem? – perguntou, franzindo as sobrancelhas.
— Estou, por que não estaria? – respondi, passando por debaixo do seu braço, tentando impedir qualquer conversa, qualquer momento que me lembrasse daquela cena do cinema.
— Sei lá, – continuou, caminhando, vagarosamente, seguindo meus passos. – Você demorou... Achei que podia estar vomitando aquele cheeseburguer. – virei de supetão, pronta para respondê-lo, porém desisti, quando vi seu rosto risonho.
— Quê? – questionei, rindo naturalmente.
— Eu comi muita pipoca no cinema, e aquele cheeseburguer estava gostoso demais para ser jogado fora. – ele lançou o olhar para um ponto acima, fez um biquinho e deu um leve suspiro. – Acho que dessa vez vou ganhar todos os quilos de uma vida inteira! – dramatizou. Comecei a rir de sua encenação – Preciso saber! O que você faz para manter esse corpo tão esbelto? – comecei a gargalhar, quase que involuntariamente.
— Para, por favor! – pedi, tentando controlar o riso.
— Porquê? – a sua careta fez com que a crise de risos aumentasse.
— Cara, você vai me matar de tanto rir! – expliquei, colocando a mão na barriga, que já começava a doer.
Ele sorriu e suavizou a expressão.
— Eu pesquisei o final de Emma. – disse, me encostando na parede próxima a porta do sanitário. Zack repetiu meus movimentos, se recostando próximo a mim. Ele me olhava com um questionamento no olhar, resolvi responder sua pergunta silenciosa. – Eu meio que fiquei desesperada pra saber se a Emma ficaria com o Sr. Knightley no final. – ele apenas riu.
— Não era meio óbvio? – Han? – Quer dizer, desde o começo a Emma mostra ter grande afeição por ele, por exemplo, ela nunca pensou em junta-lo com alguém, apesar dele ser um dos homens mais qualificados de seu círculo social.
— Mas... Ela não tentou fazer com que ele e a Harriet ficassem juntos? – desencostei da parede e fiquei parada, estática, na frente do meu tutor, enquanto processava o que ele falava.
— Não! – gargalhou, fazendo-me sentir uma idiota. – Você está confundindo os caras. No começo a Emma acredita estar apaixonada por Frank Churchill, mas depois percebe que não o ama, e tenta juntar o Frank e a Harriet. Mas nesse ponto do livro, a Harriet estava começando a gostar do Sr. Knightley.
— Então foi a Harriet quem começou a gostar do Sr. Knightley? – perguntei, boquiaberta.
— É isso que dá não terminar de ler o livro... Você fica criando teorias bizarras na sua mente! – ele deu um leve peteleco em minha testa, e só então eu pude perceber o quão próximos estávamos. – Se há uma coisa que eu aprendi com os livros de romance, é que, se for para acontecer, vai acontecer, é inevitável. Parece que o amor é uma criança traquina, sempre bagunça um pouco a vida de quem toca, mas no final arruma toda sua confusão. – senti seu olhar se prender ao meu e seu corpo se aproximar cada vez mais. – Então, Lizzie, acha que sua vida está bagunçada?
— Ora se não é o namorador! – a voz de Kay ecoou por todo o corredor e me fez pular. Zack tirou os olhos dos meus de contragosto, e lançou uma expressão tediosa para o meu namorado. – Sua garota já está impaciente. Porque não fica com ela e eu fico com a minha?
— Minha garota? Não sabi...
— Sim, sua garota! Aquela que você estava agarrando na frente do cinema. Eu e a Liz ficamos bem surpresos com o desenrolar rápido da relação de vocês. – o braço do Kay passou pelos meus ombros, e eu senti um arrepio subir a espinha. Abaixei a cabeça e apertei bem os olhos, tentando fazer com que a lembrança que havia voltado desaparecesse.
— Lizzie, eu posso explicar… - pude ver os pés do meu amigo se moverem em minha direção, porém logo pararam, quando um Kay raivoso se colocou em minha frente.
— Não precisa explicar nada, amigo!
— Primeiro de tudo, eu não sou seu amigo, e segundo, estou falando com a Li...
— Ele tem razão! – ao levantar a cabeça, pude ver um Zachary esperançoso me olhar e por um segundo, senti vontade de retribuir essa esperança, mas não o fiz. – É melhor voltar para a Joane. – aconselhei, num fio de voz.
— Ah! – foi a única coisa que eu ouvi do Zack, antes que ele desse pisadas fortes e se afastasse de nós, não sem antes dar uma última olhada para trás, e me ver escondida nos braços do meu namorado. Senti um gosto ruim na boca e me afastei do abraço do Kay.
— É melhor voltarmos! – declarei, caminhando em direção às mesas, porém uma mão segurou meu pulso, fortemente, e me impediu de dar o próximo passo. – Kay, me solta. Está doendo...
— Não me traia, Elizabeth! – seu olhar frio e perigoso, fez com que um calafrio dominasse meu corpo e me paralisasse. – Ninguém nunca me traiu, e acredite, você não será a primeira. – ele soltou meu braço e se dirigiu para a saída do local. Respirei fundo, tentando controlar as batidas do meu coração, enquanto alisava meu pulso, agora vermelho e dolorido.


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Notas finais do capítulo

E aí?!? O que acharam? Tenham paciência com a Lizzie, ela é meio lerdinha... Mas enfim, pessoas, lembram do novo projeto que eu disse que estava escrevendo? Pois é, já estou publicando! Agradeço muito se puderem dar uma olhadinha nele. Olha o link aí: https://fanfiction.com.br/historia/710718/Prezado_Sr_Pai_Eu_te_odeio/

Beijo, pessoal, e obrigada por lerem!
Até o próximo ♥