Katherine, Klaus e Elijah escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 7
Capitulo 7: me Deixe ir


Notas iniciais do capítulo

Katerina insiste em tentar conseguir klaus de volta



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Katerina engoliu seco com tal pergunta, até que limpou a garganta. – sim Nik, eu me lembro. Também lembro que quando eu vi você partir sem olhar para trás a vontade que eu tive foi correr para te abraçar e dizer: fica, não vai embora. Esquece tudo que aconteceu, te aceito de volta. – agora os dois estavam se encarando, prontos para um abraço e um beijo intenso. – me arrependo de ter agido por impulso. Eu não quero te perder.  – ela completa.

Klaus era difícil demais, ele não conseguia facilitar as coisas, só pensava no negativo e só enxergava o que ele queria enxergar. Ele começou a sentir de novo, foi daí que percebeu e descobriu sua fraqueza. O sentimento que tinha por Katerina o deixava fraco, vulnerável e incapaz de fazer justiça. Os olhos de Klaus umedeceram ao enxergar os de Katerina.

— Se tem amor a sua vida... É bom que fique longe de mim. – Klaus respondeu com um certo peso em suas palavras.

O coração de Katerina acelerou, pela primeira vez sentiu medo de Klaus e deu um passo para trás. Klaus a olhou como se fosse a ultima vez, logo desapareceu no meio da floresta escura. Katerina ficou boquiaberta, ela sentiu suas pernas fraquejar e quando se deu conta, estava de joelhos chorando. Elijah acompanhou tudo de longe. Ele pensou que Klaus estava tomando decisões precipitadas e onde ele estava com a cabeça de ameaçar a pessoa que o ama apesar de seus defeitos? Klaus dessa vez passou dos limites. Voltando a realidade, Elijah foi tentar ajudar Katerina.

— eu disse que seria difícil. – disse ele.

— você ouviu Elijah? Ele me ameaçou... O Nik... E e-ele está diferente. – disse parando de chorar, estava incrédula olhando para a direção que Klaus seguiu.

 - de uma coisa tenha certeza, Niklaus nunca a machucaria. – dessa vez, as palavras de Elijah soaram incertas.

— será?! – Katerina olhou para Elijah.

— eu garanto! – ele estendeu a mão para ela.

Katerina pegou na mão de Elijah e ficou de pé. Ela saiu andando com passos pesados na direção em que Klaus havia ido. Elijah a interrompeu segurando em seu braço.

— dê um tempo para ele! Niklaus está confuso e precisa organizar seus pensamentos. Se você for atrás dele, talvez só piore as coisas.

— a verdade está tão clara, Elijah – ela se virou para ele. – só nós dois que não queremos enxergar... eu perdi o Nik.

— Niklaus sofreu demais, ainda sofre. Ele queria sua compreensão no momento em que precisou e você virou as costas para ele. Mas não se preocupe, você não o perdeu ainda.

— compreensão? Claro! Como se fosse normal se apaixonar por alguém e descobrir que ela é um ser sobrenatural. Desculpa se vocês queriam compreensão da minha parte, porque sinceramente qualquer pessoa no mundo não compreenderia. – ela fez uma pausa e continuou. – se você soubesse o efeito que uma mentira causa, você me entenderia, Elijah.

— o meu irmão pode ter mentido sim, mas mentiu para proteger você, mentiu porque foi necessário mentir. Ele pode ter mentido sobre sua espécie, mas quando se trata de sentimentos... Niklaus se entrega por inteiro. Quem ama compreende e eu sei exatamente o que uma mentira pode causar. - Elijah suspirou e silenciou. Saiu andando na direção contraria. – vamos indo... Esta ficando tarde, seus pais já devem estar preocupados.

Ele ficou um pouco aborrecido, mas entendia o lado de Katerina. Não era fácil aceitar tal coisa do dia para a noite. Katerina após ouvi-lo o acompanhou em silencio. Ela pensava que sim... Elijah tinha razão. “Quem ama compreende” e ela não o compreendeu, por isso estava disposta a insistir em Klaus, até ele olhar em seus olhos verdadeiramente e dizer que não a ama mais.

...

— deveríamos regressar. – insistiu um dos caçadores quando os bosques já haviam escurecido ao redor do grupo. – os selvagens estão mortos.

— os mortos o assustam? – perguntou Leon com não mais do que uma sugestão de sorriso no rosto. – um morto é um morto. Nada temos a tratar com os mortos.

— está escuro demais aqui, os cavalos têm boas visões, mas nós... Bem... – outro caçador disse. – vamos fazer tochas.

As tochas foram feitas com galhos secos de arvores. A patrulha da noite era um grupo de caçadores que rodeavam o norte da Bulgária, vasculhavam a floresta matando os vampiros que começaram a aparecer no decorrer dos dias. No caminho, o grupo de cinco homens pararam com a ordem do capitão. Havia uma carruagem destruída logo á frente deles. O capitão desceu de cavalo e foi checar a carruagem com uma espingarda em mãos. Ao se aproximar, viu uma mulher morta no chão, mais a frente outras duas moças que aparentavam ter entre 13 e 14 anos, todas com marcas de dentes no pescoço. A floresta estava coberta com a neblina, estava frio aquela época do ano.

— homens! – disse o capitão que não obteve respostas.

Ao olhar para trás viu apenas os cavalos, sua patrulha havia sumido. Logo pedaços de corpos começaram a cair das arvores, braços, pernas, cabeças e órgãos, especialmente corações.

— meu Deus! – exclamou o capitão assustado, não sabia se corria, se atirava ou se simplesmente montava no cavalo e sumia dali. – quem esta aí? Apareça demônio!

Klaus apareceu em sua frente com a boca e a camisa sujas de sangue, mostrava suas presas com um sorriso maldoso. Um tiro foi disparado.

— você ouviu? – disse Katerina parando no meio do caminho.

Elijah já estava com os ouvidos atentos antes mesmo dela fazer aquela pergunta.

— ouvi sim... – ele pensou de imediato em Klaus.

— devemos nos preocupar?

— temos que sair daqui! – ele aproximou-se dela. – apenas... Confie em mim.

Katerina balançou a cabeça positivamente olhando para Elijah, logo ela sentiu as mãos dele em sua cintura. Ele saiu dali em velocidade de vampiro com Katerina.

Rebekah estava em casa se preparando para dormir quando ouviu a porta bater.

— Kol, atende a porta! – disse enquanto ajeitava as cobertas. A porta insistiu em bater. – Kol! – ela gritou até perceber que estava sozinha em casa.

Quem seria uma hora dessas? Pensou. Desceu as escadas e foi atender a porta, após abrir deu de cara com uma linda jovem de rosto pálido, lábios rosados e cabelos negros presos em um coque, estava bem vestida, parecia muito com uma baronesa.

  — Pois não? — Disse Rebekah. 

  — Aqui é a casa dos Mikaelson? — Perguntou cautelosamente.

  — É sim — Respondeu Rebekah. — por que? — Perguntou intrigada.

  — O Klaus se encontra?

  — Quem é você? — Insistiu.

  — Uma amiga do seu irmão. Vai me responder ou não?

  — Depende... Qual é o seu nome? — Rebekah cruzou os braços.

  — Anna Mayfair!


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Notas finais do capítulo

e aí o que acharam?