Katherine, Klaus e Elijah escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 6
Capitulo 6: Confronto


Notas iniciais do capítulo

Elijah convence Katerina a conversar com Klaus.



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Katerina estava no jardim recolhendo margaridas e pondo numa cesta, sua mãe estava do outro lado pegando as rosas. Katerina sentiu uma tontura.

— mãe! – disse ela.

Sua mãe percebeu que ela não estava bem e soltou a cesta no chão, correu até Katerina e a segurou pelo braço.

— Katerina, o que houve?

— estou um pouco tonta... – tudo girava a sua volta.

— acho melhor entrarmos. – sugeriu sua mãe. As duas entraram em casa e Katerina foi para o quarto se deitar.

— vou preparar um chá de ervas para você. Já volto. – sua mãe saiu do quarto.

Katerina balançou a cabeça positivamente, ainda estava tonta, então fechou os olhos. Vieram varias memórias em sua mente, memórias de Klaus. Fazia dias que os dois não se viam, ela queria saber de Klaus, queria saber como ele estava e queria se reconciliar, os dois estavam sofrendo demais com essa dor.

A porta do seu quarto abriu, ela abriu os olhos a fim de ver sua mãe com uma xícara de chá, mas pelo contrario, ela viu Elijah, se ela não tivesse tão tonta, teria dado um pulo.

— olá, Katerina. – Elijah se aproximou com a xícara de chá. – beba! Você ficará bem.

 Katerina pegou a xícara de chá sem falar nada e bebeu tudo de uma só vez, na intenção de ter um resultado mais rápido e poder se levantar.

— o que faz aqui, Elijah? Como entrou?

— perdoe a invasão. Eu falei com sua mãe, disse que era um assunto importante. – ele responde.

— usou hipnose, não usou?

— infelizmente, sim.

— vai usar hipnose em mim também, não é?

— não, não farei isso. – Elijah adiantou e começou a dizer do que se tratava o assunto. – eu vim aqui por causa de Niklaus. Você causou um dano enorme a ele, e agora ele está descontrolado a conseqüência da dor nas pessoas inocentes.

Katerina arregalou os olhos. – o que quer dizer com isso?

— o que quero dizer é que, Niklaus é um vampiro como já sabe, e vampiros tendem a ter maior amplitude nos sentimentos. No caso do meu irmão, ele não sabe lidar com a dor, então ele causa a dor nas pessoas para esconder sua dor interior.

— Klaus está matando pessoas? – seus olhos lacrimejam.

Elijah assentiu, mas acrescentou. – Ele não era assim quando estava com você, Katerina.

Katerina parou no tempo e lembrou-se quando Klaus disse que ela o fazia se sentir humano. Automaticamente suas lagrimas começaram a escorrer de seus olhos.

— É tudo minha culpa... Elijah, eu preciso vê-lo.

— Tem certeza?

— sim, por favor... Eu quero pedir desculpas. Quero o Nik de volta. – disse ela.

— eu também quero o meu irmão de volta. Por isso vim até aqui. Virei aqui a noite buscá-la, a levarei até ele.

— tudo bem! Vou esperar você.

Elijah despediu-se de Katerina e saiu de sua casa. Klaus desenhava em seu quarto o rosto de Katerina numa folha, era o que fazia ter um pouco de controle e distração. Rebekah entrou no quarto notando sua ocupação e interrompeu.

— Nik...

Klaus a olhou entre ombros e virou-se esperando que falasse mais alguma coisa. Rebekah o olhou e foi se aproximando, ela chegou perto dele o suficiente e o abraçou apertado sem nada dizer. Klaus recebeu o abraço inesperado e retribuiu com os olhos fechados, seu coração bateu forte, pois se sentiu protegido por Rebekah. Depois do abraço ela o olhou segurando seu rosto com as duas mãos, seus olhos encheram de lagrimas.

— não importa o que aconteça, sempre teremos um ao outro.

Rebekah deu um beijo na bochecha de Klaus e saiu do quarto.

Klaus sabia que podia confiar nela, porque ela sempre acabaria cedendo e raciocinando como ele. Elijah era mais decisivo, Klaus não contaria muito com ele se fosse fazer algo sério mais a frente.

No cair da noite, Elijah foi até a casa de Katerina como prometido. Ela estava pronta o esperando. Os dois saíram e entraram na floresta que tinha arvores separadas, que dava um grande espaço para poder andar.

— é estranho dizer que me sinto segura com você? – diz Katerina.

Elijah sorriu.

— isso pode ser estranho, mas bom... Eu sempre irei protegê-la. – ele olhou para ela enquanto andavam.

Katerina sorriu de lado.

— você não vai gostar do que vai ver. – Elijah avisou antecipadamente.

Katerina ficou em silencio, logo disse:

— estou preparada para o que vier. – nesse momento ela sentiu outra tontura, colocou a mão na barriga sentindo um enjôo, o que fez interromper seus passos.

Elijah notou e se aproximou segurando em sua cintura.

— você esta bem? – ele se preocupou.

— sim... Só foi uma tontura.

Nesse momento eles ouviram um barulho vindo do lado norte da floresta.

— fique atrás de mim... – Elijah se pôs na frente de Katerina.

De repente Klaus apareceu com uma mulher, de costas para Elijah e Katerina ele encostou a moça na arvore, ela implorava para viver. Klaus mostrou sua face de vampiro e quando estava pronto para atacá-la, ouviu algo.

— Klaus, não! – Katerina correu ao seu encontro, afastando a moça de perto dele e ficando na sua frente. Ela pôde ver de perto sua face vampira, que sumiu aos poucos quando ele a viu.

— Katerina... – Klaus hesitou. Virou a cabeça e viu Elijah diante de certa distancia. Ele voltou a olhar para Katerina. – o que está fazendo aqui?

— eu vim para te ver, amor... – Katerina tocou no rosto de Klaus cautelosamente enquanto o olhava nos olhos. – eu quero de volta aquele Klaus que conheci.

Klaus parecia não acreditar muito em tais palavras. Pois lembrava claramente de quando Katerina o deixou partir. Ele colocou a mão sobre a de Katerina, que ainda estava em seu rosto.

— ele continua diante de você. – disse friamente, tirando a mão dela de seu rosto.

— Klaus... – Katerina sussurrou então todos ficaram em silencio.

 Só conseguiam ouvir os soluços da moça assustada que Klaus havia pego.

— ... Mas, um pouco danificado, impiedoso, egoísta e cruel. – ele continuou.

Klaus estava irreconhecível para Katerina, ela conseguiu ver seus danos através do olhar desesperado dele, viu a impiedade em alguns traços, a crueldade e o egoísmo. Mas mesmo com tantos defeitos ela ainda tinha esperanças, ela sabia que lá no fundo por trás de tanta raiva havia um homem bom, que amava, que sentia e que estava desesperado para ser encontrado. Katerina se aproximou novamente, o suficiente para sentir a respiração de Klaus.

— você lembra quando me disse que eu te fazia se sentir humano de novo? – ela o olhou nos olhos.

Ele lembrou claramente daquela noite. - você lembra quando me disse que eu não era o melhor para você? – respondeu.


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Notas finais do capítulo

acham que Klaus irá esquecer seu ego e voltar para Katerina?
beijos