Katherine, Klaus e Elijah escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 8
capitulo 8: revelações


Notas iniciais do capítulo

um grande acontecimento é revelado à Elijah



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Após deixar Katerina em sua residência, Elijah partiu para a floresta à procura de Klaus. Ele seguiu a direção de onde veio o tiro, em velocidade de vampiro chegou no local em questão de segundos. Partes de corpos espalhados por todo lugar, não havia cavalos, eles haviam fugido. Klaus estava sentado num tronco arriado de um pinheiro observando Elijah.

  — Isso é só o começo, Elijah. — Disse Klaus com um sorriso lateral no rosto, havia sangue seco nos cantos de sua boca que iam até o queixo.

Elijah correu os olhos até encontrar o irmão, ele caminhou com passos pesados, sua aparência não estava agradável.

  — Então você acha isto certo? Assassinando pessoas inocentes que só querem proteger suas famílias.

  — Não venha com os seus sermões. — Klaus levantou e se aproximou do irmão. — Você fez Katerina me odiar ainda mais levando a meu encontro.

  — Não seja estúpido, Niklaus. Ela está sofrendo tanto quanto você!

  — Será mesmo? Porque eu acho que não.

  — No fundo você sabe que é verdade. Eu acho que vocês deveriam ter uma conversa e se tiver de pôr um fim nessa história, que seja. 

  — Você gosta dela, não é?

  Elijah se recusava a responder Klaus, aquela pergunta o deixou desconfortável. Klaus não quis ir adiante com aquele assunto e entendeu o silêncio do irmão, ele só estava entediado de mais e queria sair dali. Ele podia até ter o seu lado meio paranóico, mas as vezes tinha razão. Elijah também fora apaixonado por Tatia e Katerina era a cópia dela, era impossível ter que lidar com aquele rosto.

 — Paranóico — Klaus disse baixo. — Você deve estar me achando paranóico, mas sejamos honestos um com o outro, você sente algo por ela. Bom, eu vou voltar para casa, estou exausto!! Você pode limpar essa bagunça? Eu sei que sim. Ficarei agradecido, irmão. — Klaus não esperou que Elijah falasse e logo sumiu em velocidade de vampiro.

Elijah abriu a boca para falar, mas o irmão já estava longe. Elijah era exatamente o tipo de irmão que cobria as sujeiras de Klaus e Kol. Rebekah era mais discreta e refinada; geralmente estava sempre a procura de alguém para traçar a sua vida o que nunca dava certo pois eles sempre estavam mudando de cidade fugindo de Mikael.

  Katerina estava de pé na frente do espelho que tinha quase a sua altura avaliando suas curvas, estava sentindo diferenças em seu corpo, umas gordurinhas a mais no quadril, inchaço, ela simplesmente abriu um sorriso doce, sabia do que se tratava e já amava o filho que esperava. Ela se perdeu em devaneios quando lembrou-se de Klaus, ele precisava saber, talvez causasse algum impacto nele qua do soubesse de sua gravidez. Katerina esperaria amanhecer para procurar Klaus e conversar com ele.

 — Anna Mayfair, hum.... — Rebekah avaliou a moça, dos trages aos traços. — o meu irmão não a conhece.

 — Como pode ter certeza disso?

 — Meus irmãos e eu nunca ficamos firmes numa cidade e a última moça que o Nik se envolveu partiu seu coração. — Respondeu e bocejou em seguida.

 Anna ficou em silêncio, ela segurava luvas de tecido e as olhavam o tempo todo, pensava em quebrar o pescoço de Rebekah ou obrigá-la a dar a informação exata sobre Klaus.

 — Você parece muito difícil de dar uma informação, especialmente quando envolve um de seus irmãos.

 Rebekah cruzou os braços e observou com clareza o rosto debochado de Anna.

 — Se quer saber, sou mesmo. Está atrás de informações sobre o Nik? Descubra sozinha antes que eu perca a minha paciência.

 — O que você vai fazer? Não ouse me ameaçar Rebekah Mikaelson. A senhorita certamente não me conhece, então eu sugiro que seja educada, antes que eu perca a minha paciência... Você não iria querer me ver zangada. — Anna sorriu sem mostrar os dentes.

 — Seja lá o que você for, também não iria querer me ver zangada.

 As duas se olharam durante dez segundos mantendo silêncio. Nesse meio tempo uma idealizava amatar a outra.

 — Você é a definição de burrice! — disse Anna fazendo um movimento com a mão, o pescoço de Rebekah girou e ela caiu no chão.

 Elijah incendiou os corpos que Klaus havia deixado na floresta para ele se livrar, fez parecer um acidente de carruagem, mas os corpos estavam mutilados, seria sorte se as autoridades da cidade acreditasse. Enquanto via os corpos pegando fogo, Elijah pensava que eles tinham que sair o mais rápido possível daquela cidade e ir para Nova Orleans, naquela noite talvez levaria Klaus a força. Ele sentiu a presença de alguém atrás dele e olhou por cima do ombro, de relance ele viu uma moça, até que virou o corpo ficando de frente com ela.

 — Boa noite! — Disse ele. Ela era linda e deixou Elijah encantado de cara, até deixou um sorriso lateral escapar.

 — Boa noite! — Ela lançou um sorriso doce para ele.

 Ele saiu do transe, estava no meio da floresta vendo homens pegando fogo e uma moça havia chegado do nada, como ela o encontrou? E o que estava fazendo ali? Elijah perdeu-se em pensamentos.

 — A senhorita não deveria estar aqui... É perigoso.

 — Eu não temo o perigo, nobre Elijah.

 Elijah franziu o cenho, dessa vez, desconfiado. Como ela sabia o seu nome?

 — Como sabe o seu nome?

 — Você e seus irmãos são muito famosos na cidade, ouve-se falar muito de vocês.

 Aquilo estava ficando cada vez mais estranho, Elijah sabia que algo não estava certo.

 — Quem é você?

 — Me chamo Anna Mayfair.

 — De onde?

 — Das redondezas... — Ela vestiu as mãos com as luvas de tecido branco. — Eu moro sozinha num chalé nas montanhas.

 Elijah ficou em silêncio observando seus movimentos, ela não se vestia como alguém que morava num chalé, o tecido de suas roupas eram nobres, aquele vestido deveria no mínimo custar 30 cabeças de cavalos.

 — Você não parece alguém que mora em um chalé.

 Anna sorriu debochada. Elijah ficou a olhando.

 — Não é porque eu moro num chalé que eu tenho que me vestir igual aquelas camponesas que usam avental, igual aquela moça...— Ela coloco o indicador no queixo fingindo um esquecimento. —Katerina Petrova. — Gesticulou.  

 Elijah estreitou o olhar.

 — Não sei onde você estar querendo chegar com esse assunto, portanto eu sugiro que seja direta. — Sua paciência estava começando a ir pro estágio da balança.

 — Claro! É simples... Essa moça está grávida do seu irmão, Niklaus. Os ancestrais me disseram e eu vim para matar esse bebê caso o Klaus não diga onde está a minha irmã, preciso dela para um sacrifício antes do terceiro pôr do sol.

 Elijah ficou em silêncio, certo, Anna era uma bruxa, com aquela conversa de ancestral só podia ser uma. Depois Katerina estava grávida, o que era impossível, vampiros não podiam procriar, mas se ela estivesse mesmo esperando um filho de Niklaus as coisas poderiam se ajeitar. Elijah olhou para Anna.

 — Vampiros não procriam.

 Ela deu uma risada.

 — Tem razão... Mas você já ouviu falar na força da natureza? Ela decide o que pode e o que não pode, ela faz o impossível se tornar possível. É claro que os ancestrais deram uma forcinha... Eu particularmente achei uma má idéia, mas pensando bem... Por que não? Se Klaus não me der o que eu quero Katerina e a criança morrem e aí ele vai ter uma tristeza intensa.

 — E vai te matar em seguida! Você não vai tocar um dedo na Katerina e nem nessa criança, se fizer isso vai se arrepender amargamente.

 — Quanta bravura Elijah... Se o seu irmão não estivesse cortejando ela, eu diria que você estaria apaixonado. Seus olhos arderam em chamas quando toquei no assunto de machucar ela e a criança. Eu sei que você não acha Klaus merecedor desse... Presente. – ela o provoca com palavras.

 Elijah ficou em silêncio, não queria acreditar naquilo, seus impulsos falavam tão alto que sua vontade era arrancar a cabeça de Anna que há poucos minutos perdeu o encanto por ela. Anna continuou.

 — Sabe... Eu estive com a Rebekah mais cedo e ela não foi nada receptiva, então eu quebrei o seu pescoço. — Anna se aproximou de Elijah. — Espero não ter que fazer isso com você também e fazer do meu jeito. — Sorriu maliciosamente sem mostrar os dentes.

 Num piscar de olhos, Anna estava contra uma árvore com Elijah apertando o seu pescoço.

 — Você pode ser uma bruxa, mas ainda assim é uma mortal! — Disse ele entre dentes.

 Anna estava perdendo o fôlego até que concentrou sua força em Elijah, ele foi soltando seu pescoço aos poucos. Anna o olhava fixamente fazendo Elijah queimar por dentro, ele começou a suar e a ficar sufocado, tossia e procurava ar para respirar, quando não aguentou mais e suas pernas fraquejaram, ele caiu de joelhos e Anna se aproximou e agachou na direção de Elijah.

 — Não irrite uma bruxa mais velha e mais experiente que você, Elijah. Você vai perder. — Anna pegou seu lenço e começou a deslizar no rosto de Elijah tirando o excesso do suor. Ele era tão lindo, pensou ela. Seria desperdício matá-lo. Ela parou com o feitiço e Elijah finalmente pôde respirar melhor. — Minha irmã se chama Rosanne, encontre ela que Katerina e a Criança vive, caso contrário você já sabe o que vai acontecer.

  Anna se levantou. Elijah estava de cabeça baixa recuperando o fôlego mas ouviu claramente o que ela disse, quando levantou a cabeça a moça já havia sumido, procurou a sua volta mas não encontrou ninguém. E se Niklaus não conhecesse essa Rosanne?... Mas Anna não viria a toa, Niklaus tinha algum envolvimento com o sumiço dela. Pensou Elijah.

  Klaus foi chegando em casa e de longe avistou alguém desmaiado na frente da porta, pela cor do cabelo loiro e camisola longa era Rebekah, ele foi até lá rapidamente, pegou a irmã no colo e levou pra dentro. Depois de alguns minutos Rebekah acordou deitada no sofá, Klaus estava em pé de braços cruzados a olhando.


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Notas finais do capítulo

esse capitulo foi bem revelador haha quero saber a reação de voces ao saberem o que Anna contou à Elijah, comentem! beijos ♥



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