Era você escrita por JhullyChan


Capítulo 7
Facing the truth.


Notas iniciais do capítulo

Para a nossa alegria! (8)



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LEGENDA:

Itálico - pensamento

Negrito - sonho/lembrança

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— Senhorita Higurashi Kagome. – levantei a cabeça assustada e olhei para Rin. Ela estava tão perdida quanto eu. Segui um dos orientadores do curso pelos corredores da Universidade em silêncio. Merda! Primeiro dia de aula e eu já fiz alguma besteira que eu não sei! Maravilha! Fui lendo as placas pelo caminho e percebi que estávamos indo para a sala do reitor. Gelei.

Entrei na sala e encontrei a cadeira do reitor de costas para nós.

— Isso é tudo Goshinki. Pode se retirar. – ouvi uma voz vinda da cadeira – Sente-se. – olhei para os dois lados para me certificar de que era comigo mesma que aquela voz estava falando. Me aproximei da mesa e me sentei de forma desconfortável – Higurashi Kagome. – ouvi meu nome sendo pronunciado – Como está sendo seu primeiro dia de aula? – encarei aqueles olhos castanho-avermelhados assim que ele virou a cadeira em minha direção.

— Bom. – gaguejei.

— Que bom. Você gosta de histórias? – ouvir a voz dele me deixava assustada, ao mesmo tempo em que sentia adrenalina em meu corpo, como se ele estivesse pronto para correr a qualquer momento. Confirmei – Ótimo, porque a história que eu vou te contar começa a mais de quinhentos anos atrás. Mas antes de qualquer coisa, a palavra 'Shikon no Tama' te faz lembrar alguma coisa? – pensei por alguns segundos.

— Não senhor. – respondi.

— É uma pena. Ela é uma linda joia milenar, que se perdeu faz cinco gerações, por conta de uma estúpida tradição. – senti ressentimento, ironia e, talvez, ódio em sua voz. Continuei quieta apenas ouvindo – Ela possui um valor comercial imensurável, por ser extremamente rara e milenar.

— Mas o que essa história tem haver comigo? – o vi juntar as mãos e apoiar os cotovelos na mesa.

— A questão é que essa maravilha criada pela natureza centenas, talvez milhares de anos atrás, pertence à sua família. – uni as sobrancelhas.

— Como assim?

— A joia foi passada de geração em geração para a proteção das primogênitas da família. A última foi Midoriko, sua tataravó. – continuei em silêncio – Desde então, apenas homens nasceram na família e a Shikon no Tama foi escondida. E seu paradeiro desconhecido.

— O senhor está me dizendo que eu sou a primeira mulher Higurashi desde Midoriko? Que até hoje só nasceram homens?

— Exatamente. – engoli seco pensando nas palavras 'grande valor comercial'.

— E... Por que o senhor está me contando tudo isso?

— Porque tenho o interesse em comprar essa joia, mas sei que ela não está mais em posse de sua família. Quero sua ajuda para encontra-la e assim que o fizermos, pagarei o valor real e atualizado dela ou o valor que você estipular. – ele parecia um tanto desesperado pelo artefato, o que atraiu minha atenção.

— Se ela é apenas um bem comercial, o que te atrai tanto nela? – sabia que estava sendo ousada demais, mas atitudes estúpidas, involuntárias e curiosas eram minhas especialidades.

— Ela também é mítica, trás sorte e grande poder para quem a possui. Contudo sei que você não acredita nesse tipo de coisa. – ele tentou ser evasivo e eu fingi acreditar.

— Não creio que meus pais ou meu avô possam ter mais informações além das que o senhor reuniu. Vejo que dinheiro não é o seu problema.

— Não, não é. – ele sustentou o olhar e, por mais perigoso que pudesse ser, fiz o mesmo – Porque não vai a este endereço, - ele me entregou um cartão – e lá poderemos conversar melhor.

...

Eu não posso ficar aqui! Continuei subindo as escadas correndo. Aonde eu fui me meter?! Empurrei a porta de emergência e saí no terraço. Respirei o ar gelado da noite, me controlando pra tentar colocar os pensamentos em ordem. O que foi aquilo? As lembranças do acordo injusto e inescrupuloso que havia presenciado ainda pairavam pela minha mente.

Olhei o terraço e vi a silhueta de um rapaz do lado oposto ao meu. Não entendi muito bem o que ele estava fazendo – Atirando objetos imaginários? Treinando lançamento de baseball? — e vencida pela minha curiosidade, me aproximei.

— O que está fazendo? – perguntei. Vi que ele tomou um pequeno susto e o projétil que ele havia lançado se perdeu pela escuridão. Ele olhou para mim.

— Meditando. – senti o sarcasmo na voz dele e o observei – Se abaixa! – ele sussurrou, me puxou e nos abaixamos. Só então entendi. Ele estava jogando pedras do terraço nos guardas da ronda. Esperamos alguns segundos antes de nos levantarmos – Você é a garota nova?

— Como?

— A Herdeira da Shikon no Tama.

— Ah sim. – bati minhas mãos na calça, tentando tirar a poeira – Sim, sou eu. E você, quem é?

— Bom, cada um aqui vai se referir a mim por um nome, mas você pode me chamar de o Órfão.

— Por quê?

— Isso é outra história. – ele sorriu e voltou a jogar pedras – E então, como foi o seu primeiro dia?

— Traumatizante. – cruzei os braços.

...

— Ela está acordando. – ouvi um sussurro, mas minha cabeça zunia o bastante ao ponto de eu não conseguir identificar o dono da voz.

Ainda com os olhos fechados, franzi a testa estranhando a luminosidade que passava pelas pálpebras. Por favor, não me diga que eu estou no hospital novamente!

— Vamos Kagome, já sabemos que acordou. – ouvi a voz de Bankotsu e abri os olhos automaticamente, me amaldiçoando no processo por conta da mudança de luminosidade.

— O que você está fazendo aqui? – perguntei assim que consegui enxergá-lo. Ele sorriu pra mim, enquanto apertava a minha mão.

— Mal acorda e já trata o rapaz dessa forma? – ouvi minha mãe resmungar – Onde está a educação que lhe dei? – ela saiu do quarto ainda resmungando.

— Vim assim que soube que estava aqui. – continuei olhando para ele, tentando entender nas entrelinhas.

— Há quanto tempo estou aqui?

— Quase quatro dias. – Bankotsu me respondeu. Eu o olhei assustada.

— O que aconteceu?

— Você não se lembra? – ele perguntou e eu neguei – A luz da sua casa foi cortada sábado. – sua expressão era séria – Depois que conseguiram resolver o problema, te encontraram caída ao pé da escada. A suspeita é que você tenha caído ao tentar subir no escuro.

— E por isso eu fiquei aqui por quatro dias?

— Você não acordava! Ninguém te sedou dessa vez. – aquela afirmação me pegou de surpresa. Fiquei quieta, as lembranças vindo com gosto de sonho – Kagome?

— Eu... – fiquei olhando para as nossas mãos entrelaçadas sem realmente enxergá-las – Shikon no Tama. - sussurrei.

— O que foi que você disse? - Bankotsu me perguntou. Fiquei quieta ainda processando todas as lembranças e informações que conseguia. Ele apertou minha mão e eu senti a urgência nesse ato - Kagome, o que foi que você disse?

— Eu... – engoli seco – Eu lembrei como nós nos conhecemos. – o encarei e esperei alguma reação vinda dele – Você tentando acertar a cabeça do guarda que estava fazendo a ronda naquele dia, tentando dissipar um pouco a raiva. – um sorriso brotou em seu rosto.

— Aquele não foi o meu melhor dia. – tentei sorrir – Se lembrou de mais alguma coisa?

— Lembro de estar em uma sala com um cara de meia idade, olhos castanho-avermelhados, mas não entendi sobre o que conversávamos. – percebi que ele ficou quieto.

— Me informaram que a senhorita havia acordado. – Dr. Li entrou no quarto sem cerimônia me dando um pequeno susto.

— Meu Kami! O senhor tem quantas especialidades? – perguntei. Ele apenas soltou um pequeno sorriso e começou a fazer perguntas juntamente com um rápido exame. Durante todo o tempo, Bankotsu se manteve distante e distraído, o que fez com que eu me distraísse também tentando descobrir o que se passava na mente dele.

— Seu quadro está estável senhorita Higurashi, vamos continuar com a medicação e caso a melhora continue, amanhã pela manhã receberá alta. A senhorita não apresenta sinais de traumatismo ou lesão, acreditamos que houve esforço mental além do necessário ou algo fora do normal aconteceu. Houve algum acontecimento que pode ter desencadeado isso?

— Ela não está se lembrando de coisas que aconteceram no período anterior ao da amnésia. – Bankotsu falou antes de mim – Fatos que ocorreram há quase oito anos atrás.

— Como o que, por exemplo? – Dr. Li perguntou.

— Nós nos conhecemos quando ela tinha 18 anos e começamos a namorar 2 anos depois. Após o acidente, ela não se lembrava quem eu era. Era como se eu estivesse na memória recente dela, o que não é verdade. – aquelas informações deram um nó em minha mente. Como assim nós namoramos desde os meus 20 anos! Mas Sesshy e Inu falaram que havia apenas 5 meses de namoro.

— Entendo. Não sou psicólogo, muito menos psiquiatra, porém já vi casos de pacientes em que o cérebro bloqueou determinadas áreas, baseados em algum trauma. Em todos eles os bloqueios foram inconscientes e feitos com o intuito de autopreservação, uma represa. A partir do momento em que lembranças ou déjà vus acontecem com muita frequência, essa barreira se desgasta e às vezes, uma única palavra é capaz de desatar todas as memórias. Seja de forma gradativa ou não. – ouvi com atenção suas palavras e percebi que Bankotsu também fazia o mesmo.

— Então, é provável que eu esteja direta ou indiretamente ligado a algum acontecimento desagradável da vida dela em que o cérebro dela resolveu reter, juntamente com as memórias a curto prazo, para amenizar o sofrimento?

— É uma possibilidade. – Dr. Li respondeu – Mas repito, não sou especialista, deve tratar disso em suas sessões senhorita Higurashi. – ele anotou mais algumas coisas na prancheta e quando estava quase saindo, falou – Vou pedir para que tragam o jantar.

Ficamos em silêncio por alguns instantes.

— O que está acontecendo? - perguntei.

— Do que você está falando?

— Com você. O que está acontecendo com você. Por que está tão calado assim?

— Não tenho nada para comentar. - ele se levantou e eu o acompanhei com o olhar.

— Hey! Eu não tenho culpa por isso ter acontecido! - ele parou no meio do quarto e se virou pra mim.

— Não estou te culpando.

— Mas está com cara de bunda.

— Desde quando você reconhece as minhas expressões? - ele me perguntou sério. Tentei ficar brava, mas só consegui sentir minhas bochechas esquentarem.

— Eu não sei explicar, só sei identificar. - mexi os ombros - Só isso.

Ele aproveitou que uma enfermeira foi levar o jantar e saiu do quarto.

...

Finalmente. Deixei que o vento quente, indicando que o verão esse ano viria mais intenso do que o ano anterior, soltasse o rabo de cavalo que havia feito. Já fazia uma semana que havia deixado o hospital e desde então não tinha tido notícias de Bankotsu. Nem Miroku tinha conhecimento do paradeiro dele, o que me deixava preocupada.

— A verdade. – levei um susto quando Sesshoumaru parou ao meu lado.

— Ele me encontrou. – eu não precisava especificar quem era 'ele', Sesshoumaru saberia.

— Quando?

— Há dois meses. – ouvi sua respiração ficar pesada.

— Você me escondeu isso por dois meses? – continuei encarando as árvores e tentei não prestar atenção ao tom assustadoramente assassino que ele usara.

— Ele me proibiu de falar. Pediu que eu esperasse até que conseguisse resolver alguns assuntos. – mexi os ombros – E não me pergunte quais são por que nem eu sei. – falei o mais rápido que pude.

— Você estava com ele no apartamento naquele dia?

— Sim, nós fomos pra lá depois que deixei as garotas em casa e eu acabei desmaiando. Depois vim pra cá e desmaiei também. – respirei fundo novamente – O nome Shikon no Tama significa algo pra você?

— Não, por quê?

— Porque antes de eu desmaiar naquele sábado que faltou luz aqui em casa, alguém sussurrou isso em meu ouvido. Não sei o que significa e quero descobrir. – achei que Sesshoumaru soubesse de algo, mas pela expressão indignada dele, ele estava tão perdido quanto eu.

— Quem?

— O quê?

— Quem falou com você?

— Não sei. Estava bêbada, não lembro quem foi. – cruzei os braços.

— Me mantenha informado. – ele saiu do quintal e eu fiquei parada apenas observando-o.

...

Ok, vamos lá. Shikon no Tama. Escrevi no site de pesquisa. Aproximadamente 144.000 resultados (0,27 segundos). O QUÊ! Essa é boa! Eu não vou ler isso tudo!

...

Depois de passar boa parte da tarde e o restante da noite enfurnada no quarto, percebi que havia coisas muito distantes do que aquele cara havia falado comigo em minhas lembranças, mas no geral ele estava certo.

Havia séculos de lendas e estórias sobre a joia. Coisas absurdas como lendas folclóricas falando sobre serem centenários lutando entre si pela posse dela, sacerdotisas que dedicavam suas vidas a protegê-la ou até mesmo reinos que atacavam uns aos outros por causa dela. Em todos eles a joia era descrita como detentora de um poder inigualável, sendo a proteção a cargo de uma mulher escolhida a dedo.

O nome de minha família nunca foi citado, porém a informação era a mesma: que todas as guardiãs eram da mesma linhagem e quando uma caía a próxima era levantada, ou quando a próxima não era merecedora, a joia era guardada até que a verdadeira dona aparecesse.

Faz cinco gerações que ela está guardada... Mas com quem?

...

— Seu avô foi visitar um amigo que está internado. Por quê?

Lembrei das palavras de minha mãe. Ele nunca sai de casa, quando eu preciso dele, ele sai. Bufei. Mas o amigo dele não tem culpa de estar lá. Respirei fundo e segui para a direção que a bibliotecária me indicou. Folclore e lendas nipónicas.

Cheguei ao corredor lotado de livros gastos pelo tempo e com uma fina camada de poeira provocada pelo pouco uso. Passei o olho, e por alto, peguei alguns com títulos interessantes.

Depois de descartar alguns, separar outros e escolher um em especial, descobri que não havia data exata para o descobrimento da joia, mas a época que mais havia registro de guerras e afins relacionados a ela era na Era Feudal.

Midoriko. Li o nome da última sacerdotisa que se havia registro. Acima da descrição continha uma imagem de uma mulher vestida de sacerdotisa, porém com uma armadura e segurando uma pérola rosa. Me senti estranhamente nostálgica ao olhar pra ela. Era como se eu estivesse olhando para alguém que eu conheço, mas que havia esquecido o nome.

— O que tanto procura?

— AHHHH! – gritei pelo susto que levei. Estava tão concentrada, que não percebi Bankotsu se sentar ao meu lado.

— Estamos em uma biblioteca, Kagome. – ele me olhou com censura e eu ouvi alguém me mandar calar a boca em algum lugar daquele lugar gigantesco.

— Não me assuste mais dessa forma! – tentei ignora-lo e voltei a olhar Midoriko.

— Você sabe que tudo o que quiser saber é só me perguntar.

— Onde você estava?

— Resolvendo algumas coisas.

— Bela resposta. Vou passar a usa-la também. – passei mais algumas páginas do livro e decidi que seria aquele que eu levaria. Era o mais completo até o momento.

— Procurando pela Shikon no Tama?

— Uhun. – me limitei a responder. Levantei e voltei para as prateleiras. Posso ter deixado passar alguma coisa. Continuei olhando livro por livro, mas senti que ele me observava de perto – Algum problema? – parei e apoiei as mãos na cintura.

— Você.

— Eu?

— Por que está agindo dessa forma?

— De que forma?

— Fria. – respirei fundo e voltei a ler os títulos dos livros.

— Como você queria que reagisse depois de uma semana sem notícias? Que caísse nos seus braços chorando e declarando amor eterno? – respondi ácida.

— Você reagiu melhor anteriormente.

— Porque antes eu não te conhecia! – olhei pra ele – Quer dizer, sabia quem você era, porém não sabia realmente quem você era. – rolei os olhos e me afastei dele. Mas tive outra surpresa quando, em um movimento rápido, ele segurou o meu braço e começou a me arrastar para fora do corredor de prateleiras – Mas o que...?

Bankotsu me ignorou completamente durante o percurso até o carro. Pelo menos ele esperou eu pegar o livro que queria. E ao contrário das últimas vezes, ele conduziu o veículo até o apartamento.

...

— Isso é tudo o que sei. – ouvi a voz de Bankotsu, mas minha cabeça ainda dava voltas. Ele havia me contado tudo o que sabia sobre a Shikon no Tama e sobre o cara com quem havia tido a lembrança. Naraku.

Fiquei um tempo ainda submersa em pensamentos, tentando colocar as coisas no lugar. Voltei minha atenção para o meu 'namorado' quando o vi sentar ao meu lado no sofá com duas xícaras de chá.

— Então, nós trabalhávamos para esse tal de Naraku. Procurando a joia. – me mexi desconfortavelmente no sofá.

— Basicamente, sim. – ele respondeu.

— Mas como ele conseguia tanto dinheiro?

— Acordos. – me lembrei do que vira no primeiro dia em que fui à Youkai. Era assim que Naraku intitulava sua organização. Bankotsu continuou – Nem sempre vantajosos para quem o fazia, mas bem proveitosos para Naraku. Pessoas desesperadas são capazes de qualquer coisa. – balancei a cabeça concordando.

— Lembro de ter dito a mim mesma que não ficaria lá, pelo que vi. O que me fez mudar de ideia?

— Eu não sei. – olhei em seus olhos e esperei ver ali alguma mentira ou segredo. Não foi o que achei – Conversamos, nos despedimos, mas você apareceu na outra semana. Totalmente transformada, já pronta a assumir o que lhe foi oferecido. Algo aconteceu e você nunca me contou. – fechei os olhos. Merda. – Isso que dá não ser totalmente sincera comigo. – ele disse com sarcasmo – Você perdeu a memória e eu não posso preencher as lacunas.

— Quando isso for uma via de mão dupla, eu faço a minha parte. – respondi ácida. Ele apenas balançou a cabeça de um lado para o outro, como se já estivesse acostumado com as minhas respostas.

— O que mais você quer saber?

— Eu não sei. – fui sincera – Ainda estou processando as informações.

— Bom, - ele se levantou – tenho que ir.

— Como? – o segui até a cozinha.

— Tome. – ele colocou um molho de chaves em minha mão – Você vai precisar disso. Guarde muito bem.

— De onde elas são?

— Tudo ao seu tempo, Kagome. – ele me deu um selinho e saiu do meu campo de visão. Ainda estava parada quando ouvi o clique da porta, indicando que estava sozinha no local.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas!

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas! #OhCéus

*Momento Jhully Youtuber*

Sei que sempre repito isso, maaaaaas... Caso tenham alguma dúvida, sugestões, críticas (peguem leve #Please) ou comentários, podem mandar pra mim que responderei o melhor que conseguir :D

P.s.1: E se tiver algum erro, por favor, me avisem ^^'
P.s.2: Hoje é o aniversário, então, que tal deixar uma pessoa feliz?! *---* Deixa um comentário como presente de aniversário pra mim! \o o/ o// Hein, hein, hein? kkkk #DizQueSim

Até a próxima ;*

#Beijos



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