Twenty One escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 14
Saudek


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Nico bateu na porta da casa de Thalia com certo pesar. Normalmente ele apenas mandaria uma mensagem avisando que estava ali, mas não havia lhe ocorrido pegar o número de Thalia e Will havia se recusado a passá-lo, ainda se vingando por Nico tê-lo enganado e fugido da D’Lirium com Thalia. Pelo menos ele não lhe servia mais cafés gelados. Talvez com cuspe, mas não gelados.

A porta foi aberta e um homem loiro apareceu na fresta. Com o rosto marcado por uma cicatriz feia, que ia desde os olhos azuis claros até a boca marcada em um traço rígido de desagrado, ele não parecia nada amigável ao julgar Nico.

— Estou procurando Thalia. — O Di Angelo enfim disse, tentando usar seu tom mais doce, apesar de se sentir desconfortável naquela situação.

— Ela ainda está se arrumando. — O rapaz na porta replicou, cruzando os braços. Nico não pode deixar de notar como o outro era mais alto e tinha ombros mais largos, além de parecer poucos anos mais velhos, não devia ter mais que vinte e cinco.

— Vou esperar no carro, então. — Nico murmurou, tentando fugir do silêncio tenso.

— Você não vai querer ficar dentro de um carro nessa vizinhança. — O outro replicou, sorrindo com uma clara chacota. Nico pensou em mencionar que já estava se acostumando com o bairro depois de tanto visitar Will, mas decidiu manter o silêncio. — Entre.

Nico aceitou o convite que soou mais como uma ordem, seguindo o rapaz para dentro da casa simples e apertada.

— Thalia, seu amigo meio-morto está aqui! — O rapaz gritou e o Di Angelo não pode deixar de erguer a sobrancelha e sorrir com o apelido.

— Isso foi cruel, Luke. — Nico ouviu a voz de Annabeth e a encontrou enrolada sobre o sofá vermelho, um dos poucos móveis na sala acoplada a cozinha.

— Thalia que chamou ele assim. — Luke deu de ombros, se sentando ao lado da loira.

— Pode se sentar, Di Angelo. — Annabeth ofereceu, gesticulando para a poltrona branca ao lado. — E ignore o mau-humor de Luke, ele odeia quando Thalia desmarcar suas preciosas maratonas de séries.

— Não é nada disso. — O loiro retrucou. — Só estou tentando ver Game Of Thrones com Thalia há meses, mas ela sempre arranja um jeito de se safar. E é a segunda vez que ela te usa como desculpa.

Ele lançou um olhar irritado para Nico, que apenas sorriu com certa surpresa, observando os lábios de Luke se curvarem em um sorriso discreto, tornando-o ameaçador graças a cicatriz.

— Por que não fazemos nós dois, então? — Annabeth replicou, olhando curiosa para o amigo que arregalou os olhos.

— Claro que não! — Luke retrucou, escandalizado. — É impróprio para você!

Nico apertou os lábios abafando uma risada enquanto olhava a cara de indignação de Annabeth, que semicerrou os olhos.

— Daqui a pouco eu faço dezoito! — Ela replicou, a voz mais aguda. — E vamos combinar que minha idade mental é muito maior! Diria até que maior que a sua!

Foi a vez de Luke apertar os olhos.

— Ainda assim leis são leis. — Luke respondeu porfim, o tom baixo. —  Você ainda não tem dezoito e eu não vou permitir que veja coisas assim.

Annabeth ergueu a sobrancelha e era difícil dizer se sua expressão era de pura descrença ou de puro desafio. Com o queixo em pé, cruzou os braços e o cinza de seus olhos pareceram fuzilar Luke:

— Engraçado você dizer isso quando eu sei que você e Thalia começaram a namorar quando ela não tinha nem dezesseis direito. — Annabeth replicou, sorrindo mordaz e Luke pareceu ficar mais pálido. —  E eu não quero pensar no que vocês faziam morando sozinhos.

Nico tentou não demonstrar o quanto estava surpreso ou se divertindo com aquela conversa. Então Thalia havia namorado com o tal Luke? Isso era muito interessante, principalmente pela forma como ele havia reagido. Apesar do tom levemente avermelhado de suas bochechas, não havia pestanejado em sua discussão de olhares com Annabeth, ainda que fosse óbvio que ele não teria nenhum argumento contra aquilo.

— Eu não sou mais criança, Castellan. — Annabeth finalizou, sorrindo orgulhosa. — Acostume-se à isso.

O clima da sala pareceu cair uns dez graus, mas Nico estava se divertindo como o diabo com aquele silêncio obviamente constrangedor.

— Vocês não cometeram nenhum assassinato enquanto eu me arrumava, não é? — A voz de Thalia soou e Nico a encontrou descendo uma escada na lateral da sala, os saltos altos causando eco a cada passo.

Nico analisou o vestido preto com um decote profundo e aprovou o que viu, gostando principalmente da mescla com o vermelho do batom que o fez lembrar do beijo que haviam trocado no parque. Ele não sabia bem o que esperar daquela noite, Thalia estava criando o hábito de surpreendê-lo, mas adoraria provar dela novamente.

Como o cavalheiro que estava habituado a ser, Nico se pôs de pé e ofereceu a mão à Thalia, sorrindo da forma mais galanteadora que conseguia.

— Está magnífica, senhorita Grace. — Entoou quando Thalia decidiu entrar no jogo e segurou os dedos de Nico, os quais ele levou até os lábios em uma leve pressão.

— Esquece Game of Thrones, Luke. — Nico ouviu a voz de Annabeth novamente. — Assistir esses dois vai ser muito mais interessante.

— Interessante? — Luke replicou. — Acho que você quer dizer irritante. Estou me sentindo ficar diabético só com essa cena.

Nico observou Thalia revirar os olhos e soltar-lhe a mão com delicadeza, virando-se um  tanto irritada para os amigos.

— Não me encha vocês dois. — Ela ordenou. — Agora, podemos ir?

Dessa vez, o olhar irritado foi dirigido ao Di Angelo, que assentiu com a cabeça.

— Espere um pouco, Thalia. — Luke ordenou, seu tom grave e sério ao se levantar do sofá. — Antes eu gostaria de trocar umas palavras com seu amigo meio-morto.

— Ai, Luke. Não. — Thalia pediu, suspirando cansada. — Não foi você quem disse que eu tinha que sair mais?! Guarde o papel de irmão superprotetor para Annabeth.

Luke continuou de braços cruzados encarando Nico com uma expressão nada amigável.

— Pode, pelo menos, me dizer quais são suas intenções com Thalia?

Thalia xingou em desagradado e Nico deixou que um sorriso malicioso estampasse seu rosto:

— As piores possíveis.

Luke ergueu a sobrancelha e esboçou um sorriso, mas sua postura superprotetora ainda estava presente.

— Era o que eu imaginava. — O loiro replicou. — Thalia, tome cuidado. Qualquer problema, acho que você sabe bem onde deve chutá-lo.

 

(...)

 

Thalia não sabia o que esperar daquele encontro. Tudo o que sabia, era que sair com Nico di Angelo poderia significar desde uma noite da D'Lirium até um salto nus da Estátua da Liberdade. E, ainda assim, ela se surpreendeu quando Nico parou o carro em frente ao prédio de tijolos vermelhos.

Intrigada, ela deixou que o Di Angelo abrisse a porta e a levasse até o interior do prédio, sua mão repousando com cuidado na cintura da garota. Lá dentro, o cenário era ainda mais estranho: a luz estava fraca e piscava, revelando um corredor longo com paredes de tijolos vermelhos e algumas portas paralelas.

O silêncio parecia dar um ar ainda mais estranho ao lugar e Thalia já começava a se perguntar onde, diabos, o Di Angelo a estava levando. Poderia ser tanto um clube de sadomasoquismo, ou de luta livre, até um jogo de poker clandestino com a máfia.

— Onde estamos? — sussurrou curiosa e sentindo um frio na barriga. O Di Angelo riu e o som baixo e rouco ecoou pelo corredor, provocando mais arrepios em Thalia.

— Não tenha medo. — Ele respondeu igualmente baixo, pegando a mão de Thalia e levando aos lábios em uma carícia leve. — Confie em mim.

Em poucos passos, eles alcançaram a última porta do corredor, a qual Nico bateu com cuidado. Thalia já estava esperando caras com máscaras e pistolas, quando a porta foi aberta por um rapaz alto, de terno.

O Di Angelo lhe informou o nome e logo Thalia se via entrando no apartamento, com Nico entrelaçando seus braços e a guiando.

Na verdade, não parecia um apartamento. As paredes eram brancas e lisas, com painéis dispostos paralelamente, a iluminação era forte e não havia móveis ou janelas, como se uma parede de gesso tivesse sido construída para isolar o ambiente de qualquer vigilância. E, do teto igualmente branco, fluía uma música suave, como batidas ritmadas e abafadas.

Thalia analisou as poucas pessoas que estavam no ambiente, não mais do que vinte, paradas em frentes a painéis. Algumas estavam sozinhas em silêncio, outras falavam tão baixo que tudo o que se ouviam eram murmúrios. A Grace tentou focar a atenção nos painéis dispostos pelas paredes, mas só entendeu do que se tratava quando se aproximaram de um.

Era óbvio que aquilo era um quadro, mas Thalia não soube dizer o que pensava dele. Parecia ser uma foto antiga, em que era difícil dizer o que chamava mais atenção:

Se o casal nu deitado no chão _ o homem com o rosto sobre a barriga da mulher que parecia inconsciente, ou paralisada, tornando difícil dizer se ele a beijava ou chorava  _ ou se na criança sentada na janela acima deles, que observava tudo com uma expressão que podia ser entendida como interesse ou pesar. Na parte baixa do quadro, havia algumas informações, entre elas “Pieta no. 1, The Dolls.” e Jan Saudek.

Thalia franziu a testa e olhou de soslaio para Nico que observava a obra em contemplação, seu braço ainda envolvendo o dela. Ele se virou para ela e sorriu, deslizando a mão pelo braço de Thalia e depois pelas costas, antes de envolver-lhe a cintura. Com um leve pressionar na cintura, Nico indicou o próximo painel, e Thalia caminhou até ele, com o rapaz abraçando-a.

— São pinturas ou fotos? — A Grace perguntou, observando as pernas de uma mulher em destaque, com o que parecia ser uma meia arrastão até a coxa, mas com as nádegas nuas, em destaque. O nome de Jan Saudek repetia-se embaixo da obra, com o nome Hyperbole.

— Os dois. — Nico explicou e logo eles iam para o painel ao lado.

Naquele, uma mulher loira estava deitada nua, com os seios exposto e segurando um crânio, como se ele lhe falasse algo. Sua expressão era de que prestava atenção e Thalia podia perceber que era uma foto, mas, a julgar pelas cores vivas do buquê colocado ao seu lado, e das paredes em tons escuros aos fundo, era possível ver que a imagem havia sido pintada.

— Ele era um fotógrafo. _ Nico continuou. _ Mas gostava de colorir à mão, além de fazer algumas montagens.

Enquanto Nico falava sobre as obras e as técnicas empregadas, eles observavam as outras obras, todas do mesmo artista: Jan Saudek.  Entre silêncios contemplativos, Thalia ouvia com atenção cada palavra, ora se impressionando com a beleza e inteligência das obras _ como a intitulada “O casamento”, onde a primeira imagem parecia mostrar uma família vestida com elegância e a outra mostrava as mesmas pessoas e as mesmas poses, mas completamente nuas _ ora sentindo seu estômago embrulhar _ como a pintura de um rapaz preparando-se para bater em uma mulher no chão, seminua e com uma expressão de dor;

— Ele gostava muito de gente pelada. _ Thalia comentou, analisando a obra onde uma mulher usava nada mais que uma espécie de véu e um homem nu estava com a mão em seu ombro.

A imagem revelava muito da anatomia dos modelos, mas o que mais chamava atenção em Thalia era a diversidade das pessoas fotografadas: Enquanto algumas eram crianças, outros podiam ser idosos; Homens e mulheres, que poderiam ser considerados “magros demais” ou “gordos demais”, seja para os padrões da época ou não, muitas vezes destacando “imperfeições”, como a flacidez de membros.

— E de pornografia também. _ Thalia fez uma careta, observando uma mulher de quatro no chão, completamente nua e exposta, que fazia sexo oral em um homem. _ Vejo porque gosta.

Nico apenas riu, balançando a cabeça: _ Não são pornográficas, são eróticas.

Ele não explicou a diferença e Thalia também não se deu ao trabalho de perguntar. De certa forma, comparar aquelas obras que pareciam carregadas de simbolismo à fotos vulgares que rodavam pela internet não parecia ser algo certo.

— E o que essas obras significam? _ Thalia perguntou, dando-se conta que haviam visto a maior parte das obras da pequena galeria.

— O que você entender delas. — Nico replicou. — O próprio artista dizia que ele não sabia, significava o que as pessoas fotografadas entendiam.

— Você parece saber muito sobre ele.

— Um pouco. _ O Di Angelo deu de ombros, virando-se para ela. _ Gosto das obras e do que há por trás.

— O que há por trás?

— Gosto da resistência dele. _ Explicou, em um tom baixo e pensativo. _ Por muitos anos ele fotografou no porão  apenas amigos íntimos e familiares. Ele não só lutou na Segunda Guerra Mundial, como também viveu em um campo de concentração ainda criança. Sei que vivia em Praga e as restrições eram grandes na época, principalmente pelos temas que fotografava. Talvez você só veja imagens eróticas, mas há mais provocações no que ele faz.

Thalia acreditava e podia ver um pouco naquilo. A própria obra em frente a eles era testemunha, se você analisasse o casal de pé e nu, inclinados para observar uma televisão, a única parte com cores vivas na tela, que estava na altura de seus joelhos e era minúscula. Mas, ainda assim, ela perguntou:

— Quais?

— Ele fala de política, de corrupção, do que ninguém quer ver. _ O Di Angelo continuou. _ Também falava de inocência, transição, laços humanos. São fotografias grotescas e cruas que mostram relações que não tem só o objetivo de nos excitar, mas de mostrar como é o mundo.

— Não sei o que pensar sobre isso. Não sei se consegui entender alguma coisa.  — Thalia confessou. Nico encostou a boca em sua orelha e riu, um riso baixo e rouco, que fez Thalia sentir um arrepio por todo o corpo.

— A arte é mais sobre sentir do que entender. — Ele sussurrou, sem mudar a posição. A Grace mantinha seus olhos no quadro, mas não pode deixar de provocá-lo:

— Acho que não tive o coração partido para ser artista e sentir como vocês sentem. — Ela replicou, pensando nas palavras do Di Angelo naquela primeira noite na ponte, quando ele afirmou que ela não tivera o coração partido ou ele saberia.

O rapaz riu novamente, dessa vez se afastando o suficiente para Thalia encará-lo nos olhos, enquanto ele passava os dedos finos pela bochecha dela até o queixo em uma carícia.

A Grace não sabia se observava os olhos negros a provocando, ou os lábios que sussurravam em um sorriso lânguido:

— Talvez esteja na hora de me deixar partir seu coração, senhorita Grace.

Thalia ergueu a sobrancelha, mas manteve o sorriso, observando o olhar de Nico descer até seus lábios rubros.

— Talvez esteja.

Ela replicou, sentindo a mão esquerda de Nico, ainda em cintura, apertar levemente. Era difícil interpretar Nico di Angelo, mas Thalia conseguia ver o desejo nos olhos escuros e no sorriso arrogante, assim como um convite que Thalia estava mais do que tentada a aceitar.

Novamente ele se aproximou, seu nariz tocando a bochecha da Grace, percorrendo o caminho até a orelha em uma carícia suave, despertando arrepios no corpo dela.

— Que tal se eu te mostrar uma coleção mais… particular? — Ele sussurrou, com a voz rouca e carregada de luxúria.

Thalia sentiu sua cintura ser acariciada e a respiração do Di Angelo em seu pescoço lhe causava arrepios e pensamentos irreprimíveis. Lentamente, Thalia virou o corpo para olhar nos olhos do Di Angelo e não foi preciso uma palavra para aceitar o convite. Ela o queria também, afinal.

Nico deslizou os dedos pela cintura dela até as costas, subindo delicadamente e tocando a pele nua sobre a espinha. Seus olhos estavam dilatados e os fios negros caiam na testa enquanto ele se preocupava em tocar os ombros de Thalia e depois descer por seu braço até alcançar-lhe a mão.

— Venha. — Ele sussurrou e Thalia se deixou guiar por entre as obras de arte, sentindo seu coração acelerar  a cada vez que o Di Angelo se virava para observá-la.

Seu aperto se tornou mais firme quando a porta do apartamento se fechou atrás deles e se viram no corredor vazio. O Di Angelo parou e gentilmente a trouxe para perto de si, sua expressão carregada de desejo ao aproximar seus rostos, tão pertos que Thalia podia sentir a respiração quente dele e observar o tom mel ao redor das pupilas dilatadas. Ele abaixou o olhar para os lábios de Thalia e logo eram seus lábios que os roçavam suavemente, sem qualquer pressão.

— Tem certeza disso? — Ele questionou e seus olhos voltaram aos de Thalia, repletos de desejo e provocação.

— Está com medo, Di Angelo? — A Grace se viu atiçando, aproveitando a mão livre para tocá-lo no rosto, traçando o caminho do queixo. Ele soltou uma risada baixa e seus dentes puxaram o lábio inferior de Thalia lentamente.

— Você está? — Nico rebateu e sua mão a tocou novamente pela cintura, aproximando mais os corpos.

— Eu deveria? — Thalia replicou novamente. O Di Angelo virou suavemente o rosto e beijo a palma da mão que lhe tocava no rosto antes de percorrer o caminho do queixo de Thalia até a orelha.

— Confie em mim. — Sussurrou pela segunda vez naquela noite.

Ao se afastar, ainda segurava Thalia pela mão e a guiava pelo corredor. Ela notou que iam contra a saída, subindo as escadas, mas não questionou, não importava para onde iam.

O que importava era o calor que emanava do toque de Nico em sua mão, a sensação de borboletas no estômago a cada lance de escada, o olhar repleto de luxúria que ele lhe lançava. Aquilo era o suficiente para confiar nele por uma noite. Uma noite que prometia ser ainda mais prazerosa.

 

“Para mim, a diferença entre pornografia e arte é simples – você pode olhar para a arte por uma eternidade, enquanto com a pornografia você dá uma olhada e coloca de lado porque tudo é explícito, não há mistério, a fantasia não tem lugar ali”

(Jan Saudek)


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Notas finais do capítulo

Roupa inspiração da Thalia: https://hellynivoeh.tumblr.com/post/173402061199/roupa-thalia-twenty-one-cap%C3%ADtulo-14

As obras de Jan Saudek realmente existem e todas as descritas são deles. A Dara, uma grande amiga e leitora, me enviou e disse que era a cara do Nico e não só concordei, como vi a necessidade de encaixá-lo e acho que o resultado foi bom, né? Bom, se vocês quiserem a lista das obras descritas, eu posso passar, mas, aviso: Algumas tem nudez explícita, como vocês puderam perceber no capítulo, né?!

Estou testando essa nova estrutura com formatação: primeiro o banner, depois o capítulo e depois a citação completa. Preferem assim ou banner, citação e capítulo, como está nos anteriores (que foram editados)?

Esse povo tá apressadinho, não?! Nem parece que sou eu a autora aqui!
Enfim, espero que tenham gostado e que deixem um "oi"!



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