Uma Pequena Esperança escrita por sahendy
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem! Boa leitura!
Ela é Amelita, apenas Amelita em todas as manhãs quando seus pais ligavam para ela todo mês. Com um metro e sessenta e sete, sapatos número 36/37 e vivia de meia quando podia, era o que mais gostava de usar... Era Mel de vestidos longos nas festas de imprensas e Amélia na escola ou no trabalho de seus pais. Mas, em qualquer outro lugar, ela é a minha Amy.
Mas, nos meus braços quando eu podia sentir seu amor vivo e...
O promotor de justiça Andrews Collins me interrompeu por um segundo, dando um passo a frente onde estava na frente daquelas pessoas, e ali na primeira cadeira estava ela, Amélia.
— O senhor não pensou nenhuma vez em parar de vê-la já que sabia que o relacionamento de ambos seria impossível? - Dei um sorriso por quase de imediato retrocendendo um pouco.
— Responda a pergunta. - O juíz me ordena, olho para ela que está ali sentada ainda com seus olhos brilhando para mim e ao lado os seus pais.
— Difícil seria eu desistir do que mais amo. E contando essa história vocês entenderam o porquê de tudo aquilo. - Respondi a eles.
— Por favor, continue! - O promotor me pede e para encostando-se na mesa.
Amélia Sullivan, amor da minha, luz que me guia, fogo do meu viver.
1 ano, 24 semanas, 32 dias, 16 horas e 36 segundos.
Gary e Amélia. - Amélia narrando.
Eu e Gary namorávamos há 2 anos desde que terminamos o colégio. Estudei numa das melhores instituições de Mississipi, onde o conheci, num bar enquanto tentava descansar o peso das provas finais e então, me apaixonei por ele, Gary Richards, dizem que piscianas sempre amam mais e naquele instante em 3 minutos de conversa eu estava apaixonada.
Nada seria impossível se logo depois de bebermos ele não tivesse me levado para sua casa e tívessemos transado. No dia seguinte quando acordei o vi ali deitado no chão de sua sala totalmente descoberto e apenas uma manta o cobrindo, me levantei e peguei a manta correndo atrás de um banheiro, liguei para Lila que estudava comigo e disse onde havia acordado e não me lembrava de nada da noite passada.
Observando aquele banheiro imenso e fino procurando algo feio naquele lugar ouço Gary bater na porta "Está aí?" ele me perguntou, desliguei o celular rapidamente e arrumei meu cabelo abrindo a porta e dei um sorriso a ele, foi naquela semana que ele decidiu me pedir em namoro, 6 dias depois da transa e eu... Aceitei!
Em 5 meses de namoro, o pai de Gary resolveu deixar para ele a empresa de Armamentos dos Estados Unidos - Armamentos Iron Suspense, e com 23 anos de idade Gary Richards havia se tornado o bilionário mais jovem do mundo e 3 semanas depois eu estava noiva.
Gary conheceu meus pais no verão em que estavam fazendo um churrasco e minha mãe Anabel me incentivou a logo ficar com ele pois assim já teria um futuro promissor, meu pai pelo contrário pouco se importou com a felicidade da única filha ali ou da mãe a fazendo se "prostituir" para engravidar e herdar boa parte do seu dinheiro caso viéssemos a nos separar e só tínhamos dois meses juntos.
Quando Gary recebeu a notícia de que era bilionário resolveu dar uma festa e toda a imprensa estava lá na frente a nossa espera, todas as pessoas mais influentes do país se encontravam ali, de fundo ouvia uma música - Home - a que eu sempre pedia para dançar com ele, toquei em sua mão o chamando e Gary a soltou sem ao menos olhar para mim, e assim eu tenho vivido a sombra de um amor fruto de ambição. Nas nossas noites quentes juras de amor eram ali lançadas e eu me sentia a pessoa mais completa do mundo, nas festas eu era apenas a "noiva do bilionário Gary Richards" numa tarde quando Gary saiu da empresa, tentaram mata-lo e seu pai e ele ficaram furiosos matando o rapaz que tentara o homicídio bem ali frente a sua empresa.
Hoje em dia Gary tem 6 seguranças que andam ao seu lado a todo momento, fora todos os seguranças armados de sua empresa e de sua mansão na qual eu vivia, até que ali entrou Scott Carter e Jimmy Kennel os dois novos seguranças, para mim tanto fazia como tanto fez. Eu tenho me sentido a mulher mais inferior possível e eu posso sair desse relacionamento... Acho que sou como minha mãe me descrevia "Comum" e com medo de arruinar algo a mais eu me sujeito a ter esse relacionamento, porque eu sei que lá no fundo o meu Gary Richards grita ali dentro para sair.
— Amélia? - Gary grita a mim que está em seu escritório quando me vê passar carregando livros para o jardim, como todo final de tarde que eu fazia e cultivava esse gosto.
— Sim? - Pergunto abrindo a porta aos poucos, os dois seguranças levantam se aproximando da mesa enquanto eu adentro e fico um pouco longe deles.
— Esse é um jeito adequado de se apresentar? - Gary resmunga, eu vestia um short pantufas e camiseta Knicks.
— Desculpa amor, estava indo ler. - Respondo, ele ajeita o terno e larga o charuto se aproximando me apresentando os rapazes.
— Não importa. Esses são Jimmy Kenel e Scott Carter, eles serão os meus e os seus seguranças. - Gary diz entusiasmado.
— Amor, você tem 6 seguranças. - Afirmo.
— Há muitas pessoas horríveis nesse mundo. Temos de tomar cuidado, e você como futura Richards deve ter ainda mais cuidado. - Ele responde e volta para trás de sua mesa se sentando na sua cadeira colocando o charuto em sua boca.
— Prazer em conhece-los rapazes. - Respondo a eles, Scott e Jimmy dão um sorriso, mas o único a se pronunciar foi Scott que estendeu sua mão, Jimmy o encarou.
— É um prazer conhece-la senhorita Amélia Sullivan.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por favor leiam, comentem e por favor me digam o que acharam.