Tanto Faz escrita por carrossellover


Capítulo 8
Pedidos de Namoro


Notas iniciais do capítulo

Olá pipou, desculpem mesmo pela demora, é que eu estava com problemas pessoais... Espero que que gostem, e desculpem os erros.



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Carmen estava ocupadíssima com os preparativos para o baile, e desde que ela havia aceitado ser coordenadora vivia disso. Uma semana sem poder se divertir, conversar e muito menos dormir direito. Além dos preparativos, ainda tinha trabalhos, pesquisas e muitas lições de casa, coisa que a deixava cada vez mais cansada e mau-humorada. Realmente, último ano de escola era muito difícil. Apenas Mário e Marcelina a ajudavam pra valer, ajudando com papéis, recolhendo dinheiro de colaboração e outras coisas mais, e isso a poupava de muito.
Ela havia acabado de acordar, depois de poucas horas de sono, para ir a escola. Era uma sexta-feira. Ela desligou o despertador que incomodava seus ouvidos e levantou-se da sua cama. Fez sua higiene matinal, se vestiu e desceu. Seus pais e seu irmão, como de costume, já estavam à mesa. Ela tomou seu café e foi com o irmão até a porta da casa, onde Mário, Diana e o motorista os esperavam. Edu logo logos irmãos ali, então cumprimentou eles e entrou no carro colocando um lado de seu fone de ouvido, entregando o outro para Diana que estava sentada do seu lado. Os quatro amigos/irmãos haviam marcado de ir para a escola juntos, então entraram no carro e começaram a conversar.
– Carmen, sério, eu tô muito apaixonado. - Suspirou Mário, sorrindo.
– E nem precisa me falar por quem. Ela mexe muito contigo, né? - Ela disse, olhando-o.
– Sim. Eu acho que vou convidar ela pro baile, o que cê acha? Não vai ficar com ciúme, não é? - Perguntou o amigo, debochando.
– Claro que eu vou ficar, bestão. Mas eu deixo. - Sorriu ela, debochando de volta.
– Mas eu você, com quem vai? - Ele perguntou.
– Nem sei ainda, Mário Bros. Ninguém me convidou, acho que vou com quem tiver sem par. - Ela respondeu pensativa.
– Carm, você sabe que eu odeio esse apelido. Mas quem você acha que fica sem par? - Mário.
– Sei lá, mas eu já sei mais ou menos quem vai convidar quem. Então tenho minhas ideias. - Ela respondeu.
Os dois ficaram conversando sobre coisas aleatórias até chegar na escola. Carmen e Mário desceram do carro e se despediram dos irmãos e andaram juntos até a turma, que por algum motivo, estava toda reunida.
– Chegou o casalzinho mais lindo dessa escola! - Falou Paulo, rindo da cara feia dos dois amigos.
– Não somos um casal! - Os dois disseram juntos, irritados.
[...]
A manhã passou muito rápido, e todos estavam bem ansiosos para o baile do dia seguinte. Para a felicididade de Carmen, tudo estava pronto. A festa seria na quadra, e a escola já havia contratado seguranças e um porteiro para permitir a entrada dos alunos.
Paulo convidou Alícia para tomar um sorvete, queria conversar com ela. Ele a esperava na praça, no horário combinado, sentado em um banco qualquer. Logo a avistou. Ela vinha andando, procurando-o com o olhar, e quando o encontrou, foi em sua direção.
– Oi, vamos? - Ela perguntou e ele assentiu, e os dois conversaram em caminho à sorveteria.
– Você tá linda. - Ele soltou, olhando para baixo, fazendo-a corar.
– Paulo Guerra romântico? O que está acontecendo? - Ela perguntou sorrindo.
– Eu não estou sendo romântico, apenas te elogiei. - Ele respondeu, a olhando.
– Esse é o Paulo que eu conheço. - Alícia sorriu fraco.
Os dois depois de um curto tempo caminhando chegaram até a sorveteria.
– Com licença. Eu vou querer um sorvete de menta com chocolate, por favor. - Disse Alícia, educada.
– Vou querer o mesmo, por favor. - Paulo pediu. Logo depois e vendedora entregou os sorvetes a eles, e Paulo pagou a conta. Eles sentaram em um pequenino banco que tinha ali perto. O dia estava lindo. O céu azul, com nuvens brancas e um sol radiante. As árvores de folhas verdes e flores coloridas espalhadas pelo chão. Haviam poucas pessoas ali. O momento perfeito.
– Lícia? - Chamou Paulo receoso.
– Oi, o que foi? - Ela o olhou. Ele parecia nervoso.
– Olha, eu sei que eu sou muito pegador e tals... Mas, desde que a gente começou a sair, eu tenho me sentido estranho. - Ele começou, enquanto ela o observava atentamente. - É que eu... Bom... Nós estamos ficando desde o ano passado, e até fizemos coisas que... Não devíamos fazer agora. Eu queria dizer que... Anh... - Ele travou. Começou a se desesperar, suas mãos estavam tremendo e um leve suor escorria por sua testa. Ele respirou fundo. - Alícia, eu te amo. - Soltou as palavras, deixando a garota parada e surpresa por alguns instantes. Logo depois outras palavras a fizeram voltar do transe.
– Quer namorar comigo? - Ela não respondeu, ficou o encarando.
– Vai me responder? - Ela ignorou. - Quer saber, tch... - Ele ia se levantar, quando foi interrompido por um beijo dela. Um beijo calmo, mas cheio de paixão. Os dois pararam pela falta de ar.
– Isso te respondeu? - Ela perguntou cínica.
– E como. - Respondeu ele. - Nós temos um par agora, pelo menos. - Ele pegou na mão dela, e sorriram um para o outro.
[...]
Depois daquele bendito encontro, Cirilo e Maria Joaquina não haviam se falado direito. Ele conversava com Jaime, seu melhor amigo, por mensagem.

J:"Já sabe quem q tt vai convidar?"
C:"Acho q vou convidar a Maria"
J:"Joaquina?!"
C:"Quem mais, bestão?"
J:"Ah, sla. Eu acho q vou convidar a Carmen."
C:"Orra, a Carmen logo? Tt acha memo que ela aceita?"
J:"Não custa tentar. Ela é mó gata e eu quero uma santinha pra minha lista."
C:"Eu tenho que ir, falo contigo dps"

Cirilo estava sozinho em casa, então saiu de seu quarto e correu em direção à porta. Quando abriu, viu quem estava parada na sua frente. Maria Joaquina. Ele a convidou para entrar.
– Pode se sentar aí MaJo. Quer alguma coisa? - Perguntou.
– Não, obrigada. Eu vim aqui falar com você sobre nós dois. - Ela respondeu.
– Nós dois? - Ele sorriu, confuso.
– É... Olha, nós somos muito amigos, e aquele beijo no cinema me fez pensar. Sabe? Se eu gosto ou não de você. - Ela começou. - Olha, somos amigos mesmo, uma amizade tão forte... Por um lado eu não quero estragar nossa amizade. - Ele a encarou. Então era isso? Levou mais um fora de Maria Joaquina. Que ótimo. Mas ele se perguntava: Porque doía tanto? Já levara tantos foras dela... E o beijo no cinema? Não, ela deve ter beijado ele por pena. Devia ser isso. Mas parecia tão real...
– Mas, por outro lado... Eu quero ficar com você, eu quero beijar você, e eu não ligo se isso vai estragar amizade ou não. Eu te amo Cirilo, e preciso saber se você me ama também. - Ele não respondeu, apenas a beijou. Um beijo quente e ao mesmo tempo apaixonante. Eles pararam pela maldita falta de ar. Ele sussurrou no ouvido dela.
– Maria Joaquina Medsen, quer namorar comigo?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Capítulo meloso, mas necessário... :D



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