Doce Apocalipse escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 8
Capítulo 6 - Um Longo Dia


Notas iniciais do capítulo

Estamos quase no final do primeiro dia.



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Quando ela acordou, pegou o seu celular e viu que ficou desmaiada por quase 3 horas. Esqueci de perguntar em que estado ficou o celular dela, mas isso fica para depois. Ela contou também que chamou os dois policiais, mas não teve resposta, e ainda por cima estava escutando muitos “deles” batendo na base móvel, que ficou capotada de lado.

Saímos para ir buscar ela às 17:44, queria voltar antes do sol se pôr, mas acho difícil. Também não sei se devo ir salvar as outras meninas hoje, a Fernanda e a Milena até poderiam dar, mas vai ser difícil salvar as do Shopping Iguatemi.

Matamos quase 50 “deles” no caminho, disparamos em alguns “deles” só para testar os silenciadores, felizmente todos estavam em perfeitas condições. Quando chegamos na base móvel, haviam uns 20 “deles” em volta, não foi tão difícil matar já que o Michelangelo entrou em um frenesi matando mais da metade “deles”, eu achava que isso só existia em filmes e nos jogos que eu e meu maninho jogávamos. O Michelangelo falou com a Beatriz e depois abriu a porta da base móvel, ela saiu de lá pulando em cima dele e o beijando, gostaria que isso acontecesse comigo também.

Os dois policiais morreram, e não achamos sinais do terceiro, a Beatriz pegou todos os equipamentos deles que poderia usar. Na volta para casa paramos em uma Starbucks para lanchar, todos nós já tínhamos ido muito lá, confesso que foi bizarro ver como o lugar ficou, sangue no balcão, nos copos, corpos por cima das mesas dilacerados e alguns poucos “deles” se alimentando desses corpos.

Beatriz – O que você vai fazer?

Clara – vou puxar esse corpo daqui e... olha! Esse cara era um diretor de banco. Eu e meu maninho conhecíamos bem ele.

Mary – Só conheci direito a sobrinha dele, se ela ainda estiver viva gostaria de relembrar os velhos tempos.

Beatriz – Nossa kkkk.

Clara – Vocês não conheceram ela, certo?

Beatriz – Não, só o primo dela.

Michelangelo – Ela chegou a ir em duas festas nossas, mas como chegou atrasada nas duas deu tempo de conhece-la.

Clara – Entendi, pena que ele morreu, por mais que já tivesse seus 40 e poucos anos parecia ter uns 20, tanto no jeito como na aparência.

Michelangelo – Sim, Ele era ótimo para resolver problemas de todos os tipos.

Clara – Mary me ajuda aqui, acho que aquele se moveu.

Mary – Piso, furo, esmago?

Claro – Ué, decidi vo... não precisa.

Natalie – Agora “ele” não se move mais.

Depois disso arrumamos e juntamos algumas mesas para poder lancharmos juntos. De vez em quando aparecia algum “deles” e alguém se voluntariava para acabar “ele” e olhar no corpo para ver se encontrava algo, felizmente todos nós éramos mais sangue frio, a Beatriz era menos, mas o Michelangelo a ajudava com isso, tanto que ele já deve ter acabado com uns 50 “deles” e ela com dois.

Assim que saímos de lá recebi uma mensagem da Erica dizendo que ela, a Camila e a Andressa conseguiram sair dos boxes e fechar a porta do banheiro. A Erica achou uma tesoura na bolsa e a Andressa uma chave de fenda na dela, já a Camila usou o cesto de lixo. A Erica assoviou primeiro para atrair “eles” para a porta do box dela, depois ficou cortando as canelas “deles” até caírem, felizmente a abertura debaixo da porta do box era só um pouco menor que uma cabeça, então a Erica conseguiu matar dois sem nem abrir a porta do box. Quando ela mandou a Camila e a Andressa saírem dos seus boxes, a Camila correu para fechar a porta do banheiro e a Andressa cobriu ela, quando a Erica escutou elas abrindo as portas ela chutou a sua e derrubou três “deles” com tudo, em seguida enfiou a tesoura na cabeça de um e segurou os outros dois com as pernas, aí foi só enfiara tesoura nos outros caídos no chão. Já a Camila e a Andressa empurraram dois e fecharam a porta, foram para o canto e bateram em outro “deles” que tentou morde-las, a Andressa acabou com ele enfiando no ouvido “dele” a chave de fenda que ficou presa. Enquanto aos outros dois, um a Erica correu e pegou de costas, mas acabou quebrando a tesoura dentro da cabeça “dele” e ficou desarmada igual a Andressa e de frente com o outro “deles” que havia sobrado.


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