Doce Apocalipse escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 7
Capítulo 5 – Um Bom Dia


Notas iniciais do capítulo

Como é bom ter sorte



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Acenamos para o Michelangelo, ele acenou de volta e apontou para mais 7 “deles” que estavam indo em direção ao caminhão. Ele começou a atrair mais a atenção “deles” para podermos mata-los mais facilmente.

Peguei a Machete e comecei a cortar “eles” com toda a força, mas em alguns ela prendia no crânio ou nem chegava no cérebro, por isso várias vezes tive de acerta-los uma segunda vez ou colocar o pé no corpo “deles” e puxar a Machete com as duas mãos.

— Tem 5 “deles” dentro do caminhão! – Disse o Michelangelo enquanto descia do caminhão.

— Você quer dizer tinham. – Respondeu a Natalie.

— Nossa, mas você nem abriu as portas do caminhão – Falou a Mary surpresa,

— Ela não precisou, as janelas atrás das grades estão abertas, de certo porque estava quente dentro do caminhão. – Respondi a Mary.

— Sim, ainda mais quando se usa um uniforme desses – Comentou o Michelangelo apontando para o corpo de um “deles” encostado no caminhão.

— “Eles” estavam tentando passar pelas grades com as suas cabeças, vejam como elas ficaram encharcadas de sangue. Ai eu só precisei enfiar a lança nas cabeças “deles” e pronto. – Mostrou a Natalie enxugando as mãos em um lenço.

— Ótimo trabalho, mas... onde arranjou o lenço? – Perguntei a ela.

— No bolso de um “deles”, acho que seria útil olhar nos corpos dos outros também, especialmente nos desses soldados da tropa de choque. – Respondeu a Natalie.

— Sim, vou olhar nos corpos que estão aqui fora, Michelangelo, fique vigiando, aqui, pegue o meu binóculos. – Comecei a coordenar eles.

— Michelangelo, toma, trouxemos essas facas para você. Vou ver como a cabine do caminhão está. Disse a Natalie enquanto arrumava o cabelo e entregava duas facas para ele.

— Isso. Mary, você cuida de dentro do caminhão. – Falei segurando o ombro dela.

— Beleza, sempre sonhei em arrombar um caminhão desses! – Disse a Mary eufórica.

Depois disso a Mary arrombou a fechadura da porta de trás do caminhão com a Colt 1911. Para nossa sorte, um dos pentes de munição tinha balas especiais, minha família as tinha para poder atirar por dentro de nossos carros, já que eles tinham uma blindagem alta. Isso já aconteceu, eu mesma, e meu maninho também, já usamos em alguns casos, e fomos bem... como eu posso dizer... efetivos?

Ao todo foram 41 corpos em volta do caminhão, juntei tudo que havia de útil neles, ou simplesmente algumas coisas que eu queria. Peguei alguns dos celulares para usar de distração, era bem simples, a Mary iria entrar neles, despois iriamos marcar o número deles como “Distração 1, 2,3...” ou coisa parecida, assim deixaríamos eles em algum lugar e quando precisássemos atrair “eles” para esse lugar era só ligar, fácil não?

Dentro do caminhão a Mary achou armas muito boas, a Natalie também encontrou algumas na cabine. O caminhão estava cheio de munição para diversas armas, de certo estava levando do quartel para algum outro lugar. Bem, felizmente, para nós, ele não chegou ao seu destino. Pelo que vimos, um dos soldados da tropa de choque foi mordido no braço e os outros tentaram ajudar ele, já que tinha várias faixas e gazes em volta daquela mordida, mas não havia nada nas dos outros soldados.

 Pegamos tudo, desde coldres e cintos até as armas com os soldados: 1x HK G8 a1; 2x MP5 a2; 2x FN FAL e 6x Glocks. Também havia muitos sinalizadores, silenciadores, lanternas, um escudo de proteção transparente e um blindado, além de duas granadas de fumaça e uma de flash.

Saímos do caminhão como se estivéssemos saindo do colégio no último dia de aula, mas ficamos tristes por não temos conseguido levar os escudos. Cada um pegou uma arma e colocou o silenciador que servia nela, aproveitei para ensinar junto com a Mary como funcionava cada arma, mas como de esperado a Natalie preferiu continuar com a lança dela, mas aceitou ficar com a Colt 1911.

Uns dois meses antes ouvi alguns boatos sobre a polícia militar de São Paulo ter comprado algumas armas meio exóticas para testar sua eficácia. Eu acho bem possível, já que o exército vez o mesmo no começo do ano.

Depois de chegarmos, lá pelas 18 horas, recebi uma mensagem da Beatriz, ela disse que estava bem, mas que estava dentro de uma base móvel da polícia com 20 ou 30 “deles” em volta. Ela contou que depois que tudo começou ela saiu de casa e encontrou dois policiais, eles tinham recebido uma ordem para reagrupar, mas antes tinham que achar um outro policial que era amigo deles. Infelizmente um desses policiais tinha sido mordido na perna, por isso a Beatriz resolveu ficar no interior da base móvel, enquanto os dois policiais ficaram na cabine. Minutos depois, o outro policial chamou os dois pelo rádio dizendo que estava em cercado em uma praça ali perto e que tinha subido em uma arvore para não ser pego, então os dois policiais resolverem ir buscar ele com a base móvel e a Beatriz foi junto. No final do caminho, já até dando para ver a tal praça, um ônibus bateu na lateral da base móvel fazendo ela capotar.


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