Doce Apocalipse escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 6
Capítulo 4 – Lugar Seguro?


Notas iniciais do capítulo

Quando eles vão começar a se divertir? Talvez agora.



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— CORRAM PARA A JANELA QUE DA PARA A QUADRA!

— Para a quadra? – Perguntou a Isa enquanto eu, ela e a Darling corríamos.

— Sim, vamos pular para a quadra e pegar os que caírem pela janela! – Respondi faltando poucos metros para a janela.

— Ela não está aberta! – Avisou a Darling

— Vocês duas, corram para o topo das escadas, peguem os que seguirem vocês e avisam as outras para se fecharem em uma sala. RAPIDO! – Enquanto respondia olhei para trás e vi que daria tempo de abrir a janela antes “deles” chegarem em mim.

Abri a janela e pulei para dentro da quadra, vários “deles” tentaram me seguir, trombando e caindo uns nos outros. Todos que caiam pela janela eram alvos fáceis, mas depois de eu ter acabado com uns 10 “deles” a janela ficou travada, então terminei de tampar ela com um “deles” e fui para a rede de proteção da quadra que evitava das bolas entrarem no pátio, lá fiquei gritando para chamar “eles” de volta para o pátio.

Depois de uns 10 minutos acabando com pelo menos 50 “deles”, abri o portão da quadra para terminar com os que sobraram e chamar as meninas. No meio disso escuto um assovio, olhei para a lanchonete e vi três amigas, Lindinha, Florzinha e Docinho, sim, esses eram os apelidos delas, elas ganharam eles por sempre andarem juntas e de serem uma loira, uma morena e uma ruiva.

Fui dar uma olhada nas outras áreas do pátio, no refeitório haviam vários almoços já prontos nas geladeiras. Quando fui checar os banheiros achei uma caloura do colégio que eu conhecia, a Gatinha, nada melhor do que os apelidos que meus amigos ganham, metade deles fui eu que sugeri, mas ok. Agora, o mais engraçado foi quando eu fui verificar a papelaria do colégio, que era menor que o banheiro, e vi a Dark Doll, outra caloura, no chão DORMINDO! Depois desses encontros, fui ver a Isa e a Darling, elas mataram alguns “deles” nas escadas, mas viram que alguns foram para vários cantos do colégio, então fomos atrás “deles”.

Depois de alguns minutos procurando pelo colégio e achando 6 “deles”, escutamos gritos vindos do prédio novo do colégio, eu e a Darling corremos atrás dos gritos e chegamos ao banheiro do segundo andar, lá encontramos um “deles” tentando pegar a Dan. Me aproximei dele, assoviei, chutei a perna dele fazendo ele cair e dei a minha faca para a Dan.

— Mata. – Falei para a Dan.

— Como assim? – Ela perguntou.

— Você pega a faca e enfia na nuca ou no olho. – Respondi.

— Eu não! – Me respondeu indignada.

— Ou mata, ou morre! – Eu já não estava muito calmo.

— Como assim, mata “ele” logo. – Ela estava se encostando na parede enquanto “ele” tentava agarra-la.

— Mata “ele”. – Respondi chutando a cabeça “dele”.

— Não, por que você não quer matar ele? – Ela tremia enquanto falava

— Já matei muitos, esse é seu. – Respondi virando as costas.

Depois de dois passos ouço ela enfiando a faca “nele”, virei para ela pisquei e segui de volta para o prédio velho aproveitando para ver a hora, 18:51.

Tiramos os cadáveres do pátio para poder jantar lá, mas a cena no resto do colégio era... incrível? As escadas do prédio velho são de mármore, junte isso com vários corpos e um rio de sangue, algo digno de Silent Hill. Depois do jantar liguei para a minha maninha para ver como estavam as coisas.

Horas Antes...

— Quantos quarteirões até ele? – Perguntou a Mary.

— 3 até ele, depois uma verificada no caminhão e casa, se tudo der certo – Respondi com um sorriso e uma cara de gozação.

— 3 quarteirões podem ser um longo e grande desafio com tudo isso – Comentou a Natalie.

Não há nada que eu goste mais do que um desafio, na verdade há muita coisa, mas vocês entenderam – Respondi a ela.

— Espero que eu esteja entre “essas coisas” – Disse a Mary.

— Claro, desafios são chatos, você não – Falei piscando para ela.

— Por que desafios são chatos? – Perguntou a Natalie.

— Porque eu não me esforço para vencê-los- Respondi enquanto abria o portão social. Depois saímos e a Fabi fechou ele.

Não encontramos muitos “deles” em nosso quarteirão, já no segundo encontramos duas dúzias e quando viramos na esquina vimos uns 30 “deles” em volta do caminhão da tropa de choque.


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