Doce Apocalipse escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 3
Capítulo 2 - Outros Sobreviveram


Notas iniciais do capítulo

Saber a arma de cada personagem é só o começo.



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— Sim, Natalie, o meu maninho está bem, eu falei que ele estaria.

Mesmo sabendo que meu maninho estaria bem, fiquei aliviada de ouvir a voz do meu maninho.

— Que ótimo, e quando ele vai vir?

— Calma Natalie, em pouco dias.

— Poucos dias? – Perguntou a Mary.

— Quantos dias? – Questionou a Natalie um pouco triste.

— Uns 5 ou 6 dias, depende. – Respondi a elas.

Depois disso mandei mensagens para todos os nossos amigos. Enquanto esperava a resposta, entrei na internet para ver o que estava acontecendo em outros lugares, pelo que parece todos países foram atingidos, uns mais que os outros. No Brasil, lugares no Norte como Manaus ainda não haviam sido atingidos. Em São Paulo, o governo estava organizando zonas seguras em sete lugares: Nos estádios da Portuguesa, Morumbi e Arena Corinthians; no Jockey Club; no Complexo Hospital das Clinicas; no Campo de Marte e no Parque do Ibirapuera. Não consegui ver tudo que estava acontecendo porque recebi três mensagens, da Milena, da Andressa e do Michelangelo.

A Milena disse que a Fernanda tinha a convidado ela para ir em sua casa porque ela queria desenha-la e conversar, passar um tempo, coisas do tipo.

Quando tudo começou, o jardineiro foi pego e em seguida duas empregadas. Depois que “eles” entraram, dois “deles” subiram as escadas, a Milena tentou derrubar um, mas “ele” a agarrou e ela se jogou no chão para não cair pela escada, nisso a Fernanda correu para o quarto dos pais dela para pegar uma faca de caça que seu pai tinha em uma prateleira, mas a Milena conseguiu se soltar e gritou para a Fernanda se trancar no quarto dos pais e que ela iria para o quarto de hospedes. Fazia alguns minutos já, mas elas ainda conseguiam se falar quando iam para as varandas.

As duas estavam numa situação até que tranquila, já a situação da Andressa era terrível, ela estava trancada em um box do banheiro do Shopping Iguatemi, a Erica e a Camila também estavam lá, em outros dois boxes. As três tinham ido junto e, felizmente, elas também foram juntas ao banheiro quando vários “deles” invadiram o Shopping. Ela disse que deveria ter pelo menos 5 “deles” no banheiro.

O Michelangelo estava em uma situação difícil, porem estava bem perto de casa. Ele estava indo para a casa da Beatriz quando ouviu tiros vindo da Avenida Paulista, ele achou que era a polícia militar “dispersando” mais um protesto. Em seguida ele viu um carro descendo a rua desenfreado, ele desviou e olhou para o carro virando e capotando, ele se aproximou do carro, pouco depois dele ter parado. Quando estava bem perto, dois “deles” mutilados saíram de dentro do carro, e começaram a se rastejar na direção dele. Quando o Michelangelo correu dali um caminhão da tropa de choque desceu a rua a sua frente a toda velocidade, bateu em dois carros e só parou quando bateu de frente com um muro. Michelangelo aproveitou e subiu em cima do teto do caminhão, de lá ele observou em volta e começou a ter uma ideia do que estava acontecendo.

Decidi que deveríamos ir resgatar o Michelangelo primeiro, já que ele estava há dois quarteirões de casa. Nós iriamos precisar de equipamentos para poder resgatar o Michelangelo e os outros, então juntei tudo que serviria de casa e também da casa da Natalie: 1x Colt 1911 com supressor; 1x Colt Python 8 inch; 1x Smith & Welson M37; a Lança da mãe da Natalie; uma coleção com 30 facas; 1x taco de baseball; 4x cantis; 1x kit de primeiros socorros; 8x lanternas; 3x binóculos; 1x luneta; 2x bussolas; 5x bicicletas; 3x patins e 1x BMW X6.


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