Defenceless escrita por Lia Sky


Capítulo 41
Capítulo Quarenta e Um




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Natalie estava terminando de secar o cabelo quando viu Anna aparecer na porta de seu quarto, encostando-se no batente.

— Hey, night bird. – Natalie brincou com um sorrisinho sugestivo nos lábios.

— Bom diiiaaa! – Anna esticou os braços, arrancando risadas da amiga.

— Hmm, então a noite foi boa! – a castanha riu enquanto penteava o cabelo.

— Bom foi o jantar. O resto foi ma-ra-vi-lho-so. – Anna irrompeu no quarto enquanto ria de forma abobada.

— Tem alguém aqui ficando envolvidinha? – Natalie perguntou sem deixar o sorriso lhe escapar, o que fez a amiga ficar séria.

— Iiiih, nem vem, Nats. Não começa! – a morena levantou a mão na direção de Natalie enquanto se jogava na cama.

— Mas...

— "Mas" nada, não fala merda, vai. – Natalie a olhou fingindo-se de ofendida. – Isso mesmo. Até porque eu não vim falar sobre a minha pessoa.

— Bom... Também não temos nada a comentar sobre a minha. – ela fingiu focar o olhar em outra direção.

— Ahh, temos sim, senhora. – Anna lhe lançou um olhar sério. – Quero que me conte o que diabos está acontecendo.

Natalie a olhou confusa.

— Como assim?

A morena suspirou e alcançou a mão da amiga, segurando entre as suas.

— Você anda cada vez mais quieta e estranha, evita me olhar nos olhos e raramente tem compartilhado seus pensamentos comigo. Eu fiz algo de errado? Disse algo que te magoou? – ela parecia preocupada.

Natalie soltou um riso anasalado e fraco.

— Claro que não, amiga. Não diga bobagens.

— Então por que eu não sinto firmeza nessa sua resposta? – Anna a encarou seriamente, fazendo Natalie suspirar e parecer pensar no que diria a seguir.

— Não é com você, eu juro... É que tanta coisa tem acontecido que eu acho que não tô conseguindo absorver, sei lá.

Anna franziu o cenho.

— Como assim?

— Ah... – a castanha coçou a cabeça com a outra mão. – Minha cabeça tá um furacão depois daquele maldito show no qual levei a Georgia... – Anna deu um sorriso fraco.

— O furacão por acaso se chama Hunter?

Natalie pareceu engolir a saliva que se acumulava em sua boca. Assentiu uma única vez e continuou:

— E agora, desde que ele e o Aaron se conheceram parece a merda de uma guerra fria comigo no meio.

— Sabe que adoro o Aaron... Mas tenho certeza que foi ele quem provocou a confusão de ontem... – Anna acariciou a mão da amiga.

— Eu já nem sei mais em quem acreditar, na verdade. – Natalie suspirou pesadamente. – Se você me falasse isso um mês atrás, eu defenderia o Aaron e diria o quão absurda era essa sua opinião. Mas ele tem mudado mais e mais a cada dia que passa.

— O que quer dizer com isso? – Anna estreitou os olhos.

— Ah, a gente sempre soube que ele é a fim de mim. – a amiga assentiu, prestando atenção. – Mas agora ele parece não ter receio nenhum de deixar isso bem claro. As insinuações dele são cada vez mais constantes. Ontem ele... – Natalie não conseguia sequer encontrar as palavras certas para contar, o que fez Anna arregalar os olhos e deduzir no mesmo instante.

— Meu Deus! Vocês se beijaram?! – perguntou quase como um grito, inclinando o corpo para a frente.

— Não, mas por pouco. Eu desviei. – Anna pareceu soltar o ar, aliviada. Natalie captou aquela reação no mesmo instante. – Espera... Você não era louca pra que isso acontecesse?

Anna arregalou os olhos. Havia sido pega desprevenidamente.

— Ah… E-era… Mas acho que de tanto você falar que não tinha nada a ver… - dessa vez foi Natalie quem estreitou os olhos.

— Conta outra, Anna. Eu te conheço.

Anna rolou os olhos e suspirou.

— Sei lá, amiga… É que o Hunter…

Natalie a olhou surpresa.

— Ah, não. Você tá zoando com a minha cara. – ela se soltou da mão da amiga e se levantou da cama.

— Nats… Por quê? Se você conseguir me responder essa simples pergunta, talvez eu mude minha opinião. – Anna a acompanhou com o olhar.

— Não acredito que você tá me perguntando isso, Anna. – ela balançou a cabeça negativamente.

— É uma pergunta simples. – a morena subiu os ombros.

— Isso é ridículo. – Natalie pegou o par de tênis que estava perto dos pés da cama.

— Onde vai?

— Estava indo na livraria antes de você chegar. – respondeu enquanto os calçava sem nem se sentar.

— Hm. – Anna franziu o cenho quando viu Natalie alcançar a porta. – Miga.

— Oi. – a castanha a olhou da porta.

Team Hunter aqui.

Natalie lhe mostrou o dedo do meio antes de sair, arrancando risadinhas de Anna.

 

**

 

Quando Natalie queria espairecer a cabeça, existiam duas formas. Uma delas era correr. Adorava sair para uma corrida sem rumo com música embalando seus ouvidos. Deixava seus pés decidirem o caminho sem pensar e sempre acabava em um lugar novo da cidade.

Mas naquele dia ela havia optado pela sua segunda válvula de escape: a livraria.

Adorava esconder-se entre as estantes e os milhares de títulos que pareciam ter muito mais a dizer do que a sua própria mente em momentos como aquele. Todas aquelas histórias pareciam ter as respostas que ela tanto buscava. Além disso, havia uma cafeteria dentro da livraria que servia o melhor chá de frutas vermelhas que ela já havia tomado.

Perdia a noção do tempo quando ia àquela livraria. Gostava de dizer que aquele era o seu pequeno ponto de paz em meio à caótica New York.

Estava conferindo a sinopse na língua de um livro quando, pela visão periférica, viu uma cabeleira loira com um boné preto próxima da estante. Estreitou os olhos quase tendo certeza de que reconhecia aquela figura de algum lugar.

Começou a se aproximar com passos silenciosos sem saber por quê. Percebeu que a pessoa abaixou ainda mais a aba do boné. Sorriu quando teve certeza de quem se tratava.

— Hans? – Natalie chamou, tocando seu braço.

— Shhh! – Hans finalmente se virou para ela, com o rosto ainda virado para baixo. – Damn, Nats! Quer me matar do coração?

A castanha tampou a boca com a mão para conter a risada que se formava em sua garganta.

— Desculpa… Mas se o seu plano era não ser reconhecido... Fail. Até eu que não sou fã te reconheci, o que dirá as Eliters. – ela riu.

— Eu sei, esqueci meus óculos antes de sair e fiquei com preguiça de voltar… Enfim. – ele suspirou, voltando o rosto para a estante.

— Certo… - Natalie olhou para o mesmo lugar que ele. – Não sabia que gostava de ler.

— Amo ler. – ela conseguiu ver um sorriso se formar nos lábios do loiro através de sua visão periférica. Não conseguiu evitar o próprio sorriso.

— É mesmo? E que tipo de livro você curte?

— Não tenho um estilo favorito, mas ultimamente tenho lido mais mistério. Inclusive eu vim pra comprar um livro.

Natalie levantou as sobrancelhas.

— Você podia ter comprado pela internet, não? Inclusive, seria mais seguro pra nenhuma… - ela diminuiu o tom da voz. – fã maluca te atacar.

Hans riu baixo enquanto as pontas dos dedos passeavam pelas lombadas dos livros na estante, como se conferisse cada título.

— Gosto da sensação de vir à livraria e procurar o que eu quero. – Natalie sorriu, surpresa. – Além disso, é uma chance de eu acabar encontrando mais alguma coisa que eu goste.

Quando Hans não ouviu Natalie lhe responder, olhou-a confuso e a encontrou com um sorriso fraco, lhe encarando.

— Eu também. – os dois trocaram olhares cúmplices. – E qual é o livro que você veio comprar?

Ele franziu o cenho como se finalmente se lembrasse do que estavam falando antes.

— Ah, sim! Eu tô louco pra ler “A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert”, do Joël Dicker… Não sei se você conhece, mas…

Natalie o cortou no mesmo instante, quase dando pulinhos de animação.

— Esse é um dos meus livros favoritos, cacete, cacete! – Hans riu da reação dela, surpreso.

— Sério? Eu tô maluco atrás desse livro e… Ah, achei! – o loiro puxou um livro da estante enquanto sorria vitoriosamente. – E você? Procurando algo em específico?

— Hm… Eu estava muito a fim de ler “Misery”, do Stephen King. Eu nunca li nada dele e todos os meus amigos da faculdade me enchem o saco por causa disso… E de todos os livros esse foi o que mais me inter…

— Peraí… Você tá brincando com a minha cara que NUNCA leu nada do King. – Hans lhe lançou um olhar sério, e ao mesmo tempo, surpreso.

— Você também vai me zoar? – ela fingiu estar irritada, arrancando uma risada dele.

— Foi mal!

Os dois riram juntos.

— Enfim... Mas eu falei com uma funcionária e eles falaram que justo esse livro está em falta. – a garota de sardas torceu o rosto, levemente frustrada. – Pensei em reservar, mas eles disseram que não sabem quando um novo estoque vai ser reposto.

— Olha, eu tenho o livro. Se você quiser, posso te emprestar. – Hans subiu os ombros de maneira tímida.

— Sério? Seria ótimo. Não aguento mais ser a zoada do grupo. – uma risada fraca escapou dos lábios do rapaz e ele apertou os olhos azuis minimamente.

— Vou pagar por esse livro e a gente pode ir...

Hans já havia começado a andar quando a garota lhe segurou pelo ombro.

— Ow, ow, ow... Espera... Agora?

— Ué, por que não? Você tem algo pra fazer? – ele se virou para olhá-la.

Natalie o encarou de volta um tanto quanto receosa, embora sequer soubesse o porquê.

— N-não, não tenho.

— Pois então? Além disso, você me deve um chocolate quente, lembra? – ele sorriu de uma maneira irritante. A cena dela saindo da casa dele às pressas por causa de Hunter veio na cabeça de Natalie e ela desejou enfiar o rosto dentro da estante.

Respirou fundo, e, antes que se arrependesse, respondeu:

— Okay.

 

**

 

Os olhos de Natalie começaram a correr pela enorme estante de livros da sala de leitura do apartamento de Hans. Primeiro de tudo, estava completamente boquiaberta pelo fato de Hans Norwell, integrante da Elite Four, gostar tanto de ler a ponto de ter uma pequena biblioteca pessoal.

Seus olhos cor de mel brilhavam de excitação por cada título. Contou pelo menos uns vinte livros que tinha vontade de ler só na primeira das quatro estantes do cômodo. Estava tão entretida que nem viu quando o loiro finalmente adentrou a sala mal iluminada.

— Achei! Estava perdido na pilha do meu quarto. – ele apareceu com um sorriso estampado no rosto.

Natalie finalmente o encarou de volta, os olhos arregalados.

— Você tem mais no seu quarto?!

— Só alguns que às vezes começo a ler antes de dormir e fico com preguiça de trazer de volta pra cá. Aí fica tudo jogado lá por um tempo. – os dois riram. – E aí? O que achou do meu “recanto”?

Ela riu da expressão que ele usou para fazer referência ao espaço em que estavam.

— Tô impressionada, apaixonada. – a castanha respondeu sinceramente. – É meu sonho ter um espaço desses em casa. E tem vários livros que estão na minha lista!

Hans esticou a mão, entregando-lhe o livro com o título “Misery”.

— Posso te emprestar quantos quiser.

— Obrigada! – ela estava muito animada, sem sombra de dúvida. Aquilo fez Hans rir gostosamente. Linhas de expressão apareceram nos cantos dos olhos incrivelmente azuis do rapaz. – Ainda é difícil acreditar que você goste de ler assim.

— É um dos meus maiores passatempos enquanto estou em turnê. Acho que é o que mais me acalma. Ler e escrever.

— Você escreve também? – Natalie lhe apontou com o livro que já estava em mãos.- Eu digo... Além de compôr.

O loiro sorriu, um pouco sem graça.

— Me arrisco. – Natalie riu.

— Dois.

Dessa vez foi Hans quem ficou surpreso.

— Mesmo? – viu a castanha assentir. – Pô, um dia podíamos trocar nossas escritas, sei lá. – coçou a nuca enquanto sentia seu rosto queimar minimamente de vergonha.

— Se eu te deixasse ler algo meu... Teria que te matar logo em seguida. – Natalie riu e ele a acompanhou.

— Wow! Assim você me deixa ainda mais curioso. – ele se sentou em uma das poltronas. A garota acabou fazendo o mesmo. – Você estuda jornalismo, né? Por isso foi naquele nosso show? Pra cobrir?

— Hm, na verdade não... Eu e a Anna fazemos babysitting pra conseguir uma graninha... E de vez em quando eu cuido daquela menina que estava comigo, a Georgia. – ele assentiu como se a imagem da garotinha lhe refrescasse a memória.

— Mas então por que tirou tantas fotos? Quero dizer... Você estava usando uma câmera profissional. Além disso, estava na área de imprensa.

— Bem observado. – ela lhe deu uma piscadela. – A gente ia de VIP... A família dela tem grana o suficiente pra comprar VIP pra babysitter ir. – os dois riram. – Mas minha última experiência em um show grande foi traumatizante e eu não estava nem um pouco a fim de ir. Aí meu amigo que trabalha em uma emissora me conseguiu uma credencial e uma permissão de acompanhante. Aproveitei a oportunidade e tirei fotos pra vender para os sites e revistas.

— Wow. – Hans assentiu como se aprovasse a atitude dela. – Bem pensado. E conseguiu uma boa grana com as fotos?

— Olha, não é querendo me gabar não, mas vou conseguir fazer compras pros dois próximos meses lá pra casa e ainda renovar meu guarda-roupa. – ela balançou os ombros divertida e humildemente, rindo em seguida.

— Nossa, então você também deve mandar bem nas fotos!

— Hm, não é grande coisa, sinceramente... Mas como eram exclusivas, joguei o preço lá em cima, falando que os concorrentes estavam dispostos a pagar aquele valor. – Natalie riu de maneira sacana, arrancando gargalhadas do loiro.

— De inocente você só tem a cara. – Hans brincou.

— Bem-vindo ao show business! – ela franziu a testa.

— Já que não vai me deixar ler seus textos… Podia ao menos me mostrar as fotos, né? – Hans a olhou mais seriamente, tentando fazer uma expressão angelical.

Natalie rolou os olhos.

— GRR, tá, garoto! – ela riu, puxando o iPhone do bolso. – Mas em troca você vai ter que deixar essa sua minibiblioteca à minha disposição sempre que eu quiser! – apontou o dedo contra o rosto dele.

— Fechado! – o rapaz sorriu enquanto ofereceu a mão para que ela a apertasse. Assim ela o fez rapidamente.

O loiro a observou deslizar os dedos pela tela do celular por alguns segundos antes de lhe entregar o aparelho.

Natalie passou a observá-lo com certa ansiedade, esperando para ouvir o que o rapaz diria à respeito de suas fotos. Sempre ficava na expectativa para saber o que as pessoas achavam de qualquer que fosse o seu trabalho. Chegou a estralar as juntas dos dedos enquanto ele continuava a deslizar o dedo pela tela. Algumas vezes parecia se atentar e demorar em alguma imagem, fazendo caras e bocas.

Depois de um tempo, o par de olhos azul-claros se levantou para fitá-la.

— Que foi? Ficou tão ruim assim?

— Tá brincando com a minha cara, né? – ele a olhou surpreso. – É por isso que os sites de comunicação nem se atreveram a negar um preço alto por essas fotos, Natalie. – ele respondeu com um pequeno sorriso bestificado em seus lábios. – Suas fotos são sensacionais.

— Ah, para, vai, Hans. Não exagera. – Natalie torceu o nariz. Estava completamente sem graça diante dos elogios do loiro. Ajeitou-se melhor na poltrona, sentando sobre um dos próprios pés.

— Qual é!?

Ele voltou a atenção ao celular, deslizando o dedo pela tela. Ao achar uma foto em específica, virou o aparelho para ela. Era uma imagem dele mesmo em foco, andando no palco em T com as luzes e os telões logo atrás. (FOTO)

Depois deslizou o dedo rapidamente para mostrar uma outra. Naquela imagem quem estava em evidência era Luke. O corpo do rapaz estava inclinado para frente enquanto seus joelhos se flexionavam ao cantar. Parecia estar olhando diretamente para a lente de Natalie naquele momento em que a foto havia sido capturada. (FOTO)

O loiro só precisou deslizar o dedo uma vez para uma foto preta e branca de Thomas aparecer na tela do iPhone dela. A imagem trazia o momento em que o cantor estava prestes a começar a rir. Ao fundo dele, flashes de câmeras refletiram. (FOTO)

Hans então correu o dedo rapidamente pela tela até finalmente chegar em uma foto de Hunter. Aquela, sem dúvida, era uma das favoritas que ela havia tirado na noite do show, mas é claro que não havia confidenciado àquilo nem à Anna. Uma das luzes refletiu sobre o ombro e a mão esquerda de Hunter, deixando quase todas as tatuagens escondidas na sombra – com exceção da cruz que ela até tinha gravada em sua memória por causa da noite no carro. Na foto, parecia ser o momento dele cantar a parte solo da música, e ele aparecia completamente entregue àquilo, com os olhos fechados e as mãos presas ao pedestal. (FOTO)

O loiro voltou a encarar Natalie, que parecia bem concentrada. Então ele continuou a falar.

— Eu não sou nenhum gênio da fotografia. Na verdade sou um bosta sobre o assunto. – ele riu pelo nariz. Natalie fez o mesmo. – Mas não preciso entender nada sobre isso quando olho pras essas fotos. Você até fez a gente parecer bonito! – ele brincou.

— Não fode, Hans! – a castanha não conseguiu prender a gargalhada que havia se formado em sua garganta.

— É sério. – Hans limpou a garganta. – Você pareceu captar a essência de cada momento e de cada coisa que parecíamos estar sentindo naquele show. – ele estreitou os olhos enquanto sua voz ficava um pouco rouca. – Eu realmente estou impressionado.

Natalie sentiu o rosto começar a pegar fogo enquanto suas mãos tremeram só de ouvir todos aqueles elogios. Não fazia muito tempo que ela havia aderido uma certa paixão por fotografia e ouvir aquilo, mesmo que fosse de uma pessoa sem nenhum entendimento do assunto, foi muito reconfortante. É claro que ela sabia que havia feito um bom trabalho – caso contrário, não teria conseguido vender um punhado de fotos pelo preço que vendeu. Também já havia ouvido boas coisas de seus professores de fotografia, mas Natalie era sempre exigente consigo mesma. Respirou fundo enquanto deixou um sorriso tímido e escondido escapar de seus lábios.

— Hm... E aquele chocolate quente? – mudou de assunto, coçando a cabeça e fazendo Hans sorrir com a reação dela.


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Notas finais do capítulo

Algo me diz que essa nova amizade vai dar o que falar!



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