Cosmos escrita por Sapphire


Capítulo 12
Capítulo 11 - Primeira vez


Notas iniciais do capítulo

Bom, primeiramente... Desculpem-me por deixa-las esperando.
Estava com bloqueio, e por mais que essa historia ja tenha sido escrita, passar a limpo é dificil.
Segundo, que eu estou trabalhando muito. A ponto de não ter tempo de olhar para celular. Por outro lado, estou lendo muito, o que já ajudou a sair do bloqueio. :)
Eu quero pedir por favor, a pessoa que está meio que copiando alguns detalhes da Cosmos, para parar. Não é fácil para você que tem essa fanfic há 6 anos, como um filho e vir alguém aqui simplesmente se "inspirar" na sua historia como se fosse sua.
Cosmos é tudo para mim. é meu xodó. Por favor, vc tem capacidade, não faça isso.
Foi por esse motivo que excluí.
Estou triste com isso :(

Eu tava pensando o seguinte...
Eu tenho um blogue para fanfics que preciso estreá-lo, e nele pensei colocar as fanfics, só que ele teria senha, e eu daria a cada leitora minha a senha para acessar... Mas nao daria aqui no nyah, vcs me chamariam em privado e eu passaria a vcs.
É uma ideia...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/696582/chapter/12

Paola esticou-se preguiçosamente na cama e resmungou. O sonho que tivera foi tão prazeroso que não queria levantar da cama. Ela se virou sem abrir os olhos ainda com a máscara protegendo-os para que a claridade não afetasse seu sono e nem atrapalhasse a dormir.

Mesmo com as cortinas fechadas o sol iluminava através delas clareando todo o quarto. Paola esticou o braço para procura-lo na cama. Já estava virando costume Richard dormir com ela as   sextas-feiras no hotel para fazer companhia. Estavam namorando há dois meses e seu relacionamento estava ficando cada dia mais forte.

Richard demonstrava cada vez mais estar apaixonado. Fazia de tudo por ela. Mimava com beijos, trazia café da manhã na cama, presenteava e levava a lugares nos quais Paola jamais imaginou a frequentar, mas que desde criança sonhava e se interessava. Fazia tudo o que ela queria, mas ela sabia como fazer sem pedir. Possuía o talento para sedução e manipulação.

Paola tateou ao seu lado na cama para abraça-lo e fingir o que já estava fingindo por dois meses, uma mulher puramente apaixonada. Porem não o encontrou com sua mão. O lado da cama estava vazia. Ela retirou a máscara levantando de uma vez só. Não escutava barulho vindo da sala ou algum sinal que denunciasse que ele estava por perto. A suíte presidencial permanecia em completo silencio. Ela sabia que Richard não estava ali, até mesmo suas roupas desapareceram.

Assim que olhou para o abajur em cima do criado mudo, as coisas só se confirmaram mais ainda ao ver um bilhete. Paola o pegou para a ler rapidamente:

Bom dia, meine liebe. Você deve ter estranhado a falta da minha presença na cama ,eu tive que sair mais cedo e esqueci completamente uma reunião hoje de manhã. Peço desculpas por ter saído sem me despedir direito. Ontem à noite foi muito prazerosa em sua companhia como todas as outras, já estou morrendo de saudades. ”

Muitos beijos, com amor...

Richard.

P.S: Desça até a recepção, eu tenho uma surpresa para você!

Assim que seus olhos percorrem para a última frase, Paola largou o bilhete em cima da cama desceu a recepção exatamente como estava. De camisola branca, descalça, sem maquiagem e sua máscara de olhos suspenso na cabeça.

Sabia muito bem que quando Richard dizia aquelas palavras, significava apenas uma coisa: Presente. E eram sempre presentes maravilhosos. E que lhe agradavam os olhos.

— Connor! – Paola o chamou eufórica quando seus pés pisaram na recepção. Havia um movimento pequeno de pessoas passando pelo saguão, mas eram números suficientes para fazer qualquer pessoa ter o mínimo de vergonha na cara por aparecer seminua em público.

Evidentemente não era um problema chamar atenção daquela maneira se tratando de Paola.

Assim que o gerente se virou para atende-la, seus olhos pularam para fora das órbitas. Paola estava com suas pernas totalmente a mostras. Sua camisola não escondia-lhe em nada o decote. E os cabelos levemente bagunçados tornavam-na totalmente sexy. Isso fez com que Connor enrubescesse levemente.

— Senhorita, Ortega. Não pode aparecer vestida assim aqui. As pessoas estão olhando. – Connor estava petrificado e seu rosto corado. Ele retirou o paletó que fazia parte de seu uniforme e lhe cobriu jogando pelos seus ombros.

— Estou muito eufórica para trocar de roupa. – Ela sorriu e arfou. – Onde está?

Paola ignorou totalmente o gerente.

— Onde está o que? – Connor a encarava confuso. Estava muito desconcertado diante dela. Mas Paola o encarava como se dissesse para ele ir depressa e como se uma lâmpada acendesse em cima da cabeça do gerente, ele lembrou. – Ahhh. Oh sim, tem uma caixa de presente bem aqui.

Connor deu a volta ao balcão e pegou uma caixa redonda de cor creme com a tampa preta, elegante, grande e passou para ela.

— Chegou há uma meia hora. Senhor Listing avisou para lhe entregar. – Lhe disse a coisa mais óbvia do mundo.

— Claro que sim. – Sua voz soara arrogante demais para os ouvidos do homem a sua frente, mas em questão de segundos ela sorriu suavizando sua voz. – Obrigada.

Paola agradeceu com o maior sorriso. Mas antes de correr para o elevador, tirou o casaco do gerente e arremessou a ele. Assim que chegou ao quarto colocou as coisas em cima da cama e pulando animada em cima da mesma com os joelhos dobrados.

O comportamento juvenil de uma típica adolescente de 17 anos era restritos somente com ela mesma.

Quando suas mãos puderam levantar a tampa da caixa para que sua curiosidade fosse saciada, o telefone tocou. Só havia uma pessoa que poderia ligar para ela.

— Bom dia meu amor. – A voz do Richard soou do outro lado da linha.-  Espero que tenha dormido bem e tenha visto meu bilhete.

— Claro que sim. Eu ia abri-lo quando me ligou.

— Liguei na hora certa, então. Quero te fazer um convite. Só não posso contar ainda. A limusine irá te buscar daqui a pouco.

— Como assim daqui a pouco? Quantas horas? O que devo vestir? – Em desespero ela desatou a falar.

Deveria ter soado muito ridícula ou engraçada, Paola pensou. Pois Richard ria divertidamente.

— Calma, meine liebe. O motorista vai pegar você daqui duas horas. E a roupa na qual deve usar está na caixa de presente que ganhou. É uma ocasião bastante elegante. Você só precisa estar pronta antes.

Paola arfou, fechando os olhos imaginando onde teria que estar daqui dentro de duas horas. Ela adorava os convites chiques e importantes na qual o acompanhava, pois isso só afirmava que as coisas tomavam uma direção mais séria.

 Assim que abriu a caixa seus olhos brilharam acompanhado de sua boca que abriu em formato da letra O.

Na caixa continha um vestido de tubinho creme, luvas e um chapéu preto para acompanhar. A ocasião pedia um traje formal elegante e lembrava muito o estilo da realeza britânica, o que não era novidade, pois estava na Inglaterra agora. Richard não estava mesmo brincando. E para completar aquela perfeição, uma caixa com um conjunto de joias caríssima da Tiffany.

— Espero que tenha gostado do presente. – Ele sorria do outro lado da linha, Sabia como estava a expressão da Paola.

Pouco tempo que conviveram juntos, Richard podia fazer um levantamento do que Paola gostava e desaprovava. Apesar da pouca idade e da falta de estabilidade financeira, ela tinha bom gosto e sabia se comportar feito uma mulher madura. Ele sabia que ela ia gostar do presente, mas ainda assim gostava de ouvir dos lábios dela.

— Amo tudo o que vem de você. – Respondeu com um sussurro sexy.

Aquilo fez o corpo de Richard estremecer.

— Sei... fala só apra me agradar. – Ele brincou tentando não enlouquecer, mais do que já estava. Namoravam dois meses e não haviam consumado nada em sua relação.

Richard queria o consentimento dela e que fosse agradável e bom para os dois, sem pressão ou obrigação.

— Você me deixou curiosa agora. – Disse revirando os olhos. Embora gostasse de todos os mimos, odiava quando ele fazia aquele tipo de brincadeira.

— Eu explicarei quando chegar aqui e quero muito que venha, será muito importante para mim.

— Eu vou meu amor, claro que eu vou. – Disse experimentando uma luva e olhando para a mão.

— Eu vou te esperar então. – Sorriu

— Você sabe que me deixou curiosa, não sabe? Poderia ter deixado um cartão junto ao presente explicando tudo.

— Se você tiver paciência, chegando aqui eu vou lhe explicar tudo. Por favor, não se atrase, a limusine estará aí em ponto.

— Então já estou atrasada. – Ela correu para o banheiro se aprontar

Richard riu sabendo que Paola levava horas para se arrumar e resolveu terminar aquela conversa antes que ela ficasse irritada com ele e o culpasse pelo atraso.

— Eu tenho que me preparar aqui também. Eu estou morrendo de saudades, está sendo uma tortura ter que espera-la, mas sei que valerá a pena.

— Então me deixar fazer valer a pena. Beijos meu amor, até daqui a pouco.

— Te adoro, beijos. – Ele esperou que ela desligasse primeiro.

— Te adoro mais. – Ela desligou revirando os olhos mais uma vez, torcendo o nariz olhando para o telefone. Enquanto seu olhar era de desprezo para o telefone, ao olhar para as joias caríssima que recebeu como presente fizeram um efeito ao contrário.

[...]

Richard caminhava de um lado para o outro no campo aberto de sua casa enquanto olhava para o relógio de pulso. Estava ansioso para o encontro com a Paola que mal percebia que sua ansiedade já não passava despercebido pelos mais velhos que o acompanhava.

— Acalme-se Richard! – Seu tio chamou sua atenção pela milésima vez, enquanto acendia um charuto.

Mas isso não era suficiente para o moreno de olhos azuis. Estava nervoso porque era a primeira vez que apresentaria a namorada a sua família e gostaria que tudo saísse bem.

— Está olhando esse relógio de cinco em cinco minutos. Ela não vai aparecer aqui de repente. Se ela prometeu vir, ela virá! Se ela for tudo isso o que disse... – Seu tio continuou o repreendendo não aguentando mais a inquietação do sobrinho.

— Eu sei, só que estou muito ansioso para que a conheçam. – Ele Apoiou-se na cerca onde dividia o público que assistiria o jogo de polo e o campo onde os cavalos eram cuidados e os competidores se preparavam para a partida.

— Calma, querido. – Disse a senhora bem vestida de chapéu típico inglês, tentando acalmar o sobrinho. – Ela já vai chegar. Ainda está cedo.

— Eu sei, só estou ansioso. Quero muito que os dois a conheçam. – Richard esfregou as mãos uma na outra.

— E nós iremos... – Respondeu a tia com a maior calma do mundo.

Richard mal terminara de falar e uma limusine branca aproximou-se da mansão. Isso chamou atenção das pessoas. Pois quem seria a pessoa dentro daquele enorme carro? Embora fosse um esporte importante entre a elite, entrar de limusine era um tanto exagero.

— O que é isso? – Paola perguntou com curiosidade para o motorista ao entrar e ver uma mansão diante dos seus olhos e o local cheio de pessoas. – Onde estamos?

— Na competição de polo. – Ele respondeu simplesmente estacionando o carro.

Paola desceu da limusine com a ajuda do motorista particular e procurou por ele entre aquele bocado de pessoas ali por perto. Seu rosto ergueu-se com beleza e graciosidade junto ao chapéu que estava usando, algumas pessoas passavam por ela sem conseguir evitar olha-la.

A beleza de Paola era única, alta, esguia de 1,74cm de altura, olhos hazel, cabelo loiro escuro e um sorriso fatal.

Assim que avistou Richard, por um momento suas pernas fraquejaram. Ela achou que estivesse acostumada a visão do ricaço bonito, mas quando o viu de longe em seu uniforme de quitação. Richard impecável naqueles trajes que realçavam seu porte alto e forte, percebeu que ele podia sempre a surpreende-la. Tudo nele era sexy, parecia um homem feito para a realeza.

Podia não o amar, mas impossível negar a atração física que sentia por ele.

Aos poucos foi aproximando e assim que chegou perto o suficiente o abraçou por trás, gesto na qual fizeram o moreno assustar-se, mas suavizar sua expressão de preocupado para os tios, para uma expressão afetiva e apaixonada.

Seus lábios alargaram-se em um sorriso ao virar-se para trás e ver que ela estava ali, diante dele. Os olhos azuis percorreram para o corpo dela, e isso o agradou.

— Você veio e está linda – Ele segurou em sua mão e lhe deu um beijo doce nas costas das suas mãos com doçura.

— É claro que eu vim. Não perderia sua competição por nada. – Ela o abraçou dessa vez o beijando. Amei sua casa e meu presente.

Paola girou para que ele pudesse ter uma visão geral do seu look.

Ele sorriu.

—Quem te contou que a casa é minha? – Ele levantou a sobrancelha, e aquele gesto a fez rir. Por breves segundos Richard esquecera do verdadeiro motivo dela estar ali presente. A sua atenção voltou totalmente em admirar a beleza latina.

— Pouco tempo que estamos juntos, nada mais poderia me surpreender que é sua. – Ela piscou para ele.

— Venha aqui, quero que conheça umas pessoas – Ele a guiou pela mão trazendo perto dos tios – Paola, esse é meu tio Albert e minha tia Esther. Tios essa é a Paola, a minha namorada que eu falei.

Paola sorriu falsamente, mas de modo convincente apenas para Albert e Richard, o olhar e gesto não passara abatido pela tia perspicaz e que se preocupava com o bem estar do sobrinho que ela criou como filho.

— Muito prazer senhor e senhora Listing – Ela os cumprimentou com um aperto de mãos – Richard sempre me fala coisas maravilhosas ao respeito dos senhores. Sinto como se os já conhecesse de muito tempo.

Sua voz era suave e o sorriso meigo.

— Engraçado você dizer isso... – Tio Albert começou – Pois também não paramos de ouvir coisas a seu respeito.

— Espero que boas. – Disse Paola fingindo preocupação fitando o moreno ao lado que a tranquilizou.

— Pode esperar que sim, querida. – Tia Esther completou.

— Ela não é tão linda como você descreveu toda hora, Richard.... Ela é magnifica. – Tio Albert elogiou, aquela que lhe consideraria daqui para frente uma sobrinha-nora ao mesmo tempo brincava com a cara do jovem moço, porque sabia que isso o desconcertava.

— Muito obrigada Senhor, Listing. E espero ser a pessoa ideal que o seu sobrinho necessita e não os decepcionarei.

— Ele estava ansioso, não parava de falar de você. – A tia olhou dela para o sobrinho, que ficara vermelho como um pimentão e passava a mão pelo pescoço desconfortável que os tios o ridicularizava brincando na frente da namorada.

Paola passou a mão no braço do companheiro.

— Ele é o meu anjo da guarda.

— Richard nos explicou o ocorrido e como se encontraram. Eu tenho tanto orgulho dele. - -Tia Esther apoiou-se no marido enquanto conversava com o casal jovem adolescente.

— Eu já a achei corajosa em vir na cara e na coragem para esse país. – Tio Alberto deu um trago no charuto olhando na direção dos convidados, se distraindo rapidamente.

— Paola está tentando fazer a vida dela aqui nesse país, como eu também tio. – Richard olhou para os tios um pouco apreensivo.

— Começar do zero está sendo ótimo para mim, e ter o Richard ao lado mil vezes mais. Não é querido? – Sua voz saiu melosa mais do que o normal.

Aquele gesto arrancou uma careta da tia, mas de forma que ninguém houvesse notado aquilo.

— Está sendo para ambos. – Jovem moço completou.

— Hum, será que isso dá casamento? – A tia perguntou ao ver os olhos do sobrinho brilhando

Paola olhou rápido para ele, sem acreditar que aquela conversa estava acontecendo. Queria saber rápido a resposta. Ela entrou em combustão.

— Tia, está cedo para falar disso. E não quero que a deixem desconfortável com esse assunto.

Desconfortável? Paola pensou.... Jamais que aquele tipo de assunto a intimidaria, pelo contrário, estava amando ainda mais que seus tios jogassem eles para o braço um do outro. Não se importaria se lhe dissesse que amanhã se casariam.

Na verdade, o plano inicial era criar estabilidade, mas o destino foi muito mais generoso, lhe colocou um homem com mais dinheiro que as quantidades de estrelas que haviam no céu.

— Richard ainda é muito novo para pensar em casamento, Esther. – O tio pegou um copo de bebida quando um garçom passou oferecendo.

— Estamos nos conhecendo ainda senhora Listing – Paola passou um pano quente no assunto. Não queria que pensasse que estava desesperada. – Acabamos de começar, não pensamos nisso ainda. Mas se sentirmos uma necessidade de casar, acredito que a idade não irá atrapalhar. Amor não tem idade.

Richard sorriu estupefato.

— Eu disse que ela era maravilhosa. – Ele olhou para os tios enquanto abraçava ela por trás e a beijava no rosto.

Aquele gesto pegou os dois senhores de surpresa. Aquele comportamento não era natural do seu sobrinho. Europeus, principalmente alemães não demonstravam afeto em público, muito menos em frente de seus familiares. Ali puderam perceber que Richard estava muito mais do que apaixonado por aquela estranha mexicana, mas que era amor verdadeiro.  Não era uma simples paixão adolescente.

Seus olhos brilhavam ao falar dela e seus gestos de demonstrações de carinhos sem qualquer constrangimento provava aquilo.

— Oh meu amor, que lindo você é. Aposto que exagerou ao falar ao meu respeito. – Paola acariciava as mãos grandes que estavam em sua barriga.

— Só disse a verdade. – Ele sorriu olhando em seus olhos na qual a loira retribuiu. – Daqui a pouco vai começar a competição. Espero que torça por mim.

— Vou pensar – Ela deu um selinho nele brincando.

Ele a puxou para mais perto de si a segurou dando um verdadeiro beijo digno de namorados, deixando seus tios constrangidos. Paola Não tinha vergonha alguma na cara, como uma latina que era, aquele tipo de contato em frente as pessoas não era nada vergonhoso. Ela amava. Correspondeu o beijo a altura segurando em sua nuca, deixando o sujo de seu batom vermelho.

— E é claro que eu vou torcer por você... – Ela disse enquanto limpava os lábios dele - Vou sentar na frente para torcer por você.

Ela lhe deu um selinho desejando boa sorte.

[...]

Paola sentou-se ao lado da Senhora Listing para ver o jogo enquanto Senhor Listing conversava animadamente com algumas pessoas que Paola pensou ser da alta sociedade também e deveria ser de extrema importância.

Os homens bebiam conhaque e fumavam charutos.

Ela levantava batendo palmas a cada pontuação que Richard marcava, embora não entendesse absolutamente nada, procurava acompanhar a tia que parecia entender bem.

— Desculpe, não estou acostumada somente a bater palmas em comemoração. – Ela olhou para a tia.

Aquilo soou tão falso, que Esther só confirmou ainda mais suas dúvidas. Ela podia enganar os homens, mas ela também era mulher e percebia de longe as intenções de uma interesseira de longe.

Esther convivia com mulheres da alta sociedade, e a maioria eram fúteis e interesseiras. Como também conhecia mulheres com menor situação econômica em busca de um solteirão ricaço para lhe bancar a vida inteira. Paola era linda e sabia bem usar suas armas naturais. Mas evitaria qualquer comentário para o sobrinho, pois sabia que ele já estava em sua rede.

E o menino estava feliz, e isso bastava para ela. Enquanto Paola continuasse com ele o fazendo feliz, isso era o suficiente.

— Gosta do meu sobrinho Senhorita, Oterga? -Perguntou parando de prestar atenção ao jogo.

— Sim, senhora Listing. Gosto muitíssimo do seu sobrinho.

— Gosta dele ou... – Ela pausou. – Do dinheiro dele?

Aquilo fez o sangue de Paola ferver, mas manteve a calma e o rosto imparcial. Ela sabia que a tia estava coberta de razão, mas não ia dar o braço a torcer e muito menos dar o direito a ela.

— Nunca pedi um centavo para seu sobrinho. E se sente melhor assim, se algum dia ele quiser se casar comigo penso em acordo pré-nupcial. Eu gosto do Richard Listing e não do dinheiro dele.

— Richard sempre foi um bom menino, tenho amor por ele como meu próprio filho. E não gostaria de vê-lo magoado e decepcionado porque uma mulher o enganou. – Ela abriu o leque e se abanou sorrindo para o sobrinho que passara próximo de onde estavam atrás do cercado.

— Pois não estou aqui para engana-lo, estou com seu sobrinho porque ele é carinhoso comigo, lindo e um cavalheiro.

A tia assentiu com a cabeça e não dissera mais nada. Não queria que aquele assunto desagradável se prolongasse, deixaria que o destino decidisse por si só e o tempo mostraria se aquilo era realmente verdade.

— Se está com ele por isso, então não irá se ofender pelo o que disse.

— Não me ofendi. – Paola não havia mesmo se ofendido, pois o que a mulher lhe disse eram verdades puras. Estava com Richard por interesse econômico. E o acordo pré-nupcial não iria lhe tirar o direito dos bens que a família possuía, Richard iria assinar aquele contrato lhe dando todos os direitos.

Ela sorriu se abanando também com o leque. Estavam em setembro, inicio de outono, mas aquela conversa havia lhe queimado tanto por dentro de raiva, que sentiu calor e necessidade de se abanar.

Quando o jogo terminou, as pessoas estavam batendo palmas que durou exatamente 10 segundos. Nada de gritaria ou qualquer algazarra. Paola pôde observar que nesse quesito, eles eram organizados e discretos.

Richard pulou do Cavalo, passando para o adestrador e correu para abraçar sua amada. Seu time havia ganhado, mas a única coisa que lhe importava era entregar o troféu para a única pessoa que ali lhe importava mais do que todo o ar.

Como um homem apaixonado, o que mais queria era impressionar sua performance para a namorada.

— Parabéns, mi ángel – Paola o beijou quando ele a agarrou pela cintura a girando em comemoração. – Você foi maravilhoso. – Ela continuou o enchendo de selinhos.

— Eu te amo. – Ele a depositou no chão com cuidado olhando em seus olhos ignorando o resto do mundo a sua volta.

Por alguma razão aquilo lhe deu uma sensação estranha. Ela sabia que ele lhe adorava com devoção e estava apaixonado, porém não imaginava que ele a amasse. Homem algum havia dito aquilo para ela. Paola pensou que Richard estivesse falando aquilo pelo calor do momento, mas seus olhos a fitavam com admiração, e talvez isso estivesse lhe incomodando.

Nunca ouviu isso das pessoas que ela amava, e escutou isso logo de alguém que ela não sentia nada, e queria espremer essa generosidade igual uma laranja. Infelizmente o homem a sua frente era uma vítima.

Ela o beijou demoradamente para fugir daquela situação.

— Eu também te amo, muito – disse como única saída no momento. – E eu já sei qual vai ser seu prêmio hoje.

— Um presente? – Ele continuou segurando sua cintura, e um misto de curiosidade tomou conta de si, ele sabia que Paola não tinha dinheiro para lhe comprar um presente, e isso não o incomodava, mas estava curioso.

— Que jogão, hein filho. – Tio Albert deu-lhe tapinhas nos ombros.

— Estou muito feliz, meu querido. – A tia lhe deu um beijo no rosto, o marcando.

—Obrigado, de verdade. – Richard se posicionou ao lado de Paola, puxando ela para si.

— Ele me deixou muito orgulhosa, meu lindo.... Você não sabe o quanto. – Paola dizia enquanto limpava batom da tia no rosto dele. Gesto que não passou despercebido pela senhora.

— Acho que sou o que está mais feliz que todos vocês juntos. – Ele se posicionou atrás da Paola abraçando ela em volta da cintura e apoiando o queixo em seu ombro. – Que prêmio você ia me dar? – Ele perguntou próximo a orelha dela.

— Conversamos sobre isso depois... – Ela respondeu no tom de voz baixo.

Esther ergueu uma sobrancelha imaginando o que poderia ser esse prêmio. E quando caiu em realidade arregalou os olhos, mas ninguém notara.

— Onde vai pôr esse troféu? – Seu tio lhe perguntou.

— Onde colocamos todos os outros tios. Na sala de troféus. -Ele olhou para Paola – Ou posso ter um lugar melhor.

Richard pensou em colocar o troféu quando estivesse junto em sua própria casa morando com sua esposa. Ele estava tão radiante com aquele dia, que tudo estava perfeitamente bem, e como as coisas ocorriam na perfeita paz.

Agora entendia porque seu namoro anterior não tivesse dado certo, porque não era pra ser. As coisas tinham que caminhar como estavam atualmente.

— Vamos nos despedir dos convidados, pois preparamos um almoço em comemoração. – A tia disse andando na direção das pessoas que conversavam, chamando os três para acompanha-la.

[...]

Era a primeira vez que Paola conhecia uma mansão de verdade, Richard morava em um apartamento bastante luxuoso em uma parte nobre de Londres, mas nada se comparava aquela casa vitoriana.

Mobilias de luxo, lustres pesados e que deixavam um ar mais sofisticado da mansão. Seu coração quase parou. Nunca em toda sua vida havia visto algo tão bonito como a casa deles. Era um verdadeiro palácio.

Embora não tivesse sido criada com os requintes, Paola nascera para a vida de riqueza. Ao observa-los comendo, aprendeu rápido os talheres a qual deveria comer em cada prato que traziam, com a ajuda que Richard que lhe dava instrução quando iam a restaurantes, já estava familiarizada.

Mas naquele dia, a surpresa foi provar as comidas típicas alemãs. Os Listings eram educados, gentis e sofisticados, mas entre eles em família, eram simples e a comida era mais ainda. Paola provara comida calórica, e fora obrigada a comer para não os desagradar. Sabia que ganharia pontos sendo a moça perfeita.

Quando terminaram a refeição e conversaram mais um pouco na sala de estar, o senhor Listing se levantou da poltrona pronto para voltarem para o seu país de origem.

Richard aproximou-se dele e falou algo no ouvido do tio que foi um som inaudível para as mulheres ali presente escutarem. Albert concordou com a cabeça e chamou a esposa para irem. O casal de senhores despediu do casal mais jovem deixando-os em casa a sós.

— O que disse para o seu tio? – Ela o abraçava acariciando o peito do namorado.

— Pedi autorização para passarmos o final de semana aqui, sozinhos. Afinal a casa é deles.

— E o que vamos fazer só nos dois aqui sozinhos, hein? – Ela continuava a acaricia-lo.

— Que tal subirmos e trocarmos de roupa e por algo mais à vontade?

— Mas não tenho roupas aqui. – Olhou para ele.

Um sorriso travesso atravessou a sua face.

— Tem sim, eu cuidei de tudo. Quer ir para o quarto para ver se gosta do que tem lá?

Ela piscou várias vezes incrédula. Richard era tão perfeito e gostaria de saber se ele saiu de um conto de fadas.

— Você existe mesmo? Ou é como a Mary Poppins?

Ele gargalhou em seguida acariciou seu rosto em meio ao riso divertido.

— Meine Liebe! – Ele passou os dedos pelas bochechas rosadas dela e chamou uma empregada para leva-la ao quarto. – Quando voltar, estarei nos fundos.

Paola subiu acompanhada da empregada e ficou atônita com o quarto, era mil vezes de longe mais bonito que do quarto do hotel e do apartamento do Richard. Uma cama king size, uma lareira e moveis de mogno. Lustre bem no centro do cômodo e cortinas davam um ar aconchegante. Tudo ali era de bom gosto.

Quando seus olhos pousaram em ima da cama, percebeu que ali havia um biquíni e pôde entender tudo. Estava hesitante, porem vestiu assim mesmo e desceu para se encontrarem.

Richard estava deitado em uma cadeira de piscina vestindo um short curto de banho típico anos 80. Esperava por ela com os olhos fechados e relaxado. Assim que ouviu os passos próximo, abriu os olhos. E tomado de susto com a visão que estava vendo pelo corpo da latina a sua frente.

—Você ficou linda – Ele levantou em um piscar de olhos.

A verdade que não somente ele estava impressionado com a visão a sua frente. Paola também estava muita impressionada com o belo corpo do jovem a quem podia ter o prazer de chamar de seu.

Richard tinha 19 anos, mas era muito avantajado. Cuidava da saúde, do corpo e eram músculos bem distribuídos em seu 1,92 de altura. Ela estava totalmente perdida naquela masculinidade.

Ele caminhou até ela lhe dando um beijo na mão.

— Gostou do presente? – Perguntou sem obter resposta. O que lhe deixou preocupado – Amor? Está tudo bem? – Ele segurou o rosto dela entre suas mãos.

— Gostoso... – disse em voz baixa, mordendo o lábio. – O dia de hoje está gostoso, não acha? – Disfarçou.

— Muito. Mas só ficou melhor quando você chegou aqui. – Ele puxou para sentarem junto. – Espero que não tenha achado ruim que eu pedi a mansão só para nos dois, para aproveitarmos a piscina.

Paola riu baixinho enquanto acariciava o rosto dele puxando os cabelos negros para trás.

— Eu acho que foi para nada. Eu preciso te contar uma coisa. Eu não sei nadar. – Disse direta. – Mas pela visão, eu já ganhei meu dia completamente – Ela se referia ao corpo do jovem.

— Não acredito que não saiba nadar. - Olhou incrédulo – Você cresceu em um país famoso por suas praias, você deveria ser como uma sereia.... Então terei que ser seu professor.

Ele levantou fingindo indignação.

— Richard... Eu tenho medo. – Sua voz agora estava em pânico.

— Eu não vou deixar você se afogar.

— Eu morro de medo, Richard. – Continuou relutante.

— Então como vai aproveitar o dia comigo?

— Eu fico sentada aqui e você pode nadar. – Olhou para o trampolim – Você pula de lá de cima?

Ela tentava desconversar, mas sabia que ele era bastante insistente.

— Pulo, quer pular comigo?

— Não. – Ela arregalou os olhos, E seus olhos ficaram verdes com o reflexo do sol sobre eles. – Vai você.... Eu fico olhando.

— Com uma condição. Que você entre na piscina comigo depois.

— Richard, eu tenho medo, cariño. Eu não sei nadar.

Aquele assunto realmente a lhe desagradava. Paola nunca aprendera nadar, sempre teve fobia de locais onde a agua passava de um metro de altura.

— A piscina não é tão funda nesse lado aqui. Da para ficar em pé nela numa boa. – Ele insistiu. – Eu prometo que não vai acontecer nada. Não vou deixar você se machucar ou afogar.

Ela queria poder agrada-lo de todas as formas, e os olhos pidões deles eram irresistível. Mesmo não estando apaixonada, Richard conseguia ser bastante persuasivo. Mas aquilo para ela era demais.

Suspirou de forma profunda, sabendo que não ia ter jeito.

— Eu entro por alguns minutos, mas você vai ter que me segurar. SÓ, alguns minutos. – Ela destacou para que ele entendesse.

— Tudo bem.

Ele correu em direção ao trampolim. Paola continuou sentada na cadeira observando para cada centímetro do corpo dele. Era impossível não babar com tamanha perfeição.

Richard subiu no trampolim e saltou como aprendera com seus antigos instrutores de natação. Assim que mergulhou, Richard veio nadando em sua direção na beira da piscina. Paola o aplaudiu pelo belo mergulho.

—Então, vai entrar comigo? – Ele apoiou na beira da piscina olhando para cima.

Como o filho da mãe podia ser incrivelmente irresistível até mesmo em uma situação ridícula como era estar molhado dentro de uma piscina?

Mesmo relutante, Paola aproximou-se da escadinha que estava ali perto e assim que seus pés tocaram na agua, seu corpo arrepiou-se.

— Está fria! – Ela olhou para ele e sorriu involuntariamente vendo ele vir em sua direção enquanto passava mão em seus cabelos molhados para trás e a agua escorria pelo peito. Mordeu o lábio inferior mais uma vez.

Ele ofereceu a sua mão para ela descer com calma e poder ver que não havia motivos para ter medo. Paola descia de lado se arrepiando cada vez mais que a agua subia de nível em alguma parte do seu corpo.

Assim que seus pés tocaram o chão da piscina, Paola se viu abraçando a cintura do Richard com as pernas e as mãos apoiadas em seus ombros.

— Ela é rasa, viu? – Ele abraçou sua cintura oferecendo apoio e proteção.

Ela o agarrava a força se enroscando nele igual um gato com medo de agua.

— Por favor, eu confio em você. – Suas pernas estavam em torno do tórax dele, e ela agarrava em torno do seu pescoço, arranhando-o levemente com as unhas.

Richard não podia aguentar por muito tempo aqueles toques, estava começando a ficar excitado.

— Está me segurando forte? – Perguntou para confirmar.

— Humhum – Apenas balançou a cabeça.

Assim que percebeu que ele a segurava com firmeza, ela soltou suas mãos em volta do pescoço dele e deixou as mãos descerem pelo peito dele e musculoso. Ele apenas observava cada toque dela com seu membro extremamente duro. Ela também estava começando a ficar excitada e esquecer que estavam na piscina e estava com medo segundos antes.

— Você jogou muito bem hoje. – Sua voz mudara de receio para sensual.

— Obrigado. Joguei esse jogo pensando em você.  – Uma de suas mãos continuaram na cintura e a outra subiu para suas costas e não resistindo tamanha excitação começando a beija-la no pescoço.

— Hummm, Richard. - Gemeu subindo as mãos por seu peito fechando os olhos para sentir os beijos. Uma de suas mãos passaram para as costas máscula arranhando de leve enquanto a outra mão foi para nuca, suas pernas afrouxaram em volta da cintura fazendo o corpo descer um pouco mais sentindo o volume de seu membro.

Ele gemeu baixo no ouvido dela quando o corpo feminino tocou a excitação dele. O prazer de se estar começando a se descobrirem tomava conta da sua mente, e por impulso levou as mãos para o bumbum dela e apertou-a contra o membro duro dele para que ela sentisse como ele estava naquele momento.

— Oh, Richard! – Ela segurou o rosto dele entre as mãos e o beijou cheia de desejo.

Ele correspondeu com a mesma intensidade.

— Eu te desejo tanto. – Confessou uma tara no olhar.

— Eu estou pronta para nossa primeira vez. – Ela o olhava com luxuria, e o beijava no pescoço indo em direção ao ombro.

Ele mal conseguia pensar direito. Agindo por impulso e puro desejo, ele subiu as escadinhas da piscina com ela agarrada ao seu colo.

— Me faça sua. – Ela sussurrou.

Ele a depositou com cuidado na cadeira da piscina ficando por cima dela a beijando. Paola segurava os cabelos negros dele com os dedos enroscados nas mechas aprofundando o beijo, enquanto descia lentamente as mãos pela diagonal do corpo dele, chegando até o lado da sunga abaixando um pouco deixando evidente a maquinha de sol no bumbum dele, apertando deixando a unha furar sem força.

Richard tinha as mãos hábeis e beijava o pescoço da sua companheira, fazendo uma trilha de beijos pelo pescoço, entre os seios volumosos e a barriga, apertando as coxas dela parando em frente ao biquíni da parte intima e dando um beijo por cima.

Automaticamente ela abriu as pernas dando passagem livre para ele olhando soltando alguns gemidos enquanto a boca encostava em sua coxa.

O biquíni foi puxado para o lado deixando descoberta a parte intima dela, e com cuidado ele abriu os lábios vaginais começando a passar a língua de leve para o começo. Aquilo enlouqueceu Paola que arquiou o corpo sentindo a língua dele. Isso a fez gemer.

Ele lambia, intercalando com os beijos até começar a sugar seu clitóris enquanto introduzia língua dentro. De gemidos foram para gritos cada vez mais alto, enquanto suas mãos seguravam os cabelos deles para que continuasse o sexo oral.

Quando chegou ao clímax, as pernas dela fecharam em torno da cabeça dele, enquanto os tremores iam se acalmando lentamente e os músculos relaxando.

Ele lambeu os lábios como se estivesse provando do melhor néctar que existia. O olhar de pura inocência que ele carregava sempre desapareceu completamente. Richard sorria safado e ela gostava de ver aquilo.

Ali pôde perceber que ele podia ser as duas coisas. Um homem sério e carinhoso, mas se tratando de sexo, poderia ser melhor ainda.

Ela o beijou sem se importar com seu próprio gosto, enquanto o arranhava no tórax.

— Minha vez. – Ela disse finalmente, enquanto ele ficava por baixo e ela por cima comandando. Quando abaixou a sunga por completo, a surpresa foi ainda maior. Richard possuía muitos dotes, mas aquilo já era demais para ela, ele era completo em tudo. Parecia que havia ganhado na loteria. O homem parecia ter sido feito sob medida.

Richard sentiu um grande alívio ao sentir que a sunga não mais o prendia.

Sem demora Paola olhou para o tamanho do pênis de forma maliciosa e começou por primeiro passar a língua sobre a glande, descendo lentamente pelo membro até chegar aos testículos. Chupando-os

Os olhos do moreno acompanhavam a cada jornada que ela fazia com sua língua. Era sua vez de gemer alto quando a boca vermelha dela passou a chupa-lo freneticamente. Era uma visão de pura luxuria ao ver a mulher que ele estava amando lhe proporcionar prazer.

Antes de chegar ao clímax, a puxou para si mesmo beijando a boca dela com um pouco mais de agressividade. Quando o beijo cessou, ele a pegou no colo caminhando em direção a escada para terminar o serviço no quarto.

Os beijos retornaram assim que a depositou na cama de casal. Paola lhe dava chupões no pescoço enquanto ele tentava desamarrar a parte de trás do biquíni para ter acesso aos seus seios. Quando ele jogou a peça de roupa no chão, parou um tempo admirando a visão.

Seus seios eram médios, rosados e lindos. Richard inclinou para frente tomando um deles para si sugando. O desejo era tão forte que sugava os bicos com certa violência como um bebe faminto. A dor excitava cada vez mais a Paola. Ele intercalava de um para o outro, apertando os em suas mãos brincando com a língua em volta da aureola.

Paola estava fixa em seu pênis enquanto gemia.

Quando ele estava por satisfeito, lhe deu um beijo e abriu a gaveta da cômoda ao lado pegando um pacote de preservativo rasgando o mesmo colocando a camisinha para se proteger.

Paola deitou na cama enquanto ele ia por cima dela se livrando da última peça jogando com certa urgência no canto do quarto, e posicionando o membro ereto na direção da sua entrada. Ele foi introduzindo aos poucos, sentindo o quanto ela era apertada e não queria machuca-la, pois sabia que era grande demais para ela.

A loira mordeu o ombro dele fechando os olhos sentindo a dor. Agarrou-se mais ainda deixando ele entrar devagar.

Richard tentava ser o mais gentil possível com ela, até sentir uma barreira. Isso não lhe impediu de continuar tentando. Paola fechou os olhos se segurando para não gritar, a dor estava ficando insuportável. Quando ele notou, parou e a fitou.

— Por favor, continua, não para. – Era quase uma suplica.

Ele limpou o canto dos seus olhos com uma lagrima que havia escorrido. Ela lhe pareceu tão frágil naquele instante. Tao pequena e delicada. Queria bater em si por estar fazendo-a a sofrer, gostaria que fosse prazeroso para ambos.

— Você está sentindo muita dor. – Ele recuou.

— Já vai passar, por favor, só continua – Ela lhe implorou.

— Eu não quero te obrigar a fazer isso.

— É o seu presente. Eu estou fazendo porque eu quero tanto quanto você.

Ele a olhava chocado.

— Esse era o meu prêmio? Ele olhou para aqueles olhos avelãs. – Oh, meine Liebe, não precisa fazer isso por mim.

— Na piscina você me deixou louca. Eu não estou fazendo isso só por você. Eu quero isso, eu quero fazer com você. E você merece, me conquistou.

O peito dele inflou de orgulho, não conseguia parar de olhar fundo em seus olhos. Ele sorriu de forma calorosa.

—Eu te amo, eu não quero fazer amor com mais ninguém que não seja você. – Ele confessou.

— Eu também, só você me completando. Se eu gritar, eu quero que você continue.

Ele a beijou de forma doce, diferente de alguns minutos atrás. Voltou a empurrar seu membro, olhando nos olhos dela sem desgrudar um minuto. Massageava o clitóris para que ela pudesse relaxar enquanto empurrava mais fundo.

Quando sentiu sua dor aumentar, Paola mordeu o ombro dele para aliviar a dor, dessa vez Richard não parou. Em uma estocada firme, Paola gritou e sentiu ser preenchida. Richard não se mexeu para não a machucar ainda mais.

Ela acariciou o rosto masculino voltando a beija-lo.

Quando sentiu que poderia continuar, Richard movimentou-se dentro dela com um vai e vem calmo, até perceber sangue no preservativo e olhou surpreso.

— Você era virgem!

Paola arregalou os olhos enquanto ele olhava para baixo. Nem mesmo ela poderia esperar por isso. Ela já não era mais virgem, mas nunca seu hímen havia rompido. O membro dele era tão grande que havia conseguido deflora-la. A loira viu ali a oportunidade perfeita.

— Eu queria que fosse com alguém especial, que eu amasse de verdade.

Aquilo foram as palavras perfeitas para atingir o ego do moreno que se inflou de felicidade.

Aos poucos foi aumentando os movimentos até que ambos estivessem gemendo de prazer. Paola já estava no seu segundo orgasmo, e Richard ainda não parecia satisfeito.

Estava prensada na parede com ele em pé a segurando sem parar um minuto se querer. A boca dela estava seca e a respiração saia pela mesma. Ela não sabia se puxava o ar ou se gritava e gemia. O cabelo de ambos estava completamente molhado de suor.

 - Você.... Você.... Me deixa louca. – A loira falou entre os gemidos cortados.

Richard pingava, estavam tão absortos que nenhum dos dois se importaram com o suor que dividiam.

— Molha minha boca – Ela puxou-o pela nuca.

Richard estava cego de prazer que a beijava com brutalidade sendo dominado totalmente pelo sexo. Ele a colocou deitada na cama novamente sentindo que agora chegaria ao clímax.

E próximo de ter um orgasmo ele aumentou ainda mais o ritmo.... Ambos chegaram ao clímax juntos, sendo para a Paola o seu terceiro. O corpo dos dois tremiam, Richard não saiu logo, preferiu se acalmar para recuperar o folego, sentindo o coração deles baterem depressa por estarem colados.

— Você é incrível – Disse com a voz cortada olhando para ela.

Ela mal conseguia pronunciar qualquer palavra, estava em êxtase, nunca havia sentido isso antes. Estava completamente satisfeita e saciada.

Quando os corpos se acalmaram depois de longos minutos ele deitou ao lado dela.

— Precisamos de um banho. – Disse tirando a franja dela molhada do seu rosto. Ela riu de volta com aquele gesto.

— Acho que eu não consigo levantar daqui.

Richard juntou as últimas forças que tinha, pegando-a no colo levando para banheira

— Espero que tenha gostado. – Paola se encostou em seu peito para descansar, estava ainda ofegante.

— Você está brincando? Eu amei cada segundo – Disse entrando com ela na banheira com a mesma enchendo rapidamente de agua – Eu quero repetir mais vezes.

— E vamos, mas outro dia. Hoje você acabou comigo. – Ela encostou a cabeça no seu ombro quanto a outra mão descansava no outro ombro dele.

Ele ficou sentado na banheira se livrando do preservativo, jogando fora. Passou o braço em torno dela. E a mantinha abraçada para sentir a quentura e o seu cheiro

— Eu achei incrível – Ela confessou. E de verdade estava sendo sincera, nunca havia sentindo tanto prazer com um homem.

— Você mudou minha vida, promete não sair dela nunca mais? – Os olhos dele brilhavam à espera da resposta.

Estava brincando? Isso era a última coisa que passaria pela cabeça dela naquela altura. Jamais se livraria de um rico como Richard, e mais agora que descobriu outra qualidade dele. Paola pôde observar que mesmo não o amando, dividir a cama com aquele Listing não seria nada ruim.

— Nunca! Não saberia viver sem você. – Ela se colocou entre as pernas dele descansando em seu peito fechando os olhos cansada.

—É importante para mim saber que gosta de mim.

— Porque achou que não gostava de você? Acredite, Richard, não perderia minhas tardes com alguém que eu não goste.

Aquilo fizera o coração do Richard disparar. Ele abraçou forte fechando os olhos também para senti-la.

— Eu te amo muito sabia? – Ele se declarou.

 [...]

Richard saiu da banheira com a toalha enrolada em volta da cintura. Era um deus grego em forma de homem. Do espelho Paola olhou para seu corpo discretamente, não podia acreditar que conseguira conquistar um homem como aquele. Não que fosse difícil, ela era linda, mas fizera um homem ama-la verdadeiramente.

— Vou descer e preparar algo, você deve estar com fome.

— Um pouco, não demora. – Disse enquanto se enrolava no roupão e deitando na cama. Estava exausta, mas muito feliz e satisfeita. Quando ele cruzou pela porta descendo para a cozinha, ela soltou uma gargalhada abraçando um travesseiro feliz com a vitória.

— AAAAAh Richard – Riu de novo em seguida ficando em silencio sem pensar em mais nada pelo cansaço.

Quando ele voltou, ela já estava dormindo. Ele se perdera na visão angelical. Paola com os cabelos soltos sobre o travesseiro, dormindo com uma camisola branca, dando visão ao seio dela.

Richard deixou a bandeja de lado colocando sobre a mesa que se encontrava ali no quarto e deitou ao lado da sua amada, tirando a toalha se aconchegando a ela em baixo dos lençóis. Não podia acreditar na sorte que tivera. Ele acariciava seu rosto. E sem perceber dormiu admirando a beleza do quanto era bom estar apaixonado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cosmos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.