Incondicional escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Shadowhunters X Monster Mom




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P.O.V. Jace.

Como ela pode ser tão parecida com a Clary? O que ela é?

—O Alec está melhor?

—Não. Se continuar assim vai morrer. Jace, ele tá sangrando muito e a ferida não cura.

—O que o Magnus disse?

—Que nunca viu um ferimento daquele. É uma mordida de vampiro, mas... não cura.

—É porque o nosso amigo não tem o ingrediente certo. Mas, eu tenho.

—Quem é você? Como entrou aqui?

—Não há tranca, ferro ou ferrolho que me segure. O que quer que eu queira, é meu. Então, cadê aquele infeliz?

—Está falando do meu irmão!

A mulher avançou encima de Isabelle. As íris dela ficaram vermelhas, iguais as da garota.

—E ele tentou matar a minha filha! Então, shadowhunters ein? É só isso? Eu esperava mais.

O Magnus veio e ele ficou chocado ao vê-la.

—Você?

—Olá senhor Bane.

—Katherine.

—Não. A Katherine não está aqui, a Elena está enterrada no cemitério e a Amara passeando nas Maldivas.

—Renesmee Cullen. Olha, solta a Isabelle está bem?

—E porque eu faria isso? Eles atacaram a minha filha.

—Sua filha? Conseguiu engravidar?

—Consegui.

Ela jogou a Izzi longe. 

—Isabelle!

—Estou bem.

—Ela mordeu o Alexander e não consigo estancar o sangramento.

—Nem vai conseguir. O Alexander, vai morrer. Á menos é claro, que beba isso.

Disse a mulher tirando uma ampola da bolsa.

—E o que quer por isso?

—Quero que deixem a minha filha em paz. Se chegarem perto dela de novo, bom espalhe corpos daqui até o horizonte e não vai dar o tanto de gente que eu vou matar. Então, de acordo?

—E como sabemos se vai funcionar?

—Eu prometo que vai.

—Isso não...

Magnus cortou a Izzi.

—Vai funcionar. Se ela prometeu que vai, então vai. O que quer que ela tenha proposto, aceitem.

—Magnus...

—Isabelle, se o seu irmão não parar de sangrar logo, vai morrer. Ele já está mais pra lá do que pra cá. Não vai durar muito mais sem a cura.

—E a cura não vai durar muito.

—Tudo bem. Deixamos a garota em paz.

—Prometa-me.

—Eu prometo.

—Eu também.

—Você também, o que loirinho?

—Eu prometo!

—Ótimo. Me leve até o garoto

A mulher olhou para aquele Alec moribundo.

—Se ele chegar perto da minha filha novamente, não vou curá-lo. Vou deixá-lo apodrecer. Sim, eu juro.

Ela colocou o líquido vermelho numa seringa e deu uma agulhada nele.

—Ei!

—Pelo anjo!

—O que?

—O pescoço dele, Jace. Está curando.

—E rápido.

—Se importa em me dizer como conseguiu engravidar?

—Fiz um acordo com o diabo e trepei com um Original.

Magnus começou a rir.

—Ta rindo porque?

—Fala sério?

—Muito sério.

—Com que demônio você fez o acordo?

—Nenhum. Fiz o acordo com o próprio Diabo e o demônio ele não é.

—Como não?

—Ela está certa. O demônio é um anjo. Lúcifer é um anjo.

—De fato.

—E o que ele levou nisso?

—Dar um belo chute no saco do pai dele por assim dizer.

—Como a sua filha se parece tanto com a Clary?

—Não sei. E não me importa.

—Então, o pai da sua filha é um Original? Um Mikaelson mesmo?

—Sim. Jean é a primogênita de sua geração de ambos os lados da família.

—Primogênita. Mas, a lei da primogenitora só se aplicaria se ela fosse...

A mulher sorriu presunçosa para Magnus.

—Puta Merda. Uma herege.

—Quase.

—Como quase? O que mais ela é?

—Você é um cara inteligente Magnus. Descubra.

A mulher saiu. E Alec se recuperou completamente.

—Como se sente?

—Bem. Com fome na verdade.

—Vou fazer alguma coisa para você comer Alexander.

P.O.V. Magnus.

Não é uma herege. Mas, o que ela é? Bom, ela tem habilidades de vampiro, sede de sangue, magia de bruxa. E Renesmee fez um acordo com o Diabo...

—Meu Deus!

Voltei para o quarto onde Alexander estava acamado. E fui acordado dos meus devaneios por um chacoalhão.

—Magnus!

—Oi. O que?

—Em que estava pensando?

—Numa hipótese. Espero mesmo que esteja errado, mas se eu não estiver... Por Deus, estamos encrencados.

—E que hipótese é essa?

—Imagine o tamanho da encrenca em que estaríamos, se houvesse um ser com uma mãe Duplicata Petrova nascida numa linhagem de viajantes, um pai Vampiro Original e sangue de anjo.

—Vampiro Original?

—Há alguns séculos, mil anos atrás para ser mais exato havia uma mãe. Uma mãe bruxa, uma mãe desesperada que amava tanto seus filhos que não pode suportar a ideia de perdê-los. Então, os transformou em vampiros. Os primeiros de sua raça. E ela fez um híbrido de brinde.

—Um híbrido?

—A magia o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem. E não como o Luke, não. Um filho da lua legítimo.

—Os filhos da lua estão extintos.

—Se acha isso então realmente não conhece o submundo. O número diminuiu drasticamente, porém ainda existem alguns.

—Pelo Anjo.

O Jace sempre foi o mais esperto.

—Mikaelson? Os tais vampiros Originais são os Mikaelson?

—Garoto esperto.

—Espera, então a cópia da Clary, Jean é uma vampira.

—Sim, mas ela é nascida, não mordida.

—E quanto a essa coisa de Duplicata?

—Uma ocorrência sobrenatural que existe em apenas duas linhagens. Petrova e Salvatore. Quando Silas e Amara beberam o elixir da imortalidade, violaram a lei natural de que todas as coisas vivas morrem, então a natureza encontrou um equilíbrio. Criando eu-sombras mortais, versões matáveis de Silas e Amara. Duplicatas, Doppelggangers. Apesar de serem humanas elas são sobrenaturais, místicas, poderosas e ocorrem naturalmente.

—Você acha que a Jean tenha sangue de anjo?

—Suspeito. Mas, não dá pra saber.

—E se ela tiver?

—Então... isso pode fazer a Clave e o Ciclo considerarem uma aliança.

Disse Magnus rindo. 

—Porque alguém assim pode conseguir uma façanha que eles não querem de jeito nenhum.

—Que façanha?

—Unir todas as facções. Porque uma bruxa, pode ser uma serva da natureza, mas ela tem magia como um feiticeiro. E como ela é parte vampira entende as suas necessidades, seus instintos primitivos, as emoções ampliadas. E ela vai conseguir usar uma lâmina serafim.

—E porque isso seria ruim?

—Como você é inocente, Alexander. A alta cúpula dos Shadowhunters, tanto do Ciclo quanto da Clave se consideram uma elite. Estão sempre acima de nós reles submundanos. Acima de tudo e todos. Tome de alguém que teve que assistir isso de camarote por séculos. De alguém que viu Valentim Morgenstern nascer para as trevas, quase afogar o submundo em sangue enquanto a Clave assistia de braços cruzados tudo ir para o inferno.

—Da última vez que houve uma rebelião, a gente mereceu.

—Jace!

—É verdade. Tendemos a esquecer que somos uma mistura de humanos, anjos e demônios.

—Como essa garota consegue ser uma bruxa?

—Viajantes são bruxos, o pai dela é filho duma bruxa, uma das bruxas mais poderosas e lendárias do submundo. Esther Mikaelson. A grande bruxa malvada. Ela praticamente inventou a magia negra.

—E a mãe é uma bruxa também?

—Á quanto tempo está consciente?

—O suficiente.

—Sim. Ela é uma herege.

—Alguma facção de bruxos?

—Híbrida. O pai dela é um vampiro duma raça diferente da dos Mikaelson ainda mais letal. Por isso as íris vermelhas.

—Os olhos dela não tinham veias.

—Não Isabelle. Aquilo a garotinha herdou de papai.


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