MOONLIGHT - Teen Wolf escrita por Miss Stark


Capítulo 12
Sofrimento


Notas iniciais do capítulo

Certo, primeiro quero pedir mil desculpas pela demora, acabei viajando e não tive como postar nenhum capítulo. Segundo, MOONLIGHT GANHOU UM TRAILER UHULLL, sim amores, um trailer muito maravilhoso feito por um designer do PD. Vou colocar o link lá em baixo okay? Agora vamos lá para o capítulo de hoje.



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Lydia Martin ficou desmaiada por quase cinco minutos, e quando acordou parecia estar em qualquer lugar menos naquele galpão, April ainda estava confusa, se sentindo perdida no meio de todas aquelas informações sobre si mesma e seus amigos, não entendia como havia feito aquilo. Em quanto Lydia gritava, April de alguma forma pode sentir toda a dor da Banshee emanar por todo o seu corpo, foi como estar na cabeça da ruiva e tudo aquilo foi perturbador, aquele grito ecoando por parte do seu cérebro, e a forte sensação de perigo dominando o peito de ambas, como se elas estivessem ligadas.

 April não queria ser algo sobrenatural. Tudo que queria era que seu pai saísse da sua droga de vida, terminar o ensino médio e talvez fazer alguma faculdade e isso não era pedir demais. Ela não queria estar dentro da droga da cabeça de Lydia Martin.

 O grito ainda parecia ecoar em sua cabeça, trazendo aquela forte sensação de angustia a seu peito. Ela podia sentir o desespero naquele grito. Ela tinha certeza que ainda sentia aquele forte cheiro de sangue, como se estivessem impregnadas em suas narinas.

 April tirou seus fones de ouvindo – interrompendo uma de suas músicas favoritas ''R.i.p 2 my youth'' – e atirou o livro que estava em seu colo em algum lugar da sala, com um suspiro esfregou suas têmporas doloridas. O som estridente do seu celular ecoou pela casa silenciosa, relutante, tateou a mão pela mesinha de centro ate alcançar o aparelho prateado.

 – Só pode ser um pesadelo – pensou quando viu o nome tão conhecido brilhar no seu visor. - as coisas não poderiam ficar melhores – bufou, deslizando a tela para atender a sua chamada.

 – Ei macaquinha! – a voz tão familiar soou do outro lado da linha, April rolou os olhos e mordeu seus lábios de forma nervosa.

 – Charles! - April suspirou pesadamente, sentindo seu coração se aperta no peito. - já fazem três meses.

 – Eu sinto muito, filha – A voz do outro lado da linha sai pesarosa, os olhos de April começaram a arder e ela os fechou com força, não queira chorar de forma tão patética.

 – O que você que Charles? - April suspirou, apoiando-se contra o encosto do sofá. - Você não pode me ligar ao menos que minha mãe autorize, e eu sei que ela não autorizou isso.

 – Droga! April, Eu vou ligar para a minha filha quando eu quiser, Lucy está ficando louca? Ela le contou que fiquei internado?! Em uma clínica muito boa, estou ficando melhor, eu sinto tanto a sua falta macaquinha, preciso da minha filha.

 April sentiu seus olhos arderem mais uma vez com as lágrimas que ela não queria que caíssem, desejava mandá-lo calar a sua maldita boca, queria que ele parece de chamar aquele apelido idiota, queria não sentir tanta falta dele.

 ''Ele está doente April, não o maltrate assim por que ele ainda é seu pai’'' ela gostaria de pensar assim, talvez as coisas fosse mais fáceis. Seria tão difícil perdoá-lo.

 – Não Charler, você não vai ligar para mim quando quiser, quero que suma da minha vida. - April não esperou nenhuma respostar vir do outro lado da linha, desligou o aparelho e o devolveu para o centro da mesinha de vidro, as lágrimas escorrem por seu rosto avermelhado, um soluço abafado escapa de sua garganta, ainda estava com odeio dele, desejou para de chorar, April também sentiu algo subir à sua garganta, e pela primeira vez na vida sentiu-se prestes a vomitar.

***

O calor de Londres era algo para se admirar. Era a primeira vez em meses que as pessoas dali sentiam sua pele aquecida pelo sol, as fortes tempestades rederam aos Brook e a todos boas horas em frente a suas lareiras.

 Então quando os primeiros raios de sol nasceram naquele dia, derretendo a neve.

 Havia uma bela garotinha, brincando no seu quintal, correndo atrás da sua cadela pastor alemão Lady. O homem mais velhos adorava ouvir as gargalhadas da doce menina todas as vezes que ela escorregava e caiam com o bumbum no chão gélido.

 – Você vai acabar se machucando macaquinha! - Disse o mais velho, levantando sua menina do chão – Lady não aguenta tanta energia.

 – Ah não, Papai Lady adora brincar. - Disse ela, fazendo bico.

 – Certo, mais de qualquer forma, está na hora de entrar – Disse o mais velho, depois de conferir seu relógio de pulso.

 – Só mais dois minutos – a garotinha abriu um lindo sorriso, não havia como negar nada para ela, April sabia bem convencer qualquer, principalmente seu pai. O mais velho decidiu que dois minutos não mataria ninguém, afinal de contas, a neve esta indo embora e dali a dias sua garotinha começaria a frequentar uma escolinha no centro da cidade, ela merecido que ela ganhasse mais um tempo para ela se divertir.

A menina estava ficando brava com Lady, a cadela estava tentando mais uma vez cavar o jardim de sua mãe. April estava mandando que ela parece de cavar, se não, arruinaria o jardim de sua mãe e ambas ficaram tão encrencadas.

 – Lady! - gritou a garotinha – Pare com isso, mamãe vai colocá-la para dormi do lado de fora.

 Não aguentava mais tentar afastar a cadela do quintal, April já estava com seu pequeno rosto todo avermelhado, da última vez que Lady resolvera brincar no jardim, a garotinha ficou sem ver TV por duas semanas, com quatro anos de idade, ela adorava ver desenhos animados e não estava querendo largar a mão deles por que sua cadela era uma grande teimosa.

 April não percebera, quando seus pequenos olhos da cor quase amarela, ganhara um tom lilás forte, a garota fez a sua cadela olhá-la nos olhos, a menina estava tão focada foi só quando Lady parou de cavar e saiu em disparada para a rua que os olhos da menininha voltaram a ter o tom amarelado de sempre.

 Ainda se podia ouvir o uivar fraco da cadela, agora, deitada no chão, agoniando. A menininha não entendeu o por que de Lady estar assim. Não demorou muito para os olhos da cadela ficarem opacos e sem vida, e só de April encherem de lágrimas que caiam copiosamente que fazia pequenos soluços sair de sua garganta.

 

***


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Notas finais do capítulo

Amores, prometo coisa melhor no próximo capítulo, me perdoem qualquer erro, o capítulo ainda não foi betado – prometo atualiza em betadinho em breve-. Então é isso espero que tenha gostado, vou fazer um capítulo mais no próximo.
Então Beijos e queijos Xx
Ah, O link para o trailer da fanfic > https://www.youtube.com/watch?v=i75zIMOsD6c