Just Will Happen... escrita por JPoseidon


Capítulo 6
Capítulo 5 - Resultados do Destino.


Notas iniciais do capítulo

EI PESSOAS! CHEGAMOS AO ÚLTIMO CAPÍTULO! ♥

É, eu achei que seriam mais três capítulos, but, no. :')

Enfim, deixe-me explicar para vocês: Ethan nunca entrou no diário muito, tudo aqui é um diário (surpresos?), por isso tantas partes faltam e tem tantos pulos no tempo. Peço desculpas por não acrescentar mais tantos detalhes, mas tinha que ser assim, é um diário, afinal. Caso queiram me perguntar coisas, meu tumblr é este: http://jposeidonauthor.tumblr.com/

Por fim, adoro vocês ponnies! E espero ver alguém nos comentários! ♥



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Capítulo 5 / Resultados do Destino- Após Faculdade, quem disse ser fácil? 

Alguns anos mais tarde... 

É tão engraçado, que ninguém sabe, mas é nos falado tanto: após a faculdade, nada é facilidade. 

Certo, aqui estou eu, cinco dias após minha formatura, dentro do meu apartamento que divido com meu amigo, que está em um relacionamento sério com uma garota, e eu sou apaixonado por ele desde criança. E eu só fui perceber três semanas antes de terminar os dias letivos da faculdade; conversando com Anna, que era a que mais mantinha contato. Estou deitado, chorando, escutando música depressiva comendo sorvete. Só acho que minha vida poderia ser filme, ou um livro quem sabe?! 

No momento estou trabalhando com Anna de vendedor de conveniências e remédios liberados pelo hospital próximo. Minha vida se tornou algo muito simples, mais simples que que a matéria de soma da quarta série. 

Eu não sou de reclamar da vida, mas às vezes, não aguentamos mais as coisas. Ter que se contentar com só isso e não ter nenhuma expectativa de melhorar, é foda. É triste. Mas a gente aprende a viver com isso e às vezes, quando surgir uma coisa, nós batalhamos. 

Limpei minhas lágrimas, já irritado. Eu odiava ter percebido tarde e isso comprometer eu mesmo. Quer saber? Foda-se. Do que adianta correr atrás agora? Ele já deve estar pedindo ela em casamento – sim, apressado para caralho. E eu como um bom britânico vou viver minha vida simples, vou ir trabalhar – ou melhor, arranjar algo, já que hoje é minha folga.  

Olhei por todo meu quarto bem arrumado, e grande, procurando algumas coisas que estavam em pendência. Mais tarde ele chegaria em casa, todo radiante porque ela havia aceitado, então eu passaria minha noite todo triste. Ou melhor, não. Onde já se viu, eu, Ethan sofrendo por amor?! Gente, não! Pelo amor que haja em Deus, só não. 

Botei um sorriso no rosto e fui. Saí de casa, para aproveitar aquela noite tranquila antes que eu perdesse o juízo. 

Coloquei um tênis all-star vermelho, uma camiseta preta com calça jeans azul. Ligo para Anna, chamando-a para irmos para algum lugar, só sair de casa mesmo. Ela riu, falando que era justamente o que precisava. 

Peguei as chaves e sai do apartamento medianamente grande, descendo as escadas por conta do elevador não estar funcionando deste anteontem. Peguei meus fones e pluguei no celular, indo até onde havíamos marcado de nos encontrar, explodindo eletrônica remixada nos meus ouvidos. Eu sentia que ainda estava com os olhos vermelhos do choro, porque ainda vez ou outra lacrimejava. Adentrei o bar, assim que cheguei no local, indo em direção ao barman. Sentei e pedi um vodca com cerveja, não era a melhor combinação, mas ao menos me tirava da realidade mais rápido. 

Após alguns minutos tomando minha bebida, esperando minha amiga aparecer, ela apareceu e então, ficamos bebendo e contando mis das nossas vidas, o que era quase impossível, já que estávamos à par de tudo, vivíamos juntos de segunda a sexta. Senti o banco ao meu lado afundar, me assustando, fazendo-me olhar para meu lado, encontrando meu melhor amigo, e paixão, com os cabelos desgrenhados e o blazer que usava. 

—Que porra aconteceu?! - Eu e Anna quase gritamos, vendo o mesmo botar um dedo em frente à boca e fazer o som que eu tanto odiava: 'shiiiiiiiiiiiiiiii'. 

—Ela quis acabar tudo. Isso porque acha que ainda somos muito novos. O que é engraçado, já que ela meio que me intimou para fazer isso. - Matthew falou e eu olhei para Anna que igualmente à mim, não sabia como agir. 

—E você está bêbado? - Anna perguntou, prendendo o cabelo, vendo que a noite mal começara, já estava acabando. 

—Não muito, um pouco. Sei o que estou fazendo, mas ainda sim o chão está girando e minha cabeça está latejando um pouco mais. Eu realmente não estou acostumado com bebidas, afinal, qual a graça dessas merdas? Mas enfim, continuem aí, vou voltar para casa. - O de cabelos castanhos falou, fazendo-me olhar para Anna e vê-la assentindo com um sorriso no rosto, enquanto olhávamos para o homem tentando não esbarrar em nada, impressionantemente conseguindo. 

—Vá. Eu já estou de olho em alguém, ou ele em mim. - Ela falou, vendo o amigo se levantar, fazendo-o rir. 

(...) 

Entramos os dois no apartamento, eu deixando ele apoiar nos meus ombros, enquanto seu porre leve passava, com certeza deixando-o com uma dorzinha no fundo da cabeça. 

—Está melhor, infeliz? - Perguntei, sádico, vendo-o olhar sério para mim. 

—Sim. Mas eu acho melhor tomar alguma remédio para dor de cabeça. 

—Na cozinha tem. Você consegue andar? - Perguntei, com o fundinho da voz se controlando para não zombar o quão fraco ele era com bebida. Se bem que eu não podia dizer muito, mas eu ao menos aguentava mais de dez shots antes de cair. 

—Consigo e para de me zombar, cuzão. - Xingou. Olhei ele com ar sarcástico, zombando. Ele mandou o dedo do meio, nossos olhares lutando um contra o outro. 

Vi o maior ir para a cozinha, enquanto eu sentava no sofá e ligava a TV, assistindo o que parecia ser um anime. Posicionado como estava, pude ver meu amigo tomando o remédio que o deixou fazer uma careta. O de cabelos castanhos virou-se, fazendo que involuntariamente seu olhar choca-se com  o meu, o olhar castanho esverdeado dele, me olhando com atenção, passeando em seguida pelo meu corpo, me fazendo virar a cara, corando. Ele se aproximou, sentando no outro extremo do sofá, o que não era muito longe. Ficamos então um tempo ali, juntos, apreciando a calma, enquanto os sons de pancadas e lutas de espadas do anime soavam pela sala do apartamento. 

—Cara. Você já gostou de alguém, que por mais que tentasse esquecer, sempre sente que nunca poderia? Já gostou tanto desta pessoa, que gostaria de se jogar nela e passar a noite toda fodendo? Já gostou tanto, que procura se manter quieto e seguir em frente? - Matthew perguntou e eu olhei para ele, no fundo de seus olhos, mordendo o lábio inferior, tentando segurar a vontade de gemer com o fodendo arrastado e carregado de desejo do outro; enquanto lutava contra a vontade de chorar, a mesma que teve que reprimir para sair de casa. 

—Sim, inclusive vejo essa pessoa todos os santos dias. Convivo com ela e... Por Deus, eu nunca desejei algo tanto assim na minha vida. Mas por que da pergunta? - Falei, perguntando em seguida, vendo-o balançar a cabeça. 

—Porque, não importa o quanto a Gisele tenha me causado certa queda, ainda sim, não apaga o que sinto por essa pessoa, há tanto tempo. Eu nunca consegui enxergar o mesmo com o olhar somente de amigo, mas sim de desejo e amor. - Ele cometeu o deslize de dizer que era um cara, fazendo meu coração apertar-se no meu peito. 

—Entendo. Acredite, e como! - Olhei para longe, tentando segurar mais meu lábio inferior, enquanto mordia a bochecha por dentro da boca, tentando não fraquejar a voz, ou parecer que minha visão estava molha e minha voz estava embargada e a vontade de chorar era quase incontrolável. 

—O problema, é que eu tenho medo de arriscar e dar um passo, afinal, são tantos anos. São tantas tentativas que ele nunca percebeu e eu tento cada dia mais. Eu só parei com isso quando meu namoro com Gisele aconteceu, mas ainda sim, vê-lo todo dia era uma vontade excruciante de declarar meu amor, bem essas coisas de filme. Sabe, ele tem tudo que me faz amar mais e mais; seu modo sarcástico, o fato de como amadureceu e parou de se importar com o que os outros pensam, os olhos meio cinzentos, o corpo que todos julgam e ele ama, o modo como agora ele senta com uma perna embaixo da outra, enquanto se segura para chorar e minha vontade de chorar aumenta, porque eu quero tanto cuidar desse garoto, quero tanto que ele me ame como o amo, quero poder estar ao lado dele, além da amizade. - Em cada palavra dita pelo maior, me fazia soltar mais uma lágrima, percebendo aos poucos que ele dizia sobre a minha pessoa. Ele se aproximou, levou suas duas mãos  para o meu rosto, acariciando ali, vendo meu sorriso crescer aos poucos, mas as lágrimas insistirem. 

—Eu tenho que conviver com essa ideia somente três semanas, de um sentimento que tem uma vida toda. Olhar para seus cabelos castanhos escuros e seus olhos castanhos esverdeados, sempre poluiu minha mente, por mais que eu não admitisse. Nessas três semanas foi difícil, difícil falar para mim mesmo que eu estava apaixonado irrevogavelmente pelo meu melhor amigo, melhor parceiro. E aqui estamos nós, por conta de um pé na bunda. - Falei, vendo-o rir, arqueei as sobrancelhas, estranhando. 

—Olha, não foi bem um pé na bunda para mim. Nós conversamos e eu falei como me sinto por você e ela me contou que tinha conhecido um cara e que era provável que ela estivesse entrando numa zona de paixão. - Ele sorriu, me deixando desconcertado. 

—Você quebrou seu relacionamento, por mim? Não podia ter feito isso antes?! - Brinquei, vendo-o revirar os olhos durante uma risada sonora. Abracei ele, pegando-o de supetão, sentindo em seguida seus braços ao redor de mim, beijando minha testa. Levantei a cabeça e cheguei em seus olhos, aproximei meu rosto, vendo-o sorrir, enquanto delicadamente me puxava pelo rosto, com uma das mãos descendo para a cintura. Finalmente, após tantos anos, colei meus lábios aos lábios dele, iniciando um beijo calmo e apaixonado, que logo transmutou-se em um de necessidade. Eu apoiei-me nas coxas dele, podendo sentir próximo da minha mão, a ereção que começava a tomar forma. Ele levou as mãos à barra da minha camiseta, perguntando baixo entre beijos se podia, eu assenti, ainda no beijo, sem deixar qualquer momento passar. Ele retirou minha camiseta, meu corpo se revelando, enquanto eu levava minhas mãos para o cós da calça do homem desabotoando, deixando as inseguranças de lado. 

Ele desceu os beijos pelo meu maxilar, dando um chupão assim que chegou ao pescoço, fazendo um gemido meu se fazer presente, para então sentir a mão do maior que mantinha-se em minha cintura descer, descer para minha bunda, apertando-a com força, enchendo a mão fazendo com que eu soltasse um gemido arrastado, colando os lábios no lóbulo do maior, lambendo ali. Assim que pude afastar-me, olhei os olhos que agora encontravam-se escuros, beijando novamente seus lábios, antes de abaixar meus beijos, me dirigindo à ereção que estava escondida pela boxer vermelha forte. 

*** 

É diário, infelizmente não posso terminar de descrever esses detalhes, mas posso falar que foi maravilhoso e que hoje estamos aqui juntos, tentando relembrar de todas nossas histórias juntos, para escrever no diário, tudo que eu nunca escrevi. 

Ethan ♥ Matthew 

11/05/2023

 

The End for a story that never ended.

JPoseidon.


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